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Paraíba

Concursados da Educação divulgam carta de reivindicações e pedem convocação de professores

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Concursados do magistério do último concurso público realizado pelo Governo do Estado da Paraíba, divulgaram Carta de Reivindicações ao Executivo, onde pedem a imediata convocação de professores aprovados.

“O momento no qual estamos vivendo requer cuidados com a saúde de toda população. Devido a isso diversas atividades agendadas e previstas tiveram que ser adiadas e/ ou canceladas, inserida nelas está a realização de um novo concurso no estado da Paraíba. Com base nisso, vimos nesta carta solicitar algo que nos é de direito diante da pandemia e da situação que se passa”, destaca o documento.

“O próprio governo paraibano é conhecedor da real necessidade de uma nova convocação de professores, pois existem mais de 7000 (sete mil) professores contratados/prestadores. Foi uma decisão do governo a inserção de mil professores por ano, e a efetivação de um total de 4mil profissionais ao final do mandato. Há muitas lacunas nas escolas estaduais paraibanas por ausência de professores aptos. São professores contratados, e também efetivos que ministram disciplinas para as quais não possuem formação, a fim de completar carga horária, ; isso caracteriza desvio de função. Esses dados são obtidos facilmente através do Portal e-sic. Tais fatos precarizam o ensino público do estado. E essa última ocorrência, em particular, mascara a real necessidade de docentes: os referidos professores ocupam vagas para as quais não foram aprovados em concurso público e essas vagas não são consideradas na ocasião de um possível levantamento de cargos vacantes, por serem esses professores efetivos”, afirmam os concursados.

Confira a carta na íntegra:

Carta de reivindicação de convocações aos professores

O momento no qual estamos vivendo requer cuidados com a saúde de toda população. Devido a isso diversas atividades agendadas e previstas tiveram que ser adiadas e/ ou canceladas, inserida nelas está a realização de um novo concurso no estado da Paraíba. Com base nisso, vimos nesta carta solicitar algo que nos é de direito diante da pandemia e da situação que se passa.

O primeiro ponto que levantamos em questão é a promessa de campanha eleitoral do governador João Azevêdo em 2018, que foi de convocar mil professores efetivos por ano durante o seu mandato. Podemos ver nas notícias e reportagens que já ocorreu a primeira convocação, entretanto nem todas as vagas foram preenchidas devido a algumas desistências, o que causa as nomeações sem efeito.

Como já sabemos, no ano de 2020 não há a possibilidade da realização de um novo concurso, visto que a Paraíba, assim como vários outros estados do país, se encontra em situação de calamidade por conta da pandemia da covid-19.

Analisando toda situação reivindicamos que o certame regido pelo edital nº01/2019/SEAD/SEECT e homologado em 29/11/2019 com validade de 6 meses e prorrogado por igual período, mas encontra-se suspenso pela Lei Nº11.701 de 04 de julho nos traga novas convocações, pois sua validade se estenderá até abril 2021. Assim perguntamos: o que ocorrerá com as vagas destinadas aos professores que deveriam ser, conforme a promessa do governador, efetivados para o início do ano letivo de 2021, já que não haverá concurso devido à calamidade pública e a promessa precisa ser cumprida? Somos coerentes o bastante para perceber que a convocação e nomeação de mais mil professores do concurso ainda vigente é a única alternativa pertinente.

Já vimos que o secretário da educação, Cláudio Furtado, cita a realização de um novo concurso ainda neste ano, o que acometerá em aglomeração de pessoas provenientes de diversas regiões do país, e isso não é sensato em ano de pandemia. Claro que diversas pessoas poderiam se inscrever, mas pela necessidade. E a importância e cuidado com a vida e saúde de tais professores? Desse jeito não vai existir. Como seria possível um concurso neste ano pandêmico para efetivação de novos professores para iniciar o ano letivo de 2021? Não há possibilidade. Ainda perguntamos mais: POR QUE INSISTIR NA REALIZAÇÃO DE UM CONCURSO EM ANO PANDÊMICO, SE HÁ UMA LISTA DE PROFESSORES APROVADOS? Isso mesmo: Aprovados.

