O Estado da Paraíba registrou o terceiro maior saldo positivo do país em geração de emprego no setor de serviços no último mês de novembro de 2024. Os dados são do Novo Caged.
De acordo com dados oficiais, o saldo foi positivo em 21 das 27 unidades da federação. Em números absolutos o maior crescimento ocorreu em São Paulo (+ 38.562), com destaque para os setores de serviços (+34.024) e comércio (+24.593); Rio de Janeiro (+ 13.810), com destaque para os 12.254 postos criados na área do comércio; e Rio Grande do Sul (+ 11.865), que gerou 5.704 vagas para o comércio e 4.652 novos postos para o setor de serviços. As unidades com maior variação relativa no mês foram Roraima (+1,03%); Amazonas (+0,98%) e Paraíba (+0,53%).
No acumulado do ano São Paulo ampliou o estoque de empregados formais em +647.660, Minas Gerais em +207.494 e, no Paraná (+167.396).
m novembro o país gerou 106.625 novos postos de trabalho formais, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados, nesta sexta-feira (27), pelo secretário executivo do Ministério do Trabalho e Emprego, Francisco Macena. O número é resultado de 1.978.371 admissões e 1.871.746 desligamentos. O acumulado de janeiro a novembro deste ano é de 2.224.102 empregos.
No acumulado dos últimos 12 meses (dezembro de 2023 a novembro de 2024) o saldo é de +1.772.862, resultado 22,2% maior que o saldo observado no período de dezembro de 2022 a novembro de 2023 (+1.450.778).
Grupamentos econômicos
Nos grupamentos econômicos, em novembro dois dos cinco registraram saldos positivos: comércio (+94.572) e serviços (+67.717). Destacam-se o comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios com 21.889 postos de trabalho; o comércio varejista de mercadorias em geral – com predominância de produtos alimentícios – com 15.080 vagas; e o comércio varejista de calçados, com 10.579 novos postos. E, nos Serviços os destaques são para: informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com 40.118 vagas de emprego; a área de seleção, agenciamento e locação de mão-de-obra, com 20.375 postos; e serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços prestados às empresas, com 12.238 empregos formais gerados. Já na indústria (-6.678), na agropecuária (-18.887) e na construção civil (-30.091) registraram saldos negativos, todos associados à sazonalidade das atividades.
No acumulado do ano, verificou-se crescimento do emprego formal de 1.184.652 empregos nos Serviços (+5,36%). O maior aumento de empregos ocorreu nas atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+ 507.680); e administração pública, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais (+ 352.873). A Indústria apresentou saldo de +422.680 postos de trabalho, com destaque Fabricação de produtos alimentícios (85.969); Fabricação de Veículos automotores (35.217) e Produtos de Borracha e de Material Plástico (32.404).
O Comércio registrou um saldo de +358.786 postos formais de trabalho. A Construção gerou +200.613 postos formais de trabalho e a Agropecuária também apresenta saldo positivo +57.436 postos de trabalho, com destaques cultivo de cana-de-açúcar (+6.011) e cultivo de soja (+4.330).
Salários
O salário médio real de admissão em novembro foi de R$ 2.152,89. Comparando o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 27,34. Já para os trabalhadores considerados típicos o salário real de admissão em novembro foi de R$ 2.194,87 (2,0% mais elevado que o valor médio), enquanto para os trabalhadores não típicos foi de R$1.865,19 (15,2% menor que o valor médio).
Os dados já estão disponíveis na plataforma do Novo Caged e a coletiva no canal do MTE no Youtube.