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Paraíba

Corpo do deputado Genival Matias é sepultado em Juazeirinho

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O corpo do vice-presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Genival Matias, foi sepultado, na manhã desta terça-feira (21), no município de Juazeirinho, no Seridó paraibano. Genival Matias faleceu no último domingo (19), em Pernambuco, após sofrer um mal súbito enquanto pilotava uma moto aquática, na praia de Serrambi.

Após velório realizado na sede da ALPB, em João Pessoa, nessa segunda-feira (20), o corpo do parlamentar seguiu para a cidade de Juazeirinho, onde o velório teve continuidade no Ginásio de Esportes da Escola Marechal Almeida Barreto. Às 11h, o corpo do parlamentar seguiu em um carro do Corpo de Bombeiros até o Cemitério Cônego Virgínio Stanislau Afonso, onde foi sepultado.

O presidente Assembleia, deputado Adriano Galdino, que participou ontem do velório em João Pessoa, ressaltou a amizade que mantinha com o seu vice e a lacuna que Genival deixa na política paraibana. “Genival Matias era um político que dialogava com todos, sempre buscando o melhor para o Estado. Uma dessas figuras que irão fazer falta pela sua capacidade de articulação e sua incansável trajetória de buscar uma Paraíba mais justa para todos”, resumiu.

Para o deputado Nabor Wanderley, Genival Matias fará uma enorme falta com sua precoce partida, pois, na Assembleia, era um amigo de todos, um conciliador e bom conselheiro. “Um amigo para todas as horas. Genival foi aquele a quem todos consultavam antes de tomar qualquer decisão, uma pessoa muito presente. Sempre agiu com muito respeito e com muita seriedade diante dos problemas do nosso estado”, desabafou Nabor. O deputado externou sua solidariedade aos familiares e toda a população do município de Juazeirinho. “Perdemos um irmão e fica a sua história”, concluiu.

“Um político admirável e inteligente. Um colega parlamentar que sempre esteve à disposição para ajudar, sempre preocupados com as ações da Assembleia”, afirmou o deputado Dr. Érico ao lembrar-se do amigo. Dr. Érico ressaltou ainda que ao chegar à Assembleia, em seu primeiro mandato, teve em Genival Matias uma pessoa com quem sempre pôde contar. “Esse foi o legado que Genival nos deixou por ser nosso amigo, por ser atuante e quem perde com tudo isso é a Casa Epitácio Pessoa e nos deixa como lição a escolha da política como forma de fazer o bem ao povo”, declarou o deputado.

Genival tornou-se deputado estadual em 2010, pelo Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB), foi reeleito em 2014 e chegou ao terceiro mandato em 2018 com 26.777 votos, pelo Avante, partido que ocupava a presidência estadual.

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Paraíba

Festival ‘Música Preta’ acontece nesta sexta-feira, no Centro Histórico de João Pessoa

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Redação do Portal da Capital

O Centro Histórico de João Pessoa recebe nesta sexta-feira (08/11), o Festival ‘Música Preta Salva!’. A quarta edição do evento homenageia dois ícones da música local: Cátia de França e Chico César.

Serão quatro apresentações (Wil Cor e Eletrocores, Vieira, Day Roque e Acarajow) apresentando trabalhos próprios e versões exclusivas para clássicos da dupla homenageada.

As honras da casa ficam com a banda residente do evento, Wil Cor e Eletrocores (Dodô Trindade-baixo, Erick Henrique-  bateria e Samir Cesaretti- guitarra, Tarcício Pereira- trompete), que idealizou e  organiza o FMPS!

No repertório dos anfitriões, além das músicas próprias e versões furiosas, em especial, o recente lançamento “Valei-me Nossa Senhora Cátia de França e Meu Guerreiro Chico César”, vinil com uma faixa em celebração a Chico e outra a Cátia.

