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Paraíba

Levantamento da CGU revela pagamento irregular de quase R$ 50 mi do Auxílio Emergencial na Paraíba

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Um levantamento feito pela Controladoria-Geral da União (CGU) revelou que quase R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) do Auxílio Emergencial foram pagos indevidamente apenas no Estado da Paraíba.

De acordo com a CGU, 36.218 servidores lotados na Paraíba receberam, no total, R$ 47.700.000,00 (quarenta e sete milhões e setecentos mil reais) que deveriam ter sido destinados para as famílias mais afetadas pela pandemia provocada pelo vírus da Covid-19.

Segundo o levantamento, com esses números, a Paraíba é o sexto Estado brasileiro e o quarto do Nordeste com maior registro de recebimentos irregulares do Auxílio Emergencial.

Números gerais

O levantamento geral da CGU acerca do problema, revelou que estimativa geral de gasto com repasses ilegais do Auxílio Emergencial no Brasil alcança a cifra de R$ 1 bilhão (hum bilhão de reais) que teriam sido pagos indevidamente para 680 mil servidores.

Auxílio emergencial

O auxílio emergencial, também apelidado de “Coronavoucher” é um benefício criado pelo Governo Federal com o objetivo de minimizar os impactos econômicos causados pela pandemia da COVID-19. Sob a Lei de nº 13.982/2020 o auxílio prevê repasse financeiro mensal no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), por tempo limitado, aos cidadãos brasileiros enquadrados como trabalhadores informais e de baixa renda, microempreendedores individuais ou como contribuintes individuais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Ranking geral

Maranhão: 102.985 servidores (R$ 168,8 milhões)

Bahia: 82.977 servidores (R$ 136,7 milhões)

Minas Gerais: 60.838 servidores (R$ 93,4 milhões)

Ceará: 38.785 servidores (R$ 49,4 milhões)

Rio de Janeiro: 40.998 servidores (R$ 64,1 milhões)

Paraíba: 36.218 servidores (R$ 47,7 milhões)

São Paulo: 35.826 servidores (R$ 44,4 milhões)

Alagoas: 35.706 servidores (R$ 65 milhões)

Goiás: 25.527 servidores (R$ 33,4 milhões)

Pernambuco: 21.355 servidores (R$ 31,3 milhões)

Rio Grande do Norte: 20.277 servidores (R$ 25,9 milhões)

Paraná: 19.463 servidores (R$ 25,8 milhões)

Sergipe: 12.520 servidores (R$ 16,6 milhões)

Pará: 10.538 servidores (R$ 17,5 milhões)

Tocantins: 8.227 servidores (R$ 12,5 milhões)

Espírito Santos: 7.109 servidores (R$ 11,3 milhões)

Piauí: 6.996 servidores (R$ 10,2 milhões)

Mato Grosso do Sul: 6.383 servidores (R$ 8,9 milhões)

Santa Catarina: 5.180 servidores (R$ 7,2 milhões)

Rio Grande do Sul: 4.365 servidores (R$ 5,2 milhões)

Mato Grosso: 4.007 servidores (R$ 7,2 milhões)

Rondônia: 3.748 servidores (R$ 4,8 milhões)

Amapá: 2.488 servidores (R$ 2,6 milhões)

Roraima: 2.148 servidores (R$ 3,2 milhões)

Acre: 1.962 servidores (R$ 2,8 milhões)

Distrito Federal: 1.590 servidores (R$ 2,5 milhões)

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Paraíba

Oposição e situação se unem na Assembleia para aprovar aumento do percentual de Emendas Impositivas

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Os deputados estaduais das bancadas de oposição e da situação decidiram se unir para tentarem garantir um aumento do percentual das Emendas Impositivas que cada um terá direito no orçamento de 2025 na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

Segundo o deputado estadual Anderson Monteiro, a ideia de aprovação já é consenso dentre as alas na Assembleia.

O comentário do parlamentar foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta quarta-feira (27/11).

Confira o áudio:

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Paraíba

TJPB suspende Lei que amplia possibilidade de contratações de prestadores na Paraíba

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O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou, na sessão desta quarta-feira (27/11), a suspensão da eficácia de parte de uma Lei Estadual (12.563/2023), editada pelo governador João Azevêdo (PSB), que regulamenta a contratação temporária de servidores.

De acordo com esta matéria publicada pelo Jornal da Paraíba, a ação foi proposta pelo Ministério Público pelo fato de que a lei cria novas possibilidades de contratações temporárias em situações além do permitido na constituição e por um prazo de quatro anos, o que extrapolaria a razoabilidade da duração do contrato temporário.

