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Paraíba

Com órgãos doados de uma só pessoa, hospital realiza dois transplantes no mesmo dia

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O Hospital Alberto Urquiza Wanderley realizou dois transplantes em um mesmo dia. Os procedimentos ocorreram na última quinta-feira (7) com órgãos de um mesmo doador. O técnico em refrigeração Luís Alberto da Silva ganhou um novo coração e logo voltará a ter forças para atividades simples, como vestir a própria roupa. Já o agricultor Artelino Oliveira recebeu um novo fígado e terá mais saúde para brincar com a filha de quatro anos. Os dois pacientes estão em recuperação e devem receber alta ainda esta semana.

Com 41 anos de idade, Luís Alberto descobriu há cinco que tinha insuficiência cardíaca, ficando impossibilitado de realizar até atividades mais simples no dia a dia, como vestir-se, pentear o cabelo ou andar. Após cerca de cinco meses na lista de espera para receber um coração novo, a angústia chegou ao fim. “É você sair de um momento sem expectativa e, de uma hora para outra, ter a chance de uma vida nova, esperança e continuar. Gratidão à família do doador que, em um gesto de dor, fez esse ato de generosidade”, disse Mércia da Silva, esposa de Luís.

A mesma alegria está estampada no rosto de Artelino Oliveira, de 42 anos, que sofria de cirrose hepática, agravada nos últimos meses, tendo como única alternativa de vida o transplante de fígado. Apaixonado pela atividade no campo, ele espera em breve retomar a rotina no sítio e ter mais disposição para brincar com a filha. “Agora é nova vida e com dois aniversários no ano. Foi Deus quem mandou essa oportunidade e salvou minha vida. Só agradeço à família e a todos”, acrescenta Artelino.

ESTRUTURA E EQUIPE

O cirurgião Cássio Oliveira, coordenador do Núcleo de Transplantes da Unimed JP e chefe da equipe de transplante de fígado no Hospital Alberto Urquiza, destacou o êxito nos dois últimos procedimentos e na boa resposta que os pacientes têm apresentado. “Dois grandes procedimentos extremamente complexos e realizados com êxito. Dispomos de toda uma estrutura para isso, o que nos dá mais segurança. E, mais uma vez, uma família disse sim e vários pacientes foram beneficiados”, comentou.

O cirurgião cardíaco responsável pelos transplantes de coração no Hospital Alberto Urquiza, Maurilio Onofre Deininger, reforçou a importância da doação de órgãos e do estado contar com um hospital preparado para atender à demanda. “Isso só foi possível graças a infraestrutura, recursos humanos e tecnologia que dispomos no Hospital Alberto Urquiza. Mas, nada disso acontece se não tivermos o ato de generosidade que é a doação”, acrescentou o médico.

HOSPITAL DE REFERÊNCIA

Cirurgias de transplante de órgãos são procedimentos de alta complexidade e exigem estrutura e equipe preparada para a realização e segurança do paciente. O Hospital Alberto Urquiza , que integra a rede própria da Unimed João Pessoa, é pioneiro nesse tipo de procedimento, tendo realizado os primeiros transplantes de coração, fígado e rim na Paraíba. Com as cirurgias deste mês, a instituição soma, desde 2004, 135 procedimentos deste tipo, sendo 106 de fígado, 12 de coração e 17 de rim.

O gestor clínico e técnico do Hospital Alberto Urquiza, José Calixto da Silva Filho, lembrou que o hospital disponibiliza toda a segurança para a equipe médica que realiza os transplantes e a melhor assistência para os pacientes transplantados. “Prezamos pela segurança do paciente e pela qualidade assistencial que são pontos fundamentais para a recuperação dessas pessoas e sucesso nos procedimentos”, disse.

 

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Denúncias de fake news em troca de favores eleitorais marcam disputa pela presidência da OAB-PB

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Redação do Portal da Capital

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB-PB), Harrison Targino, criticou a disseminação de fake news, o uso político e a troca de favores eleitorais envolvendo a construção da sede da subseção do Vale do Piancó. Ele garantiu que a advocacia da região terá uma sede digna, custeada pela Ordem, mas reforçou seu compromisso com a gestão responsável dos recursos.

Neste domingo (17), a chapa adversária divulgou matérias e postagens nas redes sociais acusando Harrison de se recusar a solicitar a liberação de recursos do Conselho Federal da OAB para a construção da sede no Vale do Piancó. Segundo Harrison, essas alegações não correspondem à realidade.

O presidente da OAB-PB esclareceu que, antes de tomar qualquer decisão envolvendo recursos da Ordem, solicitou informações detalhadas sobre o projeto da obra, incluindo documentação necessária e a localização precisa do terreno, mas afirma que não recebeu nenhuma dessas informações.

Durante uma reunião do Colégio de Presidentes, realizada no município de Conceição, na subseção do Vale do Piancó, Harrison cobrou publicamente essas informações ao presidente local, Maurílio Batista. A reunião foi acompanhada por diversos presidentes de subseções, entre eles Fred Igor (Patos), Alberto Evaristo (Guarabira), Osmando Formiga Ney (Sousa), Manoel Arnóbio de Sousa (Princesa Isabel) e Alberto Jorge (Campina Grande).

“A situação se transformou em uma troca de favores eleitorais, o que não condiz com a história da OAB nem com a minha própria trajetória. Esse tipo de barganha política não faz parte dos meus valores. A questão, que não foi apresentada antes, agora está sendo usada às vésperas da eleição”, criticou Harrison.

