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Paraíba

Jornalista Marcus Alves confirma candidatura à uma vaga na Academia Paraibana de Letras

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O professor, jornalista e ex-secretário de Comunicação da Prefeitura de João Pessoa, Marcus Alves, confirmou nesta semana a sua candidatura a uma vaga na Academia Paraibana de Letras (APL).

Marcus Alves pleiteia a cadeira 32 da APL que foi ocupada pelo jornalista, professor, escritor e crítico de cinema Willis Leal.

Alves participou de uma entrevista falando sobre a sua candidatura e a sua carreira.

Confira a íntegra da entrevista logo abaixo:

Pergunta: A mídia tem publicado que você é candidato a uma vaga na Academia Paraibana de Letras? O senhor confirma a candidatura.
Marcus Alves: Olha, estou sim me candidatando a uma vaga na APL para ocupar a cadeira 32, ocupada pelo Willis Leal que nos deixou este ano.

Pergunta: O que o motivou para isso? Por que ser candidato a APL?
Marcus Alves: Minhas motivações são puramente literárias mesmo. Uma outra vez até já discuti isso com alguns amigos e mesmo com escritores da Academia e na época eu dizia que uma candidatura a APL não deve ser por questões de vaidade. A nossa APL é um espaço simbólico importante que deve ser visto como um ambiente de criação, debate e produção intelectual. O meu desejo é que a partir desse lugar, eu possa me envolver mais com essa dinâmica e colocar parte da minha história e criação literária nesse projeto.

Pergunta: E você já escreveu quantos e quais livros?
Marcus Alves: Tenho vários livros escritos e alguns deles publicados. Escrevo desde os 15 ou 16 anos, quando ainda era aluno da Escola Técnica Federal da Paraíba (hoje IFPB). Iniciei publicando primeiro um livro que teve origem no meu mestrado, na Universidade de Brasília. Foi em 1995, quando a editora Diadorim publicou meu primeiro livro, “O cultura Rock e Arte de Massa”. Depois saiu o “Cultura no Mercosul: uma política do discurso”, que saiu pela Fundação Astrogildo Pereira (FAP/Plano). Só comecei a publicar os poemas aqui em João Pessoa. Aí saiu “O Eterno e o Provisório”, seguido de “Arqueologia – poemas” e o mais recente foi o “K encontro Paludes” – minha primeira novela, digamos assim.

Pergunta: Mais recentemente foi divulgado que o sr. tem um livro sobre a pandemia Covid-19… sobre o vírus?
Marcus Alves: Não é propriamente sobre a pandemia. É um conjunto de poemas nos quais tematizo essa experiência de isolamento pela qual passamos. Um momento delicado, de muita ansiedade, melancolia pra todo mundo. O livro se chama “O vírus e o anjo de Van Gogh”.

Pergunta: Mas “anjo de Van Gogh” vem de onde essa ideia?
Marcus Alves: São poemas que tocam essa nossa fase de vida, então criei essa figura do anjo que sofre o impacto do vírus, a solidão e tenta enfrentar a vida numa cidade pós-pandemia. Então Van Gogh aparece como um elemento de investidura de criação. Mesmo enfrentando a solidão e a melancolia, a depressão, ele foi um artista inventivo. Van Gogh criou e se superou. Meu anjo deseja superar esse instante de depressão e o poema conta essa luta.

Pergunta: Como vai ser essa sua caminhada rumo a Academia?
Marcus Alves: Encaro tudo isso com naturalidade, com equilíbrio. Eu já tenho uma história muito agradável com a APL; é um ambiente gostoso de se estar, de visitar, de viver. Lá tem uma comunidade de escritores e escritoras que contribuem, cada um a seu modo, para a dinâmica da nossa literatura, na formação de leitores e até em uma vertente de turismo cultural – quando a APL se torna uma referência de visitas de estudantes e de turistas que vem à cidade de João Pessoa. Meu esforço lá será de preservar isso e estimular para avançar.

