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Paraíba

Monitor de Secas aponta melhor situação da seca na Paraíba desde julho de 2014

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Descrição gerada automaticamenteA última atualização do Monitor de Secas aponta que na Paraíba as chuvas em julho variaram de normal (parte oeste) a ligeiramente acima da média (porção leste). Com precipitações de até 100mm acima da média, houve melhora nos indicadores de seca que levaram ao recuo da seca fraca em parte do Agreste e da Mata. Entre junho e julho, houve um aumento significativo da área sem seca no estado, que saltou de 60,37% para 74,18%. Esta é a melhor situação da Paraíba desde o início do Monitor de Secas em julho de 2014. Na área onde permanecem as condições de seca, os impactos agora são de curto e longo prazo.

Sete estados registraram aumento das áreas com seca em relação a junho, devido às chuvas do último mês: Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Piauí, Rio de Janeiro e Tocantins. Em outros quatro estados, o fenômeno teve redução: Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. No Distrito Federal, Ceará, Goiás e Sergipe a parcela do território com o fenômeno se manteve estável. Em termos de severidade, a seca não registrou mudanças significativas entre junho e julho nas 16 unidades da Federação monitoradas.

Além disso, Mato Grosso do Sul passa a integrar o Monitor de Secas a partir deste mês, o que dá ao estado melhores condições para se preparar para a mitigação dos impactos da seca e antecipar ações de resposta. De acordo com o Mapa do Monitor de julho, Mato Grosso do Sul registra seca em todo seu território com os graus moderado (51,28%), grave (47,44%) e extremo (1,28%), sendo o único estado a ter o fenômeno em todo seu território em julho. O percentual da área com severidade grave do fenômeno no estado é a maior entre as unidades da Federação presentes no Monitor.

Clique aqui para verificar a situação de junho de 2020 em todos os estados com o Monitor de Secas.

Julho é um mês historicamente seco na maior parte do Sudeste e do Nordeste, no Distrito Federal, em Goiás e em Tocantins. Em muitos desses locais, as chuvas são inferiores a 20mm, como no Piauí, Tocantins, Goiás, DF, grande parte do Ceará e de Minas Gerais, centro-sul do Maranhão, oeste da Paraíba e de Pernambuco, centro-oeste da Bahia e norte de Mato Grosso do Sul. Por outro lado, julho é considerado período chuvoso no litoral leste do Nordeste, na faixa que se estende desde o Rio Grande do Norte até a Bahia, com valores de precipitação mensal acima de 200mm.

As maiores precipitações registradas em julho, acima de 300mm, aconteceram no litoral da Paraíba. Totais mensais acima de 150mm foram observados em boa parte do litoral leste do Nordeste. Em grande parte das unidades da Federação em que julho é um dos meses mais secos do ano, houve ausência de chuvas ou acumulados inferiores a 2mm. As chuvas acompanharam a média de julho no Piauí, Tocantins e Goiás; além de grande parte da Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba e Pernambuco. A anomalia negativa de precipitações mais expressiva foi registrada no litoral e na Zona da Mata de Pernambuco.

O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo. Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS.

O projeto tem como principal produto o Mapa do Monitor, construído mensalmente a partir da colaboração dos estados integrantes do projeto e de uma rede de instituições parceiras que assumem diferentes papéis na rotina de sua elaboração.

Com uma presença cada vez mais nacional, o Monitor abrange quatro das cinco regiões do Brasil, o que inclui os nove estados do Nordeste mais Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Tocantins, Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul. Os três estados da região Sul – Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina – já receberam treinamento e iniciaram a etapa de testes para entrar no Monitor, o que já pode acontecer nos próximos meses.

O Monitor de Secas é coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos, que atuam na autoria e validação dos mapas. Na Paraíba a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA) é o órgão que atua no Monitor de Secas. Por meio da ferramenta é possível comparar a evolução das secas nos 15 estados e no Distrito Federal a cada mês vencido.

Em operação desde 2014, o Monitor de Secas iniciou suas atividades pelo Nordeste, historicamente a região mais afetada por esse tipo de fenômeno climático. No fim de 2018, com a metodologia já consolidada e entendendo que todas as regiões do País são afetadas em maior ou menor grau por secas, foi iniciada a expansão da ferramenta para incluir outras regiões.

O Monitor de Secas foi concebido com base o no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do Mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação da versão final do Mapa do Monitor, que indica uma seca relativa – as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região – ou a ausência do fenômeno.

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“Buscar os recursos necessários”: Hervázio garante esforços para melhorias nas rodovias do Brejo

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O deputado estadual, Hervázio Bezerra (PSB), garantiu unir esforços com o Governo do Estado para promover melhorias as rodovias do Brejo paraibano.

Durante entrevista concedida à imprensa na última semana, o parlamentar que está empenhado em acompanhar as necessidades e buscar investimentos às estradas, que são essenciais para impulsionar o desenvolvimento local e garantir melhores condições de tráfego para moradores e visitantes.

“Estamos atentos às condições das rodovias que ligam as cidades do Brejo e sabemos da importância de oferecer segurança e qualidade para quem transita pela região. Nosso compromisso é levar essas demandas ao governo estadual e buscar os recursos necessários para realizar as obras”, afirmou Hervázio.

