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João Pessoa: Sustentabilidade ou Desorganização em Crescimento?

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* Por Frank Ramalho – CEO TagHaus Imobiliária e TAGZAG Comunicação.

Nos últimos anos, João Pessoa se consolidou como uma das cidades mais desejadas do Brasil. A capital paraibana, com suas belezas naturais e ambiente acolhedor, não apenas atrai turistas de todo o país como também começa a receber visitantes de além-mar. Mas o grande questionamento que se impõe diante de tamanha ascensão é: João Pessoa crescerá de forma sustentável ou sucumbirá aos desafios de sua própria popularidade?

Neste final de semana prolongado, a cidade ofereceu uma prévia do futuro que não desejamos ver se consolidar. A região mais movimentada, que engloba as praias de Tambaú e Cabo Branco, foi tomada pelo caos. O trânsito tornou-se um verdadeiro desafio, e a orla, antes sinônimo de lazer e tranquilidade, transformou-se em um espaço de desorganização. O excesso de bicicletas, motos elétricas, vendedores de todos os tipos e um amontoado de famílias disputando cada palmo do calçadão revelaram um cenário longe da experiência positiva que se espera tanto para os moradores quanto para os turistas.

João Pessoa não pode ser apenas uma vitrine deslumbrante que impressiona à primeira vista; precisa também sustentar essa imagem com organização e planejamento de longo prazo. É necessário garantir que o crescimento da cidade preserve suas qualidades, sem perder a calma, a organização e o acolhimento que fazem dela um destino especial. Se não cuidarmos desses aspectos fundamentais, a capital corre o risco de deixar de ser uma “queridinha” para se tornar um destino problemático.

Para isso, precisamos agir com urgência. Questões simples, mas cruciais, devem ser endereçadas. Onde ficarão estacionados os ônibus de turismo, que atualmente travam as vias principais da orla? Como podemos organizar os vendedores para que tenham espaço sem comprometer a mobilidade? É imperativo buscar soluções que equilibrem o crescimento turístico com o bem-estar da população.

A cidade enfrenta um desafio maior do que apenas atrair visitantes: é preciso proporcionar experiências de qualidade para quem chega e, mais importante ainda, para quem vive aqui. João Pessoa precisa manter a percepção de cidade ordenada e acessível. Se não houver uma mudança real e rápida na forma como lidamos com os problemas de organização urbana, corremos o risco de vermos nosso querido destino se tornar um exemplo do que não se deve fazer em termos de crescimento urbano e turístico. Esse é um desafio de todos. Poder público e setor privado. O futuro de João Pessoa não é apenas uma promessa — é uma responsabilidade.

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Novembro Roxo: mães de bebês prematuros lembram histórias que vão lhe emocionar

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Redação do Portal da Capital

Nos primeiros momentos após o nascimento, é fundamental que os bebês prematuros contem com uma assistência adequada para que se desenvolvam saudáveis. Eloah, Ravi e Rafael contaram com a estrutura e cuidados de profissionais especializados na maternidade da Unimed JP, que fica no Hospital Alberto Urquiza Wanderley. Além da equipe de especialistas, o serviço conta com uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin). Nos dois espaços, os recém-nascidos têm o acompanhamento de médicos neonatologistas, enfermeiros, fonoaudiólogos, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogo (que atuam junto à família), farmacêuticos e fisioterapeutas.

DIA MUNDIAL DA PREMATURIDADE

No último domingo (17), foi celebrado o Dia Mundial da Prematuridade e durante todo este mês é realizada a Campanha Novembro Roxo, que alerta para os riscos dessa condição e a importância desses bebês receberem uma assistência adequada para que se desenvolvam com saúde e qualidade de vida.

