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Senado: Comissão indica Emenda de Daniella Ribeiro para programa ‘Antes que aconteça’

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A Comissão de Segurança Pública (CSP) do Senado Federal aprovou, na terça-feira (03/12), uma emenda da senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), para destinar recursos para o programa Antes que Aconteça. O total dos recursos ainda será discutido pelos deputados e senadores da Comissão Mista do Orçamento (CMO). Após aprovação da CMO, o valor aprovado estará previsto no Projeto de Lei Orçamentária 2025.

O Programa Antes que Aconteça é de autoria da senadora Daniella Ribeiro quando exerceu a presidência da Comissão Mista do Orçamento (CMO), em 2023. “Não existe política pública sem dinheiro. Precisamos de recursos para defender as famílias que sofrem com feminicídio e violência doméstica”, disse.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, participou de uma audiência pública na primeira parte da reunião da CSP. No ministério, a Secretaria de Acesso à Justiça é encarregada de executar o Antes que Aconteça. Entre as medidas prevista no programa – que vão desde educação até o empreendedorismo – está a construção das salas lilás nas delegacias de polícia para acolher as mulheres vítimas de violência doméstica.

Com o orçamento de 2024, está sendo possível construir 23 salas lilás, sob a coordenação estadual do programa pela segunda dama da Paraíba, Camila Mariz. Os recursos para 2025 vão garantir a continuidade à execução do Antes que Aconteça no país. Nestas salas, as mulheres que sofrem violência doméstica poderão ter atendimento diferenciado. “Estamos empenhados na implantação deste programa”, disse o ministro Ricardo Lewandowski.

Durante a reunião, Daniella Ribeiro disse que apenas 0,01% do Orçamento da União era destinado para políticas públicas voltadas para as mulheres. Neste total, eram incluídas medidas como merenda escolar, creches entre outros temas que não atendiam diretamente a mulher. “Uma das maiores chagas do nosso país é o feminicídio e a violência contra a mulher que tem tornado a desgraça para muitas famílias brasileiras. É uma chaga na nossa sociedade. Isso acontece por falta de investimento na educação e na família”.

Para a senadora, não é mais possível ignorar o sucessivo aumento do feminicídio no país. A cada quatro horas, disse a senadora, morre uma mulher vítima de feminicídio. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Avon apurou que nos dias de jogos de futebol os registros de violência contra a mulher aumentam 40%. “Perdeu o jogo, desconta na mulher”, disse a senadora. Após a CSP, a emenda será encaminhada para aprovação da Comissão Mista do Orçamento.

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Paraibano Vital do Rêgo é eleito para assumir presidência do TCU

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Redação do Portal da Capital

O Tribunal de Contas da União (TCU) realizou, nesta quarta-feira (04/12), a eleição para os cargos de presidente e vice-presidente da Corte de Contas. Por unanimidade, o ministro Vital do Rêgo foi eleito presidente do TCU. O ministro Jorge Oliveira assumirá a vice-presidência. O exercício do mandato dos dois cargos se inicia a partir de 1º de janeiro de 2025, com a possibilidade de reeleição por igual período.

Durante a sessão que o elegeu como presidente, Vital do Rêgo ressaltou os valores que guiam sua atuação no Tribunal. “Há um compromisso, não apenas afetivo, mas funcional, de manter e fortalecer todos os produtos que prestamos à sociedade. Nós amamos o Brasil e é por ele que vamos trabalhar, pelo cidadão brasileiro”, declarou o ministro.

A votação ocorreu como estabelecido no Regimento Interno do Tribunal, na última sessão ordinária do mês de dezembro. A sessão foi transmitida ao vivo pelo canal do TCU no YouTube.

Sobre os ministros eleitos

Vital do Rêgo

Em sua trajetória, o ministro Vital do Rêgo destacou-se pela extensa experiência política e acadêmica. Formado em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba e em Direito pela Universidade Estadual da Paraíba, Vital iniciou sua vida pública aos 25 anos, inspirado pelo legado de seu pai, o jurista e político paraibano Antônio Vital do Rêgo. Ele exerceu cargos de vereador, deputado estadual, deputado federal e senador antes de ser indicado pelo Senado Federal, em 2014, para integrar o TCU.

Natural de Campina Grande/PB, Vital do Rêgo também é professor universitário e possui uma trajetória marcada pela dedicação ao interesse público. Casado e pai de dois filhos, ele vê no TCU o coroamento de sua longa jornada de desafios e aprendizados.

