Em oito semanas, a Brigada Sanitária da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) já visitou 31.871 residências e abordou 55.592 moradores em 13 bairros da Capital. A ação, desenvolvida pela Secretaria de Saúde (SMS), teve início no dia 13 de julho e encerrou seu primeiro ciclo de visitas na última sexta-feira (4) por conta da Campanha de Vacinação Antirrábica, que terá início ainda no mês de setembro.
Entre as pessoas abordadas durante a Brigada Sanitária, 2.234 foram identificadas com sintomas de síndromes gripais, o que representa 4% do total. As equipes ainda encaminharam 289 pessoas para consultas em unidades de saúde da família (USF) e identificaram 6.405 moradores com comorbidades.
A ação tem monitorado localidades com números elevados de casos de coronavírus e baixos índices de isolamento social. Neste primeiro ciclo, foram visitadas comunidades no Bairro das Indústrias, Grotão, Cristo Redentor, Mangabeira, Valentina Figueiredo, José Américo, Mandacaru, Ilha do Bispo, Miramar, Bessa, São José, Castelo Branco e Torre.
De acordo com a diretora de Atenção à Saúde da SMS, Tânia Cunha, haverá uma pausa na ação, pois grande parte dos profissionais que integram as equipes da Brigada Sanitária trabalhará na Campanha de Vacinação Antirrábica, que está em fase de preparação. Ainda será avaliada uma data para o retorno das atividades.
A Brigada Sanitária conta com a participação de agentes de endemias da Vigilância Ambiental e Zoonoses, agentes comunitários de saúde e outros profissionais da Atenção Básica. As abordagens e visitas às residências acontecem de forma educativa para diagnóstico e tratamento de pessoas com sintomas de síndromes gripais, a exemplo da covid-19, e para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Os profissionais se dividem em duplas para visitar as casas e, durante cada visita, são aplicados questionários a fim de identificar pessoas com sintomas gripais ou comorbidades, como hipertensão, diabetes, obesidade ou problemas cardíacos. As pessoas identificadas com alguma comorbidade passam a ser monitoradas. As que apresentam sintomas gripais ou algum agravo, como dispneia (falta de ar), são encaminhadas para a unidade de saúde da família (USF) de referência para consulta, prescrição de medicamentos, se necessário, e para fazer o teste do novo coronavírus.