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Cura chega a 95% quando o câncer de próstata é diagnosticado no início, apontam especialistas

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O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens brasileiros. Por ano, surgem aproximadamente 72 mil novos casos da doença no país, que levam a óbito cerca de 16 mil homens. Mas, quando é diagnosticado no início, o câncer de próstata tem até 95% de chances de cura.

A prevenção, fatores de risco e as novidades no diagnóstico e tratamento do câncer de próstata são abordados no episódio desta semana do videocast Sem Contraindicação. A apresentadora Linda Carvalho recebeu os urologistas Thiago Nobre e Rafael Mourato, que esclarecem as principais dúvidas sobre esse assunto.

FATORES DE RISCO

Os médicos informam que entre os principais fatores de risco estão idade, histórico de câncer de próstata na família, cor da pele e obesidade. Mas, o urologista Rafael Mourato chama a atenção para um fator de risco ainda pouco abordado. “Se na sua casa, sua mãe ou sua irmã teve câncer de mama, o homem tem mais chance de ter câncer de próstata porque o gene que causa o câncer de mama na mulher, a alteração desse gene, é o mesmo que vai causar o câncer de próstata no homem”, explicou.

O urologista Thiago Nobre alertou que existem alguns fatores que estão menos relacionados ao câncer de próstata, mas que também devem ser enfatizados, como o tabagismo e o alcoolismo. “Quanto mais você fuma, maior o risco de câncer e maior a agressividade”, alertou, destacando que a mesma “regra” vale para o alcoolismo.

PREVENÇÃO E MITOS

Manter um estilo de vida saudável com alimentação balanceada e prática de atividades físicas contribui para evitar não só o câncer de próstata como também traz benefício para a saúde e qualidade de vida em geral. “Eu costumo dizer que eu seu pudesse indicar um único remédio para todos os meus pacientes, se eu tivesse um remédio na minha mão, seria atividade física”, afirmou Rafael Mourato.

Os exames preventivos anuais devem começar aos 50 anos de idade, mas, para quem tem histórico familiar, eles precisam ter início já aos 45, mesmo que não exista qualquer sintoma. Esse cuidado é importante porque o câncer de próstata é “silencioso” no início. Os principais exames preventivos são o toque retal e o de sangue para checar a dosagem do Antígeno Prostático Específico, o PSA. Os exames são complementares, mas nem sempre é preciso fazer os dois. Quanto aos homens que ainda têm receio de fazer o exame de toque retal, os médicos esclarecem que o exame é indolor e rápido.

Thiago Nobre também chamou a atenção para alguns mitos que atrapalham a prevenção. Um dos mais disseminados é de que o consumo de tomate reduziria o risco de câncer de próstata, mas o médico esclareceu que estudos já comprovaram que essa informação não procede. Outro mito já derrubado é de que vitamina E e selênio preveniriam a doença.

EPISÓDIO COMPLETO

O episódio completo do “Sem Contraindicação” sobre prevenção do câncer de próstata está disponível no YouTube e no Spotifiy. O videocast também pode ser acessado no Portal Unimed João Pessoa, onde também é possível interagir com a equipe de Comunicação, responsável pela produção.

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Da prevenção à osteoporose à promoção da saúde mental: confira os benefícios da corrida

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Redação do Portal da Capital

A corrida é um dos esportes mais populares do mundo e tem se tornado um hábito para muita gente, principalmente para quem quer sair do sedentarismo. Alguns dos benefícios proporcionados por este esporte já foram comprovados cientificamente, como o fortalecimento do sistema muscular e ósseo, equilíbrio do peso e alívio dos sintomas da depressão e ansiedade.

Praticada com segurança e orientação profissional, a corrida pode ser inserida na rotina de atividades físicas e proporcionar mais qualidade de vida. O ortopedista Ruy Gouveia, médico cooperado da Unimed João Pessoa, explica que esse esporte contribui, por exemplo, para o aumento da densidade óssea, especialmente nas pernas, quadril e coluna. “Esta atividade, sendo o impacto moderado, gera uma leve pressão sobre os ossos, incentivando a remodelação óssea e o aumento da densidade mineral, o que ajuda a prevenir, por exemplo, a osteoporose”, informou.

