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Paraíba

Padre Zé: em nova ação, Instituto pede devolução de mais R$ 1,08 mi desviado de hospital

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O Instituto São José recorreu à Justiça mais uma vez para cobrar a devolução de recursos desviados durante a gestão do ex-diretor Egídio de Carvalho Neto. Dessa vez, o valor requerido é de R$ 1.083.243,77 (hum milhão, oitenta e três mil, duzentos e quarenta e três reais e setenta e sete centavos) para minimizar os prejuízos provocados pelo esquema criminoso que teria se instalado durante a gestão do ex-diretor Egídio de Carvalho Neto.

De acordo com as informações, as investigações apontam que, “ao longo de 10 (dez) anos, superam o montante de R$ 140 (cento e quarenta) milhões de reais e resultou em diversas prisões e bloqueios de bens, incluindo o bloqueio de R$ 116 (cento e dezesseis) milhões em ativos de Egídio“.

No âmbito da operação, “revelou-se, ainda, o escândalo de fraudes em convênios públicos e na gestão de recursos destinados a iniciativas sociais, administrados pelo Instituto São José, como o programa “Prato Cheio” – programa visando à prestação de segurança alimentar, que deverá fornecer refeições para pessoas em situação de vulnerabilidade em várias cidades paraibanas -, o que desencadeou a “Operação Prato Cheio.” Esse programa deveria fornecer refeições em várias cidades da Paraíba, como João Pessoa, Campina Grande e Guarabira, mas, os recursos, que somaram mais de R$ 23 (vinte e três) milhões, foram completamente desviados, comprometendo a continuidade do fornecimento de alimentos“.

Por fim, diz o documento, “uma vez que presentes todos os requisitos ensejadores da responsabilidade civil, requer-se a este juízo a condenação das partes Promovidas em indenização à parte Promovente correspondente a todos os valores que foram objeto – direta ou indiretamente – dos desvios praticados pelas partes Promovidas, capitaneados por Egídio de Carvalho Neto, que foram ou possam vir a ser identificados nas ações criminais 0809763-06.2023.8.15.2002, 0813724-52.2023.8.15.2002, 0813572-04.2023.8.15.2001, a serem apurados em sede de liquidação de sentença”.

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Paraíba

Paraíba atinge condição de ‘Estado Livre de lixões’

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Redação do Portal da Capital

O Ministério Público da Paraíba começa o ano celebrando o encerramento oficial dos últimos depósitos de lixo a céu aberto nos municípios paraibanos, que ocorreu em 2024. Com essa conquista, o Projeto Fim dos Lixões, iniciado no ano de 2018 e executado pelo MPPB e órgãos parceiros, está sendo finalizado. A maioria dos gestores atendeu o chamamento do MPPB, assinou acordo de não persecução penal e trabalhou para encerrar seus lixões. Dos 223 prefeitos, 58 foram denunciados por não aceitar ou não cumprir o ANPP.  Para o procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto, o mais difícil foi feito, e o desafio para o futuro é que a Paraíba mantenha o status de um estado livre de lixões.

“Com muita alegria, fechamos o ano de 2024 também encerrando esse projeto, que marcou a atuação do Ministério Público da Paraíba, com diálogo e com a união de esforços de órgãos parceiros. Houve uma parcela pequena de gestores que demorou para compreender a necessidade de pôr fim a esse crime ambiental que se arrastava na Paraíba, o que resultou em 58 denúncias e, até agora, cinco condenações. Vale ressaltar que o nosso objetivo não era a ação penal e, sim, a construção de aterros e soluções viáveis para o problema. Mas, ao fim, conseguimos o nosso intento, que era chegar a 100% dos municípios, conscientizando e atuando efetivamente para o cumprimento da lei. Por isso, celebramos o momento”, avaliou Antônio Hortêncio.

Mudanças no último ano
Fazendo uma retrospectiva, observa-se que o ano de 2023 terminou com nove municípios com pendências em relação à destinação correta dos dejetos sólidos produzidos por seus moradores (saiba mais AQUI). De acordo com o relatório divulgado pelo Centro de Apoio Operacional (CAO) do Meio Ambiente à época, quatro mantinham lixões (Monteiro, Serra Branca, Sumé e Zabelê), quatro mandavam parte do lixo para aterros e parte para lixões (Araruna, Jacaraú, São Bento e Pilar) e um (Cuité) havia comunicado o fim do lixão, mas estava pendente de vistoria.

