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Paraíba

Siafi bloqueia repasse de FPM para Município paraibano por irregularidades; confira

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O Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) detectou irregularidades e bloqueou o repasse de valores do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para a fase de repasse da parcela referente ao mês de dezembro de 2024 junto ao Município de Água Branca, localizado na Região Imediata e Intermediária de Patos, no Sertão paraibano.

O Fundo distribuirá um total de R$ 4.189.206.162,87 bilhões às Prefeituras do país na sexta-feira (20/12). O valor, que é 15% maior que o distribuído no mesmo período do ano passado, bem como o que foi repassado mesmo período de novembro, corresponde a segunda parcela do mês de dezembro.

De acordo com dados oficiais, o Município de Água Branca, está com o respectivo repasse bloqueado por irregularidades. Ao todo, pelo menos, 39 (trinta e nove) Municípios foram bloqueados. (Veja lista ao final da matéria)

Os motivos podem ser diversos, inclusive os listados logo abaixo:

  • Ausência de pagamento da contribuição ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep);
  • Dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
  • Débitos com a inscrição da dívida ativa pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN);
  • Falta de prestação de contas no Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (Siops).

Para desbloquear o repasse, o gestor público deve identificar o órgão que determinou o congelamento. Em seguida, deve conhecer o motivo e regularizar a situação. Vale lembrar que a Prefeitura não perde os recursos bloqueados de forma definitiva. Eles ficam apenas congelados enquanto as pendências não são regularizadas.

Recursos do FPM

Os recursos do FPM fazem parte do dinheiro arrecadado pela União — através de impostos —, e são repassados a cada dez dias a todas as prefeituras do país. É importante ressaltar que, de acordo com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a distribuição dos recursos é feita de acordo com o número de habitantes, conforme a Lei 5172/66 (Código Tributário Nacional) e o Decreto-Lei 1881/81.

Lista de todos os 39 Municípios bloqueados no país:

  • VIÇOSA (AL);
  • ITAMARAJU (BA);
  • MUCURI (BA);
  • VERA CRUZ (BA);
  • JARDIM (CE);
  • PENAFORTE (CE);
  • REDENÇÃO (CE);
  • SABOEIRO (CE);
  • LORETO (MA);
  • SÃO FRANCISCO DO BREJÃO (MA);
  • PRUDENTE DE MORAIS (MG);
  • COXIM (MS);
  • CUIABÁ (MT);
  • SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA (MT);
  • VITÓRIA DO XINGU (PA);
  • ÁGUA BRANCA (PB);
  • CAMPO ALEGRE DO FIDALGO (PI);
  • ELISEU MARTINS (PI);
  • MADEIRO (PI);
  • ARRAIAL DO CABO (RJ);
  • CARAPEBUS (RJ);
  • ITAGUAÍ (RJ);
  • PETRÓPOLIS (RJ);
  • GUAMARÉ (RN);
  • IPANGUAÇU (RN);
  • BALNEARIO PINHAL (RS);
  • COLORADO (RS);
  • ERECHIM (RS);
  • ERVAL GRANDE (RS);
  • FARROUPILHA (RS);
  • RODEIO BONITO (RS);
  • SÃO JOSEÉ DO NORTE (RS);
  • CARMÓPOLIS (SE);
  • JAPARATUBA (SE);
  • PEDRINHAS (SE);
  • PORTO DA FOLHA (SE);
  • RIACHÃO DO DANTAS (SE);
  • RIBEIRÓPOLIS (SE);
  • SÃO DOMINGOS (SE).

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Cariri: Governo Federal descumpre promessa e 61 famílias reassentadas seguem sem produzir há 9 anos

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Redação do Portal da Capital

À espera há anos, 61 famílias removidas compulsoriamente dos seus territórios para dar passagem às obras do Projeto de Integração do São Francisco (Pisf) e reassentadas na Vila Produtiva Rural Lafayette, em Monteiro, no Cariri paraibano, não podem produzir alimentos e algodão porque os lotes irrigados previstos no projeto ainda não foram entregues.

Inaugurada em 1º de dezembro de 2015, a vila foi criada com o objetivo de compensar a população atingida pela obra da transposição. No entanto, sem o devido abastecimento de água, as famílias, em sua maioria agricultores, não conseguem produzir e continuam vivendo de benefício do Governo Federal.

Em nova visita realizada pelo Ministério Público Federal (MPF) na vila, na terça-feira (17/12), foi constatado que, o que já deveria ter sido entregue oficialmente pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), há vários anos, ainda encontra-se sem efetivo funcionamento, não garantindo assim autonomia, renda e dignidade aos moradores do local. Segundo a procuradora da República Janaina Andrade, o sistema de irrigação está pronto, com a casa de máquinas funcionando, porém ainda sem plantio por parte dos agricultores, que alegam esperar uma sinalização do Ministério com os devidos treinamentos.

“É preciso entender que 61 famílias, que não tinham qualquer intenção de se deslocar dos seus espaços de vida, foram removidas para uma outra área, tirando autonomia produtiva, mudando seus modos próprios de vida”, observou Janaina Andrade, que já afirmou que buscará novas providências junto ao MIDR.