Outro benefício é o fortalecimento das articulações, reduzindo o risco de doenças que afetam essas regiões do corpo. Mas, se a pessoa já tiver algum problema articular, desde que não seja severo, pode fazer uma caminhada ou corrida de menor intensidade. “Para quem tem problemas nas articulações, é ideal iniciar com atividades de menor impacto, como caminhada ou bicicleta, e ir aumentando a intensidade gradualmente, sempre com orientação profissional”, ressaltou Ruy Gouveia.

A corrida também auxilia em outras melhorias na saúde como a perda de peso, risco de adquirir ou piorar o quadro de doenças crônicas, como a diabetes e hipertensão, melhora a qualidade do sono, além de estimular o foco e a atenção.

ALÍVIO DO ESTRESSE

Além da melhora na saúde física, a corrida também é importante aliada da saúde mental, aliviando sintomas do estresse, ansiedade e até da depressão. O educador físico Claudney Forte, da equipe da Unimed João Pessoa, lembra que a sensação de bem-estar provocada pela atividade estimula ainda autoconfiança e sociabilidade. “A corrida nos traz as liberações hormonais que proporcionam sensações de euforia, bem-estar e analgesia. De ordem pessoal, melhora as relações interpessoais, confiança em vencer desafios diários e melhoria da autoestima”, completou.

A fisioterapeuta Simone Lopes é corredora amadora há anos, por incentivo do pai, e lista as vantagens que a atividade lhe rende no dia a dia. “Aumenta a nossa disposição, melhora o humor e a produtividade. A gente se sente mais confiante e mais forte para enfrentar os desafios”, comentou. Treinando com regularidade e participante de corridas de rua, ela sempre tem uma prova-alvo. Desta vez, será a Corrida da Unimed JP, que será realizada no dia 1º de dezembro.

CORRIDA DA UNIMED JP

No próximo dia 1º de dezembro será realizada a primeira corrida da Unimed JP, visando estimular a prática esportiva e promover o bem-estar. A prova terá percursos de 5 e 10 quilômetros. Além disso, haverá o percurso de 1 quilômetro para a categoria Family Run, onde crianças de 2 a 13 anos poderão participar desde que acompanhadas dos pais ou responsáveis também inscritos.

A largada da prova será às 6h, no Largo da Gameleira, no trecho entre as praias de Tambaú e Manaíra. Os corredores seguirão em direção à praia do Cabo Branco e, ao completar os respectivos percursos, retornam ao ponto de partida. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site: https://unimedjp.com.br/corridasunimed/.

PREMIAÇÃO

Todos os participantes que completarem a prova dos 5 e 10 quilômetros receberão medalhas. Os cinco primeiros colocados (masculino e feminino) de cada um desses percursos ganharão um troféu.

 

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A vitória de Trump e a luta direita versos esquerda

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Redação do Portal da Capital

* Por Josival Pereira

Depois de algumas centenas de informações e dezenas de opiniões talvez já seja possível  traçar observações minimamente aceitáveis sobre as eleições nos Estados Unidos.

No raso, conforme os parâmetros da atualidade, a vantajosa vitória de Donald Trump se configuraria como um arrasador triunfo da direita contra a esquerda, embora soe desconexo e estranho tratar o partido Democrata americano como uma agremiação de esquerda.

Numa simplificação estupidamente frouxa, aceite-se existirem atualmente apenas dois cordões políticos no mundo, caso em que as disputas estariam ocorrendo, sim, entre os movimentos de direita e esquerda, que talvez fosse mais apropriado classificar como movimento radical conservador e movimento progressista. Assim, a vitória de Tramp é do movimento conservador, conduzido pela ultradireita.

Poder da direita

Por que essa distinção seria importante? Para desenganar sobre a ideia que o poder no mundo no âmbito do sistema da chamada democracia ocidental sempre foi dividido entre esquerda e direita. Não é assim. Nunca foi dividido. O poder político nos Estados Unidos, assim como na maioria dos países que hoje integram a União Europeia, amplo território onde reina a democracia representativa, em todos os tempos, sempre foi ocupado pela direita capitalista. A esquerda socialista nunca governou os Estados Unidos da América.

