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Paraíba

Dívida média de R$ 1.450: cerca de 40% dos paraibanos estão inadimplentes, aponta Serasa

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Cerca de 39,9% da população adulta da Paraíba está inadimplente, aponta levantamento do Serasa. Com dados relativos ao mês de outubro de 2024, o valor médio das dívidas é de R$ 1.457,48, sendo a maior parte vinculada a bancos, cartões de crédito e contas de água, energia e gás.

Diante desse cenário, a chegada de 2025 representa uma oportunidade para reavaliar hábitos financeiros e adotar um planejamento eficiente. Segundo Erli Bandeira, Consultor de Negócios da Central Sicredi Nordeste, o primeiro passo é compreender a real situação financeira: “Entender como o dinheiro está sendo gasto é essencial para priorizar o que realmente importa e tomar decisões conscientes sobre as finanças.”

A seguir, confira cinco passos fundamentais do especialista para organizar suas finanças em 2025:

1. Faça um diagnóstico financeiro completo

A prioridade é entender bem tudo que afeta o seu orçamento. Liste todas as suas fontes de renda e categorize os gastos em fixos (como aluguel e contas de consumo), variáveis (supermercado e transporte) e ocasionais (viagens e presentes). Isso permitirá identificar para onde está indo seu dinheiro e onde é possível reduzir excessos.

“Sem esse panorama, é impossível planejar ou estabelecer prioridades. O diagnóstico financeiro é a base para qualquer mudança positiva. Hoje existem muitas ferramentas práticas que auxiliam nisso”, orienta Bandeira.

2. Estabeleça metas claras e alcançáveis

Defina objetivos de curto, médio e longo prazo, como quitar dívidas, começar uma reserva de emergência ou investir em uma nova habilidade. Para começar, metas simples, como guardar uma porcentagem da renda todo mês, podem ser mais fáceis de seguir e ajudam a criar o hábito de economizar.

“Metas realistas não só facilitam o planejamento como também aumentam a motivação ao longo do processo. São essas metas que podem dar a cada um foco e um direcionamento em vários outros aspectos de nossa vida”, destaca o consultor do Sicredi.

3. Crie um orçamento mensal equilibrado

Baseado no diagnóstico financeiro, elabore um orçamento que priorize o essencial e elimine gastos desnecessários. Uma boa estratégia é aplicar a regra 50-30-20:

50% para despesas essenciais (moradia, alimentação, transporte);
30% para desejos (lazer, hobbies);
20% para investimentos e quitação de dívidas.

“Um orçamento bem estruturado ajuda a evitar surpresas e permite que você destine recursos para o que realmente importa. Claro que essa pode não ser a realidade de todos, mas é um bom caminho que precisa ser planejado”, explica Bandeira.

4. Construa ou fortaleça sua reserva de emergência

Especialistas recomendam que essa reserva cubra de 3 a 6 meses de despesas essenciais. Comece destinando um valor fixo mensal para uma aplicação de boa liquidez, que possa ser acessada em caso de necessidade.

“A reserva de emergência é uma proteção contra imprevistos, como uma despesa médica, uma perda de emprego ou reparo inesperado, e pode evitar o grande percentual de endividamento das famílias como observamos no estado”, orienta o consultor.

5. Use o crédito de forma consciente e invista no futuro

Se precisar recorrer ao crédito, planeje antes e compare as condições oferecidas. Evite empréstimos que comprometam mais de 30% da renda e dê preferência a opções com taxas mais justas. Além disso, pense em diversificar seus recursos por meio de investimentos, alinhados ao seu perfil financeiro e objetivos de longo prazo.

“Usar o crédito de forma consciente é essencial para que ele se torne uma solução, e não um problema. As cooperativas de crédito desempenham um papel importante nesse sentido, oferecendo aconselhamento presencial para que cada caso seja analisado de forma personalizada por especialistas. Com disciplina e planejamento, é possível organizar as finanças e transformar 2025 em um ano mais tranquilo e seguro”, finaliza Bandeira.

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Paraíba

Entenda como um programa emergencial criado na pandemia se tornou sucesso na Paraíba

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Redação do Portal da Capital

Uma das graves sequelas deixada pela pandemia foram os milhares de paraibanos que perderam sua segurança alimentar. Sem poder garantir o básico do dia a dia, o desespero se alastrou mais rapidamente que o Covid-19.

No meio da tragédia, uma iniciativa do governador João Azevêdo foi crucial para combater a fome. Em junho de 2021 o governo da Paraíba assinou contratos com restaurantes, que no meio do caos estavam ainda fragilizados pela insegurança econômica, para fornecer à população refeições diárias. Cada prato sairia a R$1, tendo o restante do seu valor custeado pelo estado. Assim nascia o Tá na Mesa, que deveria durar três meses. Tibério Limeira, que na época era secretário de Desenvolvimento Humano do estado, disse que o governador reuniu sua equipe de secretários e disse: “A fome tá voltando com muita força, a gente precisa fazer algo grandioso, juntar o dinheiro do estado, tirar até de outras áreas, para a gente levar comida para mais municípios”.

Em setembro de 2021 o Tá na Mesa se firmou e virou um projeto permanente, chegando a entregar mais de R$6 milhões de refeições por ano. De lá para cá, mais municípios entraram no programa, colocando comida na mesa de quem mais precisava e injetando recursos nos pequenos produtores e nos pequenos empreendedores, evitando que muitos restaurantes fechassem as portas.