Estamos aqui para reivindicar esta coerente convocação. Lutamos por uma carreira digna para o profissional da educação, para que haja a valorização da nossa categoria com cargos efetivos, estabilidade e para que possamos nos dedicar a nossa profissão sem nos preocupar com as incertezas que ocorrem com os professores contratados e, consequentemente, melhorar os índices fazendo com que o estado seja modelo no tocante de qualidade de ensino.

O próprio governo paraibano é conhecedor da real necessidade de uma nova convocação de professores, pois existem mais de 7000 (sete mil) professores contratados/prestadores. Foi uma decisão do governo a inserção de mil professores por ano, e a efetivação de um total de 4mil profissionais ao final do mandato. Há muitas lacunas nas
escolas estaduais paraibanas por ausência de professores aptos. São professores contratados, e também efetivos que ministram disciplinas para as quais não possuem formação, a fim de completar carga horária, ; isso caracteriza desvio de função. Esses dados são obtidos facilmente através do Portal e-sic. Tais fatos precarizam o ensino público do estado. E essa última ocorrência, em particular, mascara a real necessidade de docentes: os referidos professores ocupam vagas para as quais não foram aprovados em concurso público e essas vagas não são consideradas na ocasião de um possível levantamento de cargos vacantes, por serem esses professores efetivos.

Diante do cenário descrito, reiteramos a necessidade da CONVOCAÇÃO DE MAIS MIL PROFESSORES DO CONCURSO VIGENTE para tomarem posse em breve e dentro da validade do certame, contribuindo, assim, para um ensino de excelência no estado da Paraíba.

Concluindo nossa carta (apelo), após todos esses apontamentos, caso ocorra a negativa do nosso pleito, qual a justificativa do governo paraibano para não realizar mais convocações do certame vigente? Qual a motivação para negar o aproveitamento do concurso válido diante desta situação de excepcionalidade e insistir em fazer um novo ainda este ano? Certos de que teremos resposta, estamos no aguardo de argumentos pertinentes à nossa solicitação e concordância.

João Pessoa – PB
11/ 06/ 2020

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Paraíba

Comissão da CMJP é favorável a realocação e crédito especial que soma R$ 1,29 milhão

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Na reunião desta segunda-feira (25/11), a Comissão de Finanças, Orçamento, Obras e Administração Pública (CFO) da Câmara Municipal e João Pessoa (CMJP) aprovou dois projetos do Executivo Municipal com uma realocação orçamentária e uma abertura de crédito especial que somam R$ 1,29 milhão. O colegiado ainda aprovou parecer contrário a um Projeto de Lei Ordinária (PLO).

Receberam parecer favorável o PLO 2274/2024, com a realocação de dotação orçamentária no valor de R$ 90 mil destinados à cobertura à Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb); e o PLO 2284/2024, que autoriza o Executivo Municipal a abrir crédito especial na Secretaria de Planejamento no valor de R$ 1,2 milhão. Os recursos necessários à abertura correrão por conta do superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial da Prefeitura Municipal de João Pessoa, em 31/12/2023, de acordo com o artigo 43, § 1º, inciso I, da Lei Federal nº 4.320/64.

O projeto recusado pela Comissão foi o PLO 1440/2023, de Bruno Farias (Avante), que criaria o ‘Projeto Sons da Vida’, que trata do uso da musicoterapia como procedimento terapêutico, em equipe multidisciplinar, nos hospitais da rede pública ou privada e Unidades Básicas de Saúde de João Pessoa, facilitando e promovendo a comunicação, o relacionamento, o aprendizado, a expressão e outros objetivos terapêuticos relevantes para diversos tratamentos de saúde.

