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Festival Internacional de Música Clássica muda rotina durante as noites de concertos

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Os concertos do 5° Festival Internacional de Musica Clássica de João Pessoa estão mudando a rotina de muita gente na Capital. Durante a noite, quando as apresentações acontecem na Igreja do Carmo e São Francisco, Centro Histórico, tem quem faça todo esforço para não perder um detalhe sequer. O evento, que é promovido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Ministério da Cultura, recompensa, garante a comerciante Ana Beatriz.

“Eu acompanho desde a primeira edição, mesmo quando ainda não tinha tanto gosto pela música clássica. Gostei tanto que hoje eu sou fã. Fecho minha lojinha um pouco mais cedo para não perder o concerto da Igreja do Carmo, e ainda sigo para a Igreja de São Francisco”, afirma com entusiasmo.

Entusiasmo proporcionado pela bela performance do primeiro concerto da noite, na Igreja do Carmo, com o quarteto composto por Tosca Opdam (violino),  Asi Matathias (violino)Vilém Kijonka (viola) e Tomasz Daroch (violoncelo). Com movimentos virtuosos os músicos executaram músicas de A. Dvorak. “É incrível como as canções conseguem tocar no fundo do coração. É uma experiência que deve ser apreciada sempre”, concluiu a comerciante.

Já na Igreja de São Francisco os concertos começam sempre às 20h, com lotação máxima todas as noites. O desta terça-feira (28) teve o concerto de violino, viola, violoncelo e flauta com os músicos Lucie HorschMasha Iakovleva, Dimiter Tchernookov, Ásdís Valdimarsdóttir e Ketevan Roinishvili. O programa contou com composições de Bach, C. Debussy, W. F. Bach, G. P. Telemann e E. Grieg.

O concerto foi apreciado com muita atenção pela platéia, que se emocionou com a peformance solo de Lucie Horsch na flauta doce. Um momento que o professor Demetrius Fonseca descreve como inesquecível. Acompanhado da esposa e dois filhos ele afirma que a noite foi única e que valeu a pena ter trocado o shopping pelo concerto.

“Eu gostei e todos também. Não tem como não gostar. Eu iria levá-los para o shopping hoje para dar um passeio, mas decidi, de última hora, vir para Igreja de São Francisco assistir. Eles não gostaram de início, mas agora estão muito satisfeitos, porque foi uma experiência única, um momento muito bom para ser compartilhado em família”, afirmou.

Já o estudante Marcos Tavares, 20 anos, trocou o programa com os amigos pelo concerto. Fã de rock e admirador da música clássica, ele encontra coincidências entre os dois gêneros e revela os motivos que o levaram apreciar o concerto.

“Eu estou sempre pelo Centro com os colegas, depois das aulas a gente estica um pouco para curtir mais a cidade. Hoje eu vim para o concerto porque eu gosto, acho que a musica clássica influenciou tudo, inclusive o rock, o meu estilo preferido. Muito bom, valeu a pena”, garante.

Festival – O evento terá o total de 23 concertos nas igrejas do Centro (Igreja de São Francisco, do Carmo, da Misericórdia, no Mosteiro de São Bento e na Primeira Igreja Batista) e 14 masterclasses (flauta doce, violino, viola, violoncelo e piano). O encerramento acontece no dia 2 de dezembro, com concerto da OSMJP, no Parque da Lagoa.

Informações – Todas as informações relativas ao Festival Internacional de Música Clássica como data, horário e local das apresentações, além da biografia dos artistas e programas que serão executados estão disponíveis no site www.musicaclassica.joaopessoa.pb.gov.br.

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Servidores do INSS retomam atividades na PB e acusam Governo Federal de tirar salários durante greve

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Os servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) na Paraíba decidiram, por maioria, em assembleia híbrida realizada nesta quinta-feira (19/09), pela suspensão da paralisação que ocorria desde o dia 16 de julho. A decisão foi oficialmente comunicada ao Ministério da Previdência Social (MPS) e ao INSS.

O Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Previdência e Trabalho do Estado da Paraíba (SindsprevPB) determinou a retomada das atividades após reunião que também foi realizada em Brasília. De acordo com a entidade, a decisão ocorreu após ameaça do Governo Federal em cortar os salários dos profissionais durante a greve.

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM desta sexta-feira (20/09), o diretor do Sindsprev, Sérgio Araújo Fonseca, deu mais detalhes do encontro.

“O governo tem nos ameaçado constantemente. Tirou o nosso salário do mês de julho e ameaçava tirar o salário de agosto também. Essa foi uma das causas que fez com que a gente retornasse ao trabalho para não ficarmos sem a nossa subsistência”, explicou.

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Sudene confirma incentivos fiscais para aeroportos de Bayeux e Campina Grande; confira

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Novas 20 demandas por incentivos fiscais da Sudene foram aprovadas pela Diretoria Colegiada nesta quinta-feira (19). Os empreendimentos declararam investimentos de R$ 683,2 milhões e somaram 11.672 empregos diretos e indiretos, dos quais 1.326 são novos postos de trabalho relacionados aos pleitos de implantação.

