Nos acompanhe

Paraíba

MPT: Paraíba tem dois finalistas na etapa nacional do Prêmio Segurança e Saúde nas Escolas 2024

Publicado

em

O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulga, nesta quarta-feira (13.11), as escolas e os estudantes contemplados na etapa nacional do Prêmio Segurança e Saúde nas Escolas 2024. A ordem das premiações (1º, 2º e 3º lugares) será revelada na cerimônia de premiação, que ocorrerá em formato virtual no dia 4 de dezembro, às 14h, com transmissão pelo canal TVMPT no YouTube. Para concorrer ao prêmio, alunas e alunos de escolas em todo o Brasil puderam indicar trabalhos inéditos em quatro categorias: conto, poesia, música e desenho.

A comissão julgadora nacional do prêmio foi composta por Delaíde Alves Miranda Arantes, ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Sandra Lia Simon, subprocuradora-geral do Trabalho, José Ribeiro, Oficial Nacional Geração e Análise de Dados para a Promoção do Trabalho Decente do Escritório da OIT no Brasil, e Rodrigo Vieira Vaz, auditor-fiscal do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O Prêmio Segurança e Saúde nas Escolas tem como foco sensibilizar a sociedade sobre ações de prevenção a acidentes, doenças e violências em todas as suas formas nas escolas e no trabalho. Este ano, o prêmio abordou o tema segurança e saúde nas escolas e no trabalho com os estudantes de 8º e 9º anos do ensino fundamental de escolas públicas. Participaram estudantes dos seguintes estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Ceará, Pará, Paraná, Paraíba, Rondônia, Acre, Maranhão, Espírito Santo, Sergipe, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Os trabalhos selecionados estão sendo divulgados pela numeração das unidades regionais do MPT e são os seguintes:

Conto

PRT 4 (Rio Grande do Sul)
Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Gonçalves Dias – Três Passos/RS
Título: A Escola Encantada
Aluna: Emanuelli Luiza Haack (8º ano)

PRT 13 (Paraíba)
Escola: Escola Municipal Dom Adauto – João Pessoa/PB
Título: Vidas em Segurança
Aluno: Luan Emanuel Mariano Brandão (9º ano)

PRT 17 (Espírito Santo)
Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental João Manoel Meneghelli – Colatina/ES
Título: Seus Sonhos Importam
Aluna: Thaylla Gabrielli Gomes Bastida (9º ano)

Poesia

PRT 7 (Ceará)
Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Mario Alencar – Beberibe/CE
Título: Florescendo Proteção e Vitalidade
Aluno: Cauã Santana Silva (9º ano)

PRT 13 (Paraíba)
Escola: Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Luiz José Gonçalo – Sapé/PB
Título: Juntos para Proteger
Aluna: Maria Larissa Da Silva Oliveira (8º ano)

PRT 17 (Espírito Santo)
Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Anselmo – Serra/ES
Título: Cuidando da Escola: Saúde e Segurança em Foco
Aluno: Gabriel Loureiro Pratti (8º ano)

Música

PRT 16 (Maranhão)
Escola: Escola Municipal Hélio de Sousa Queiroz – Caxias/MA
Título: Cuidar é fundamental
Alunas(os): Adriana Bispo Da Silva, Nick Gabriel Dos Reis Macedo, Bruna Thaysa De Sousa Cabral, Nicolas Samuel Soares Da Silva E Lara Rauany Pinheiro Medeiros (9º ano)

PRT 17 (Espírito Santo)
Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental David Gomes – Ibatiba/ES
Título: Saúde e segurança na escola é o que queremos
Alunas(o): Grazianny Evelyn Magalhães De Souza, Maysa Lourenço Da Silva, Patrícia Santos Dos Anjos, Silvia Sangi Dos Santos E Weverton Rodrigues Da Silva (9º ano)

PRT 21 (Rio Grande do Norte)
Escola: Escola Estadual Alfredo Mesquita Filho – Macaíba/RN
Título: Segurança
Alunos(a): Allyf Victor Lima Dos Santos, Ana Karolina Cordeiro Rodrigues, João Batista Da Silva Santos, Severino Daniel Da Silva Farias E Rhuan Pablo Simplício Martins (8º ano)

Desenho

PRT 3 (Minas Gerais)
Escola: Escola Municipal Maria José Campos Dias – Ibirité/MG
Título: Segurança e Saúde nas escolas e no trabalho
Aluno: Wilian Gabriel De Jesus Da Silva (8º ano)

PRT 17 (Espírito Santo)
Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Sônia Regina Gomes Rezende Franco – Serra/ES
Título: Segurança e saúde nas escolas e no trabalho
Aluna: Emanuelly Lick Couto (9º ano)

PRT20 (Sergipe)
Escola: Escola de Ensino Fundamental Sagrada Família – Neópolis/SE
Título: EPIs Garantem Segurança
Aluno: Waldson Eduardo Farias Santos (8º ano)

Continue Lendo

Paraíba

PIB paraibano registra taxa de crescimento superior ao Nordeste e ao Brasil, revela IBGE

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O PIB paraibano registrou uma taxa de crescimento real de 5,6% em 2022, índice superior ao da região Nordeste (3,6%) e ao do Brasil (3%), de acordo com dados divulgados na manhã desta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme os dados, o estado da Paraíba gerou um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 86,094 bilhões em 2022, após um incremento nominal de R$ 8,624 bilhões.