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João Pessoa tem novos radares eletrônicos medidores de velocidade espalhados pela cidade; confira

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A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP) iniciou, nesta segunda-feira (18), um período educativo para que os condutores possam se adaptar a presença de equipamentos de fiscalização eletrônica em três novos locais da cidade. Os medidores de velocidade foram instalados no Parque das Três Ruas (Bancários) e na Avenida Epitácio Pessoa (cruzamento com a Rua Paulino Pinto).

De acordo com Expedito Leite Filho, superintendente de mobilidade do município, a ampliação do sistema de fiscalização está ocorrendo após técnicos observarem a necessidade da desaceleração dos veículos a fim de promover um trânsito mais seguro. “Com a inauguração da Ponte das Três Ruas e, consequentemente, migração de boa parte dos condutores para este novo acesso, constatamos a necessidade de ordenamento das vias também através dos redutores de velocidade para evitarmos sinistros de trânsito, inclusive, com pedestres e motociclistas. O mesmo se aplica ao cruzamento da Epitácio com a Paulino Pinto”, explica.

Os radares registrarão àqueles condutores que ultrapassarem o limite de 50km/h. Sanderson Cesário, diretor de Operações da SemobJP, ressalta que os equipamentos foram colocados, mas estão funcionando em caráter educativo nos próximos dias. “Como sempre fazemos, primeiro comunicamos às pessoas sobre os novos redutores e, posteriormente, iniciamos a fiscalização de forma efetiva. Por isso, reforço a todos que os flagrantes por excesso de velocidade nestes novos equipamentos só serão registrados oficialmente no prazo de 20 dias”, afirmou.

Para conferir todas as localidades que possuem fiscalização eletrônica de responsabilidade da SemobJP, basta acessar o endereço eletrônico portal.semobjp.pb.gov.br.

Cruzamentos com novos equipamentos:

– Rua Bancário Waldemar de Mesquita Accioly (sentido Centro);

– Rua Bancário Waldemar de Mesquita Accioly (sentido Bancários);

– Rua Bancário Waldemar de Mesquita Accioly – pista central (sentido Centro);

– Rua Bancário Waldemar de Mesquita Accioly – em frente ao Lar da Criança (sentido Bancários);

– Avenida Epitácio Pessoa x Rua Paulino Pinto (Centro/praia);

– Avenida Epitácio Pessoa x Rua Paulino Pinto (praia/Centro)

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Paraíba

Humorista Helio de La Peña destaca vivência no Cariri paraibano em coluna no UOL

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O humorista e colunista Helio de La Peña compartilhou uma experiência transformadora, em sua coluna para o Splash do UOL, vivida durante sua visita ao Cariri paraibano. Com o título “Sertão do Cariri repatria filhos esquecidos de um ‘Sul maravilha’ em crise”. O humorista revela uma região vibrante e rica em cultura, onde a seca, embora presente, é apenas um dos elementos do cenário.

O que realmente se destaca são as histórias de superação, criatividade e talento do povo local, além das belezas naturais. “Resolvi tirar uns dias para conhecer o Sertão do Cariri paraibano e me deparei com minha ignorância sobre o Brasil profundo”, confessou.

Entre os locais visitados, Helio comenta sobre o Lajedo do Marinho e o Lajedo do Pai Mateus, mas ressalta que o Cariri vai muito além da paisagem. “A viagem não se limita a visitar lugares e conhecer belas paisagens. O Sertão também tem sua Roliúde”, escreve De La Peña, referindo-se à cidade de Cabaceiras, que serviu como cenário para produções renomadas como o filme Auto da Compadecida e a série Cangaço Novo.

Além disso, durante sua visita, De La Peña teve a oportunidade de saborear a gastronomia local. Uma das paradas foi no Memorial do Cuscuz da Dona Lia, em Ingá, onde experimentou não apenas o famoso cuscuz, mas também carne de sol com macaxeira, feijão-de-corda e sucos típicos. O humorista também conheceu de perto o trabalho das crocheteiras do Lajedo do Marinho e testemunhou o impacto positivo do renda renascença na cidade de Monteiro. “O Cariri é um mundo de oportunidades”, escreve De La Peña, destacando como essas práticas culturais, aliadas ao turismo, têm movimentado a economia local e atraído turistas, criando um ciclo de prosperidade e desenvolvimento.

Para Ferdinando Lucena, presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), relatos como o de De La Peña são um convite para que mais turistas conheçam a Paraíba além do seu litoral. “O Cariri Paraibano se firma cada vez mais como um lugar único para aqueles que buscam vivenciar a cultura e conhecer de perto as histórias de vida, a gastronomia e o artesanato local”, afirma.

A secretária de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Rosália Lucas, também reforça a importância da região. “O Cariri Paraibano é um tesouro que oferece uma experiência cultural transformadora. Temos trabalhado para divulgar e valorizar essa região, que é sinônimo de autenticidade, talento e resistência”, afirma Rosália Lucas.

A visita de De La Peña ao Cariri Paraibano reforça a relevância do turismo e da cultura como motor de desenvolvimento e identidade.

Confira imagens:

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