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Paraíba

Colégio de Procuradores aprova PL e define reajuste salarial para efetivos e comissionados do MPPB

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O Colégio de Procuradores de Justiça aprovou o Projeto de Lei que fixa em 6% o percentual de reajuste salarial dos cargos efetivos e comissionados do quadro de pessoal dos serviços auxiliares do Ministério Público da Paraíba, a partir de fevereiro de 2025.

A 18ª sessão ordinária do ano, aconteceu de forma virtual na segunda-feira (11/11) e foi presidida pelo procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto, contando ainda com a participação dos procuradores de Justiça Antônio Sarmento (corregedor-geral), Alcides Jansen, Kátia Rejane Lucena, Alvaro Gadelha, Francisco Sagres, Vasti Cléa Lopes, Luciano Maracajá, Herbert Targino, Joaci Juvino, Aristóteles Santana, João Geraldo Barbosa, Francisco Lavor, Sônia Maia, José Guilherme Lemos, Maria Ferreira Lopes Roseno, Ana Lúcia Torres de Oliveira, Nilo Siqueira, Sócrates da Costa Agra, José Farias de Souza Filho, Francisco Glauberto Bezerra, Alexandre César Fernandes Teixeira e Luís Nicomedes de Figueiredo Neto.

O PGJ comunicou que participou, na semana passada, da reunião do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), em Brasília, que contou com a eleição do novo presidente da entidade, o procurador-geral do MPDFT, Georges Seigneur. Ele propôs um voto de aplauso ao novo presidente, tendo sido aprovado por unanimidade.

Antônio Hortêncio também informou que, na próxima semana, a partir do dia 4, terá início o 7º Congresso do Ministério Público da Região Nordeste, em João Pessoa. Nesse período também serão realizadas na capital paraibana reuniões ordinárias do CNPG, do Conselho Nacional de Corregedor-es-Gerais (CNCG), do Conselho Nacional de Ouvidores do MP (Cnomp) e do Colégio de Diretores de Escolas e Centros de Estudos do MP (Cdemp).

Também foi informado pelo procurador-geral que, nesta quarta-feira, será realizada a cerimônia do Prêmio CNMP 2024, em Brasília, e que o projeto do MPPB Pandora Speech é um dis finalistas na categoria “Tecnologias disruptivas ou emergentes”.

O corregedor-geral reforçou que, durante o encontro do CNCG, no dia 5, a promotora de Justiça Fabiana Lobo vai apresentar a atuação do MPPB na fiscalização das comunidades terapêuticas. Além disso, haverá a eleição do novo presidente da entidade.

O ouvidor do MPPB, procurador José Guilherme Lemos, também reiterou a realização da reunião do Cnomp em João Pessoa e informou que dois projetos estratégicos do MPPB serão apresentados aos ouvidores: “Vozes dos Silenciados”, pelos promotores Ricardo Alex Almeida Lins e Rodrigo Pires,  e “Educar para incluir”, pela promotora Liana Espínola. Ele anunciou ainda que o procurador Aristóteles Santana, que esteve à frente da Ouvidoria do MPPB no período 2020-2024, receberá a ordem do mérito pelo Cnomp.

O procurador João Geraldo Barbosa, diretor do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), também reforçou a realização da reunião do Cdemp em João Pessoa e comunicou que a primeira turma do curso sobre inteligência artificial terá início nesta segunda-feira (25/11). Outras turmas do curso já estão sendo planejadas para 2025.

O procurador Alcides Jansen propôs voto de aplauso ao presidente da OAB-PB, Harrison Targino, pela reeleição para o comando da entidade. Já o procurador Luis Nicomedes propôs voto de aplauso aos promotores Octávio Paulo Neto e Alberto Cartaxo, pelo reconhecimento do Prêmio Inovação J.Ex, extensivo a todos os integrantes do Núcleo de Gestão do Conhecimento (NGC). Os votos foram aprovados por unanimidade.

