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Artigo do redator-chefe da Revista Isto é Dinheiro sobre o “valor” de nossas forças armadas

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O artigo do jornalista Edson Rossi, publicado em sua coluna na IstoÉ, ainda no mês de janeiro de 2023, foi resgatado por diversos setores da imprensa nacional nos últimos dias após a divulgação da notícia de que um grupo, composto em sua maioria por militares das Forças Especiais (FE) do Exército, chamados “kids pretos”, gastaram seu precioso tempo tramando um atentado fatal contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O texto exala a visão decepcionada de quem olhou de modo um pouco mais profundo para a força militar que manchou a própria imagem em nome de alguns que não se importaram/importam com a corporação mas, apenas, fazem de tudo para utilizá-la em benefício próprio de modo, não mais tão velado.

Confira a íntegra do artigo:

Antelóquio contextual obrigatório: passar pela torre branca de 72 metros feita em mármore junto ao Parque Ibirapuera, em São Paulo, ali pela avenida 23 de Maio, é mero protocolo de mobilidade. Isso quando o trânsito flui. Poucos admiram ou se conectam ao Obelisco, obra do italiano Galileo Emendabilli. Oficialmente, Mausoléu aos Heróis da Revolução Constitucionalista de 1932 (aliás, chamá-lo pelo nome completo já começaria a mudar sua relação com as pessoas). Ali só há restos mortais. Afinal, é um mausoléu. Tem dos quatro estudantes assassinados (tema obrigatório nas escolas paulistas), o tal MMDC (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo) — que deveria ser MMCDA, já que o Alvarenga, baleado na mesma noite, morreu tempos depois. Mas também tem de outros 712 combatentes de 1932. O que carregam em comum? Foram eliminados por militares. O mais jovem dos tombados era um menino. Aldo Chioratto, 9 anos. Foi morto em Campinas por causa de um bombardeio. Sim. Aviões despachados do Rio de Janeiro por Getúlio Vargas e pilotados por militares brasileiros atacaram brasileiros. Entendeu por que nenhuma cidade paulista emancipada nas antigas tem uma via Getúlio Vargas relevante?

Saber que as Forças Armadas brasileiras se incluem na rara categoria global de ter matado mais patriotas que estrangeiros mostra a sua gênese. Em seus 200 anos, o Exército lista mais batalhas contra brasileiros. Doideira, né? Matou nas revoltas todas. Sul. Maranhão. Bahia. Pernambuco. Matou em Canudos. Matou em 1932. Matou na ditadura. Matou em Volta Redonda. Metralhou no Rio. Matar brasileiros parece ser a sina dessa instituição.

O que se confirmou na pandemia. A gestão patético-criminosa de Jair Bolsonaro & Eduardo Pazuello (à frente da Saúde) deve em nome da ética e deste projeto ridículo de Nação virar inquérito. Por atrasar vacinas. Por ignorar a crise de oxigênio em Manaus — enquanto o militar ex-ministro curtia festinha regada à uísque (pelo menos foi o que disse sua ex-mulher, no ano passado). Ou por mandar a Macapá vacinas que deveriam seguir para Manaus. Erro bobo, coisa de 1.000 km. Se na Segunda Guerra os Aliados tivessem o gênio Pazuello como estrategista logístico, em 1944 o desembarque da Normandia aconteceria em Hamburgo.

Isso é o Exército brasileiro. Cujo filhote símbolo mais reluzente é o fujão Jair Messias Bolsonaro. Uma instituição que forma um presidente da República que declara “não te estupraria porque você não merece” é uma instituição falida. Medieval. Ponto.

A frase de Bolsonaro, definitiva e definidora, é a quintessência da ética-técnica-estética desse ser desprezível que simboliza nossas Forças Armadas (com camisa da Seleção e bandeira no pacote). Aliás, uma instituição que além de matar brasileiros gosta bastante de dinheiro, ce n’est pas? Com quase 380 mil militares ativos e outros 460 mil inativos & pensionistas , esse lodo burocrático consome R$ 86 bilhões com a folha de pagamentos. Mais que Educação (R$ 64 bilhões) e Saúde (R$ 17 bilhões) juntas.

