Durante entrevista à rádio 98 Correio, o governador João Azevêdo (PSB) afirmou que “o cemitério está cheio de pessoas insubstituíveis”, destacando que a política é um processo contínuo de construção e transformação.
Segundo o Portal Correio, ele falou sobre a sucessão de 2026 e os desafios que enfrentará na composição de sua chapa, enfatizando que as decisões serão tomadas de forma dialogada com os aliados. “O que tem que acontecer na política é o diálogo com os partidos da base”, afirmou, apontando que a definição sobre os nomes que irão compor a chapa será fruto de conversas amplas e de uma construção coletiva. “O projeto inicial é colocar meu nome para o Senado. Esse é o plano A”, afirmou, ressaltando que o processo de definição será um diálogo entre os partidos.
Azevêdo também comentou a possibilidade de mudar de partido, reafirmando a rotatividade dentro do PSB e a necessidade de atualizações no cenário político. “Em abril vai ter o congresso do partido e haverá a mudança. Mas não é isso que está se pensando”, explicou, acrescentando que o projeto inicial é se lançar ao Senado. “O plano A é colocar meu nome para o Senado”, disse, destacando que, mesmo com a rotatividade de partidos, não será uma mudança “simples” para definir o futuro político.
Em relação às obras e investimentos em curso, o governador reafirmou a força de seu governo na execução de projetos estratégicos para a Paraíba. “Nos próximos dois anos, a Paraíba vai receber obras e investimentos nunca vistos”, disse, mencionando obras como o Porto de Cabedelo, o canal que estava parado há anos e a ponte Cabedelo-Lucena. “Eu não anunciei nenhuma obra sem os recursos alocados, então, todas as obras que falo já têm recursos para executar.”
A segurança pública também foi tema da entrevista. O governador relembrou a entrega de 230 viaturas e a formação de novas turmas de policiais militares. “Estamos aumentando em 2.800 o número de policiais. A segurança pública da Paraíba é o melhor sistema de segurança pública do Norte/Nordeste”, garantiu, destacando a nova metodologia de treinamento, com 3 mil tiros para a formação dos policiais.