Durante a sessão, os procuradores parabenizaram o PGJ pelo projeto de reajuste dos servidores bem como o diretor e a equipe do Ceaf pelos cursos que estão sendo oferecidos.

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Oposição e situação se unem na Assembleia para aprovar aumento do percentual de Emendas Impositivas

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Os deputados estaduais das bancadas de oposição e da situação decidiram se unir para tentarem garantir um aumento do percentual das Emendas Impositivas que cada um terá direito no orçamento de 2025 na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

Segundo o deputado estadual Anderson Monteiro, a ideia de aprovação já é consenso dentre as alas na Assembleia.

O comentário do parlamentar foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta quarta-feira (27/11).

Confira o áudio:

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Paraíba

TJPB suspende Lei que amplia possibilidade de contratações de prestadores na Paraíba

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Redação do Portal da Capital

O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou, na sessão desta quarta-feira (27/11), a suspensão da eficácia de parte de uma Lei Estadual (12.563/2023), editada pelo governador João Azevêdo (PSB), que regulamenta a contratação temporária de servidores.

De acordo com esta matéria publicada pelo Jornal da Paraíba, a ação foi proposta pelo Ministério Público pelo fato de que a lei cria novas possibilidades de contratações temporárias em situações além do permitido na constituição e por um prazo de quatro anos, o que extrapolaria a razoabilidade da duração do contrato temporário.

O MP também questionou um trecho da lei que traz a expressão “mediante contrato administrativo padrão”, por entender que as contratações deveriam sempre ser feita por meio de processo seletivo.

O que foi derrubado
Na prática, os desembargadores suspenderam a eficácia de alguns dispositivos da lei, com efeito ex-nunc (a partir da decisão em diante) por prazo improrrogável de um ano.

Além da limitação de contratações por até quatro anos, foram suspensos os dispositivos que permitia contratação de prestadores para as áreas de:

  • Promoção de campanhas de saúde pública;
  • Implantação e manutenção de serviços essenciais à população, especialmente à continuidade de obras e a prestação dos serviços de segurança, água, esgoto e energia;
  • Execução de serviços técnicos, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras e serviços.
  • Suprimento de pessoal na área da educação, saúde, segurança e assistência social, nos casos de:

a) licença para repouso à gestante

b) licença para tratamento de saúde

c) licença por motivo de doença em pessoa da família

d) licença para o trato de interesse particular

e) exoneração

f) demissão

g) aposentadoria

h) falecimento

  • Realização de eventos patrocinados pelo Estado, tais como feiras, exposições, congressos e similares
  • Atividades desenvolvidas no âmbito de projetos do sistema de inteligência da Secretária de Estado da Segurança e da Defesa Social

Defesa do Estado
O procurador-geral do Estado, Fábio Brito, durante o julgamento do caso negou as irregularidades apontadas pelo Ministério Público. O advogado disse que as hipóteses se balizam no entendimento do STF.

“Essas circunstâncias se encaixam perfeitamente na disposição do tema 612 da repercussão geral do Supremo Tribunal Federal, de modo que todas essas situações tratadas têm por objetivo a contratação em circunstâncias específicas, voltadas a evitar a descontinuidade de serviços públicos essenciais e especialmente em áreas sensíveis como são as da educação, saúde e segurança”, defendeu.

Fábio Brito também disse que a suspensão da norma pode causar reflexos negativos para o funcionamento da administração pública. “não tem como substituir imediatamente esses contratados por servidores efetivos, uma vez que a realização de concurso público e a nomeação de servidores, todos sabem, demanda tempo. Pode trazer colapso na prestação de serviços essenciais e também provocará uma desorganização administrativa impactando diretamente a população”, afirmou.

O Estado ainda pode recorrer da decisão. (Clique aqui e leia a íntegra da matéria)

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