Dinheirama para capacitação? Nada. Você sabia que há mais de 1,6 mil militares com rendimentos líquidos acima de R$ 100 mil? Cite aí uma empresa do planeta em que 1,6 mil funcionários colocam na conta limpinhos R$ 100 mil. E teve quem recebeu R$ 600 mil. Que façanha épica faz com que um milico brazuca tenha condições de colocar no bolso 465 salários mínimos em 30 dias? O tal Pazuello, que para a logística dos outros é bem ruim, para a logística em causa própria é gênio: em março de 2022, enfiou no cofrinho R$ 300 mil. Isso explica por que militares brasileiros odeiam comunistas. Porque querem o Estado só para eles.

Então, quando você ouvir político ou empresário dizendo que o problema do País é a educação, responda ‘não’. O problema é militar. Troque cada dois milicos por um professor e este lugar amaldiçoado se transformará no prazo de uma geração. Depois, quando você ouvir político ou empresário dizendo que o problema é a saúde, responda ‘não’. Troque outros dois militares por médicos e enfermeiros e nossa expectativa de vida dará um salto.

Tudo seria só indecência não fosse o dia 8 — iniciado com a tuitada golpista de 2018 do Eduardo Villas Boas. Esse corpo institucional não somente é caro e odeia brasileiros como prevaricou. Ao ser conivente com o assalto aos Três Poderes, mostrou que não precisa existir — Costa Rica e Islândia nem têm —, ou pelo menos deveria ser aniquilado para renascer transformado. Moderno, civilizado, cumpridor de seu papel constitucional. Enquanto não aprender que serve a uma Nação, e não a uma corporação ideologicamente falida, seu papel estará mais contra os brasileiros do que a favor.

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Medicinando: eficiência e sustentabilidade

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O médico e presidente da Cooperativa Unimed João Pessoa, Doutor Gualter Ramalho, publicou nesta terça-feira (05/11), mais um episódio do projeto ‘Medicinando’. Com um formato de vídeos curtos compartilhados no seu perfil das redes sociais, o anestesiologista aborda temas como gestão, inovação e liderança.

Desta vez, Gualter falou sobre a importância da eficiência administrativa e sustentabilidade como conceitos que devem caminhar lado a lado em uma gestão inovadora de empresas, garantindo sustentabilidade e longevidade.

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Novembro Roxo: mães de bebês prematuros lembram histórias que vão lhe emocionar

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Nos primeiros momentos após o nascimento, é fundamental que os bebês prematuros contem com uma assistência adequada para que se desenvolvam saudáveis. Eloah, Ravi e Rafael contaram com a estrutura e cuidados de profissionais especializados na maternidade da Unimed JP, que fica no Hospital Alberto Urquiza Wanderley. Além da equipe de especialistas, o serviço conta com uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin). Nos dois espaços, os recém-nascidos têm o acompanhamento de médicos neonatologistas, enfermeiros, fonoaudiólogos, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogo (que atuam junto à família), farmacêuticos e fisioterapeutas.

DIA MUNDIAL DA PREMATURIDADE

No último domingo (17), foi celebrado o Dia Mundial da Prematuridade e durante todo este mês é realizada a Campanha Novembro Roxo, que alerta para os riscos dessa condição e a importância desses bebês receberem uma assistência adequada para que se desenvolvam com saúde e qualidade de vida.

O tema é abordado no episódio desta semana do Sem Contraindicação, o videocast da Unimed João Pessoa. No bate-papo com a apresentadora Linda Carvalho, as pediatras Kátia Laureano e Darcy de Lucena esclarecem as principais dúvidas sobre prematuridade e contam qual a estrutura disponibilizada pela Unimed JP para atendimento aos bebês. O episódio está disponível no YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=PCDiOsZ9H1s) , no Spotify (https://open.spotify.com/episode/7hozybqpHTpevpLWPLZ6nO?si=e2694a9db1b24aca&nd=1&dlsi=fc380846b5244725) e no Portal Unimed JP (https://www.unimedjp.com.br/semcontraindicacao/).

