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Paraíba

Diretório do PL rebate e também pede cassação de vereadores do PDT em JP por suspeita de fraude

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O diretório do Partido Liberal (PL) de João Pessoa entrou com uma ação eleitoral no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) solicitando a cassação dos vereadores eleitos do Partido Democrático Trabalhista (PDT) nas eleições municipais de 2024 sob a alegação de fraude na cota de gênero. A medida também atinge os suplentes da legenda.

De acordo com a sigla bolsonarista, o PDT apresentou uma lista de 28 candidatos, composta por 18 homens e 10 mulheres, respeitando o mínimo de 30% de candidaturas femininas. No entanto, após a análise dos resultados eleitorais e das campanhas, surgiram suspeitas sobre a autenticidade das candidaturas de três mulheres: Márcia Henriques dos Santos, Maria Ares Menezes Barbosa e Luanna de Moura Lima, que receberam apenas oito, 11 e 17 votos, respectivamente.

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM desta segunda-feira (16/12), o vereador do PDT, João Almeida, afirmou que as candidatas cumpriram toda legislação eleitoral e que obtiveram poucos votos devido ao baixo orçamento de campanha.

“Acho até um desrespeito chamar essas mulheres de laranjas porque elas fizeram campanha, são mulheres que pelo fato de não ter muita estrutura financeira tiveram pouco e voto e temos que respeitar”, disse.

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Paraíba

Segurança: Paraíba formaliza pedido de entrada no Sistema Brasileiro de Inteligência

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O Estado da Paraíba formalizou o pedido de entrada no Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin). A informação foi confirmada pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A reformulação do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), materializada pelo Decreto nº 11.693, de 6 de setembro de 2023, tem ganhado força com diversos pedidos de ingresso de Unidades da Federação (UFs). O processo busca promover maior integração e eficiência nas ações de Inteligência em todo o território nacional, envolvendo as UFs e órgãos estaduais estratégicos.

Até o momento, nove UFs já solicitaram formalmente a entrada no Sisbin, por meio da assinatura de pedido de ingresso: Acre, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Rondônia, Sergipe e Tocantins.

Além dos pedidos de ingresso já assinados, a ABIN, por meio de suas Superintendências Estaduais, está em negociações avançadas com outras UFs, de todas as regiões do país. Com isso, espera-se que o número de estados signatários aumente nos próximos meses.

O ingresso formal dos entes federados busca institucionalizar as relações que já ocorrem nas comunidades locais de Inteligência, promovendo segurança jurídica, aprimorando o compartilhamento de dados, informações e conhecimentos e fortalecendo a capacidade do Sisbin de assessorar o processo decisório nacional.

Próximos passos

O pedido de ingresso da UF é encaminhado ao órgão central, com indicação de quais órgãos ou entidades em sua esfera integrarão o Sisbin, além de designarem ponto focal para comunicação e tramitação do acordo de adesão.

Em seguida, a ABIN remete o pedido à Comissão Mista de Controle da Atividade de Inteligência (CCAI) do Congresso Nacional e aos órgãos permanentes do Sisbin para eventuais manifestações. Somente após essas etapas é possível firmar o acordo de adesão, por meio do qual a UF passa a compor o Sisbin.

A participação efetiva dos entes federados, contudo, ocorre por meio dos órgãos e entidades, nomeados órgãos federados. Uma vez indicados e firmado o Acordo de Adesão com a Unidade da Federação, eles devem encaminhar ao Órgão Central formulário de adesão, com informações relativas às competências, sensibilidade de dados tratados, padrões de segurança, recursos de pessoal, recursos de suporte tecnológico e recursos de estrutura organizacional. Com a aprovação do formulário, celebra-se plano de trabalho entre o órgão federado e o órgão central, concluindo o processo.

Para além da amplitude temática, o novo Sisbin reconhece o grande valor da integração com as UFs, as quais agregam, com seus órgãos estaduais e municipais, as vantagens da descentralização administrativa, com ganho de capilaridade e de proximidade com os temas de análise.

Histórico

O Sisbin foi instituído pela Lei nº 9.883, de 7 de dezembro de 1999, que também criou a ABIN, na condição de órgão central do Sistema. A reestruturação do Sisbin, por meio do Decreto nº 11.693/2023 e da Portaria 2.091/2024, deixou mais claro o fluxo para o ingresso de novos membros, incluindo os entes federados, ao detalhar critérios e procedimentos de adesão.