De acordo com representante da Associação Comunitária da Vila Produtiva Rural Lafayette, apesar de o MIDR ter visitado a vila no final de novembro passado e dado algumas orientações às famílias, ainda existem dúvidas com relação aos tipos de irrigação e critérios de plantios.

Durante a visita desta terça, foi informado ao MPF que o consórcio formado pelas construtoras Rocha Cavalcante, Heca e TPF chegou a fazer corte de terra, mas, segundo alguns moradores, de forma inadequada. A preocupação agora é que, com a possibilidade de chuvas, o trabalho do corte seja perdido, com o crescimento de mato no local, já que ainda não há previsão para início de plantio.

Outra informação dada por integrantes da associação foi o fato de alguns lotes terem sido cercados de forma errada. Segundo eles, o consórcio de empresas está medindo novamente os lotes com os erros detectados.

Custos e comissionamento – Outra preocupação dos representantes da associação é o custo da conta de energia, a partir da entrega oficial dos lotes, que ficam localizados em terrenos anexos da própria vila. Alguns informaram que os agricultores da vila não têm como iniciar o plantio porque não houve uma fase de comissionamento (processo que assegura que a instalação está completa e funcionando corretamente) adequada, nem existe assistência técnica capaz de dar suporte aos produtores.

Os agricultores defenderam que a conta de energia só seja cobrada a partir do momento que tiverem lucro com a colheita. “Precisamos de um tempo para nos estabelecer. Quando entregarem oficialmente a obra, as ajudas de custo que as famílias recebem serão cortadas, então por que não pegar esse recurso e pagar pelo menos os primeiros meses da conta de energia?”, propôs um agricultor. foto

Segundo informações, cada uma das 61 famílias recebe um salário mínimo do governo federal, até que os lotes irrigados sejam oficialmente entregues.

Promessa descumprida – Em fevereiro de 2024, em reunião na vila com a presença da procuradora da República Janaina Andrade, um representante do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reforçou, junto com a empresa executora, que em 28 de março de 2024 seria realizada a entrega da obra, dando início à fase de comissionamento, quando os beneficiários começariam a ser treinados em irrigação por até cinco meses.

O MIDR confirmou ainda que, após treinamentos, em 11 de julho, haveria a entrega formal dos 61 lotes irrigados aos comunitários da vila. Já o representante da construtora informou aos presentes que eventuais inadequações ou reparos a serem feitos seriam efetivados no período de comissionamento. Na placa existente na entrada da vila, a data prevista para o término da obra é 4 de abril de 2024.

Naquela ocasião, Janaina Andrade frisou que não se questiona a importância do Pisf, mas entende que “o dano à bacia doadora, no aspecto do meio ambiente natural e social, e o elevado dispêndio de recursos públicos exigem que o MPF atue de forma a buscar dos atores responsáveis adoção de ações para a efetividade do projeto, no presente recorte, a garantia de dignidade aos reassentados”. E complementou: “Uma vila produtiva sem água para produção não é mero erro semântico, é prolongar um processo traumático de remoção forçada de dezenas de famílias”.

COP 16 – A procuradora ressalta ainda que a Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP 16), realizada recentemente, rememorou a aprovação do Marco Estratégico para o período de 2018-2030, buscando alcançar os objetivos da Convenção e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) 15 e a meta 15.3: “até 2030, combater a desertificação, restaurar terras e solos degradados, incluindo terras afetadas pela desertificação, secas e inundações, e lutar para alcançar um mundo neutro em termos de degradação da terra”. Dessa forma, o MPF reitera o seu papel institucional de cobrar do Poder Público medidas.

O que prevê o projeto – O Programa de Reassentamento das Populações é um dos 38 programas que integram o Projeto Básico Ambiental do Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (Pisf), executado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. Foi criado com o objetivo de reassentar as famílias afetadas pelo empreendimento em uma nova base produtiva que permita o desenvolvimento social e econômico em situação, no mínimo, similar à situação anterior das famílias.

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Rádio CBN e Programa Espaço Experimental da UFPB vencem Prêmio BNB de Jornalismo 2024, na Paraíba

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Redação do Portal da Capital

Marcada pela 40ª edição neste ano de 2024, o Prêmio Banco do Nordeste (BNB) de Jornalismo em Desenvolvimento Regional destacou as produções jornalísticas nas categorias Universitária e Profissional do Estado da Paraíba, na noite da quarta-feira (18/12).

Os vencedores foram o Programa Espaço Experimental, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Rádio CBN João Pessoa. A premiação, que inclui troféu e prêmio em dinheiro, ocorreu no restaurante Porto 60, no Cabo Branco, em João Pessoa.

A matéria “Destino Paraíba – Economia comunitária gera renda e experiência afetiva” foi produzida pelos estudantes João Lucas Duarte Bezerra, Júlia Hellen Batista da Silva e Rebecca Narriê Franco Ferreira. A publicação faz parte do projeto de extensão do curso de Jornalismo da UFPB, veiculada no Programa Espaço Experimental. Por sua vez, o jornalista Hebert Araújo foi autor de uma série de reportagens intitulada “Santos de casa”, veiculada na Rádio CBN João Pessoa.

