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Paraíba

Covid19: Frente da Democracia da ALPB propõe criação de Comitê para proteger indígenas e refugiados

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A Frente Parlamentar em Defesa da Democracia e Diversidade da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) se reuniu, na quinta-feira (30), de forma remota, para debater a situação dos refugiados venezuelanos e indígenas em tempos de Pandemia. Na oportunidade, ficou definido que serão elaboradas políticas públicas permanentes para o acolhimento desta população e criado um Comitê Estadual de Proteção aos Direitos dos Refugiados Migrantes e Apátridas.

“Precisamos pressionar os órgãos do Poder Público Municipal e Estadual para tratar essa situação dos refugiados. Há uma demanda de 30 famílias em João Pessoa, que vamos ver como a prefeitura responde, e também a problemática das pessoas que estão na escola do Ernani Sátiro necessitando da ajuda das autoridades. A reunião foi para ouvir quem já está tratando do assunto e que pode nos ajudar para que o Executivo participe de maneira mais forte nesse processo”, ressaltou a presidente da comissão, a deputada Estela Bezerra.

A professora do Curso de Relações Internacionais da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Ana Pacheco, solicitou o apoio da Assembleia Legislativa para a criação de um Comitê Estadual de Proteção aos Direitos dos Refugiados Migrantes e Apátridas. Segundo ela, já existe uma iniciativa nesse sentido na Câmara Municipal, para a criação em João Pessoa. A preocupação da professora é evitar casos de xenofobia e discriminação aos venezuelanos e indígenas Waraó, que estão se espalhando pelo Estado.

Ana Pacheco fez um relato sobre a situação de imigração de venezuelanos no mundo, no Brasil e na Paraíba. Segundo ela, a ONU já declarou existirem mais de cinco milhões de refugiados, desde que iniciou a crise política, econômica e social naquele país. “No Brasil, estima-se que vivem hoje cerca de 260 mil venezuelanos. Desses, metade, 130 mil, solicitaram refúgio, o status jurídico de refugiados, incluindo alguns que estão no Estado da Paraíba, com base no regime brasileiro. Outros solicitaram o visto de residente permanente, com base na lei de migração. São duas condições jurídicas diferentes”, relatou.

Na Paraíba, estão sendo desenvolvidas algumas políticas públicas de atendimento aos venezuelanos refugiados e aos indígenas Waraó. ONGs estão fazendo o trabalho de acolhimento aos indígenas (que são maioria) em Campina Grande. Dentro da política pública de saúde do Brasil, a inclusão dos refugiados vem sendo feita com o auxílio do Ministério Público Federal. A Pastoral do Migrante da Arquidiocese da Paraíba está dando apoio jurídico para a regularização de todos. Em termos de Educação, a maioria das crianças está conseguindo matrícula na escola. E a UEPB aprovou, pelo Consuni, vagas para o ingresso de refugiados, migrantes e apátridas forçados sem vestibular, para preencheram as vagas remanescentes.

Em termos de acesso ao trabalho, existe uma facilidade, graças à atuação do Ministério Público Federal. “Já foram feitos convênios com o Senai, Senac e os venezuelanos conseguem fazer cursos gratuitamente o que facilita na inserção no trabalho, cursos de Português gratuitamente no grupo SOS e UFPB”, disse Ana Pacheco.

O procurador-chefe da Procuradoria Regional de Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal (MPF) na Paraíba, José Godoy Bezerra de Souza, elogiou a realização da reunião da Frente Parlamentar, mesmo nesse momento de pandemia. Godoy disse que o MPF vem acompanhando todo o processo de chegada dos venezuelanos à Paraíba desde o início, em 2018, que aconteceu por meio do Programa Nacional de Interiorização, através dos serviços da Pastoral do Migrante, sendo acolhidos nos municípios do Conde, João Pessoa e Campina Grande. Destacou ainda o trabalho da Pastoral, das Aldeias SOS que acolheu os refugiados na Capital, e o município do Conde, que, segundo ele, teve uma ação sensível a causa.

A coordenadora jurídica da Pastoral do Migrante da Arquidiocese da Paraíba, Maritza Farena, relatou que a vinda dos venezuelanos migrantes à Paraíba teve início, há três anos, a partir de um projeto de acolhida e assistência elaborado pela Pastoral, devido ao problema que os venezuelanos já vinham sofrendo com a situação de seu país, e também na chegada ao Brasil. A Pastoral do Migrante tem dado todo o apoio jurídico aos refugiados.

“Foi idealizado um abrigo específico e temporário rotativo no Conde, porque a Pastoral do Migrante já tinha uma casa de retiro e formação própria. As pessoas que chegaram em junho de 2018, em grupos, família, jovens foram acolhidos, tinham aula de Português e toda assistência necessária, de acordo com as normas internacionais de refugiados migrantes”, relatou.

Ela relatou, ainda, que desde o primeiro dia, as pessoas são orientadas e acompanhadas para fazer o cadastro único no Cras, para obterem os documentos necessários para serem inseridos nas políticas públicas. Com isso, muitos deles já recebem Bolsa Família e outros se cadastraram para receber o auxílio emergencial.

O secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) de João Pessoa, Vitor Cavalcante, afirmou que a Sedes continuará prestando assistência às famílias venezuelanas, através do acompanhamento técnico socioassistencial. A finalidade é assegurar a segurança alimentar de todos, com a distribuição de quentinhas. Também foram disponibilizadas cestas básicas, kits de higiene pessoal e de limpeza. “Estamos acompanhando eles para prestar a melhor assistência possível, considerando também o cenário da pandemia que afeta a todos nós”, disse.

Já o coordenador Regional da Fundação Nacional do Índio (Funai), Petrônio Machado, ressaltou que essa demanda de índios vindo da Venezuela não é obrigação do órgão. “Porém, nós estamos fazendo o que está ao nosso alcance. Estamos a disposição, ajudando dentro do possível. Nós podemos ajudar, mas sem gerar despesa para a Funai, pois já tivemos um corte de 85% do nossos recursos. Essa é a determinação da direção geral do órgão”, destacou.

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Vereadores de João Pessoa terão R$ 1,5 milhão em Emendas Impositivas para o exercício de 2025

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O relator da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício financeiro de 2025, vereador Marmuthe Cavalcanti (Republicanos), que também é presidente da Comissão de Finanças, Orçamento, Obras e Administração Pública (CFO), confirmou que os parlamentares da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) terão a quantia de R$ 1,5 milhão de Emendas Impositivas para o próximo ano.

De acordo com a Resolução nº 02/2024, a Audiência Pública que vai debater a LOA para exercício financeiro de 2025 será realizada no dia 5 de dezembro (quinta-feira), às 10h30, no plenário da CMJP. Os secretários municipais, entidades representativas da sociedade e cidadãos pessoenses foram convidados a participar do debate.

A Resolução 2/2024, apresentada pela CFO, define o seguinte calendário para apreciação da LOA 2025:

5 de dezembro – realização da audiência pública de discussão do orçamento;

16 de dezembro – entrega das emendas parlamentares e as modificações do prefeito;

17 de dezembro – entrega do parecer do relator;

18 de dezembro – apreciação dentro da CFO;

19 de dezembro –  votação da peça orçamentária em plenário.

 

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Hospital Universitário Lauro Wanderley investe mais de R$ 620 mil em nova aquisição de equipamentos

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O Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba (HULW-UFPB), vinculado à Ebserh, recebeu novos equipamentos médico-hospitalares e aparelhos de tecnologia da informação. A entrega aconteceu na segunda-feira (25/11) e contou com a participação de funcionários e gestores em uma solenidade no Auditório Lindbergh Farias.

Para as aquisições, foram investidos mais de R$ 620 mil oriundos de recursos próprios da Ebserh. Entre os benefícios estão melhoria no atendimento aos pacientes, agilidade e eficiência nos processos internos e atualização tecnológica para suporte às atividades assistenciais e administrativas.

Os aparelhos médico-hospitalares são duas incubadoras neonatais, a serem instaladas na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo), um ultrassom portátil (destinado à Unidade de Terapia Intensiva Adulto), um banho maria, que será utilizada na Agência Transfusional, três aspiradores cirúrgicos, destinados ao Centro Cirúrgico e um CPAP, que irá para o setor que realiza exames de polissonografia. Na lista de itens entregues nesta segunda, estão ainda 22 roteadores, 10 televisores smart de 55 polegadas, 11 tablets, uma mesa controladora de câmeras e 60 computadores,

O superintendente do HULW-UFPB, Eymard Medeiros, ressaltou a importância de mais estas aquisições para a ampliar a assistência aos pacientes do Sistema Único de Saúde, e melhorar o ensino e a pesquisa no âmbito do hospital-escola da Universidade Federal da Paraíba. “Estamos realizando a entrega de mais uma remessa de equipamentos, cujo valor é de mais de R$ 600 mil, e que vão garantir melhor assistência, ensino e pesquisa aqui no Hospital Universitário Lauro Wanderley. Isso significa ofertar uma melhor formação e um melhor atendimento dos pacientes”, disse.

Eymard destacou que, nos últimos quatro anos, a força de trabalho do HULW ganhou reforço com a contratação de mais profissionais especializados e enfatizou a nova contratualização com o gestor municipal, cujo valor supera R$ 36 milhões (50% a mais do que o contrato anterior). “Hoje temos um HU que está preparado tanto física quanto administrativa e funcionalmente para as demandas e oportunidades que vão surgir nos anos vindouros”, afirmou Eymard.

Sobre a Ebserh

O Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB) faz parte da Rede Ebserh desde 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

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Cida Ramos cumpre determinação partidária e adere à bancada de apoio ao governador João na ALPB

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Redação do Portal da Capital

A deputada estadual petista Cida Ramos ao ser questionada sobre a motivação que a levou a aderir à bancada de apoio do governador João Azevêdo (PSB) na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) disse estar cumprindo uma determinação partidária.

Cida Ramos que faz parte da Mesa Diretora da Casa Legislativa estadual, lembrou que “o PT, nacionalmente tem aliança com o PSB, é o vice, tem resolução municipal e estadual […] e tô de acordo com o que o partido definiu em termos de apoios“.

Além de Cida, o deputado estadual Bosco Carneiro (Republicanos) também aderiu à bancada governista na Assembleia.

Os comentários da parlamentar foram registrados pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta terça-feira (26/11).

Confira o áudio:

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