Considerando o ranking da taxa de crescimento do PIB entre os estados do Nordeste, a Paraíba se situou como a 2ª melhor taxa em 2022. Já no ranking nacional, a sua posição passou da 10ª colocação (2021) para a 6ª (2022), quando comparado aos demais estados brasileiros.

Para o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Gilmar Martins, outro aspecto que merece destaque é o fato de que nos três setores a economia da Paraíba cresceu acima da média regional e nacional no período 2021 – 2022, ou seja, Agropecuária 9,6%, Indústria 6,6% e Serviços 5,1%, demonstrando o dinamismo das atividades econômicas no estado.

Ainda segundo os dados do IBGE, o PIB per capita da Paraíba alcançou a marca de R$ 21.662 por habitante, em 2022, representando um aumento nominal de R$ 2.580, equivalente a 13,5%.

Setores – No que diz respeito à composição dos setores econômicos no valor adicionado bruto (VAB) estadual, em 2022 os serviços representaram 81,1%, seguindo como tradicionalmente o setor que possui maior peso na economia paraibana. Em seguida, a indústria, que corresponde a 14,6%, e a agropecuária, com 4,4% da economia do estado.

Em termos de crescimento real, o setor da agropecuária foi o que mais avançou (9,6%), seguido do setor da indústria (6,6%) e o setor de serviços (5,1%) em 2022.

Entre os principais produtos da Agropecuária paraibana, o camarão se destacou em 2022 com uma produção de 7.221 mil quilos, registrando uma expressiva variação de 15,7%, em 2022.

Continue Lendo

Paraíba

MPF solicita que Polícia Rodoviária Federal aumente segurança nas rodovias do litoral da Paraíba

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou à Polícia Rodoviária Federal (PRF) a adoção de medidas de segurança nas rodovias federais BR-230 e BR-101, no litoral da região metropolitana de João Pessoa (PB), que abrangem os municípios de Cabedelo e Conde. A iniciativa foi motivada pela crescente preocupação com o risco de acidentes, especialmente durante o verão, quando o fluxo de veículos e pedestres aumenta significativamente devido à alta procura pelas praias da região.

Em ofício encaminhado à Superintendência Regional da PRF na Paraíba, o MPF também destaca as obras de triplicação da BR-230 e de construção de viadutos, que representam fatores adicionais de risco. O pedido de reforço da fiscalização e do patrulhamento nas BRs 230 e 101 busca reduzir os acidentes e promover ações educativas que conscientizem motoristas e pedestres sobre a importância da segurança viária.

Recentemente, o MPF ajuizou ação civil pública relacionada à realização de um evento no
estacionamento de uma faculdade, localizada na BR-230, em Cabedelo (PB), que geraria alto risco de acidentes, como atropelamentos e engavetamentos, além de impactar o fluxo de veículos na rodovia. Na ação, ficou demonstrado o aspecto perigoso dos trechos da BR-230 e BR-101 na região metropolitana de João Pessoa.

O MPF reforça, ainda, que a região é considerada uma área crítica de acidentes no país.

Continue Lendo

Paraíba

TCU aponta falhas em obras de pavimentação da Codevasf; companhia possui atuação na Paraíba

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

A auditoria integrada que avaliou o modelo de contratação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) para obras de pavimentação urbana foi julgada na sessão desta quarta-feira (13/11) no Tribunal de Contas da União (TCU). Em plenário, os ministros decidiram fazer determinações e recomendações à estatal e ao governo federal para que o planejamento e operação desses empreendimentos sejam aprimorados, além de monitorar o cumprimento de decisões antigas do TCU, tendo em vista que há determinações de outros processos que ainda não foram cumpridas.

O relator do processo (TC 009.611/2023-1), ministro Jorge Oliveira, reforçou a importância da auditoria pelo volume de recursos investidos nas obras, que ultrapassou os R$ 3,45 bilhões nos anos de 2022 e 2023. Em seu voto, o relator ressaltou dois temas que são pontos-chave na ação de controle: a ausência de contabilização das obras de pavimentação nos indicadores do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027; e o risco de que essas obras executadas não sejam efetivas, levando em consideração a não realização da “engenharia completa”, que é quando as melhorias urbanas envolvem a compatibilidade das obras de pavimentação com a infraestrutura de drenagem de águas pluviais, abastecimento de água e saneamento básico.