Jorge Oliveira

O ministro Jorge Oliveira, novo vice-presidente do TCU, é bacharel em Direito e em Administração de Segurança Pública, com especializações em Direito Público e Ciências Policiais. Antes de ingressar no Tribunal em 2020, Jorge teve uma carreira diversificada, que incluiu 20 anos na Polícia Militar do Distrito Federal, o exercício da advocacia e a atuação como ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República.

O ministro Jorge destacou, em sua fala, os desafios e responsabilidades que acompanham a posição de liderança no TCU. “Agradeço a todos os ministros que confiaram na indicação do meu nome para o cargo. Nós temos a certeza de que [esta votação] também é um reconhecimento da nossa competência. Temos o compromisso de continuar a fazer parte desse grupo, que pensa o país de uma forma mais ampla, especialmente com foco na melhoria das políticas públicas para todos os brasileiros”, ressaltou Jorge Oliveira.

A nova gestão terá como prioridade a continuidade dos esforços em prol da transparência, participação cidadã, eficiência e modernização da administração pública, alinhando-se aos desafios contemporâneos e às expectativas da sociedade brasileira.

 

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Comissão do Senado aprova projeto que flexibiliza limites da LRF para gastos com pessoal

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Redação do Portal da Capital

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (3) o projeto de lei complementar (PLP) 141/2024, que retira dos limites de despesas com pessoal os gastos com terceirização e organizações da sociedade civil. O texto, da Câmara dos Deputados, recebeu relatório favorável do senador Efraim Filho (União Brasil) e segue para o Plenário em regime de urgência.

O projeto aumenta o total de recursos que pode ser gasto com despesas de pessoal. Isso porque algumas as despesas ficam excluídas dos limites fixados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF — Lei Complementar 101, de 2000). Pela regra, o teto é de 60% da receita corrente líquida, no caso de estados e municípios, e de 50%, no caso da União.

O PLP 141/2024 deixa fora do limite:

  • a despesa que se caracteriza como fomento público de atividades do terceiro setor por meio de subvenções sociais; e
  • a prestação de serviços por meio da contratação de empresas, organizações sociais, organizações da sociedade civil, cooperativas ou consórcios públicos.

O senador Efraim Filho defendeu a aprovação da matéria, mas propôs uma emenda. A pedido da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), ele deixa claro no texto que o abatimento não afasta a competência daqueles órgãos para avaliar o equilíbrio das contas públicas.

Fonte: Agência Senado

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Projeto que deve diminuir bancada federal paraibana em Brasília tem data para apresentação final

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O Projeto que o Congresso Nacional deve editar para criação de uma Lei Complementar para que o número de deputados federais seja adequado à proporção da população atual de cada Estado deve ser cumprido até 30 de junho de 2025.

A medida deve provocar a diminuição de pelo menos dois parlamentares paraibanos fazendo com que a bancada federal paraibana passasse de 12 (doze) para 10 (dez) integrantes.

Os Estados da Bahia, Piauí e Rio Grande do Sul também perderiam duas vagas no parlamento federal. O Rio de Janeiro perderia 04 (quatro) vagas, enquanto, o Pará e Santa Catarina ganhariam 04 (quatro) cadeiras e o Amazonas, 02 (duas).

Enquanto o Projeto não fica pronto, alguns deputados tentam fazer de tudo para adiar ao máximo a apreciação do texto. O líder do Solidariedade, por exemplo, Aureo Ribeiro, defende que haja negociação para aprovar o texto. “A gente não quer que fique a disputa de um Estado para tirar a cadeira do outro”, afirma.

Aureo disse ter procurado o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para propor a criação de uma comissão especial para debater o tema.

O deputado também diz que vai apresentar uma questão de ordem contra a presidente da CCJ, Caroline De Toni (PL-SC), por “tratorar a reunião da comissão”. “Me causa estranheza a forma que a deputada Carol de Toni está conduzindo na comissão, já que o estado dela é beneficiado. Ela é candidata a senadora e está transformando isso numa pauta eleitoral”.

Para o deputado Sanderson (PL-RS), o assunto é complexo e merece atenção. “A diminuição do número de deputados federais implicará também na diminuição de recursos destinados ao Rio Grande do Sul via emenda individual impositiva”, diz. “O Rio Grande do Sul perderia, numa única legislatura, R$ 320 milhões. Para um Estado que já está com grandes dificuldades, perder recursos seria uma tragédia.”

Ele defende ainda que, caso sejam aprovadas, as mudanças não valham para a próxima eleição, e sim para as subsequentes.

Clique aqui e confira a íntegra da matéria na Folha.

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