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Paraíba

Coronavírus: Em nota, Famup chama de “precoce” investigações contra prefeituras da Paraíba

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Após ouvir os prefeitos e dialogar com o Ministério Público Estadual, a Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup) decidiu emitir Nota de Esclarecimento sobre as informações veiculadas envolvendo possível investigação por parte do Ministério Público da Paraíba (MPPB) em 32 prefeituras do Estado.
O motivo seria a suspeita de supostos danos ao erário na implantação de ações contra a disseminação do coronavírus ou na assistência aos pacientes acometidos com a Covid-19.

No texto, assinado pelo presidente da entidade, George Coelho, a Famup lamentou a divulgação precoce de investigações, que como o próprio MPPB admitiu no material divulgado, ainda estavam em período inicial, sem que houvesse ainda a possibilidade de averiguação ou de defesa por parte das gestões citadas.

Para George, os prefeitos já enfrentam um grande desafio, que é lidar com a pandemia e gerenciar as cidades de modo que possa garantir segurança sanitária à população, ao mesmo tempo, mantendo os serviços prestados de modo que garanta a qualidade de vida aos munícipes.

“Foi insensato até porque, todos nós cidadãos enfrentamos, logo no início da pandemia, uma superelevação dos preços. Produtos que antes eram de um valor, de repente, estavam com o dobro, triplo. Os Procons fizeram várias pesquisas sobre a alta de produtos como álcool em gel e máscaras, por exemplo. Um estudo do ICTQ (Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade) mostrou, inclusive, que houve uma variação de até, pasmem, 7.000% de diferença em 540 farmácias em 18 capitais brasileiras”, opinou George.

E completou: “Como se pode já achar que houve má fé dos prefeitos na compra desses insumos sem a investigação necessária e sem, sequer, ouvir as gestões? Foi precipitado e nada responsável”.

George Coelho comentou que a Famup sabe que é lícito que os órgãos de controle atuem de modo incisivo para observar os gastos e, sempre que for necessário, instaurar procedimentos para investigar o uso da verba pública. “Contudo, não é justo que, sem qualquer explicação ou mesmo pronunciamento dos gestores, se divulguem investigações que foram recentemente instauradas e ainda se encontram em fase embrionária, sem qualquer alicerce probatório, provocando prévios conceitos negativos que somente maculam a vida pública daqueles que se dedicam a cuidar do patrimônio público”, diz o presidente da entidade na nota.

Devido a repercussão, George Coelho manteve conversas com o procurador-geral de Justiça, Francisco Seráphico Ferraz da Nóbrega Filho, que admitiu falhas na exposição de forma precipitada e se comprometeu a instaurar protocolos para permitir o direito defensivo dos gestores antes da divulgação de dados preliminares.

Confira a nota na íntegra.

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Veículos de Comunicação da Paraíba noticiaram, no dia 07 de junho do ano em curso, matéria fornecida pelo Ministério Público da Paraíba, através do coordenador do Centro de Apoio Operacional ao Patrimônio Público, Reynaldo Serpa, sobre investigações de 32 Prefeituras paraibanas por suspeitas de possíveis danos ao erário público em gastos feitos para implementar ações contra a disseminação do coronavírus ou o tratamento de pacientes da Covid-19.

Segundo a matéria, os procedimentos investigativos foram instaurados com base nos dados exibidos no Portal do Tribunal de Contas do Estado, porém, sem ouvir os gestores sobre os processos de aquisição de insumos e de suas dificuldades nesse período de Pandemia.

Todos os Gestores são instruídos pelos órgãos de controle (MPE, TCE, TCU, entre outros), e a FAMUP não se furta a orientá-los em tempos de excepcionalidades. Desde o início do enfrentamento ao Covid-19, os Prefeitos receberam orientações para separar os gastos para enfrentamento da calamidade pública. Que alimentassem sempre os respectivos Portais da Transparência, divulgando em seus sítios na Web as pesquisas e, também, as dificuldades na aquisição de equipamentos, insumos e serviços, de forma a deixar a população tranquila com relação aos gastos públicos. E isso tem sido feito.

É lícito, portanto, aos órgãos de controle, observar tais gastos e, sempre que for necessário, instaurar procedimentos para investigar o uso da verba pública. Contudo, não é justo que, sem qualquer explicação ou mesmo pronunciamento dos Gestores, se divulguem investigações que foram recentemente instauradas e ainda se encontram em fase embrionária, sem qualquer alicerce probatório, provocando prévios conceitos negativos que somente maculam a vida pública daqueles que se dedicam a cuidar do patrimônio público.

Nesta dada, todos esses argumentos motivaram a conversa por telefone entre o Presidente da FAMUP, George Coelho, e o Procurador Geral de Justiça, Francisco Seráphico Ferraz da Nóbrega Filho, este que compreendeu a insurgência dos Prefeitos sobre a divulgação precoce de investigações e prometeu instaurar protocolos para permitir o direito defensivo dos Gestores antes da divulgação de dados preliminares.