Dentro da programação do Novembro Roxo, nesta segunda-feira (18), a equipe multidisciplinar da maternidade do Hospital Alberto Urquiza Wanderley participa do seminário “Prematuridade – qualidade assistencial como um direito de todos”. O evento inclui palestras e debates sobre a assistência aos prematuros na sala de parto, método Canguru e preparação para a alta.

HISTÓRIAS EMOCIONANTES

Conheça as histórias de Eloah, Ravi e Rafael:

  •          A alegria de Eloah

Eloah veio para a família Allyne Firmino como um presente. Um ano antes de engravidar de Eloah, a administradora tinha perdido sua primeira filha, Ester, que nasceu com 17 semanas. Eloah chegou com toda a força e alegria para iluminar a família e superando a prematuridade.

Uma complicação na gravidez de Allyne fez com que Eloah nascesse com 27 semanas. Mas com fé, o medo de perder a filha deu lugar a esperança. “Foi tudo muito difícil. Mas a equipe da Unimed JP é altamente preparada. Foi aí que conheci o que é o amor por uma vida. Enquanto eu estava em casa, eles estavam dando a vida pela minha filha. Graças a Deus tive um bom suporte dos profissionais”, relatou Allyne, lembrando os 60 dias que a filha ficou na Utin da maternidade do Hospital Alberto Urquiza.

Atualmente com 1 ano e três meses, Eloah continua sorridente e esbanjando simpatia. Todas as descobertas da menina são motivos de comemoração para a família. “Tive todo o suporte com os profissionais e sempre confiando em Deus. Toda rede de apoio que tive me ajudou a não desacreditar de que era possível levar Eloah para casa. Ela é uma vitória. Um presente de Deus para minha vida”, acrescentou.

  •          A resiliência de Ravi

Uma criança alegre, tagarela e que demonstra força e vontade de viver todos os dias. Assim a advogada Juliete Fernandes descreve algumas características do filho Ravi, de dois anos. O garotinho nasceu antes do previsto, em 14 de outubro de 2022 com 28 semanas.

Pesando apenas 1,310 quilos e com 38 centímetros, assim que nasceu Ravi precisou ficar na UTIN da maternidade por longos 63 dias. Juliete sabia que precisava de fé e confiança nos profissionais para que o filho superasse essa etapa. “O período de internação foi muito desafiador para todos nós. Ravi permaneceu entubado por 26 dias e só conseguiu ficar totalmente livre do oxigênio poucos dias antes da tão sonhada alta hospitalar que ocorreu em 15 de dezembro. Nesse período foram algumas intercorrências e o diagnóstico de encefalomalacia periventricular (Paralisia Cerebral). Nosso filho demonstrou uma força incrível e conseguiu superar todos os desafios”, relembra.

Hoje, mesmo em meio à rotina de terapias que precisa fazer, o pequeno Ravi continua com a mesma força e perseverança de quem ainda tem muita vida pela frente. “Mesmo diante de uma rotina cheia de terapias e consultas médicas, ele está sempre com um sorriso no rosto e cheio de energia e determinação para vencer a prematuridade”, disse Juliete.

  •          A bravura de Rafael

Rafael está sempre atento e curioso às novidades que observa no seu cotidiano e tem um jeito carinhoso de tratar as pessoas que é só dele. E quem vê nem imagina o que ele já passou para estar vivo. Rafael nasceu com 28 semanas e com hérnia diafragmatica congênita, uma malformação que afeta uma de cada 2 mil a 4 mil crianças no mundo. Por essa condição, ele precisou, além de enfrentar a prematuridade, passar por uma cirurgia de urgência ainda no primeiro dia de vida. “Ver meu filho tão desejado em uma UTI, cheio de aparelhos, não foi fácil. Foram três meses de muitas incertezas, medo do desconhecido e angústia por não conseguir fazer algo que o tirasse daquela incubadora”, lembra a enfermeira Josena Flor, mãe de Rafael.

Ela conta que mesmo com todas as fragilidades sentia que o seu bebê demonstrava vontade de viver e sonhava com o dia da alta hospitalar para que ele pudesse, enfim, voltar para casa. Ao longo do seu desenvolvimento, o pequeno Rafael é uma criança ativa, carinhosa e empática. “Nosso bebê milagre é uma benção do Senhor em nossas vidas. A sequela que tem são as cicatrizes das cirurgias. Mas ele se desenvolveu normalmente e com saúde”, acrescentou Joseane.