Nesta segunda (13) mais um marco nessa iniciativa, o governador João Azevêdo anunciou a universalização do programa Tá na Mesa, que agora atenderá os 223 municípios da Paraíba. O programa será implantado em 66 novas cidades e expandido para mais quatro bairros de João Pessoa e quatro de Campina Grande, com investimentos de R$82 milhões.

Para o secretário de Administração, Tibério Limeira, que liderava a Secretaria de Desenvolvimento Humano quando o programa foi criado, a universalização do Tá na Mesa é um avanço significativo. “Não é só comida, é a dignidade de cada paraibano garantida”, destacou.

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Procon-JP notifica postos de combustíveis para justificarem aumento de preço da gasolina

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Redação do Portal da Capital

A Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de João Pessoa está fiscalizando os postos de combustíveis da Capital para apurar se há irregularidade nos valores praticados nas bombas desde o final de semana, seguindo denúncias de consumidores por aumento extemporâneo no preço da gasolina. Na tarde desta segunda-feira (13), o Procon-JP notificou nove postos que aumentaram o preço em 40 centavos, 10% a mais que o preço apurado pela pesquisa realizada na semana passada.

Além das explicações que devem ser dadas em até 48h ao Procon-JP, as notificações solicitam as últimas notas fiscais de compra e venda dos combustíveis para analisar se está havendo abusividade. O secretário Rougger Guerra explica que o Procon-JP vai analisar toda documentação emitida pelos postos e verificar se há irregularidades e de que grau.

Rougger Guerra pontua que o consumidor é parte fundamental na fiscalização ao denunciar os locais onde porventura desconfiem de algum tipo de irregularidade. “O consumidor pode entrar em contato com o Procon-JP através do telefone 3213-4702, do WhatsApp 98865-0179 ou ainda pelo site procon.joaopessoa.pb.gov.br”, destacou.

Pesquisa – Quanto à reclamação de aumento indevido no preço da gasolina, o titular do Procon-JP informa que a análise da documentação vai considerar os preços da última pesquisa que mostra o preço do litro da gasolina comum oscilando entre R$ 5,73 e R$ 6,09. O levantamento foi realizado em 109 postos que estavam em atividade no último dia 9 de janeiro.

Penalidades – Os estabelecimentos que forem pegos praticando irregularidades estão sujeitos às penalidades previstas na legislação, a exemplo da aplicação de multas e, dependendo da gravidade, ter as atividades suspensas temporariamente.

Atendimentos do Procon-JP:
Sede: Avenida Pedro I, 473, Tambiá
Recepção: (83) 3213-4702
Procon-JP na sua mão: (83) 98665-0179
WhatsApp do transporte público: (83) 98873-9976
Instagram: @procon_jp
Site: procon.joaopessoa.pb.gov.br
Procon-JP Digital: totens instalados nos shoppings Mangabeira, Manaíra, Tambiá e Parahyba Mall

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Paraíba é destaque internacional na Revista Value in Health especializada em economia da saúde

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Redação do Portal da Capital

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência de Economia da Saúde – que integra o Núcleo de Economia da Saúde (NES) da Paraíba, foi citada como um dos cinco casos de sucesso no Brasil num artigo na Revista Internacional Value in Health. A publicação refere-se ao estudo do Ministério da Saúde (MS) que examina a importância dos Núcleos de Economia da Saúde (NES) na gestão do SUS. A atividade da Paraíba considerada como caso de sucesso foi a “Avaliação Operacional das Unidades Hospitalares do Estado”. A Paraíba está entre os 18 estados da Federação que têm NES.

De acordo com a subgerente de Gestão de Custos da Gerência de Economia da Saúde da SES, Mariani Maciel Arruda, o Ministério da Saúde tem visitado os núcleos de economia da saúde no Brasil e destacou o processo de avaliação operacional realizado pela GES em 18 hospitais da rede, como um dos cinco casos de sucesso do país. “Essa avaliação abrangeu aspectos administrativos, financeiros e operacionais, exceto a parte assistencial. A atividade foi bem recebida e apresentada em um evento em Barcelona, com elogios e inclusão em um artigo destacado na revista do evento”, destacou.

Além dessa citação na revista internacional, que é um periódico da sociedade profissional para economia da saúde e pesquisa de resultados, há um estudo sobre custos de higienização feito pela GES – PB, emitido em 2024, que foi aprovado para publicação na Biblioteca Virtual em Economia da Saúde Brasil (BVS ECOS). Para conferir o artigo no site é só acessar a publicação por meio do link https://economia.saude.bvs.br/  . Outros estudos estão sendo preparados pelo NES da Paraíba para submissão, pois o Ministério da Saúde incentiva a divulgação dessas ações.

A Rede de Economia e Desenvolvimento em Saúde (Rede Ecos) é uma rede de cooperação técnica gerida pelo Departamento de Economia e Desenvolvimento em Saúde, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, do Ministério da Saúde, que tem como principais vertentes o apoio à implementação de políticas públicas em Economia da Saúde, a produção e disseminação da informação e o fomento à formação de técnicos e gestores do SUS.

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