A relatoria do projeto coube ao vereador Marcílio do HBE (Republicanos), que se posicionou contrário ao mesmo alegando que sua execução vai gerar despesas adicionais significativas à Gestão Municipal. “Conforme exposto no artigo 3º deste projeto de lei, a iniciativa demanda a contratação de pessoal especializado para a implementação e manutenção do serviço, o que representa novos encargos para o Orçamento Municipal. Além dos custos com contratação, o projeto acarretará novas despesas operacionais, relacionadas à infraestrutura e ao fornecimento de materiais específicos para as atividades de musicoterapia. Dessa forma, a proposta fere diretamente o princípio do equilíbrio orçamentário, que visa assegurar que as despesas públicas estejam compatíveis com as receitas, evitando déficits que prejudiquem a saúde financeira municipal”, asseverou o relator.

“Embora a proposta tenha mérito social e potencial terapêutico, a previsão de aumento de gastos não planejados compromete o equilíbrio fiscal e pode impactar a saúde orçamentária do município. Diante disso, recomendamos a não aprovação do projeto, considerando os princípios de responsabilidade fiscal e a necessidade de priorização das despesas dentro do orçamento vigente”, ratificou Marcílio do HBE.

Mesmo com parecer contrário aprovado, a matéria segue para apreciação dos vereadores no plenário, durante a votação na Ordem do Dia.

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Paraíba

Governo da PB e PMJP assinam operação de crédito destinada ao projeto de mobilidade urbana em JP

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Redação do Portal da Capital

O governador João Azevêdo assinou, nesta segunda-feira (25), juntamente com o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, operação de crédito, junto à Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), no valor de 33 milhões de euros para a execução do projeto de mobilidade urbana de João Pessoa, que visa a implantação do Bus Rapid Service (BRS), serviço de ônibus rápido, uma ação em parceria com a Prefeitura da Capital paraibana. A cerimônia de assinatura ocorreu na Embaixada da França, em Brasília, e contou com as presenças do embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, e do diretor adjunto da AFD no Brasil, Léo Gaborit.

Na ocasião, o chefe do Executivo estadual celebrou mais uma parceria com a AFD e destacou que o equilíbrio financeiro do estado tem permitido a realização de obras estruturantes, visando o desenvolvimento sustentável da Paraíba. “A assinatura que celebramos hoje com a AFD só foi possível em virtude da eficiência da gestão fiscal do estado, que é rating A pelo quarto ano consecutivo pela Secretaria do Tesouro Nacional. Nós vamos implantar em João Pessoa um novo sistema de transporte público em parceria com a prefeitura, garantindo uma melhoria significativa na mobilidade urbana, oferecendo um transporte público rápido e seguro à população e esperamos iniciar as obras do BRS já no início do próximo ano”, declarou.

O diretor adjunto da AFD no Brasil, Léo Gaborit, destacou que os projetos representam um passo significativo rumo a um futuro mais sustentável e inclusivo para o estado da Paraíba. “Ao priorizar a mobilidade urbana de baixo carbono, a requalificação de áreas vulneráveis e a preservação ambiental, os projetos não apenas prometem melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, mas também reafirmam o compromisso com a adaptação às mudanças climáticas e o apoio a uma transição justa e de baixo teor em carbono”, disse.

Estiveram presentes à cerimônia o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena; o deputado federal Mersinho Lucena; além dos auxiliares da gestão estadual Deusdete Queiroga (secretário da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos), Virgiane Melo (secretária executiva da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos), Gilmar Martins (secretário do Planejamento, Orçamento e Gestão), Luciano Galdino (secretário da Representação Institucional) e Adauto Fernandes (secretário executivo da Representação Institucional).

O Projeto – O projeto que será executado pelo Governo do Estado conta com dois corredores de ônibus e três terminais de integração. O Corredor Cruz das Armas, com extensão de 15,3 km, que liga a área central da cidade à sua região sul, onde será instalado um terminal de integração com as linhas alimentadoras locais. São 24 bairros atendidos pelas linhas que passam neste corredor de ônibus de um total de 64 que compõem a cidade, beneficiando a população desses bairros, que é de 285.490 habitantes. Ou seja, 39,49% da população da cidade.