O premiado Hebert Araújo destacou a vertente do Prêmio BNB de Jornalismo em valorizar exemplos de superação e empreendedorismo. “Vencer o Prêmio BNB de Jornalismo é ter a certeza de ter contado histórias inspiradoras sobre gente que transforma a própria vida e também das comunidades. É sair do cotidiano muitas vezes pesado do jornalismo diário e mostrar a esperança”, ressaltou.

O superintendente do Banco do Nordeste na Paraíba, Rudrigo Araújo, parabenizou o trabalho da imprensa paraibana ao longo das edições. “O Prêmio BNB de Jornalismo é uma iniciativa que busca incentivar a produção de conteúdos jornalísticos que informem e inspirem a sociedade. É momento de celebrar o exercício do bom jornalismo, estimulando desde a prática universitária até o jornalismo profissional, tendo como exemplos as matérias reconhecidas na premiação da atual edição”, destacou.

Ao longo de quatro décadas, o Prêmio Banco do Nordeste de Jornalismo em Desenvolvimento Regional tem sido um instrumento de valorização da pesquisa e produção jornalística na abordagem de temas relacionados ao desenvolvimento regional, como empreendedorismo, sustentabilidade e inovação. O prêmio visa reconhecer e apoiar a produção de reportagens que refletem as realidades locais, destacando histórias de impacto e transformação nas comunidades.

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João assina decreto e inclui setor de transporte de cargas no parcelamento do ICMS de dezembro

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O governador João Azevêdo assinou, na manhã desta quinta-feira (19), o decreto 45.882 que assegura o parcelamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) referente ao mês dezembro de 2024, que a partir deste ano se estende ao setor de transporte de cargas. Com isso, as empresas poderão efetuar o pagamento de 50% do valor da primeira parcela até 15 de janeiro de 2025 e o saldo remanescente até 17 de fevereiro do próximo ano.

A assinatura aconteceu durante evento promovido pela Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Nordeste (Fetranslog/NE), no Duo Corporate Towers (DCT), em João Pessoa, que contou com a presença de representantes de entidades do setor empresarial e produtivo do estado e empresários dos setores de transporte de cargas e logística.

Na oportunidade, o chefe do Executivo estadual ressaltou as políticas implementadas pelo governo para fortalecer o setor produtivo. “Nós temos concedido uma série de benefícios fiscais que têm atraído empresas, centros de distribuição e fomentado a geração de emprego e renda. A Paraíba gerou de 2019 a 2024 mais de um milhão de empregos formais por conta do ambiente favorável de negócios, que garante segurança jurídica aos investidores e aquecido diversos segmentos da economia”, frisou.

Ele também evidenciou o volume de investimentos no estado que ultrapassa mais de R$ 2 bilhões ao ano. “Nós temos obras e políticas públicas importantes. Na infraestrutura temos a Ponte do Futuro, o Arco Metropolitano de João Pessoa, o Arco Metropolitano de Campina Grande, além do programa de implantação e pavimentação de rodovias que tem ligado regiões economicamente ativas, as travessias urbanas, além de R$ 2 bilhões de investimentos em segurança hídrica, com destaque às obras da adutora do Cariri e do Curimataú”, acrescentou.

O secretário de estado da Fazenda, Marialvo Laureano, afirmou que a concessão de benefícios fiscais é resultado da eficiência da gestão fiscal e a capacidade de diálogo do governo com o setor produtivo. “A Paraíba já tinha a tradição de apoiar o setor comercial e varejista e todo ano, parcelávamos o ICMS do mês de dezembro para ser pago em duas vezes, em janeiro e fevereiro, o que dava uma folga no fluxo de caixa das empresas. Este ano, o setor de transporte foi incluído, atendendo um pleito da categoria que tem despesas com o pagamento do décimo terceiro salário e outras obrigações do final do ano”, explicou.

O presidente da Fetranslog, Arlan Rodrigues, afirmou que a inclusão do setor no decreto que parcela o ICMS atende plenamente a reivindicação da entidade. “Esse é um pleito histórico, que dá fôlego de caixa às empresas devido à oneração das obrigações no mês de dezembro e essa assinatura de hoje traz um alento e a consequência disso é a geração de emprego e renda, beneficiando o estado como um todo”, comentou.

Ele também enalteceu a qualidade das estradas da Paraíba, que segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), está acima da média nacional e do Nordeste. “Essa avaliação pontuou critérios de sinalização, pavimentação e geometria da rodovia, e o estado está muito acima da média do Brasil, o que representa a ação do governo, através do DER, nas nossas vias e esse resultado tem mesmo que ser comemorado”, declarou.

Prestigiaram o evento o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino; o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena; o secretário executivo da Fazenda, Bruno Frade; o presidente da Companhia Docas, Ricardo Barbosa; e o superintendente do Detran, Isaías Gualberto.

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