SEQUÊNCIA DA FESTA

A abertura desta quarta noite de MÚSICA PRETA SALVA ficará por conta das batidas da “picape” da DJ Acarajow, com sua mescla de referências pop e regional, uma moderna salada sonora.

Na sequência sobe ao palco do Caravela Cultural, Day Roque, clarinetista e cantora local, que retorna a Paraíba, após uma temporada na “Meca” do Blues, o estado americano do Mississipi. Day estará acompanhada de Bianca Dias na guitarra, Dudu Campos no baixo e Rodrigo Melo na bateria.

Após Wil Cor e Eletrocores, será de Vieira a grande responsabilidade, ancestral missão de fechar a quarta edição do “Música Preta Salva”. Vieira traz sua carga indie para uma mistura com o afro jazz referência de Vitor Rama na bateria, a guitarra blueseira de Ivo Limeira e o baixo cheio de groove de Nando Júnior.

GUARDE SEU LUGAR

Os ingressos estão a venda na página do evento @musicapretasalva a partir de módicos 10 reais.

Ou, como brada Chico César, “Negam que aqui tem preto, negão”, mas como complementa Macau: “a verdade é que você tem sangue crioulo”.

Aos herdeiros desta cultura Black uma oferta especial de convidados da festa: Lista Negra gratuita com segundo lote aberto para pretos, pardos e indígenas.

 

 SERVIÇO

Festival Música Preta Salva – Especial Cátia e Chico

Dia 08 de novembro de 2024 – 21 horas.

Local: Caravela Cultural – Av. Gen. Osório, 63 – Centro, João Pessoa.

21h – DJ Acarajow

22h – Day Roque convida Bianca Dias + Dudu Campos e Rodrigo Melo

23h – Wil Cor e Eletrocores com o show “Valei-me nossa senhora Cátia de França e meu guerreiro Chico César”

00h – Vieira convida Victor Rama + Ivo Limeira e Nando Jr.

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Paraíba

Alunos da Paraíba recebem medalhas da Olimpíada Brasileira de Informática

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Redação do Portal da Capital

Oito alunos do curso técnico de informática da Escola Pública Estadual Padre Emídio Viana Correia, em Campina Grande (PB), receberam na terça-feira (05/11) as medalhas de bronze, premiação da Olimpíada Paraibana de Informática (OPI) organizada pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). A preparação dos jovens aconteceu com auxílio dos computadores doados pelo Ministério das Comunicações. Um laboratório de informática foi construído na unidade.

A conquista olímpica aconteceu após uma prova de programação. Os medalhistas usaram a linguagem Python, opção para iniciantes por ser simples e versátil para o desenvolvimento de software. Com o Python, é possível preparar aplicativos, criar sites, programas, jogos, fazer análise de dados, inteligência artificial, entre outras atividades.

“Soubemos da premiação e ficamos orgulhosos não só pelos vencedores, mas por todos os estudantes que se dedicam a competir e evoluir. Doar computadores para escolas públicas é incentivar um futuro melhor para nossas crianças e jovens. O Ministério das Comunicações se preocupa com letramento digital e não só com as entregas de máquinas. Isso abre portas e traz cidadania para as pessoas”, disse Juscelino Filho, ministro das Comunicações.

As máquinas doadas pela pasta, por meio do Computadores para a Inclusão, têm feito a diferença no desenvolvimento tecnológico de crianças e jovens. Ao todo, quatro meninas e três meninos se destacaram e levaram a premiação. Os alunos são: Beatriz Lopes Lima, Stephany Kelly da Silva, Mariana da Silva Gonçalves, Raissa da Silva Melo, Ingridd Gabriela Barbosa Andrade,Angelo Pierry Rodrigues, Miguel Soares de Carvalho e Emerson Paulino Fidelis.

A Olimpíada Paraibana de Informática é organizada pelo curso de Ciência da Computação da Universidade Federal de Campina Grande. O objetivo é despertar nos alunos o interesse em computação e prepará-los para voos mais altos, como a Olimpíada Brasileira e Internacional de Informática.

