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Daniella Ribeiro preside parte da sessão histórica do Senado que aprovou Novo Fundeb

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A senadora Daniella Ribeiro (Progressistas-PB) presidiu a sessão remota do Senado Federal desta terça-feira (25), na votação do segundo turno da proposta de emenda constitucional (PEC 26/2020), que tornou permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb), principal fonte de financiamento do ensino básico.

O voto sim da senadora à proposta foi com base na sua experiência como pedagoga. “Fiz questão de estar aqui para dar o meu sim ao Fundeb, à educação e àqueles que fazem com que o nosso povo tenha oportunidades na vida. Este é um momento histórico e, com certeza, será um novo tempo”, disse a senadora.

Ao lado da autora da proposta, a ex-deputada, Raquel Muniz, e a relatora na Câmara dos Deputados, deputada Dorinha Seabra (DEM-TO), Daniella Ribeiro disse que a aprovação da permanência e o aprimoramento do Fundeb é um marco importante na educação brasileira. “Se quisermos ver no futuro um país desenvolvido efetivamente, é preciso reconhecer a importância da educação e, além disso, garantir o comprometimento dos seus governantes. O Brasil precisava e precisa dar um passo maior para demonstrar isso”, disse.

O que muda – O atual modelo do Fundeb perderá a validade no dia 31 de dezembro deste ano e, caso a proposta não fosse aprovada, a distribuição dos recursos para financiar a educação no país estaria ameaçada. Além de tornar o Fundeb permanente, a proposta aumenta progressivamente o percentual de participação da União no fundo – passa de 10% para 23% até 2026.

O valor mínimo de investimento por aluno passou de R$ 3,7 mil para R$ 5,7 mil até 2026. Já em 2021, esse valor passará a R$ 4,6 mil. Hoje 60% dos recursos do Fundeb são utilizados para pagar o salário dos professores, com as novas regras esse percentual passará para 70%. O restante será para investir na manutenção da infraestrutura das escolas.

“Esse novo Fundeb vem trazer uma nova expectativa e esperança para o futuro dos nossos jovens e daqueles que serão contemplados com essas ações, principalmente a valorização dos professores que se dedicam com muito esforço para que tudo isso possa acontecer”, disse.

Na abertura da sessão, a senadora lembrou outros pontos da proposta como a mudança na distribuição do ICMS entre os estados e municípios de modo que, no mínimo, 65% dos recursos sejam distribuídos conforme a arrecadação dos municípios e até 35% de acordo com a lei federal.

Lembrou ainda que a proposta aprovada determina a obrigatoriedade da transparência contábil, orçamentária e fiscal dos entes federados. Além disso, garante a participação da sociedade nos processos de formulação, monitoramento, controle e avaliação das politicas públicas. A PEC também assegura não somente a universalização da educação, mas também a qualidade e a equidade do ensino obrigatório.

Até 1988, a responsabilidade pelo financiamento do ensino da 1ª a 8ª séries era dos estados. Os municípios só concordavam assumir o ensino fundamental se houvesse ajuda financeira. Para isso, foi criado o Fundef que esteve em vigor por dez anos. Em 2007, o Congresso Nacional renovou e aumentou o alcance deste fundo criando o Fundeb por mais 14 anos, prazo que termina em 31 de dezembro.

Durante a sessão, vários senadores lembraram que as escolas públicas funcionam com infraestrutura precária. Os dados do IBGE revelam que mais de 17 mil escolas não têm banheiros, mais de sete mil funcionam sem energia elétrica e 47 mil não têm Internet, ferramenta fundamental para manutenção do aprendizado durante a pandemia do coronavírus. A PEC 26 foi aprovada com 79 votos no primeiro e no segundo turno. O presidente da República, Jair Bolsonaro, deverá sancioná-la nesta quarta-feira (26).

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Paraíba adere ao Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e inicia Plano Estadual de Prevenção

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O Estado da Paraíba aderiu ao Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e dá o primeiro passo oficial de início ao Plano Estadual de Prevenção aos Feminicídios.

A adesão se deu durante o Encontro de Gestoras Estaduais de Políticas para as Mulheres, realizado pelo Ministério das Mulheres na terça-feira (26/11), em Brasília, com o o objetivo de estabelecer um fluxo coordenado para envio, recebimento e monitoramento de denúncias feitas à Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180.

Além da Paraíba, outros 18 Estados e o Distrito Federal também aderiram ao Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios. Com a assinatura do acordo junto ao Ministério das Mulheres, as Unidades Federativas iniciam a construção dos Planos Estaduais de Prevenção aos Feminicídios com o objetivo de diminuir os casos de feminicídios no país. São eles: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins.

Instituído em agosto de 2023, pelo Decreto nº 11.640/2023, o Pacto conta com 73 ações governamentais intersetoriais, com a perspectiva de gênero e suas interseccionalidades, que têm como objetivo prevenir todas as formas de discriminação, misoginia e violência de gênero contra mulheres e meninas.