Experiências da esquerda

As poucas experiências de poder da esquerda socialista e democrática (aquela que acredita chegar ao poder via eleições) estão praticamente concentradas na América Latina. Destaque-se, um

pouco lá mais pra trás, o Chile de Salvador Allende, e repetidos governos após o fim da ditadura; no Brasil, a história de poder da esquerda é recente e se resume aos governos Lula e Dilma; no Uruguai existe a experiência de Pepe Mujica, além de governos no Equador, Bolívia, agora na Colômbia, entre outros, nas últimas 10 ou 15 anos.

O que isso quer dizer? Prova que o poder político no vasto território da democracia ocidental consolidada sempre foi da direita e que quase tudo do que se tem estabelecido nos Estados Unidos, América Latina e União Europeia foi construído pela direita, que hoje se debate para tentar desconstruir as poucas experiências de governos de esquerda.

Artifícios da ultradireita

Se existe novidade, são os artifícios utilizados por expressiva parte da direita política nos últimos anos para tomar o poder, a chamada ultradireita ou direita radical, cujo centro da ação do movimento mundial é sabotar a democracia e instruir regimes autocráticos., de força, crescentemente antidemocráticos.

Esse movimento da ultradireita radical mudou substancialmente a tônica do discurso e, sobretudo, o jeito de fazer política e campanhas eleitorais. É a partir deste ponto que se torna possível entender as razões e nuanças da vitória de Trump.

Fio de identidade

O principal eixo do jeito de fazer política da direita radical, que Trump usa e abusa, é o da geração de um poderoso fio de atração e identificação com o movimento. Veja-se o discurso de ódio, os ataques permanentes a adversários e a imprensa, além das críticas constantes ao sistema vigente ou ao governo. Essa tática gera identidade, gera liga, com multidões de cidadãos caminhando meio a esmo na complexa era digital.

As bandeiras de luta do movimento são também quase sempre identitárias. A principal bandeira de Trump na campanha foi o combate a migração, com promessas que beiram a violência e que dificilmente ele próprio as executará. A segurança tem sido outra bandeira infalível. Trump aprofundou esse discurso e deu certo. Criar identidade com o eleitor, é isso o que a esquerda moderna não está conseguindo fazer.

Mentiras à exaustão

O artifício usado em toda pregação política, especialmente nas campanhas eleitorais, é essencialmente o da repetição de mentiras, à exaustão, magistralmente difundido através das redes sociais. A imprensa americana registra amplamente as mentiras de Trump, mas não consegue estabelecer a verdade, e os adversários não conseguem desmascarar. A identidade de discurso plasma sentimento, gera credibilidade e as mentiras viram verdades. Foi com esse artifício que Trump venceu e é assim que a direita radical vai avançando no mundo.

Leitura dos problemas

Trump venceu a eleição americana também pelo artifício de identificar com clareza as fraquezas do governo vigente, que a ultradireita põe tudo na conta da esquerda, e localizar sentimentos particulares de determinados grupos sociais. No geral, por exemplo, foram decisivos a leitura que o custo de vida (elevado, no momento) era o principal problema de grande parte da população e o discurso de que Trump não entrou em guerra no seu primeiro governo. Lá no começo da campanha, enfraqueceu os democratas explorando a fragilidade física do presidente Joe Biden.

Trabalho de estrategistas

Destaque-se ainda o trabalho dos estrategistas que foram capazes, por exemplo, de identificar filões de voto entre os negros (homens mais idosos que continuam cultivando preconceito contra mulheres) e latinos, vítimas do discurso mais repleto de ódio de Trump, historicamente eleitores do Democratas. A brecha, no caso dos  latinos, foi se comunicar com homens jovens que passaram a acreditar que barrar a migração, mesmo que repressivamente, é uma forma de proteger os migrantes já residentes nos Estados Unidos. Esses atalhos estratégicos, que ajudam a explicar a vitória de Trump, são amplamente usados pela direita radical. No Brasil, não são poucos os grupos sociais historicamente petistas sequestrados pelo bolsonarismo.

