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Reações: Lindolfo diz desconhecer mudança no Esporte; Secom também nega

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* Por Josival Pereira

A informação sobre uma possível mudança no comando da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer do Estado, com a volta do vereador Zezinho do Botafogo ao cargo, dada como certa nos bastidores da Câmara Municipal de João Pessoa, está enfrentando reações e desmentido.

O atual secretário Lindolfo Pires reagiu afirmando desconhecer qualquer movimento de mudança na titularidade da pasta. “Estão anunciando mudanças que eu não sei e nem o governador sabe”, disse Lindolfo.

Leia também: Vereador Zezinho do Botafogo vai para a Secretaria de Esportes do Estado

O secretário de Comunicação do Estado, Nonato Bandeira, negou que exista decisão do governo promovendo mudanças no secretariado, especialmente na Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer.

Nas últimas horas as informações nos bastidores da política davam como certa uma acomodação do vereador Zezinho do Botafogo na Secretaria de Esporte do Estado, com a transferência de Lindolfo Pires para a Secretaria da Articulação Política, para ajudar o prefeito Cicero Lucena a encontrar soluções para os vereadores que perderam a eleição.

A possível mudança também estaria recebendo restrições da cúpula do Republicanos, uma vez que o partido perderia o comando da Secretaria de Articulação Política.

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2026 é logo ali… muda cenário para disputa ao Governo com saída de João para concorrer ao Senado

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Redação do Portal da Capital

* Por Helder Moura

Caso sejam confirmadas as especulações indicando saída do governador João Azevedo (PSB), em abril do próximo ano, para disputar o Senado, então o cenário de candidaturas de sua base ao Governo deve se alterar, meu caro Paiakan.

De prima, praticamente inviabiliza uma candidatura do secretário Deusdete Queiroga (PSB) que, em várias entrevistas, sinalizou que só pretende colocar seu nome na disputa, na eventualidade de João seguir como governador. Nesse cenário, João seria o padrinho de sua candidatura.

Outro efeito colateral seria franquear uma pretensa candidatura do deputado-presidente Adriano Galdino ao Governo. Galdino, como se sabe, tem defendido a saída de Azevedo para disputar o Senado. Ele seria, então, uma indicação do Republicanos para compor a chapa majoritária.

Mas, Galdino não está só nesse propósito. O Progressistas do deputado Aguinaldo Ribeiro e o PSD da senadora Daniella Ribeiro apostam num nome do partido para disputa ao Governo. Não sendo o atual vice Lucas Ribeiro, a escolha poderia recair sobre o prefeito reeleito Cícero Lucena.

Para a oposição, pelo menos até onde a vista alcança, a saída de João não alterna muito a estratégia. A oposição, como se sabe, tem se posicionado com pelo menos três nomes: o senador Efraim Filho (União Brasil), o ex-deputado Pedro Cunha Lima (PSDB) e um representante do PL, que pode ser o deputado Cabo Gilberto ou, eventualmente, o ex-ministro Marcelo Queiroga.

Há ainda o deputado Romero Rodrigues (Podemos), mas, aparentemente, perdeu muito cacife para uma disputa dessa envergadura. Já o prefeito Bruno Cunha Lima (União), também lembrado, é uma incógnita. Vai depender de seu desempenho na Prefeitura nos próximos dois anos.

Resta agora esperar pelos búzios de 2025, meu caro Paiakan.

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Assembleia da Paraíba realiza apenas 40 sessões deliberativas em 2024

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Redação do Portal da Capital

* Por Josival Pereira 

Como explicar?

A Câmara dos Deputados, em Brasília, realizou 87 sessões deliberativas durante o ano de 2024.

A Câmara Municipal de João Pessoa, mesmo sendo ano de eleição para vereador, realizou 86 sessões deliberativas.

A Assembleia Legislativa da Paraíba, por sua vez, contabilizou, durante todo o ano, apenas 40 sessões deliberativas.

Sem explicação.

Fugindo do plenário

Apesar de ter realizado apenas 40 dias de trabalho pra valer em plenário durante o ano, alguns deputados não compareceram nem para a metade das sessões.

São os casos:

– João Paulo Segundo: 11

– Bosco Carneiro: 12

– Chió: 19

– Fábio Ramalho: 19

– Felipe Leitão: 19

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Apresentar a memória de entes queridos: psicóloga explica como fortalecer conexões familiares

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Redação do Portal da Capital

Manter viva a memória de um ente querido é um gesto de amor que conecta gerações e reforça a identidade familiar. Mas como apresentar um ente que já partiu às novas gerações, especialmente para aqueles que não tiveram a oportunidade de conhecê-lo? A psicóloga especialista em luto do cemitério e crematório Morada da Paz, Simône Lira, explica que narrativas familiares e objetos simbólicos podem criar laços profundos, ajudando crianças e jovens a compreenderem sua história e ancestralidade.

“Ao narrar as histórias de um ente querido que se foi, usamos as memórias, objetos e características marcantes dele para trazer identificação e pertencimento aos que estão conhecendo essa figura familiar. Somos seres relacionais, e a nossa identidade está entrelaçada com as histórias de nossos vínculos,” afirma Simône.

O Papel das Histórias na Conexão Familiar

A narrativa sobre os entes queridos pode ser construída a partir de suas características marcantes e das experiências vividas com eles, seja individualmente ou em encontros familiares. Segundo a psicóloga, isso não apenas fortalece o senso de pertencimento, mas também ajuda a validar costumes e comportamentos que atravessam gerações. “Muitas vezes, formas de agir e dons familiares são reconhecidos por meio dessas histórias. Quem nunca ouviu algo como: ‘Você tem o sorriso do seu avô’ ou ‘Você cozinha igual à sua tia’? Esses detalhes criam conexões emocionais profundas,” explica Simône.

Histórias de Memória e Afeto

Em uma entrevista ao videocast PodPeople, a mãe de Isabela Nardoni, Ana Carolina Oliveira, compartilhou como mantém viva a memória da filha para seus outros filhos, Miguel e Maria Fernanda. Mesmo sem terem conhecido a irmã mais velha, as crianças cresceram sabendo sobre ela. “Meus filhos cresceram vendo as fotos. Miguel olhou uma vez e disse: ‘Esse aqui sou eu’. Expliquei que era a irmã dele. Hoje, os dois incorporaram a Isabela na vida deles. A presença dela não é física, mas existe dentro de cada um de nós,” disse Ana Carolina.

De forma semelhante, no documentário “Rio-Paris: A Tragédia do Voo 447” (Globoplay, 2024), Renata Mondelo, viúva de Marco Antônio Camargo, compartilhou como criou laços entre o filho Thiago, de 11 meses à época, e o pai que ele nunca conheceu. “No aniversário de 1 ano, coloquei uma foto do Marco ao lado do bolo. Também juntei em uma caixa tudo que saiu na mídia sobre o acidente e outra com cartões que trocávamos. É uma forma de permitir que Thiago se conecte com a memória do pai no momento certo,” relatou.

A Importância da Memória

Manter viva a memória de um ente querido não apenas honra sua existência, mas também fortalece os laços familiares e ajuda a lidar com o luto de forma mais saudável. “Reconhecer quem somos e de onde viemos nos dá força para seguir adiante. As memórias nos conectam com a nossa ancestralidade, ajudando-nos a construir a nossa própria história,” conclui Simône.

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