Na lista, estão quatro aeroportos administrados pela Aena Brasil, subsidiária da espanhola Aena Desarrollo, na área de atuação da Sudene. São os de Bayeux e Campina Grande, na Paraíba, que registraram investimentos de R$ 105,5 milhões e R$ 72,5 milhões, respectivamente; o de Aracaju, em Sergipe, com R$ R$ 75,3 milhões; e de Maceió, em Alagoas, com R$ 69,1 milhões. Desde 2019, a empresa tem a concessão do chamado Bloco Nordeste, com seis aeroportos. Já em 2022, venceu o leilão da concessão do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e outros dez.

Durante a reunião, o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destacou a importância da política de incentivos fiscais para a atração e permanência de empresas na área de atuação da Autarquia, especialmente no Nordeste. Segundo ele, há desigualdades na competitividade da Região em relação a outras do país. “Logo, esse mecanismo é estratégico para a geração de oportunidades e renda para a população e promover o desenvolvimento regional”, afirmou.

O diretor de Gestão de Fundos e Incentivos Fiscais da Sudene, Heitor Freire, ressaltou que foram 12 pleitos de Redução de 75% do IRPJ, oito de Reinvestimento de 30% do IRPJ para a complementação de equipamentos e um de Transferência de Laudo, da Petroeconcavo, localizada no município de Mata de São João, na Bahia.

Considerando a distribuição dos empreendimentos, foram três pleitos para cada estado do Ceará, do Espírito Santo, do Maranhão e do Piauí.  A Bahia teve dois pleitos aprovados e Alagoas, Minas Gerais, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe um cada. Já na distribuição por setores prioritários foram cinco de infraestrutura, quatro da indústria de transformação (químicos), três da agroindústria, dois da indústria de alimentos, dois de petroquímica. Já as áreas de papel e papelão, móveis, metalurgia e minerais não metálicos receberam uma demanda cada.

Também foram contempladas a Kablin, com investimentos informados de R$ 168,6 milhões; a Carnaúba do Brasil (R$ 2 milhões) e a Fortex Indústria Química (R$ 250,5 mil), instaladas no Ceará. Do Piauí, foram aprovados os pleitos da Carvalho Indústria de Cereais (R$ 12,5 milhões), da Ipê Indústria de Móveis (R$ 3,5 milhões) e da MRA da Cruz Indústria de Alimentos ( R$ 3,4 milhões).

Do Maranhão, foram contempladas as empresas Maity Agrícola, que relatou investimentos de R$ 111,2 milhões; a Maity Bioenergia (R$ 32,2 milhões) e a Ferrovia Norte-Sul (R$ 8,3 milhões). Já da Bahia, foram aprovados os pleitos da Bahiana Distribuidora de Gás (R$ 10,5 milhões)  e a Borrachas Vipal Nordeste (R$ 6,3 milhões). Do Espírito Santo, estão contempladas as empresas Sacconi Agroindustrial Comércio e Exportação (R$ 588,6 mil), Corcovado Granitos (R$ 287,8 mil) e a AGC Comércio de Frutas (R$ 112,2 mil). Além da Saga Metais (R$ 240,5 mil), de Minas Gerais.

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MPF denuncia suspeitos de fraude em licitação para construção de escola

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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou quatro pessoas por fraude à licitação destinada a construção de uma escola no município de Pedra Branca, na Paraíba. A denúncia, apresentada à 14ª Vara Federal da Seção Judiciária da Paraíba, na quarta-feira (18), acusa três empresários do ramo da construção civil e o funcionário de uma das empresas de se associarem criminalmente para fraudar licitação que envolvia recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Os acusados teriam manipulado o processo licitatório para beneficiar a empresa DEL Engenharia, resultando em prejuízos ao caráter competitivo da licitação.

Conforme a acusação, os demandados formaram um conluio para fraudar a Tomada de Preços destinada à construção de uma escola com seis salas de aula e quadra no referido município. Dois dos empresários denunciados organizaram um esquema para pagar outras empresas para que desistissem da licitação. O objetivo era garantir que a DEL Engenharia fosse a vencedora. Os outros dois denunciados são o próprio dono da DEL Engenharia e um funcionário dele.

A denúncia relata que foram realizados pagamentos a várias empresas para que desistissem da licitação. Esses pagamentos foram feitos de forma a não serem identificados, utilizando contas de terceiros. Também foi fornecido documento vencido para gerar a desclassificação de empresa, tudo para garantir que a empresa DEL Engenharia fosse beneficiada na licitação.

Apesar dos esforços, a DEL Engenharia não conseguiu ser habilitada, mas o esquema retirou várias empresas da competição, prejudicando o caráter competitivo da licitação.

Na denúncia, o MPF pede a condenação dos quatro envolvidos pelos crimes de associação criminosa, cuja pena é reclusão de 1 a 3 anos; frustração do caráter competitivo da licitação, com pena de reclusão de 4 a 8 anos e multa; além do crime de lavagem de dinheiro, por terem ocultado e dissimulado a origem de valores provenientes da infração penal, utilizando a conta bancária de terceiros. A pena para esse crime é reclusão de 3 a 10 anos e multa.

O MPF também considerou inadequado qualquer acordo de não persecução penal, argumentando que essa medida não é suficiente para a reprovação e prevenção do crime, conforme estabelece o artigo 28-A do Código de Processo Penal. Além disso, a denúncia ressalta que um dos empresários já foi denunciado em várias ações penais na esfera federal, sendo considerado um criminoso habitual.

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