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Paraíba

Secretaria de Desenvolvimento Social realiza capacitação para professores da EJA

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A economia solidária vem ganhando destaque no cenário mundial. Em João Pessoa, na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), há uma coordenadoria especificamente sobre o tema e, nesta quinta-feira (24), aconteceu uma capacitação para os professores que trabalham na Educação de Jovens e Adultos (EJA). A iniciativa foi realizada em parceria com a Secretaria de Educação e Cultura (Sedec) e o Instituto Federal da Paraíba (IFPB).

O objetivo é que esses profissionais da educação sejam multiplicadores dos conceitos e trabalhem a economia solidária em sala de aula como uma alternativa ao mercado de trabalho, onde a coletividade é base para todo o seu desenvolvimento.

Regina Bonfá, coordenadora de Economia Solidária da Sedes, explicou como o tema faz parte da sociedade e o destaque que vem ganhando no cenário mundial. “Dentro da economia solidária, a Secretaria de Desenvolvimento Social tem esse departamento e atuamos em várias frentes de capacitação, profissionalização e de organização de grupos informais para que um dia venham a ser associações e cooperativas, para que tenham dignidade no mundo do trabalho, na sua geração de renda e levando qualidade de vida não só para a sua família, mas para o seu território e o bairro onde vivem. Fizemos essa parceria, não só com a Secretaria de Educação, mas também com o movimento de Economia Solidária e universidades, que estão dentro nos apoiando e fortalecendo, tanto que a próxima reunião do G20 terá uma mesa de economia solidária. Então, enquanto secretaria, a gente está atuando, promovendo, fortalecendo e fomentando”, ressaltou.

Pilares – A economia solidária tem dez pilares, entre eles a cooperação, onde todos trabalham de forma colaborativa e com objetivos comuns a sustentabilidade, com boas práticas que respeitem o meio ambiente e o comércio justo, com transparência, ética, respeito e justiça social. Neste tipo de economia não existem as figuras de patrão e empregado. A relação entre as partes é horizontal.

Maricélia dos Santos é professora da Escola Municipal Major José de Barros Moreira, em Mandacaru. Ela vê nesta formação a oportunidade de apresentar novas possibilidades aos seus alunos no mundo do trabalho. “Está sendo ainda mais interessante para mim, para poder compartilhar com meus alunos o conhecimento sobre o tema. Como eu ministro as aulas de agente de gestão de resíduos sólidos, acredito que vai juntar o meu conhecimento, a parte da aprendizagem, com a prática deles. Com isso, vamos juntar e conseguir chegar à economia solidária”, reforçou.

Como forma de estimular o cooperativismo dentro da economia solidária, o Instituto Federal da Paraíba (IFPB) criou, em 2007, a Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Solidários (Incutes), que trabalha no assessoramento técnico aos empreendimentos.

Andreza Paiva é assistente de administração da incubadora e representou o IFPB durante a capacitação. “Estamos dando esse passo inicial que é a formação junto com os professores para que eles pudessem entender que proposta é essa e como isso seria importante para o trabalho docente. Eles incorporarem os valores, os princípios, para que os alunos, ao ingressarem nos cursos ofertados, principalmente pelos profissionalizantes da EJA, tivessem esse olhar de como é que eles poderiam ser reinseridos no mundo do trabalho. Não só o trabalho voltado para ser um funcionário e ter um patrão, mas que você também, coletivamente, junto da sua comunidade, possa se formar coletivos e voltar a gerar renda e ter um emprego, só que não da forma que se coloca no individualismo, mas sim o emprego coletivo”, explicou.

Capacitação – A formação foi realizada com 26 professores da EJA, que lecionam em 46 escolas que oferecem a modalidade de educação. Socorro Diniz, chefe da Divisão da Educação de Jovens e Adultos da Sedec, deu mais detalhes sobre a qualificação.

“Desde 1996, a Lei de Diretrizes e Bases recomenda que as instituições que deliberam sobre o ensino integrem a educação de jovens e adultos e a qualificação profissional e a gente vem buscando fazer esse atrelamento sempre. Ainda não temos experiências deste tipo já vivenciadas em qualquer município do Brasil, mas estamos trabalhando pra que isso aconteça em João Pessoa. Os professores estão hoje nessa formação para que a gente instigue esse olhar para a qualificação profissional. E como tudo que está no começo ainda é embrião, esperamos que seja muito bacana e que a gente tenha um fortalecimento da modalidade EJA e das pessoas envolvidas, permitindo que o direito à educação se abra a consciência de outros direitos”, finalizou.

Surgimento – Os empreendimentos de economia solidária no Brasil surgiram na década de 1970 e ganharam mais força em 1980. O objetivo foi proporcionar renda para setores sociais empobrecidos por diversas crises econômicas. Com o passar dos anos, a economia solidária tornou-se um modo de desenvolvimento que promove inclusão social. Estima-se que existam 30 mil empreendimentos solidários no Brasil, gerando renda para mais de 2 milhões de pessoas.