 

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Guilherme Carneiro ressalta desafios éticos e benefícios da Inteligência Artificial na Medicina

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O médico e professor Guilherme Carneiro Rodrigues, do curso de Inteligência Artificial da Afya Educação Médica, na Paraíba, ministrou a palestra “Riscos e Pontos de Atenção no Uso da IA na Prática Médica” no II Congresso Internacional Médico Estudantil e I Encontro de Ligas Acadêmicas de Medicina. Em sua participação, o médico  destacou os principais desafios e orientações para uma utilização ética e eficaz da inteligência artificial na medicina, abordando questões técnicas, éticas e de segurança no atendimento ao paciente.

Guilherme abordou o impacto crescente da IA em diversas profissões e enfatizou que, embora a tecnologia represente uma ferramenta valiosa para a medicina, seu uso precisa ser acompanhado de um olhar crítico. “Se fornecermos informações imprecisas ou tendenciosas, a máquina poderá devolver respostas erradas. A precisão dos algoritmos depende da qualidade das informações que eles recebem. Eles vão se basear na sua resposta e também na de outras pessoas ao redor do mundo”, destacou, citando o conceito “garbage in, garbage out” (ou “lixo entra, lixo sai”).

Outro desafio ético apontado foi o risco de dependência excessiva da IA. Para ele, é essencial que os profissionais médicos usem essa tecnologia como ferramenta de apoio e não como substituto para o julgamento clínico. “Para mitigar esse risco é muito importante utilizar informações diversificadas e atualizadas e que o prompt, ou seja, o comando que damos para a máquina seja muito claro para que ela forneça a informação baseada no que foi solicitado”, explica. Além disso, confiar cegamente na IA pode reduzir a capacidade dos médicos, segundo o professor. “O principal papel do médico é estar ao lado do paciente. É importante que a IA seja uma aliada, mas que a decisão final seja sempre do profissional”, comentou.

Guilherme Carneiro também explorou os benefícios da IA na medicina, incluindo a possibilidade de identificar padrões em exames de imagem e laboratoriais, facilitando o diagnóstico precoce de diversas doenças. “A capacidade da IA de analisar grandes volumes de dados permite identificar alterações discretas que, muitas vezes, passariam despercebidas no dia a dia clínico. Esse tipo de análise preditiva é importante para a medicina moderna, ajudando na prevenção e no diagnóstico precoce”, ressaltou.

Sobre a inclusão da IA nos currículos de medicina, Guilherme destaca a importância de uma abordagem educativa e cita eventos como o promovido pela Afya Educação Médica. “O principal é começar pelo básico, como estamos fazendo aqui, o aluno precisa entender o que está por trás dessa ‘caixa preta’ da IA, como os algoritmos operam e como a IA ‘pensa’ para ser capaz de compreender as novas tecnologias que virão”, afirmou o médico.

Tecnologia e atendimento humanizado —Segundo ele, a IA pode ajudar a reduzir o tempo gasto com tarefas burocráticas e dar mais espaço para o médico focar no paciente. “Hoje, mais da metade do tempo de consulta pode ser consumido com atividades como preencher os papéis. Se a IA puder reduzir esse tempo, permitirá que o médico dedique mais atenção ao paciente. A IA não deve ser vista como uma ameaça, mas sim como uma ferramenta que possibilita um atendimento mais próximo e humanizado”, destacou. Na Afya, segundo ele, o curso imersivo, tanto online quanto presencial, conta com  todos os princípios básicos, riscos, benefícios, exemplos do uso na assistência médica, diagnóstico clínico, no tratamento, ensino e fora da prática médica. “Aos alunos, esse conhecimento será essencial para entender e adaptar-se às inovações que estão por vir. A capacitação contínua é o que permitirá fazer uso da IA de forma ética e profissional, respeitando sempre a relação humana entre médico e paciente”, acrescentou.

Sobre a Afya – A Afya, líder em educação e soluções para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 32 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.593 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 20 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.

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