Nos acompanhe

Paraíba

Mais Médicos cresce 37% na PB entre fim de 2022 e novembro de 2024 e já atende 1,1 mi de paraibanos

Publicado

em

O programa Mais Médicos registrou crescimento de 37% na Paraíba, desde o início da atual gestão do Governo Federal. O número, atualmente, representa um atendimento que alcança 1,1 milhão de paraibanos.

O fortalecimento da atenção primária à saúde, atenção a municípios com maiores índices de vulnerabilidade e olhar humanizado. Em dezembro de 2022, havia 352 profissionais conectados ao programa. No início de novembro de 2024, o número saltou para 483 médicos ativos e ainda há 17 vagas em processo de ocupação. Só em 2024, são 128 novos médicos atuando na Paraíba.

Os médicos atuam em 150 municípios do Estado e alcançam cerca de 1,1 milhão de habitantes. Um dos indicadores do foco nas regiões onde há maior necessidade de atendimento é que 113 das vagas paraibanas estão fixadas em municípios considerados de muito alta vulnerabilidade e outras 149 estão em regiões de alta vulnerabilidade.

Na divisão por gênero, há 268 profissionais de saúde do sexo masculino e 215 do feminino atuando na Paraíba. Um grupo de 14 médicos trabalha em distritos sanitários especiais indígenas, onde existe ainda uma nova vaga em fase de ocupação.

A faixa etária com maior número de médicos ativos no programa no estado é de 30 a 34 anos, com 113. Na sequência, há 106 profissionais entre 35 e 39 anos e 105 entre 25 e 29 anos. No recorte por raça, a maioria (268 profissionais) se identifica como brancos. Na sequência, há 190 identificados como pretos ou pardos e 22 como amarelos.

“O Mais Médicos não se encerra em si mesmo. Ele é um meio potente e importantíssimo para viabilizar e fortalecer a Estratégia de Saúde da Família”, afirma Jerzey Timóteo,  secretário-adjunto de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde

O Mais Médicos não se encerra em si mesmo. Ele é um meio potente e importantíssimo para viabilizar e fortalecer a Estratégia de Saúde da Família
JERZEY TIMÓTEO – secretário-adjunto de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde

NACIONAL — Em âmbito nacional, o Mais Médicos teve um crescimento de mais de 100% entre o fim de dezembro de 2022 e novembro de 2024. Eram 12,8 mil no final da gestão anterior e são 26,7 mil atualmente. Um efetivo que atende mais de 68 milhões de habitantes. Só em 2024, 6.729 novos profissionais entraram em atividade em mais de 2 mil municípios. O número representa mais de 25% do total de médicos ativos, que atuam em 4.412 cidades e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis).

RETOMADA — Em 2023, o programa foi retomado com o conceito de levar profissionais aos municípios distantes dos grandes centros e periferias das cidades. O Mais Médicos avançou, sobretudo, entre municípios com maior vulnerabilidade social, onde estão 60% dos profissionais.

DISCUSSÃO — Os resultados nos últimos dois anos foram discutidos no Encontro Nacional das Referências do Programa Mais Médicos, no início de dezembro. O intuito foi, além de dar visibilidade às ações desenvolvidas, mostrar o papel importante que as referências regionalizadas têm para o sucesso do programa.

ELOS — As referências e parcerias com estados e municípios são consideradas essenciais. São elos entre o Governo Federal e o local onde as pessoas efetivamente vivem, formam família e recebem atendimento. Essas parcerias garantem apoio técnico, orientações, mediações de conflitos, acompanhamento e monitoramento das atividades realizadas. “Com a aproximação entre a gestão federal e as referências regionalizadas, é possível identificar os desafios de cada território e alinhar ações, diretrizes e planos futuros”, disse o diretor do Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária, Wellington Mendes Carvalho. Para ele, o ano de 2025 será para consolidar o trabalho, metas e políticas retomadas desde o início da gestão.

NEGROS, QUILOMBOLAS E INDÍGENAS — Pela primeira vez na história do programa, foi lançado um edital de chamamento com cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.

CURSO E BOLSA — Outro destaque foi a concessão de curso e bolsa-formação de medicina de família e comunidade de R$ 4.000 a 2.700 residentes de medicina de família e comunidade (MFC). Essa formação prepara o futuro médico de família e comunidade para que ele transmita o conhecimento a novos profissionais em formação, para ampliar a capacidade do país de criar novos programas de residência médica em MFC.