Desde a chegada dos computadores doados pelo Ministério das Comunicações, a direção da escola destaca os benefícios alcançados com o programa. Além da premiação dos estudantes, foi possível oferecer aulas de programação, criação de aplicativos, oficina de desenvolvimento de games 2D, entre outras.

“Esse trabalho é belíssimo. No próximo ano, vamos tentar oferecer um curso para a comunidade escolar, como os pais e responsáveis. Fazemos muitas coisas e, se Deus quiser, faremos mais, e com o apoio dos computadores que foram entregues”, contou a professora Ana Paula do Ó.

O Ministério das Comunicações e o Instituto Brasileiro Amigos da Vida, que funciona com o Centro de Recondicionamento dos Computadores (CRC) de Goiás, fizeram em parceria essa entrega para a escola pública de Campina Grande.

Para o responsável pelo CRC de Goiás, Francisco Assis Araújo, essa foi uma doação que mostra a grandiosidade do programa Computadores para a Inclusão.

“Viajamos pelo Brasil com a missão de entregar computadores doados pelo Ministério das Comunicações. Muitas vezes enfrentamos dificuldades até chegar em uma comunidade afastada, mas saber que esses computadores são usados para contribuir com o futuro dessas pessoas, isso só nos motiva e renova as esperanças”, finalizou.

Computadores para Inclusão

O programa destina computadores que não seriam mais utilizados em órgãos públicos, por estarem obsoletos ou danificados, para pontos de inclusão social em todo o Brasil, após passarem pelos Centros de Recondicionamento de Computadores, onde são recuperados por alunos de cursos de capacitação profissional na área.

Com isso, os equipamentos são levados para a criação de laboratórios de informática em pontos de inclusão social em todo o Brasil, como escolas e associações. A iniciativa também é sustentável, pois dá destinação a milhares de toneladas de resíduos eletrônicos.

O Computadores para Inclusão já doou 49,1 mil equipamentos para 3,6 mil pontos de inclusão digital em 1 mil municípios em todo o Brasil. Mais de 209 cursos foram oferecidos nos atuais 25 CRCs, capacitando mais de 44,9 mil alunos para a era digital. No ano passado, a iniciativa registrou um aumento de 73,6% no total de doações, em comparação com 2022.

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MPE requer cassação de diplomas de prefeita, vice e de vereador eleitos, em Mulungu

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Redação do Portal da Capital

O Ministério Público Eleitoral (MPE) ajuizou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), requerendo a cassação dos diplomas de Daniela Rodrigues Ribeiro, candidata eleita para o cargo de prefeita de Mulungu; de Joana D´Arc Rodrigues Bandeira, candidata eleita a vice-prefeita e de Leonel Soares de Souza Moura, candidato eleito para o cargo de vereador.

A Aije por abuso de poder político e conduta vedada cumulada com representação por captação ilícita de voto também tem como réus o então prefeito, Dyego Maradona Assis de Moura; o presidente da Comissão Provisória do Partido Progressistas de Mulungu, José Leonel de Moura (pai do então prefeito, Dyego Moura, e então chefe de gabinete da Prefeitura de Mulungu) ; e o servidor público municipal, José Ribeiro Rodrigues (esposo da candidata Daniela Ribeiro).

A Ação 0600268-11.2024.6.15.0075, proposta pela promotora da 75ª Zona Eleitoral de Gurinhém, Jaine Aretakis Didier, é um desdobramento do Procedimento Preparatório Eleitoral 001.2024.075993, instaurado para apurar denúncia de assédio eleitoral, contra servidores públicos e eleitores de Mulungu.