Nem direita nem esquerda

Mas nem tudo é tão favorável à direita radical na identificação de fatores que resultaram da vitória de Trump. Alguns cientistas políticos já começaram a identificar que a luta político-eleitoral nos últimos 10 anos ao redor do mundo não é exatamente entre direita e esquerda. Seria simplesmente entre governo e oposição. Pululam exemplos. Na oposição, Trump derrotou Hilary (Democratas no poder), perdeu para Biden no poder e agora, fora do governo, voltou a vencer. Na América do Sul, esquerda e direita se alternam no poder no Chile a cada eleição; no Perú, Equador e Bolívia houve alternância de poder entre esquerda e direita nas eleições recentes; no Uruguai a esquerda está prestes a voltar ao poder depois de perder para a direita em 2019; no Brasil também se registrou alternância e, na Argentina, o peronismo foi defenestrado do governo por um candidato da direita radical depois de algumas décadas. Na União Europeia também se registram alternâncias significativas e, sobretudo, importantes derrotas, até para a ultradireita, de partidos tradicionais acostumados com o poder. Do outro lado, a ultradireita tem deixado escapar o poder conquistado nas urnas, caso da Polônia, ou tem sofrido derrotas em eleições regionais onde está estabelecida no poder há muitos anos, como foi o caso de Erdogan, na Turquia.

Era da impaciência

Assim, vivendo uma era movida por sentimentos, o motor propulsor das mudanças seria a hipersensibilidade do cidadão-eleitor, que se posta extremamente impaciente com os governos postos.

 

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Médicas explicam que sinais podem sugerir autismo e falam sobre a evolução nas terapias

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Redação do Portal da Capital

Um modo diferente de ser. Em poucas palavras, assim pode ser compreendido o autismo, um dos transtornos do neurodesenvolvimento abordados no videocast Sem Contraindicação desta semana.

A apresentadora Linda Carvalho recebeu as médicas Fátima Oliveira, gestora médica da Unintegra, novo serviço próprio de terapias especiais da Unimed João Pessoa; e Clélia Jácome Campos, neuropediatra da equipe do serviço. As convidadas trazem todas as informações sobre as duas unidades da Unintegra e sobre os transtornos e síndromes do neurodesenvolvimento, principalmente o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Sinais e condutas

A neuropediatra Clélia Campos informou que quanto mais cedo for identificado o autismo, melhores os resultados das intervenções terapêuticas. Apesar de o diagnóstico não ser tão simples, a médica explicou que, atualmente, os especialistas já conseguem identificar sinais em bebês de até seis meses. Um deles é a dificuldade em manter contato visual durante a amamentação.

Outro sinal é o atraso na fala. Mas, Clélia Campos faz uma observação: “Não é porque atrasou a fala, a aquisição da fala, que eu estou diante de um autismo”, pontuou. No episódio, a médica ainda cita diversos outros sinais que podem sugerir o TEA e destaca que, no caso de qualquer indício, a orientação é procurar um especialista. “Se você tem dúvidas, pode não ser um autismo, mas você procurando um profissional, ele vai, logicamente, direcionar tudo isso”, afirmou.

Clínica Unintegra

Na rede própria da Unimed João Pessoa, os clientes contam agora com a Unintegra Terapias Especiais, que conta com uma equipe multidisciplinar altamente capacitada. Foram inauguradas duas unidades: na Unintegra Torre, o atendimento é aberto para síndromes e transtornos do neurodesenvolvimento em geral; na Unintegra Praça da Independência, o atendimento é exclusivo para clientes com TEA.

No Sem Contraindicação, a gestora médica das clínicas, Fátima Oliveira, conta como foram estruturadas as unidades, que valorizam o aspecto lúdico, e ressalta a formação da equipe multiprofissional que, além da ciência ABA, utiliza métodos comprovados cientificamente para o desenvolvimento dos clientes. “Tudo foi pensado para que nossa criança se sinta bem, acolhida”, afirmou. “E que, naquele ambiente, ela seja despertada para desenvolver as terapias”, comentou.

Onde assistir

Produzido pela área de Comunicação da Unimed João Pessoa, o Sem Contraindicação tem como finalidade divulgar informações sobre saúde, qualidade de vida e bem-estar, além de abordar novidades na área médica.

Toda quinta-feira, um novo episódio é publicado no YouTube (youtu.be/bqB2LIiTbEw) e no Spotify. O acesso a esses canais pode ser feito pelo Portal Unimed JP (unimedjp.com.br/semcontraindicacao), que tem uma seção exclusiva do videocast.

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