Ele também enfatizou a importância da ética nas campanhas: “É fundamental ter ética, não apenas no discurso, mas também na prática. Sempre defendi a construção da sede da subseção do Vale do Piancó e cobrei, várias vezes, a doação do terreno ao presidente Maurílio Batista, o que só aconteceu muito depois do início da minha gestão. Infelizmente, o projeto da obra nunca me foi entregue”, concluiu Harrison.

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Paraíba

Gestão compartilhada da Fortaleza de Santa Catarina terá GT formado por especialistas da UFPB

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Redação do Portal da Capital

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB), por meio do Núcleo de Documentação e Informação Histórica Regional (NDIHR), integra o Grupo de Trabalho (GT) Interinstitucional para a gestão compartilhada da Fortaleza de Santa Catarina, em Cabedelo (PB). O núcleo é representado por Danilo Wilson Lemos Menezes, técnico em assuntos educacionais, e Martinho Guedes dos Santos Neto, vice-coordenador do NDIHR, que atuam como titular e suplente no grupo, respectivamente.

O grupo foi instituído pela Portaria nº 8/2024 do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN/PB) e reúne representantes da UFPB, do IPHAN, da Superintendência do Patrimônio da União (SPU), da Prefeitura de Cabedelo, do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) e de associações culturais locais.

A iniciativa de gestão compartilhada atende às diretrizes do Plano Nacional de Cultura (PNC), promovendo a colaboração entre poder público e sociedade civil na preservação do patrimônio histórico e cultural. O objetivo do grupo é fortalecer a articulação institucional e a alocação de recursos financeiros e humanos para revitalizar e preservar Fortaleza de Santa Catarina, garantindo seu uso adequado e promovendo seu valor educacional, cultural, turístico e econômico. Segundo o professor Lício Romero Costa, do IFPB, essa é uma importante oportunidade de garantir à Fortaleza de Santa Catarina “o devido reconhecimento, aliado ao desenvolvimento local e regional sustentável”, disse.

Considerada um dos patrimônios históricos mais valiosos do estado, a Fortaleza de Santa Catarina, conhecida também como Forte de Santa Catarina, Forte de Cabedelo ou Fortaleza de Cabedelo, é tombada pelo IPHAN e carrega uma trajetória que remonta ao período colonial, sendo fundamental para a defesa do território paraibano no século XVII. Construída em pedra e cal, a Fortaleza foi concluída em 1597 e, ao longo dos séculos, passou por períodos de ocupação e abandono, até ser restaurada na década de 1970. Hoje, é considerada uma das edificações coloniais mais preservadas da Paraíba, além de ser  um dos patrimônios históricos e culturais mais significativos do estado.

A Fortaleza figura na lista de fortificações brasileiras indicadas ao título de Patrimônio Mundial da UNESCO, junto a outras fortificações brasileiras que fazem parte do conjunto das construções defensivas implantadas no território nacional, nos pontos que serviram para definir as fronteiras marítimas e fluviais do País. Originalmente erguida para defender o litoral durante o período colonial, o forte se tornou um marco de resistência cultural e educacional na região de Cabedelo.

Danilo Wilson Lemos Menezes, técnico em assuntos educacionais notécnico em assuntos educacionais no Núcleo de Documentação e Informação Histórica Regional da UFPB, fala da importância do NDIHR no Grupo de Trabalho.

“Nossa participação nas atividades relacionadas ao GT interinstitucional e à gestão compartilhada do Forte de Santa Catarina não apenas atesta o reconhecimento institucional da importância do NDIHR nas atividades de preservação e difusão da memória regional, como fortalece o vínculo da universidade com a comunidade e outros órgãos públicos, ao possibilitar a sua participação na gestão e nas esferas decisórias relacionadas ao patrimônio histórico e cultural paraibano e brasileiro”, afirma o representante da UFPB.

De acordo com Danilo, o NDIHR tem como alguns de seus objetivos gerais permanentes, participar ativamente das políticas e produção científica da instituição, promovendo o resgate e a preservação da memória e a produção de conhecimento crítico sobre a realidade nordestina. O NDIHR se configura, portanto, como um núcleo de produção e preservação da memória e história regional, com fortes vínculos com os bens e patrimônio histórico e cultural paraibanos, sua difusão e popularização à sociedade.

A primeira reunião presencial do GT ocorreu no dia 25 de outubro, em Cabedelo. O encontro reuniu representantes das instituições participantes para discutir as primeiras ações e encaminhamentos necessários ao processo de gestão compartilhada. Essa etapa inicial marca o compromisso das entidades envolvidas em estruturar uma administração colaborativa para a o Forte, visando otimizar recursos e fortalecer a preservação do patrimônio.

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Presidente da Fundac pede revisão urgente da resolução 252 do Conanda durante reunião do Fonacriad

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Redação do Portal da Capital

O presidente da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida ” (Fundac), Flavio Moreira, pediu revisão urgente da Resolução N° 252 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA, durante a III Reunião Técnica do Fórum Nacional dos Gestores Estaduais do Sistema de Atendimento Socioeducativo (FONACRIAD), em Cuiabá.

De acordo com Flavio Moreira, apesar de mais de 80% das orientações já serem seguidas na Paraíba, a resolução não traduz a realidade das dificuldades vivenciadas na prática dentro das unidades socioeducativas dos estados brasileiros, especialmente em relação aos procedimentos de segurança, manifestando assim, enorme preocupação com as consequências das limitações de ação que estão previstas na norma, além de que os gestores estaduais não participaram da discussão e entendem necessário serem ouvidos, para que possam apresentar o ponto de vista de quem opera o sistema.

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