O Corredor Pedro II, com extensão de 14,5km, que liga a área central da cidade à região sudeste, onde será instalado um terminal de integração com as linhas alimentadoras locais. São 11 bairros atendidos pelas linhas que passam neste corredor de ônibus de um total de 64 que compõem a cidade. A população desses bairros é de 182.988 habitantes. Ou seja, 25,31% da população da cidade.

E ainda o Terminal Metropolitano, responsável por integrar diversas linhas de ônibus, atualmente. Das 93 linhas convencionais do município, 67 integram-se no Terminal Metropolitano do Varadouro.

O Terminal Cruz das Armas será um equipamento completamente novo no sistema de mobilidade urbana de João Pessoa, e devido à elevada demanda dos bairros atendidos na região, tem-se a expectativa de trazer benefícios significativos com relação à qualidade de vida da população do entorno, que atinge cerca de 285 mil pessoas.

O Terminal Pedro II também será completamente novo no sistema de mobilidade urbana de João Pessoa, com relevante integração de modais privados para o transporte público, pois se aproxima da zona sul do município, onde a demanda por mobilidade é elevada. A população atendida é de aproximadamente 182 mil pessoas.

A Prefeitura de João Pessoa ficará responsável pela implantação de dois corredores nas Avenidas Epitácio Pessoa e 2 de Fevereiro; de dois centros de transferência: terminais de integração Bessa e Avenida 2 de Fevereiro; e implementação de sistemas de transporte inteligente (STI) em melhoria da mobilidade na área central.

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Paraíba

João anuncia R$ 2,4 bi para folhas de novembro, dezembro, 2ª parcela do 13º e abono natalino

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Redação do Portal da Capital

O governador João Azevêdo anunciou, nesta segunda-feira (25), no programa semanal Conversa com o governador, transmitido em cadeia estadual pela Rádio Tabajara, o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário do funcionalismo público do estado e da folha de pessoal referente aos meses de novembro e dezembro.

Na ocasião, o gestor também garantiu o pagamento do abono natalino para mais de 669 mil famílias. As ações representam um impacto financeiro superior a R$ 2,4 bilhões nos cofres públicos estaduais que serão injetados nos próximos 30 dias, fomentando a economia da Paraíba no período natalino e garantindo o fortalecimento dos setores de comércio e serviços.

Conforme o calendário anunciado pelo chefe do Executivo estadual, a segunda parcela do décimo terceiro salário dos servidores será paga no dia 9 de dezembro. Já o pagamento de novembro será efetuado nos próximos dias 28 e 29.

O abono natalino será pago entre os dias 10 e 23 de dezembro. Já o salário de dezembro será pago nos dias 26 e 27 do próximo mês. As datas do pagamento do 14º e 15º salário da Educação, referentes às premiações de experiências administrativas e práticas pedagógicas exitosas em escolas da Rede Estadual de Ensino, serão divulgadas nos próximos dias.

“É dessa forma que seguimos gerando emprego e renda, fortalecendo o setor varejista com a circulação de recursos, fazendo a indústria também produzir mais. Essa capacidade financeira é resultado do equilíbrio da nossa gestão fiscal, reconhecida pelo Tesouro Nacional com capag A pelo quarto ano consecutivo e eu fico muito feliz por ter uma equipe de governo comprometida com a eficácia das políticas públicas, fazendo uma gestão correta, justa e que tem transformado vidas”, frisou o governador João Azevêdo.

Calendário de pagamentos:

28/11 – pagamento dos salários de novembro dos servidores aposentados, pensionistas e reformados

29/11 – pagamento dos salários de novembro dos servidores da ativa das administrações direta e indireta

09/12 – pagamento da segunda parcela do 13º salário do funcionalismo público estadual

10/12 a 23/12 – pagamento do abono natalino

26/12 – pagamento dos salários de dezembro dos servidores aposentados, pensionistas e reformados

27/12 – pagamento dos salários de dezembro dos servidores da ativa das administrações direta e indireta

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