INTEGRAÇÃO — O Ministério da Saúde anunciou, ainda, a integração das formas de provimento do programa, o que garante mais segurança às equipes de saúde e fortalece o atendimento à população. Com isso, 3,6 mil médicos bolsistas serão efetivados pela Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AgSUS), com permanência nos municípios onde já atuam, mantendo o vínculo com a comunidade.

Confira o infográfico:

Continue Lendo

Paraíba

Aquisição de recursos e investimentos para Santa Rita é pleiteada em Brasília

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O prefeito eleito em Santa Rita, Jackson Alvino (PP), foi à Brasília ao lado de uma comitiva composta de vereadores, secretários e gestores que fazem a administração municipal, em busca de recursos e investimentos à cidade nos próximos anos de gestão.

As ações foram pleiteadas junto ao senador Efraim Filho (União Brasil), que ouviu demandas dos gestores e assumiu compromisso de destinar emendas para as áreas da saúde com recursos para o hospital infantil, infraestrutura urbana, agricultura e educação.

“É assim, com trabalho, ações e investimentos que a gente retribui o carinho, a confiança e os votos que recebemos do povo da Paraíba”, destacou Efraim em vídeo publicado nas redes sociais.

Confira:

Continue Lendo

Paraíba

MPPB inspeciona mais de 250 escolas públicas instaladas em 42 municípios da Paraíba

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

Mais de 250 escolas públicas localizadas em 42 municípios paraibanos foram inspecionadas, nos últimos 18 meses, pelos 55 promotores de Justiça que aderiram ao projeto estratégico do Ministério Público Estadual (MPPB) “Educar para incluir”, que tem como objetivo garantir o acesso, a participação, a permanência e a aprendizagem de alunos com deficiência na rede de ensino municipal.

O projeto foi idealizado pelo Centro de Apoio Operacional em matéria de defesa da cidadania e direitos fundamentais (CAO Cidadania) e tem como gestora, a promotora de Justiça Liana Carvalho. Segundo ela, o Censo Escolar 2024 aponta que a Paraíba possui 42.263 alunos com deficiência matriculados na educação especial na educação infantil, fundamental, no ensino médio e na EJA (educação de jovens e adultos). “Essa grande quantidade de alunos com deficiência matriculados na educação básica exige escolas preparadas para atender adequadamente a esse público”, defendeu.

O projeto tem como uma das principais ações diagnosticar a situação da educação inclusiva nos municípios, a partir da realidade local de número de alunos com deficiência matriculados e de salas de AEE (Atendimento Educacional Especializado) em funcionamento. “Isso é fundamental para traçar providências a serem tomadas, como a busca ativa de alunos, melhoramentos ou instalação da sala, acessibilidade do transporte escolar, por exemplo. O que se espera é mobilizar e instrumentalizar as gestões públicas, conscientizando-as sobre a importância do processo de inclusão, para que haja escola e sociedade igualitárias”, explicou Liana.

Direito à educação inclusiva

Os dados sobre o projeto foram apresentados pela coordenadora do CAO Cidadania no 7º Congresso do Ministério Público da Região Nordeste, realizado no início deste mês, em João Pessoa. Na ocasião, a promotora de Justiça do MPPB falou sobre os conceitos de inclusão social e pontuou, historicamente, como a matéria surgiu no ordenamento jurídico. “Em 1994, a ONU publicou a Declaração de Salamanca, com o objetivo de estabelecer a inclusão educacional para crianças com deficiência, ressaltando que os sistemas educacionais deveriam contemplar as necessidades de todas as pessoas’”, lembrou.

Segundo ela, no Brasil, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/15 – LBI), garante, em seu artigo 27, que ‘a educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem’. “Esse artigo diz ainda em seu parágrafo único que ‘é dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação’”, acrescentou.

O projeto “Educar para incluir” também resultou na expedição de 36 recomendações ministeriais feitas aos gestores municipais para que sanassem irregularidades detectadas nas Salas de AEE e nas escolas municipais, por ocasião das fiscalizações realizadas. “O MPPB, como fiscal da lei, quer garantir o direito à educação a todas as crianças e adolescentes com deficiência e que a educação especial seja ofertada, prioritariamente, em escolas comuns. Isso porque nosso objetivo é garantir que sejam desenvolvidas as habilidades próprias do indivíduo, preparando-o para a vida mais autônoma no contexto social pós-escola. A diversidade deve ser vista como um fator que demanda atendimentos educacionais específicos, porém, em convivência com todas as pessoas”, defendeu.