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) também firmou acordo de cooperação com o Ministério das Mulheres com o objetivo de assegurar o encaminhamento ágil e eficiente das denúncias às unidades competentes do Ministério Público, garantindo que cada caso receba a devida atenção e encaminhamento adequado. A parceria também busca fortalecer a coordenação e a execução dos acordos regionais, além da ampla divulgação dos canais de atendimento do Ligue 180, destacando a inclusão de recursos acessíveis, como a possibilidade de videochamadas em Libras, ampliando o alcance e a acessibilidade para mulheres com deficiência auditiva.

O principal objetivo dos ACTs é fortalecer a rede de atendimento e proteção às mulheres vítimas de violência nos estados, integrando esforços entre governo federal, governos estaduais e Ministério Público, a fim de garantir que as denúncias sejam tratadas com eficiência e que as vítimas recebam o suporte necessário de forma ágil e eficaz.

Após a formalização dos ACTs, o Ligue 180 realizará, no dia 09 de dezembro, a capacitação dos pontos multifocais de cada estado, concretizando mais uma etapa em direção à ampliação da Central Ligue 180. A colaboração entre as entidades envolvidas promove um sistema mais robusto e integrado, melhora a resposta das autoridades e assegura um atendimento mais adequado e coordenado, refletindo compromisso com a segurança e a justiça para as mulheres em situação de violência.

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Entidade multissetorial e Senado Federal discutem impactos da Reforma Tributária

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Redação do Portal da Capital

O Senado Federal recebeu, nesta terça-feira (26/11), uma importante entidade multissetorial do país, a Amcham Brasil, para o evento “Diálogo com o Senado Federal para a Regulamentação da Reforma Tributária em 2024”.

O encontro reuniu líderes políticos e empresariais para debater os próximos passos da regulamentação da Emenda Constitucional nº 132, reforçando o compromisso de construir um sistema tributário mais moderno, justo e competitivo.

Representando o Senado, Efraim Filho (União Brasil), destacou a importância do debate com entidades que movimentam a produção e economia no país, enfatizando a contribuição entre Congresso Nacional e cadeia produtiva.

“A oportunidade de sentar a mesma mesa com empreendedores que tratam de inovação, que tratam de comércio exterior, que tratam de um Brasil que quer crescer e se desenvolver num mundo globalizado e sem fronteiras, onde você concorre com todos os países. E hoje, você poder receber essas sugestões, contribuições, com um olhar diferente sobre o texto da reforma tributária que tem sido debatido no Senado engrandece. Nosso compromisso foi de recepcionar essas sugestões de emendas, apresentá-las para estimular o debate e atender aquilo que possa contribuir para um texto melhor”, frisou.

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Relatório da PF detalha participação de paraibano em tentativa de golpe de Estado; veja documento

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Redação do Portal da Capital

O relatório final da Polícia Federal (PF) com detalhes sobre o inquérito que investiga a tentativa de um golpe de Estado no Brasil, após as Eleições 2022 para presidente da República, detalha a participação do paraibano Tércio Arnaud Tomaz no esquema criminoso.

No documento, que tem 884 páginas, o nome do paraibano é citado, pelo menos, dez vezes e, nos trechos, ele é apontado como integrante do “gabinete do ódio” e como responsável por coordenar, editar e, junto com outros integrantes da organização criminosa, facilitar o repasse de notícias falsas através da internet.

A quebra do sigilo foi determinada na terça-feira (26/11) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Confira abaixo um trecho do relatório:

No cargo assessor especial da Presidência da República, TÉRCIO ARNAUD TOMAZ integrou o autodenominado GABINETE DO ÓDIO. Os elementos probatórios reunidos pela investigação identificaram que TÉRCIO foi o responsável por repassar o conteúdo editado da live realizada pelo argentino FERNANDO CERIMEDO em 04 de novembro de 2022, no qual o mesmo propagou ataques às urnas eletrônicas e ao processo eleitoral brasileiro.

No mesmo dia da live, TÉRCIO ARNAUD TOMAZ, encaminhou, via aplicativo WhatsApp para MAURO CID, um link que direcionava para o armazenamento de arquivos no Google Drive. O link levava à gravação da live realizada por FERNANDO CERIMEDO naquele dia, com a duração de 01h01min22seg. Ele escreve, em seguida, “resumo” e envia o vídeo editado a partir do referido conteúdo com a duração de 08min59seg. O objetivo de editar o vídeo foi facilitar a disseminação da live, de modo a se antecipar às já citadas ações do TSE contra a propagação de fake news.

Assim, os elementos de prova arrecadados identificaram que TÉRCIO ARNOUD TOMAZ atuou em coordenação com os demais integrantes da organização criminosa. Coube ao investigado auxiliar na edição do conteúdo falso publicado pelo argentino FERNANDO CERIMEDO, propagado logo em seguida por MAURO CID e MARQUES DE ALMEIDA“.

Clique aqui e confira o relatório (parte 1)

Clique aqui e confira o relatório (parte 2)

Clique aqui e confira o relatório (partes 3 e 4)

Clique aqui e leia mais sobre o assunto.

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