O primeiro ponto denota a falta de integração entre os ministérios responsáveis pela política pública relacionada à implantação e qualificação viária urbana, Ministério das Cidades (MCID) e Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). Dada a falta de planejamento integrado entre esses órgãos, não há conexão entre as obras de pavimentação realizadas pela Codevasf e os objetivos do PPA”, destacou o relator em seu voto.

Por isso, o Tribunal determinou que as duas pastas do governo criem, em até 180 dias, mecanismos de coordenação que permitam compatibilizar o alcance da meta de melhorias e ampliação da infraestrutura de mobilidade urbana. Também devem ser contabilizadas, no PPA 2024-2027, as ações da Codevasf e de outros órgãos, como o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), nos municípios recebedores de intervenções com recursos federais em obras de requalificação viária urbana.

Ao MCID também foi recomendado, no mesmo prazo de 180 dias, que a pasta coordene a elaboração de diagnóstico sobre as condições viárias dos municípios brasileiros.

O segundo ponto ressaltado pelo ministro Jorge Oliveira alertou sobre a qualidade das obras realizadas. Oliveira enalteceu a ação direta da Codevasf, que por meio do Sistema de Registro de Preço promove mais celeridade no atendimento aos municípios mais necessitados, mas lembrou que há a necessidade de um protocolo a ser seguido para a determinação de quais vias receberão as obras.

“A seleção das vias a serem pavimentadas deve passar por critérios mais rigorosos, considerando-se a existência prévia das condições locais para o recebimento dos serviços, como as obras de drenagem, fornecimento de água, saneamento, entre outras (a chamada ‘engenharia completa’)”, destacou.

Quanto a isso, foi determinado à Codevasf que, em no máximo 60 dias, seja incluído no Checklist de Enquadramento de Vias o requisito objetivo para avaliar os riscos de ineficiência dos investimentos e de comprometimento do corpo estradal em função da ausência, da insuficiência ou da inadequação da infraestrutura necessária para habilitar as vias a serem pavimentadas.

A estatal também terá o prazo de 180 dias para atender o princípio da publicidade, disponibilizando informações sobre as obras de pavimentação tanto para o cidadão, quanto para órgãos e entidades técnicas.

Sistema de Registro de Preços

A auditoria levou em consideração as obras realizadas por meio do Sistema de Registro de Preços após maio de 2022. No período fiscalizado, que foi até 2023, foram realizadas licitações de obras de pavimentação pelo Sistema que totalizaram mais de R$ 3,45 bilhões.

O método vem sendo utilizado desde 2018, quando a Codevasf começou a assumir a execução direta de obras de pavimentação nos municípios atendidos pela estatal. Isso ocorreu porque a sistemática utilizada anteriormente, por meio de contratos de repasse e sob responsabilidade da Caixa Econômica Federal, envolvia muitas fases e se mostrava exaustivo para aqueles municípios menores e com menos recursos para elaboração de projetos.

A princípio, o Sistema de Registro de Preços se mostrou uma alternativa eficaz em termos de gerenciamento de demandas. Assim, um projeto-padrão é produzido e, após a assinatura do contrato, ajustado de acordo com as peculiaridades da via. A partir daí, executa-se um projeto executivo, com o levantamento dos quantitativos necessários.

Contudo, os desafios do Sistema de Registro de Preços consistem nas dificuldades em se conhecer as particularidades de cada município pelos técnicos da Codevasf, nos riscos de atrasos na execução das obras em função do gerenciamento simultâneo de diversas demandas, e no desalinhamento político decorrente de mudanças na gestão federal.

Atividades de controle do TCU e da Controladoria-Geral da União (CGU) já haviam concluído que as contratações por esse método não obedeciam boas práticas de engenharia, tinham fiscalização deficiente e não havia critérios técnicos para seleção das vias a serem pavimentadas, o que resultou em determinações e recomendações para melhorar a qualidade das obras.

Somente no TCU, o assunto vem sendo abordado desde 2021, cujas decisões foram levadas em consideração para a auditoria mais recente, que foi julgada nesta quarta-feira (13/11).

Participação cidadã

A ação de controle também utilizou como metodologia a participação cidadã. Para isso, o TCU promoveu a campanha “Como estão as ruas da sua cidade?”, em que foram utilizados múltiplos canais de comunicação para a coleta de contribuições de cidadãos nos municípios onde a Codevasf atua.

Clique aqui e confira a íntegra do Acórdão.

Continue Lendo