O projeto foi lançado em setembro de 2022, na região administrativa do MPPB polarizada por João Pessoa, tendo já sido executado também nas regiões polarizadas por Campina Grande e Guarabira. Em 2025, a iniciativa será levada aos municípios da região do Sertão e deverá ser concluído no prazo de seis meses.

Confira os municípios beneficiados com o projeto:

João Pessoa
Cabedelo
Mamanguape
Algodão de Jandaíra
Remígio
Serra Redonda
Itatuba
Riachão do Bacamarte
Ingá
Pocinhos
Taperoá
Assunção
Livramento
Salgadinho
São José dos Cordeiros
São João do Cariri
Gurjão
Coxixola
Caraúbas
Alagoa Grande
Alagoinha
Mulungu
Campina Grande
Massaranduba
Picuí
Gurinhém
Caldas Brandão
Guarabira
Pirpirituba
Bananeiras
Belém
Borborema
Caiçara
Dona Inês
Logradouro
Serraria
Cuité
Barra de Santa Rosa
Itabaiana
Pilar
São Miguel de Taipu
Sapé

Continue Lendo

Paraíba

Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste investirá R$ 3,28 bi na Paraíba em 2025

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

Dos R$ 47,3 bilhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) programados para 2025, 12% serão destinados ao setor industrial, com R$ 5,67 bilhões.

A previsão está na programação financeira do FNE, definida pelo Conselho Deliberativo (Condel) da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que traz ainda a divisão por setores considerados prioritários para o desenvolvimento regional nordestino e caberá ao Estado da Paraíba receber um investimento de R$ 3,28 bi ao longo do ano de 2025.

O maior valor dos últimos anos a ser investido pelo FNE no setor industrial acompanha uma tendência de cumprimento de metas e agilidade nas contratações da Sudene, conforme destacou o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. “Em 2024, estamos repetindo o sucesso alcançado em 2023. Conseguimos aplicar o fundo constitucional em sua totalidade até o dia 30 de novembro deste ano, atingindo todas as metas estabelecidas. Isso demonstra claramente a agilidade nas contratações que estamos implementando”, ressaltou.

Em 2024, estamos repetindo o sucesso alcançado em 2023. Conseguimos aplicar o fundo constitucional em sua totalidade até o dia 30 de novembro deste ano, atingindo todas as metas estabelecidas. Isso demonstra claramente a agilidade nas contratações que estamos implementando

Waldez Góes, ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional

SETORES — O orçamento de R$ 47,3 bilhões é distribuído entre os setores prioritários, respeitando os valores mínimos por estado e os limites para cada área. Este montante representa um aumento de 18,6% em relação à estimativa inicial para 2024.

De acordo com a projeção estipulada de aplicação do FNE por setor, a maior fatia será repassada à pecuária (R$ 11,5 bilhões), seguida pelas áreas de comércio e serviços (R$ 9,9 bilhões), infraestrutura (R$ 9,5 bilhões), agricultura (R$ 9 bilhões), turismo (R$ 1,3 bilhão) e pessoa física (R$ 229 milhões).

MUDANÇAS PARA 2025 — O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, comentou que a programação financeira do FNE para o exercício de 2025 também traz mudanças nos financiamentos para irrigação, energias renováveis e a ampliação dos recursos para os micros, mini, pequenos-médios empreendedores.

“Esse direcionamento está alinhado com as diretrizes que estabelecemos para este importante fundo regional, que priorizará empreendimentos que dialoguem com a nova política industrial do país, a Nova Indústria Brasil (NIB), e o Plano de Transformação Tecnológica”, frisou o superintendente Danilo.

PEQUENOS NEGÓCIOS — Para os portes prioritários (mini, micro, pequeno e pequeno-médio) serão repassados R$ 29,32 bilhões. O montante, em valores absolutos, representa um acréscimo de 18,2% em relação à programação do FNE 2024. Já aos portes médio e grande serão destinados R$ 17,97 bilhões.

ESTADOS NORDESTINOS — A divisão por estados projetou R$ 9,98 bilhões (21,1%) para a Bahia, vindo na sequência o Ceará (R$ 6,31 bilhões), Pernambuco (R$ 5,64 bilhões), Maranhão (R$ 5,01 bilhões), Piauí (R$ 4,61 bilhões), Rio Grande do Norte (R$ 3,33 bilhões), Paraíba (R$ 3,28 bilhões), Minas Gerais (2,87 bilhões), Alagoas (R$ 2,54 bilhões), Sergipe (R$ 2,48 bilhões) e Espírito Santo (R$ 1,19 bilhão).

Continue Lendo