O tema é abordado no episódio desta semana do Sem Contraindicação, o videocast da Unimed João Pessoa. No bate-papo com a apresentadora Linda Carvalho, as pediatras Kátia Laureano e Darcy de Lucena esclarecem as principais dúvidas sobre prematuridade e contam qual a estrutura disponibilizada pela Unimed JP para atendimento aos bebês. O episódio está disponível no YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=PCDiOsZ9H1s) , no Spotify (https://open.spotify.com/episode/7hozybqpHTpevpLWPLZ6nO?si=e2694a9db1b24aca&nd=1&dlsi=fc380846b5244725) e no Portal Unimed JP (https://www.unimedjp.com.br/semcontraindicacao/).

Dentro da programação do Novembro Roxo, nesta segunda-feira (18), a equipe multidisciplinar da maternidade do Hospital Alberto Urquiza Wanderley participa do seminário “Prematuridade – qualidade assistencial como um direito de todos”. O evento inclui palestras e debates sobre a assistência aos prematuros na sala de parto, método Canguru e preparação para a alta.

HISTÓRIAS EMOCIONANTES

Conheça as histórias de Eloah, Ravi e Rafael:

  •          A alegria de Eloah

Eloah veio para a família Allyne Firmino como um presente. Um ano antes de engravidar de Eloah, a administradora tinha perdido sua primeira filha, Ester, que nasceu com 17 semanas. Eloah chegou com toda a força e alegria para iluminar a família e superando a prematuridade.

Uma complicação na gravidez de Allyne fez com que Eloah nascesse com 27 semanas. Mas com fé, o medo de perder a filha deu lugar a esperança. “Foi tudo muito difícil. Mas a equipe da Unimed JP é altamente preparada. Foi aí que conheci o que é o amor por uma vida. Enquanto eu estava em casa, eles estavam dando a vida pela minha filha. Graças a Deus tive um bom suporte dos profissionais”, relatou Allyne, lembrando os 60 dias que a filha ficou na Utin da maternidade do Hospital Alberto Urquiza.

Atualmente com 1 ano e três meses, Eloah continua sorridente e esbanjando simpatia. Todas as descobertas da menina são motivos de comemoração para a família. “Tive todo o suporte com os profissionais e sempre confiando em Deus. Toda rede de apoio que tive me ajudou a não desacreditar de que era possível levar Eloah para casa. Ela é uma vitória. Um presente de Deus para minha vida”, acrescentou.

  •          A resiliência de Ravi

Uma criança alegre, tagarela e que demonstra força e vontade de viver todos os dias. Assim a advogada Juliete Fernandes descreve algumas características do filho Ravi, de dois anos. O garotinho nasceu antes do previsto, em 14 de outubro de 2022 com 28 semanas.

Pesando apenas 1,310 quilos e com 38 centímetros, assim que nasceu Ravi precisou ficar na UTIN da maternidade por longos 63 dias. Juliete sabia que precisava de fé e confiança nos profissionais para que o filho superasse essa etapa. “O período de internação foi muito desafiador para todos nós. Ravi permaneceu entubado por 26 dias e só conseguiu ficar totalmente livre do oxigênio poucos dias antes da tão sonhada alta hospitalar que ocorreu em 15 de dezembro. Nesse período foram algumas intercorrências e o diagnóstico de encefalomalacia periventricular (Paralisia Cerebral). Nosso filho demonstrou uma força incrível e conseguiu superar todos os desafios”, relembra.

Hoje, mesmo em meio à rotina de terapias que precisa fazer, o pequeno Ravi continua com a mesma força e perseverança de quem ainda tem muita vida pela frente. “Mesmo diante de uma rotina cheia de terapias e consultas médicas, ele está sempre com um sorriso no rosto e cheio de energia e determinação para vencer a prematuridade”, disse Juliete.

  •          A bravura de Rafael

Rafael está sempre atento e curioso às novidades que observa no seu cotidiano e tem um jeito carinhoso de tratar as pessoas que é só dele. E quem vê nem imagina o que ele já passou para estar vivo. Rafael nasceu com 28 semanas e com hérnia diafragmatica congênita, uma malformação que afeta uma de cada 2 mil a 4 mil crianças no mundo. Por essa condição, ele precisou, além de enfrentar a prematuridade, passar por uma cirurgia de urgência ainda no primeiro dia de vida. “Ver meu filho tão desejado em uma UTI, cheio de aparelhos, não foi fácil. Foram três meses de muitas incertezas, medo do desconhecido e angústia por não conseguir fazer algo que o tirasse daquela incubadora”, lembra a enfermeira Josena Flor, mãe de Rafael.