Um dos pilares que nortearam o redesenho do arcabouço jurídico do Sisbin foi exatamente a concretização do ingresso das UFs.

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Paraíba

Baixa cobertura vacinal leva Justiça a fiscalizar mais de 100 salas de imunização em 34 cidades da PB

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Redação do Portal da Capital
Cerca de 100 salas de vacinação de unidades básicas de saúde (UBS) de 34 municípios paraibanos já foram inspecionadas, em pouco mais de dois meses, pelo Ministério Público da Paraíba. A ação faz parte do projeto estratégico “MP Vacina”, que tem como objetivo ampliar a cobertura das vacinas do calendário obrigatório do Plano Nacional de Imunização (PNI), em todo o Estado. Isso porque, de acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado (SES-PB), em 2023, a Paraíba não havia atingido as metas preconizadas pelo PNI em nenhuma das vacinas obrigatórias.
Segundo a promotora de Justiça Fabiana Lobo – coordenadora do CAO e gestora do projeto -, o “MP Vacinas” foi lançado no último dia 23 de setembro, obteve a adesão de 32 promotores de Justiça e será executado, até março de 2025, em 47 municípios paraibanos. “A baixa cobertura vacinal traz o risco de retorno de doenças antes erradicadas. Em 2023, a Paraíba teve uma cobertura vacinal de 74,4% para a vacina BCG; de 65,9% para a Febre Amarela; 83% para o Rotavírus, por exemplo. Todas abaixo da meta do Ministério da Saúde. Por isso, a importância do projeto”, justificou.
A promotora de Justiça destacou que a fiscalização das salas de vacinação das UBS é uma das etapas do projeto, que deverá ser concluída, até o dia 20 deste mês. Ressaltou ainda que os dados apresentados são parciais. “Até o momento, os promotores de Justiça estão constatando que a maioria das salas de vacinação funciona adequadamente, com imunizantes no prazo de validade e armazenados em câmaras de refrigeração, conforme orientação do Ministério da Saúde. Foram encontradas irregularidades em alguns municípios, como Cuité de Mamanguape e Capim, onde o armazenamento dos imunizantes estava em temperatura inadequada, por exemplo. Em relação a esses casos, os promotores de Justiça que atuam nesses municípios deverão adotar as providências que entenderem cabíveis”, disse a coordenadora do CAO.
Fiscalizações
Nesta etapa do projeto, os promotores de Justiça estão fiscalizando as UBSs para o preenchimento de um “check list” encaminhado pelo CAO Saúde sobre os insumos e equipamentos necessários para o funcionamento adequado das salas de Imunização.
Estão sendo verificadas questões estruturais, como a existência de recepção adequada nas salas de Imunização; a existência de pia; de caixa térmica de fácil higienização; equipamento de refrigeração exclusivo para imunizantes e dentro das normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária; de recipientes para descarte de materiais perfurocortantes e de resíduos biológicos etc.
Os promotores de Justiça também estão analisando a forma de gerenciamento de tecnologia e processos das salas de imunização. O objetivo é verificar, por exemplo, se os locais dispõem de meios eficazes para o armazenamento das vacinas, garantindo sua conservação, eficácia e segurança, mesmo diante de falha no fornecimento de energia elétrica e se é feito registro diário das temperaturas máxima e mínima dos equipamentos destinados à conservação das vacinas, utilizando-se de instrumentos devidamente calibrados que possibilitem monitoramento contínuo da temperatura.
Outros aspectos que estão sendo verificados pelos integrantes do MPPB dizem respeito ao registro e notificações das vacinações. O objetivo é saber se as vacinas aplicadas estão sendo anotadas no cartão de vacinação dos pacientes e no Sistema de Informação do Ministério da Saúde; se há prontuários individuais, com o registro de todas as vacinas aplicadas; se existem documentos que comprovem a origem das vacinas utilizadas; se o serviço está notificando as ocorrências de eventos adversos pós-vacinação e de erros; se há investigações dos incidentes e falhas em processos que podem ter contribuído para a ocorrência de erros de vacinação e se as equipes de vacinação estão sendo capacitadas periodicamente.
Próximas etapas
Além das fiscalizações, o projeto “MP Saúde” também prevê etapas para compelir os gestores municipais a adotarem providências como fazer a busca ativa da população-alvo das vacinas do calendário obrigatório do PNI, inclusive no sistema educacional, e o mapeamento das pessoas não vacinadas, garantindo a vacinação das populações de difiícil acesso, disponibilizando transporte, equipe e materiais necessários.
Fomentar capacitações de equipes de saúde e cobrar o monitoramento e aprimoramento do sistema de alimentação de informações também são outras providências previstas no projeto. Para isso, o CAO vai disponibilizar aos promotores de Justiça minutas de peças jurídicas a serem expedidas aos gestores.
Confira os municípios que já tiveram salas de vacinação inspecionadas
Patos
Campina Grande
Areia
Caiçara
Dona Inês
Serraria
Logradouro
Borborema
Mari
Conde
Caaporã
Caturité
Queimadas
Fagundes
Rio Tinto
Pitimbu
Cruz do Espírito Santo
Puxinanã
Tenório
Gurinhém
Caldas Brandão
Lucena
Ouro Velho
Mataraca
Monte Horebe
Carrapateira
São José de Piranhas
Alhandra
Capim
Cuité de Mamanguape
Tacima
Bananeiras
Belém
Sapé

