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Paraíba

Paraíba tem média diária de 45 novas internações por Covid-19 no mês de junho

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) fez um balanço dos 100 dias de atuação da Central Estadual de Regulação Hospitalar (CERH) Covid-19. Com pouco mais de 3 meses de funcionamento, a Central já realizou mais de 2.600 regulações hospitalares para o tratamento de pacientes com o novo coronavírus. Nesta segunda-feira (29), após já ter registado a menor taxa de ocupação de leitos de UTI do Nordeste, a central registra um crescimento no número de internações, em comparação o mês de maio. A média é de 45 novas internações por dia neste mês de junho, sendo a maior parte das solicitações concentradas no município de João Pessoa.

A CERH atua na regulação de leitos de enfermaria e UTI exclusivos para a Covid-19, em hospitais referência no tratamento da doença. De acordo com o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros, houve uma diminuição no percentual geral de internações, em virtude da ampliação de leitos na Paraíba. “Apesar do período de isolamento rígido, ainda tivemos o crescimento de 11% no número de regulações, um número relativamente baixo, se comparado aos meses anteriores, onde tivemos um aumento médio de 400%”, explica o secretário.

Dos 83 municípios que já tiveram as regulações viabilizadas, durante o período de funcionamento da Central, o que concentra a maior quantidade de solicitações é o de João Pessoa, com 1292 processos realizados, o equivalente a 49,7% das atividades da Central de Regulação para Covid-19. O segundo município com maior concentração é o de Campina Grande, seguido de Santa Rita, Guarabira e Bayeux, entre os cinco maiores solicitantes de internação hospitalar.

Ainda de acordo com o Secretário de Saúde do Estado, apesar de não haver um colapso da saúde na Paraíba, não é possível descuidar das medidas preventivas. “Nós já figuramos entre um dos estados do Nordeste com menor índice de internações em UTIs, porém, embora discretamente, os nossos números voltaram a crescer retratando que o isolamento social ainda está abaixo do esperado o que, consequentemente, aumenta a ocupação nos leitos de hospitais referenciados para a Covid-19”, reforça o secretário.

No mês de junho, os municípios com maior número de solicitações foram João Pessoa (553), Campina Grande (158), Guarabira (67), Mamanguape (43), Cajazeiras (43), Santa Rita (42), Sapé (31), Sousa (29), Bayeux (28) e Itabaiana (28). A Central Estadual de Regulação Hospitalar para o Covid-19 funciona em contato direto com os municípios, para habilitar a internação de pacientes com síndrome gripal, com necessidade de tratamento em rede especializada.

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Paraíba

João Azevêdo viajará até Brasília para tentar reverter suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba

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O governador João Azevêdo (PSB) se deslocará pessoalmente até a Capital Federal para tentar reverter a suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba que atinge, a partir desta segunda-feira (25/11), alcança 270 mil pessoas de 159 municípios localizados em território paraibano.

João Azevêdo, em Brasília, acionará deputados federais paraibanos e ministros para tentar resolver a situação.

O Escritório Regional do 1º Grupamento de Engenharia do Exército, localizado em João Pessoa, Capital da Paraíba, afirma que a paralisação do programa se dá, não por falta de verbas mas, sim, pela ausência de uma descentralização de recursos financeiros por parte do Governo Federal.

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Paraíba

“Esse momento é de arrochar os que estão”, diz Cícero sobre reforma administrativa para nova gestão

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Redação do Portal da Capital

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), durante entrevista ao @portaldacapital nesta segunda-feira (25/11), ao comentar sobre possibilidade de uma reforma administrativa para a nova gestão que será iniciada em 2025, preferiu se referir apenas aos que ainda estão atuando nesta gestão.

Esse momento é de arrochar os que estão“, frisou o gestor.

Às vésperas do fim da gestão 2021-2024 à frente da administração municipal, vozes que circulam pelos bastidores da política em João Pessoa, já começam a sugerir  renovação e novos nomes para integrar o time do primeiro escalão da PMJP como, por exemplo, o do vereador Tarcísio Jardim (PP), para o comando da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb).