A FAMUP sempre estará de mãos dadas com a legalidade e sempre estará zelando pelo respeito às verbas públicas, caminhando irmanada com os órgãos de controle, porém certo de que a verdade deve ser o único objeto de divulgação, e não existe verdade sem que os dois lados, fiscalizadores e fiscalizados, se pronunciem.

Atenciosamente,

GEORGE JOSÉ PORCIUNCULA PEREIRA COELHO
Presidente da FAMUP – Federação das Associações de Municípios da Paraíba

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Paraíba

Projeto-piloto para promoção da paz nas escolas é implantado em Campina Grande

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O Centro Judiciário de Justiça Restaurativa de Campina Grande (Cejure-CG) e a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação, se uniram para implantar um projeto-piloto que levará ações às escolas no sentido de promover a cultura da paz entre a comunidade escolar. O projeto deve ser iniciado em fevereiro de 2025 e será voltado aos alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental I e do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II.

As definições aconteceram na segunda-feira (25), durante reunião entre a coordenadora do Cejure, juíza Ivna Mozart, o secretário de Educação de Campina Grande, Raimundo Asfora Neto, e a gerente de projetos da prefeitura, Fabíola Alessandra Gomes Gaudêncio, na sede do Centro. A magistrada informou que durante o encontro já foi iniciado o planejamento para logística da operacionalização das ações.

“A escola, como ambiência comunitária primeira de crianças e jovens, mostra-se como um terreno fértil para o desenvolvimento da cultura da não violência. Oferecer práticas restaurativas no ambiente escolar é, sobretudo, realizar um investimento no futuro e no presente. Investimento este que, certamente, impactará positivamente na redução de situações conflitivas remetidas para o Poder Judiciário”, ressaltou a juíza Ivna Mozart.

Durante a reunião, foi apresentado o Projeto: ‘Práticas Restaurativas nas escolas: um olhar coletivo em prol da promoção da cultura de paz e cidadania’, idealizado pelas mediadoras de conflitos, facilitadoras de círculos de construção de paz e advogadas, Joselma Lacerda, Lúcia Queiroz e Tatianne Lacerda. Elas também estavam presentes na reunião, com a servidora do Cejure, Giselda Vidal de Lima.

O projeto consiste na implementação de um programa de práticas restaurativas nas escolas por meio de diagnóstico preliminar do ambiente escolar, realizado através de visitas in loco para identificação dos gargalos mais conflituosos no aparelho educacional, realização de oficinas entre a comunidade escolar e aplicação de um Ciclo de Círculos de Construção de Paz com o intuito de prevenir e resolver conflitos, fortalecer as relações interpessoais e promover um ambiente de respeito mútuo e inclusão.

“Entendendo o conflito como uma condição inerente à condição humana e que precisa ser visto como forma de aprendizagem e transformação, e sendo o ambiente escolar um espaço de convivência social e formação cidadã, o presente projeto pretende, através das práticas restaurativas, promover um ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor como forma de prevenção e redução das formas de violência”, ressaltou Joselma Lacerda.

Ela explicou, ainda, que, o projeto se coaduna com o que já estabelecem os incisos IX e X art. 12  da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), quando apontam que os estabelecimentos de ensino devem promover ações destinadas à cultura de paz e medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, em especial o bullying.

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8ª edição do Fórum Paraibano de Gestão Pública debate governança digital e inovação no setor

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O Conselho Regional de Administração da Paraíba (CRA-PB), promoveu, nesta quinta-feira (28/11), a 8ª edição do Fórum Paraibano de Gestão Pública que teve como tema “Governança Digital na Gestão Pública”.

O evento, reconhecido como o maior de gestão pública da Paraíba, reuniu especialistas e autoridades para trocar experiências e fortalecer as administrações municipais, promovendo inovação e eficiência.

Destacando os avanços e desafios da transformação digital no setor público, o secretário de Administração do Estado, Tibério Limeira, deu detalhes da implantação de novas tecnologias na administração pública que beneficia população e gestão.

Confira:

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Daniella Ribeiro recebe honraria da Capitania dos Portos pelo apoio às atividades da instituição

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A senadora Daniella Ribeiro (PSD), recebeu, nesta quinta-feira (28/11), uma homenagem da Capitania dos Portos da Paraíba, por meio do capitão fragata Ronaldo Júnior, que a entregou uma moeda simbólica representando que estão “no mesmo barco” contribuindo para o país.

A honraria ressaltou o apoio da parlamentar, que destinou cerca de R$ 2,5 milhões em emendas para fortalecer e apoiar as atividades desenvolvidas pela instituição.

“Esse gesto simboliza a parceria e o compromisso que temos com o desenvolvimento do nosso estado, na Paraíba. Como senadora, destinei emendas importantes para a Capitania dos Portos, confirmando sua relevância estratégica para a economia da Paraíba e do Brasil”, destacou.

Confira:

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