Violação à Lei Eleitoral

A investigação do MPE constatou que, logo após assumir a função de prefeito de Mulungu (agosto de 2024), Dyego Maradona, em conluio com os demais requeridos e para beneficiar as candidaturas de Daniela Ribeiro, Joana D´Arc e do tio, “Leo Moura”, valeu-se do poder político e de autoridade do cargo para demitir servidores que não davam voto e apoio político aos requeridos. Também se valeu da condição de prefeito para manter, de forma ilegal, contratos temporários a apoiadores e eleitores dos requeridos e para admitir novos servidores. Tudo isso foi feito em período vedado pela Lei Eleitoral.

Foi constatado ainda que os candidatos Daniela Ribeiro, Joana D´Arc e Leo Moura se valeram de pessoas interpostas (entre elas o então prefeito, Dyego; José Leonel de Moura e José Ribeiro Rodrigues) e ofereceram e prometeram a diversos eleitores e servidores públicos vantagem pessoal, consistente em emprego e função pública (admissão e manutenção), bem como praticaram grave ameaça a servidores públicos, consistente em exoneração do cargo e não pagamento de salários. Tudo isso com a finalidade de obter o voto deles. “Além de serem ameaçados de perderem seus empregos, o que de fato ocorreu, os servidores que não declarassem voto aos candidatos da situação, ora requeridos, também eram ameaçados a não receberem os seus vencimentos”, destacou a promotora.

Cerca de 30 servidores municipais procuraram o MPE para relatar as ilegalidades cometidas. Nos autos, também há informações de mais pessoas que foram demitidas por não darem apoio político aos representados. “Foram angariadas provas que corroboram que a exoneração de alguns contratados e a manutenção de outros foram realizadas com o nítido objetivo de se utilizar do poder político e de autoridade para manter aqueles que prestavam o apoio político e dispensar aqueles que se recusaram a dar essa ajuda ilegal, deixando evidente que, quem não desse o apoio politico às candidaturas de Daniela Ribeiro, Joana D´Arc e Leo Moura seria demitido, ao passo que, quem se demonstrasse a seu favor, seria mantido na Prefeitura de Mulungu”, criticou a promotora.

Segundo o MPE, além de contratações feitas em período proibido pela Lei Eleitoral, o então prefeito realizou pagamento de salários desses novos contratados por emissão de notas de empenho. “Para esconder a prática ilícita da sociedade e dos órgãos de fiscalização, o promovido Dyego Maradona, com o auxílio do seu pai José Leonel de Moura, admitiu novos funcionários sem incluí-los em folha de pagamento para que no sistema não figurassem como servidores. Assim, os pagamentos dos salários – que deveriam ser feitos através da emissão de contracheques -, foram realizados, às escondidas, por meio da emissão de notas de empenho”, detalhou.

Para a promotora eleitoral, os fatos e elementos probatórios demonstram a “vontade e consciência” em descumprir a Lei Eleitoral e o abuso de poder político, previsto no artigo 73 da Lei 9.504/1997, com influência direta no resultado da eleição municipal. “Em se tratando de município de pequena monta, onde a maioria do eleitorado depende financeiramente do cargo público que exerce, seja ele efetivo ou temporário, permanecer no emprego é uma questão de sobrevivência, motivo pelo qual muitos dos servidores conseguiram manter seu contrato, submetendo à pressão e ameaça sofrida por parte dos representados”, argumentou.

Inelegibilidade e anulação de votos

Além da cassação dos diplomas, nos termos do artigo 22, inciso XIV da Lei Complementar 64/1990 e dos artigos 73, parágrafo 5º e 41-A da Lei 9.504/97, o MPE requer a aplicação de multa e a decretação da inelegibilidade de todos os representados; a anulação dos votos dados na eleição municipal de 2024 às candidatas aos cargos de prefeita e vice-prefeita de Mulungu, Daniela Rodrigues Ribeiro e Joana D´Arc Rodrigues Bandeira Ferraz, respectivamente, bem como ao candidato a vereador, Leonel Soares de Souza Moura, nos termos do artigo 222 do Código Eleitoral.

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