Ela conta que mesmo com todas as fragilidades sentia que o seu bebê demonstrava vontade de viver e sonhava com o dia da alta hospitalar para que ele pudesse, enfim, voltar para casa. Ao longo do seu desenvolvimento, o pequeno Rafael é uma criança ativa, carinhosa e empática. “Nosso bebê milagre é uma benção do Senhor em nossas vidas. A sequela que tem são as cicatrizes das cirurgias. Mas ele se desenvolveu normalmente e com saúde”, acrescentou Joseane.

 

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Guilherme Carneiro ressalta desafios éticos e benefícios da Inteligência Artificial na Medicina

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O médico e professor Guilherme Carneiro Rodrigues, do curso de Inteligência Artificial da Afya Educação Médica, na Paraíba, ministrou a palestra “Riscos e Pontos de Atenção no Uso da IA na Prática Médica” no II Congresso Internacional Médico Estudantil e I Encontro de Ligas Acadêmicas de Medicina. Em sua participação, o médico  destacou os principais desafios e orientações para uma utilização ética e eficaz da inteligência artificial na medicina, abordando questões técnicas, éticas e de segurança no atendimento ao paciente.

Guilherme abordou o impacto crescente da IA em diversas profissões e enfatizou que, embora a tecnologia represente uma ferramenta valiosa para a medicina, seu uso precisa ser acompanhado de um olhar crítico. “Se fornecermos informações imprecisas ou tendenciosas, a máquina poderá devolver respostas erradas. A precisão dos algoritmos depende da qualidade das informações que eles recebem. Eles vão se basear na sua resposta e também na de outras pessoas ao redor do mundo”, destacou, citando o conceito “garbage in, garbage out” (ou “lixo entra, lixo sai”).

Outro desafio ético apontado foi o risco de dependência excessiva da IA. Para ele, é essencial que os profissionais médicos usem essa tecnologia como ferramenta de apoio e não como substituto para o julgamento clínico. “Para mitigar esse risco é muito importante utilizar informações diversificadas e atualizadas e que o prompt, ou seja, o comando que damos para a máquina seja muito claro para que ela forneça a informação baseada no que foi solicitado”, explica. Além disso, confiar cegamente na IA pode reduzir a capacidade dos médicos, segundo o professor. “O principal papel do médico é estar ao lado do paciente. É importante que a IA seja uma aliada, mas que a decisão final seja sempre do profissional”, comentou.

Guilherme Carneiro também explorou os benefícios da IA na medicina, incluindo a possibilidade de identificar padrões em exames de imagem e laboratoriais, facilitando o diagnóstico precoce de diversas doenças. “A capacidade da IA de analisar grandes volumes de dados permite identificar alterações discretas que, muitas vezes, passariam despercebidas no dia a dia clínico. Esse tipo de análise preditiva é importante para a medicina moderna, ajudando na prevenção e no diagnóstico precoce”, ressaltou.

Sobre a inclusão da IA nos currículos de medicina, Guilherme destaca a importância de uma abordagem educativa e cita eventos como o promovido pela Afya Educação Médica. “O principal é começar pelo básico, como estamos fazendo aqui, o aluno precisa entender o que está por trás dessa ‘caixa preta’ da IA, como os algoritmos operam e como a IA ‘pensa’ para ser capaz de compreender as novas tecnologias que virão”, afirmou o médico.