O MP também questionou um trecho da lei que traz a expressão “mediante contrato administrativo padrão”, por entender que as contratações deveriam sempre ser feita por meio de processo seletivo.

O que foi derrubado
Na prática, os desembargadores suspenderam a eficácia de alguns dispositivos da lei, com efeito ex-nunc (a partir da decisão em diante) por prazo improrrogável de um ano.

Além da limitação de contratações por até quatro anos, foram suspensos os dispositivos que permitia contratação de prestadores para as áreas de:

  • Promoção de campanhas de saúde pública;
  • Implantação e manutenção de serviços essenciais à população, especialmente à continuidade de obras e a prestação dos serviços de segurança, água, esgoto e energia;
  • Execução de serviços técnicos, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras e serviços.
  • Suprimento de pessoal na área da educação, saúde, segurança e assistência social, nos casos de:

a) licença para repouso à gestante

b) licença para tratamento de saúde

c) licença por motivo de doença em pessoa da família

d) licença para o trato de interesse particular

e) exoneração

f) demissão

g) aposentadoria

h) falecimento

  • Realização de eventos patrocinados pelo Estado, tais como feiras, exposições, congressos e similares
  • Atividades desenvolvidas no âmbito de projetos do sistema de inteligência da Secretária de Estado da Segurança e da Defesa Social

Defesa do Estado
O procurador-geral do Estado, Fábio Brito, durante o julgamento do caso negou as irregularidades apontadas pelo Ministério Público. O advogado disse que as hipóteses se balizam no entendimento do STF.

“Essas circunstâncias se encaixam perfeitamente na disposição do tema 612 da repercussão geral do Supremo Tribunal Federal, de modo que todas essas situações tratadas têm por objetivo a contratação em circunstâncias específicas, voltadas a evitar a descontinuidade de serviços públicos essenciais e especialmente em áreas sensíveis como são as da educação, saúde e segurança”, defendeu.

Fábio Brito também disse que a suspensão da norma pode causar reflexos negativos para o funcionamento da administração pública. “não tem como substituir imediatamente esses contratados por servidores efetivos, uma vez que a realização de concurso público e a nomeação de servidores, todos sabem, demanda tempo. Pode trazer colapso na prestação de serviços essenciais e também provocará uma desorganização administrativa impactando diretamente a população”, afirmou.

O Estado ainda pode recorrer da decisão. (Clique aqui e leia a íntegra da matéria)

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Paraíba

Mersinho Lucena se reúne com diretor-geral do DNIT para discutir obras na BR-230

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O deputado federal Mersinho Lucena (Progressistas) participou de uma reunião, nesta quarta-feira (27), com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fabrício de Oliveira Galvão. O encontro teve como foco a aceleração das obras da BR-230, nos trechos entre Cabedelo e Oitizeiro, e a necessidade urgente de instalação de sinalização e iluminação na rodovia.

Participaram da reunião o prefeito eleito de Cabedelo, André Coutinho, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, e os vereadores da base aliada do município. O encontro aconteceu na sede oficial do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em Brasília.

Mersinho Lucena destacou a necessidade das obras avançarem rapidamente e que a sinalização e iluminação sejam implementadas para garantir a segurança dos motoristas e pedestres. “Aproveitamos para dialogar sobre nossas preocupações e estamos em busca de possíveis soluções para acelerar, o máximo possível, as obras, causando menos transtornos à população e aos visitantes”, ressaltou.

O diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, se comprometeu a avaliar as propostas apresentadas e reconheceu a relevância das melhorias na rodovia. Ele enfatizou que o DNIT está empenhado em atender às demandas.

O prefeito André Coutinho destacou que a estrada é crucial para o desenvolvimento da região e para a melhoria da mobilidade dos cidadãos. “Estamos comprometidos em buscar soluções e garantir que esse projeto avance de forma eficiente, beneficiando toda a comunidade”, disse.

O prefeito Cícero Lucena também ressaltou a importância da colaboração entre os municípios e o Governo Federal para viabilizar projetos que impactem positivamente na infraestrutura da região. “Quando trabalhamos juntos, conseguimos resultados mais efetivos para a nossa população”, afirmou.

A reunião foi um passo importante para garantir que as obras da BR-230 avancem com eficiência e atendam às necessidades da população, promovendo um trânsito mais seguro e eficiente.

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