 

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Eleição para nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa acontece nesta terça-feira

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) deve acontecer nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

No entanto, o parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

 

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Maior evento religioso da PB, Romaria da Penha ocorre neste sábado e deve reunir milhares de fiéis

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A tradicional Romaria da Penha, maior evento religioso do Estado, acontece neste sábado (23/11) em João Pessoa. Em um percurso de caminha com extensão de 14 quilômetros, milhares de fiéis participarão da 261ª edição da festa, que tem como tema “Senhora da Penha, porque ‘somos todos irmãos’, ajudai-nos a viver a fraternidade e a amizade social”.

Programação

Os eventos começam às 16h30, com a Carreata de Nossa Senhora da Penha. A imagem da santa será conduzida do Santuário da Penha, localizado no bairro da Penha, até a Igreja Nossa Senhora de Lourdes*, no Centro da cidade.

A Romaria tem início às 22h, partindo da Igreja de Lourdes em direção ao Santuário da Penha. A caminhada, que atrai devotos de diversas cidades e estados, deve terminar por volta das 3h30, com a celebração de uma missa campal presidida pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson.

Caminhada de fé

A Romaria da Penha é uma manifestação de fé que atrai pessoas de todas as idades, reunindo famílias, grupos de oração e comunidades paroquiais. Os fiéis caminham em oração e cânticos, muitos carregando velas ou imagens da santa, criando um ambiente de emoção e devoção.

O evento, que acontece há décadas, é considerado uma das maiores expressões de religiosidade popular do país e celebra a intercessão de Nossa Senhora da Penha, padroeira do Santuário e símbolo de proteção para os fiéis.

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Sudene aprova liberação de recursos do FDNE para parques eólicos da PB e RN

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A Sudene autorizou o pagamento de novas parcelas de financiamento, através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), para os parques eólicos Ventos de Santa Tereza 01 e Serra do Seridó II, IV, VI, VII e IX.

No total, a Diretoria Colegiada da autarquia aprovou o desembolso de R$ 70,8 milhões do fundo regional para estes empreendimentos que estão instalados no Rio Grande do Norte e na Paraíba.

“O FDNE é um dos principais instrumentos de financiamento para a energia renovável na nossa área de atuação, atraindo investimentos para o setor. Nos últimos anos, quase que a totalidade dos recursos do fundo foi destinada ao financiamento de implantação de parques de energia solar e eólica, contribuindo para o papel de destaque que o Nordeste tem na transição energética”, afirmou o superintendente Danilo Cabral. Ele frisou que o Fundo é administrado pela Sudene e operado por instituições financeiras parceiras.

A empresa Ventos de Santa Tereza 01 investiu R$ 249,4 milhões no parque eólico de geração de energia no município de Pedro Avelino (RN). Desse valor, R$ 143,1 milhões foram financiados pelo FDNE, com projeto aprovado em 2022, dos quais já haviam sido liberados R$ 67,7 milhões.

A última aprovação foi referente à segunda parcela do financiamento. O projeto tem potência instalada de 41,3 MW de energia e vai gerar 90 empregos diretos e indiretos quando estiver em operação plena.

Os cinco parques eólicos Serra do Seridó, localizados no município de Junco do Seridó (PB), somam um investimento total de R$ 832,5 milhões, dos quais R$ 239 milhões são do FDNE.

Os valores liberados na última reunião da Diretoria Colegiada correspondem à quarta parcela do financiamento – no total, serão R$ 15,7 milhões. Essas unidades são da multinacional EDF Renewables e fazem parte do Complexo do Seridó, composto por 12 parques eólicos, que entraram em operação em julho do ano passado e têm capacidade total instalada de 480 MW.

O agente operador desses financiamentos é o Banco do Brasil. A Sudene conta com quatro instituições financeiras como agentes operadores do FDNE, além do BB. São elas Caixa Econômica Federal , Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Sicredi Evolução, Banco do Nordeste (BNB) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destaca a importância do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste para a região e reforça que a contratação de novos agentes operadores “fortalece a política de democratização de acesso ao crédito e contribui para uma maior interação com o setor produtivo, uma vez que essas instituições estão mais próximas da realidade local. “Essa ação está em sintonia com a aposta da Sudene em um diálogo mais efetivo que tenha, como consequência, a atração de novos negócios e a geração de emprego e renda”, afirmou.

Em fevereiro, foi assinado um protocolo de intenções para que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) também passe a operar os recursos do FDNE. Para o diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire, esse é um caminho para “democratizar os fundos regionais, que é uma orientação do Governo Federal, contribuindo para uma maior divulgação desse importante instrumento de ação, que é o fundo, e ampliando o acesso ao crédito”.

Heitor Freire falou sobre a importância do FDNE para o desenvolvimento regional. “Esse é um importante instrumento para a atração de investimentos para os 11 estados da área de atuação da instituição, com taxas bastante atrativas. Para 2024, há a disponibilidade de R$ 1,1 bilhão”, disse o gestor.

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