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Paraíba

AIJE pede cassação de prefeito e vice reeleitos por suposto abuso de poder econômico no pleito 2024

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Redação do Portal da Capital

O prefeito reeleito, o vice-prefeito, bem como o secretário de Ação Social do Município de Caldas Brandão, localizado na Região Geográfica Imediata de João Pessoa, passaram a ser alvos de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), movida pelo diretório local do União Brasil.

De acordo com o Processo nº 0600281-10.2024.6.15.0075, Fábio Rolim Peixoto, Saulo Rolim Soares Filho e Helder Marinho Diniz, respectivamente, prefeito e vice  reeleitos e o secretário, estão sendo acusados da suposta “utilização de recursos e da máquina administrativa municipal para beneficiar as candidaturas dos investigados durante o pleito de 2024, pois promoveram, desde o início do ano, ações que evidenciam o uso indevido de programas sociais e outras estruturas da administração pública com nítido intuito eleitoreiro“.

O programa, segundo o documento, teria sido criado pela Lei Municipal n. 065/2011 e “instituído com a finalidade de realizar doações de valores a pessoas em situação de vulnerabilidade social, sob a responsabilidade administrativo do terceiro investigado, o Sr. Helder Marinho Diniz. O programa tem sido utilizado como um dos instrumentos para a promoção de favores eleitoreiros” com a mínima prestação de contas aos cidadãos.

Não obstante, o teor dessa Lei, e as informações a respeito de sua execução, mostram-se inacessíveis ao público e, em particular, à parte interessada nesta investigação, o que levanta sérias suspeitas sobre a transparência e a legalidade do uso do programa no contexto eleitoral de 2024“, diz o Processo.

Ainda consta no processo, a informação de que o número de doações registradas no Município neste ano eleitoral teria sofrido um aumento significativo em relação ao ano 2023, principalmente nos meses de julho, agosto e setembro de 2024.

Do aumento exponencial das doações em dinheiro oriundas do programa social criado pela Lei Municipal n. 065/2011. Aumento de 313% das doações em 2024 quando comparadas com o mesmo período de 2023. Maioria das doações realizadas em julho, agosto e setembro de 2024, em pleno processo eleitoral. Ausência de previsão orçamentária nos termos exigidos pela LOA e LDO. Intuito eleitoreiro dos investigados“, aponta a AIJE.

Diante das acusações, o autor do processo pede a condenação dos “investigados nas sanções de (a) cassação dos seus registros e/ou diplomas; (b) multa; e, (c) inelegibilidade por oito anos“.

Clique aqui e confira a íntegra do documento.

O outro lado

Em contato com o @portaldacapital, o prefeito Fábio Rolim Peixoto afirmou que o vazio das acusações será comprovado na Justiça uma vez que o programa social apontado como um que teria sido utilizado eleitoralmente existiria desde o ano de 2011 e já estaria beneficiando famílias vulneráveis há mais de uma década.

Já em relação ao aumento das doações em 2024, apontado no processo, ele estaria relacionado à intensificação da pobreza na região e à priorização de políticas públicas para enfrentar as dificuldades econômicas no pós-pandemia.

Ainda de acordo com o prefeito, todos os gastos seguem a legislação vigente e as doações foram feitas de forma transparente, respeitando critérios técnicos.

O Governo Municipal de Caldas Brandão reafirma seu compromisso com a legalidade e a ética administrativa“, frisou o gestor. ”A primeira resposta oficial foi das urnas. A segunda será da justiça depois de apreciar o mérito”.

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