Tecnologia e atendimento humanizado —Segundo ele, a IA pode ajudar a reduzir o tempo gasto com tarefas burocráticas e dar mais espaço para o médico focar no paciente. “Hoje, mais da metade do tempo de consulta pode ser consumido com atividades como preencher os papéis. Se a IA puder reduzir esse tempo, permitirá que o médico dedique mais atenção ao paciente. A IA não deve ser vista como uma ameaça, mas sim como uma ferramenta que possibilita um atendimento mais próximo e humanizado”, destacou. Na Afya, segundo ele, o curso imersivo, tanto online quanto presencial, conta com  todos os princípios básicos, riscos, benefícios, exemplos do uso na assistência médica, diagnóstico clínico, no tratamento, ensino e fora da prática médica. “Aos alunos, esse conhecimento será essencial para entender e adaptar-se às inovações que estão por vir. A capacitação contínua é o que permitirá fazer uso da IA de forma ética e profissional, respeitando sempre a relação humana entre médico e paciente”, acrescentou.

Sobre a Afya – A Afya, líder em educação e soluções para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 32 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.593 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 20 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.

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Cura chega a 95% quando o câncer de próstata é diagnosticado no início, apontam especialistas

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Redação do Portal da Capital

O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens brasileiros. Por ano, surgem aproximadamente 72 mil novos casos da doença no país, que levam a óbito cerca de 16 mil homens. Mas, quando é diagnosticado no início, o câncer de próstata tem até 95% de chances de cura.

A prevenção, fatores de risco e as novidades no diagnóstico e tratamento do câncer de próstata são abordados no episódio desta semana do videocast Sem Contraindicação. A apresentadora Linda Carvalho recebeu os urologistas Thiago Nobre e Rafael Mourato, que esclarecem as principais dúvidas sobre esse assunto.

FATORES DE RISCO

Os médicos informam que entre os principais fatores de risco estão idade, histórico de câncer de próstata na família, cor da pele e obesidade. Mas, o urologista Rafael Mourato chama a atenção para um fator de risco ainda pouco abordado. “Se na sua casa, sua mãe ou sua irmã teve câncer de mama, o homem tem mais chance de ter câncer de próstata porque o gene que causa o câncer de mama na mulher, a alteração desse gene, é o mesmo que vai causar o câncer de próstata no homem”, explicou.

O urologista Thiago Nobre alertou que existem alguns fatores que estão menos relacionados ao câncer de próstata, mas que também devem ser enfatizados, como o tabagismo e o alcoolismo. “Quanto mais você fuma, maior o risco de câncer e maior a agressividade”, alertou, destacando que a mesma “regra” vale para o alcoolismo.

PREVENÇÃO E MITOS

Manter um estilo de vida saudável com alimentação balanceada e prática de atividades físicas contribui para evitar não só o câncer de próstata como também traz benefício para a saúde e qualidade de vida em geral. “Eu costumo dizer que eu seu pudesse indicar um único remédio para todos os meus pacientes, se eu tivesse um remédio na minha mão, seria atividade física”, afirmou Rafael Mourato.

Os exames preventivos anuais devem começar aos 50 anos de idade, mas, para quem tem histórico familiar, eles precisam ter início já aos 45, mesmo que não exista qualquer sintoma. Esse cuidado é importante porque o câncer de próstata é “silencioso” no início. Os principais exames preventivos são o toque retal e o de sangue para checar a dosagem do Antígeno Prostático Específico, o PSA. Os exames são complementares, mas nem sempre é preciso fazer os dois. Quanto aos homens que ainda têm receio de fazer o exame de toque retal, os médicos esclarecem que o exame é indolor e rápido.

Thiago Nobre também chamou a atenção para alguns mitos que atrapalham a prevenção. Um dos mais disseminados é de que o consumo de tomate reduziria o risco de câncer de próstata, mas o médico esclareceu que estudos já comprovaram que essa informação não procede. Outro mito já derrubado é de que vitamina E e selênio preveniriam a doença.

EPISÓDIO COMPLETO

O episódio completo do “Sem Contraindicação” sobre prevenção do câncer de próstata está disponível no YouTube e no Spotifiy. O videocast também pode ser acessado no Portal Unimed João Pessoa, onde também é possível interagir com a equipe de Comunicação, responsável pela produção.

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