Leia também: Tarcísio Jardim pode assumir Secretaria de Segurança de João Pessoa na gestão de Cícero em 2025

Outro nome que também já circula pelos bastidores é o de Alyne Moreira, esposa do presidente estadual do Agir 36 na Paraíba, Flávio Moreira, que também é presidente da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac), para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

Confira o vídeo:

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Paraíba

MPPB, Caixa, Crea e Cagepa visitam obras de nova estação elevatória, em JP

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Redação do Portal da Capital

Representantes do Ministério Público da Paraíba (MPPB), da Caixa Econômica Federal e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) visitaram as obras da nova Estação Elevatória de Esgotos (Usina II), na tarde desta quinta-feira (21), para conhecer de perto o andamento da construção e a relevância do projeto. O MPPB foi representado pela 43ª promotora de Justiça de João Pessoa em substituição, Cláudia Cabral. Tramita na Promotoria de Justiça o Inquérito Civil n. 002.2024.027412 que busca o redimensionamento da rede de esgoto da capital.

A obra contempla uma nova estação elevatória e um Emissário de Recalque, que elevarão os efluentes de esgotos coletados nos bairros de Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Altiplano até a Estação de Tratamento de Esgotos do Baixo Paraíba, onde será tratado.

A promotora de Justiça Cláudia Cabral disse estar surpreendida com os pontos positivos do projeto. “Estou realmente impressionada com a grandiosidade dessa obra, que é complexa mas está sendo tratada com muita responsabilidade e tecnologia. A população precisa saber dos benefícios que ela vai trazer para todos da cidade”, disse.

O presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinicius Neves, esteve à frente do encontro e, junto de sua equipe técnica, apresentou detalhes sobre a obra, que faz parte do Programa de Segurança Hídrica (PSH), e tem por objetivo melhorar e ampliar o sistema de esgotamento sanitário da cidade de João Pessoa.

Os trabalhos devem ser concluídos até outubro de 2025 e será feito por etapas, interditando gradativamente trechos específicos. Atualmente, uma intervenção está ativa entre as Avenidas Tancredo Neves e a Governador Flávio Ribeiro Coutinho, em Manaíra. Essa etapa deve ser finalizada em até 15 dias.

Tecnologia e pioneirismo

Para minimizar os transtornos para a população e agilizar os serviços, e diante da complexidade dos trabalhos, a obra está sendo executada pelo Método Não Destrutivo (MND), na modalidade furo unidirecional, uma tecnologia que permite implantar, em cerca de 24 horas, uma nova tubulação com garantia de 80 anos e com mínimo impacto nas vias. O presidente da Cagepa, Marcus Vinicius, destacou que a Paraíba é pioneira no Nordeste na execução do Método Não Destrutivo com tubulações de diâmetros de grande porte. “Apenas São Paulo já realizou obras desse porte em MND. Portanto, para dar conta, uma grande operação está sendo realizada desde o final de outubro com transporte, logística e engenharia de ponta”, disse.

Diferentemente das técnicas convencionais, que envolvem longas escavações, esse método utiliza equipamentos especiais, de alta precisão, feitas sempre na parte lateral das vias públicas. “Dessa forma menos invasiva, preserva os pavimentos e minimiza os transtornos no trânsito e à população, além de possibilitar maior rapidez na conclusão das obras”, explicou o presidente.

A tecnologia sustentável também está nos novos emissários, que contarão com um tipo de tubulação diferente da usada atualmente: será utilizado uma tubulação de 900 milímetros, fabricada em polietileno de alta densidade (PEAD). Os tubos em PEAD possibilitam uma maior vida útil da rede de esgotamento e possuem resistência à corrosão, infiltrações e outros tipos de desgastes.

O financiamento de R$ 102 milhões foi firmado pelo Governo da Paraíba junto ao Banco Mundial e, portanto, não impactará a receita tarifária da Cagepa.

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