O procurador-geral lembrou, ainda, que essa situação é dinâmica e, por isso, mesmo com o encerramento do projeto, ela continuará merecendo o olhar atento dos promotores de Justiça e dos moradores de cada município, no sentido de fiscalizar e evitar que haja retrocessos. Por isso, o MPPB pede o auxílio da população para denunciar eventual retorno desse crime ambiental, se possível juntando provas, como fotos e vídeos. Para denunciar, a população pode acessar a Promotoria de Justiça mais próxima ou protocolar a denúncia na Ouvidoria do MPPB. Os contatos podem ser consultados em www.mppp.mp.br/fale-conosco.

Atuação do MPPB e dos órgãos parceiros
Para o projeto, criou-se uma comissão de acompanhamento no âmbito do MPPB, com a participação de membros. A coordenação foi feita pelo Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente. Já a atuação penal foi um trabalho da Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e à Improbidade Administrativa (Ccrimp), que tem como presidenta a 1ª subprocuradora-geral de Justiça, Vasti Clea Marinho da Costa Lopes, e, como coordenador, o promotor de Justiça Eduardo de Freitas Torres. O projeto foi iniciado na gestão do então procurador-geral de Justiça, Francisco Seráphico Ferraz da Nóbrega Filho.

Assim, o Projeto Fim dos Lixões foi executado entre 2018 (quando 86% das cidades, 194, despejavam dejetos em lixões) e este ano, pelo Ministério Público da Paraíba, e contou com o apoio da Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup); do Governo da Paraíba, por meio da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema); do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), do Ministério Público Federal (MPF) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB).

A atuação do MPPB consistiu em propor acordo de não persecução penal (ANPP) aos gestores, dando prazo para que cumprissem a lei. Entre os 223 gestores, 170 firmaram o compromisso, no primeiro momento. Nos últimos anos, outros aderiram ao acordo. Os que não cumpriram ou não aceitaram o ANPP e não fecharam os lixões no tempo acordado foram denunciados. Muitos municípios resolveram o problema organizando consórcios para manter aterros sanitários. O Governo do Estado investiu em galpões de triagem em várias regiões. Outros desafios persistem, como o investimento em coleta seletiva e em logística reversa das embalagens.

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Judiciário estadual retoma atividades; prazos processuais seguem suspensos até 20 de janeiro

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Redação do Portal da Capital

Com o fim do recesso forense, ocorrido no período de 20 de dezembro de 2024 a 06 de janeiro de 2025, o Poder Judiciário estadual voltou ao seu expediente normal, na manhã desta terça-feira (07/01). No entanto, os prazos processuais de qualquer natureza permanecem suspensos até o dia 20 de janeiro, exceto aqueles relacionados a medidas urgentes, cuja demora na apreciação possa acarretar prejuízos irreparáveis ou de difícil reparação.

No período, não serão realizadas audiências ou sessões de julgamento, salvo em casos considerados urgentes. Os prazos processuais, por sua vez, começarão a contar apenas a partir do dia 21 de janeiro.

As atividades durante o plantão seguem as normas estabelecidas pela Resolução nº 09/2024, que disciplina a organização e o funcionamento do plantão judiciário em primeiro e segundo graus de jurisdição.

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Jornalista Cardoso Filho morre e será sepultado em João Pessoa nesta terça-feira

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Redação do Portal da Capital

O jornalista paraibano José Cardoso faleceu nas primeiras horas desta terça-feira (07/01), em João Pessoa, devido a complicações oriundas de uma obstrução intestinal.

Cardoso passou mal, no domingo (05/01), e precisou ser internado no Hospital Edson Ramalho, onde faleceu aos 73 anos de idade.

A bagagem profissional do jornalista foi abastecida por experiências acumulada em 43 (quarenta e três) anos de profissão em diversos veículos de imprensa.

O velório acontece na Funerária Rosa de Saron, no bairro de Jaguaribe. Já o sepultamento está agendado para às 16h.

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