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Paraíba

Padre Egídio é acionado na Justiça para indenizar Hospital Padre Zé em mais de R$ 1 milhão

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A representação oficial do Instituto São José, responsável pela administração do Hospital Padre Zé, decidiu ir à Justiça e pedir indenização de R$ 1 milhão ao padre e ex-diretor da instituição, Egídio de Carvalho Neto.

O religioso, preso pela Polícia Federal (PF), é apontado como ‘cabeça’ de um dos maiores escândalos já registrados em território paraibano por envolver o desvio de milhões de reais em verbas que eram destinadas à obras de caridade e filantropia na cidade de João Pessoa.

A indenização pedida judicialmente, versa sobre compensação por danos morais decorrentes de “violações à honra, à credibilidade e à imagem do Instituto São José, ocasionados pelas falhas na gestão e nos desvios de recursos públicos e privados e fraudes na gestão do Hospital Padre Zé”, bem como para a manutenção do Hospital Padre Zé que passou a sobreviver com extrema dificuldades após o escândalo graças ao descrédito que se abateu sobre os doadores.

Outros prejuízos

De acordo com informações extraoficialmente confirmadas por pessoas ligadas a outras instituições de caridade instaladas na Capital paraibana, o escândalo protagonizado pelo padre provocou prejuízos não apenas as unidades as quais ele era ligado mas, também, a todas as outras, uma vez que elas sofreram graves prejuízos financeiros devido a perda de muitas doações que eram regularmente realizadas principalmente por parte de cidadãos comuns. Em algumas instituições de caridade, o patamar de doações sofreu uma queda correspondente a 80% do total que era recebido.

A operação

De acordo com o inquérito do Ministério Público da Paraíba (MPPB) que deflagrou a ‘Operação Indignus’, o esquema supostamente coordenado pelo padre Egídio de Carvalho Neto teria resultado no desvio de R$ 140 milhões do Instituto São José, responsável pelo Hospital Padre Zé, e da Ação Social Arquidiocesana. As irregularidades estariam ocorrendo desde 2013. O religioso, além das ex-funcionárias da instituição de saúde, Jannyne Dantas (ex-diretora administrativa) e Amanda Duarte (ex-tesoureira) são acusados por articular os desvios.

A operação mostrou um rastro de vida luxuosa deixado pelo Padre Egídio, com granja, apartamentos de alto padrão e outras propriedades em nome dele resultando em um patrimônio estimado em R$ 116 milhões. Na granja, que de acordo com as informações estaria avaliada em cerca de R$ 5 milhões, vinhos caríssimos dividiam espaço com obras sacras de grande valor e eletrodomésticos que simbolizam bom gosto e ostentação.

Clique aqui e confira outras matérias sobre o escândalo.

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Paraíba

Melhorias ao Vale do Mamanguape é tema de encontro entre Lucas Ribeiro e deputado Eduardo Brito

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O deputado estadual, Eduardo Brito (Solidariedade), participou de encontro nesta terça-feira (22/10), em João Pessoa, com o vice-governador Lucas Ribeiro (PP). A agenda teve por objetivo deliberar benefícios e melhorias para a região do Vale do Mamanguape, “berço político” de Eduardo.

Ele destacou que o encontro foi propositivo, além de ressaltar que também foram discutidas as agendas de inauguração de obras em andamento em alguns municípios da região e Paraíba. Entre os projetos em foco, estão ações que visam aprimorar os serviços públicos e impulsionar o desenvolvimento local.

“Estamos juntos trabalhando para garantir que a Paraíba, em especial Mamanguape, que é nossa cidade, receba mais investimentos necessários para continuar avançando, com foco no bem-estar da nossa população”, disse Eduardo.

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Paraíba

George Morais reforça apoio às pautas municipalistas na ALPB

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Redação do Portal da Capital

O deputado estadual, George Morais (União Brasil), recebeu em seu gabinete na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) nesta terça-feira (22/10), servidores de municípios paraibanos para deliberar ações e ouvir demandas dos gestores.

Na oportunidade, profissionais que fazem a administração das cidades de Tacima e Pilõezinhos apresentaram requerimentos em prol do desenvolvimento e melhorias na qualidade de vida da população.

O parlamentar assumiu o compromisso de encaminhar recursos e emendas para as cidades.

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Paraíba

Coligação de Cícero ingressa com Aije contra Queiroga por abuso de poder

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Redação do Portal da Capital

A Coligação ‘João Pessoa no Caminho Certo’ ingressou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra o candidato a prefeito Marcelo Queiroga (PL) e seu vice Sérgio Queiroz (Novo), por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação social contra o prefeito e candidato à reeleição Cícero Lucena e a primeira-dama Lauremília Lucena.

Na ação, protocolada nessa terça-feira (22/10), a assessoria jurídica do prefeito destaca que “nas eleições municipais de 2024 o eleitorado da cidade de João Pessoa vem sendo bombardeado por inúmeras notícias falsas e/ou descontextualizadas sobre Cícero e a sua esposa Lauremília, veiculadas pelos investigados em suas redes sociais, nas suas propagandas eleitorais de televisão e rádio, sendo inconteste o alcance e a gravidade das condutas perpetradas elencadas na ação”.

A coligação de Cícero Lucena destaca ainda que “o próprio juiz da propaganda de mídia reconhece a prática ilegal abusiva e reiterada de publicação de notícias inverídicas e descontextualizadas, empregando meios publicitários destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais”.

De acordo com esta matéria publicada pelo blog da Sony Lacerda, diante das reiteradas tentativas dos investigados de burlar a Justiça Eleitoral, a coligação de Cícero pede a cassação dos registros de candidatura de Marcelo Queiroga e Sérgio Queiroz e a inelegibilidade dos dois candidatos.

“Considerando o elevado volume de representações julgadas procedentes pela Justiça Eleitoral em desfavor dos investigados e sua coligação, e que a cada nova publicação/mídia os investigados alteram detalhes ou fatos exatamente para “driblar” as decisões judiciais anteriores que vedavam dessas condutas, sempre visando incutir na mente do eleitorado uma visão distorcida da realidade fenomênica, é que se ingressa com a presente Ação de Investigação Judicial Eleitoral visando a cassação dos seus registros e condenação dos investigados com pena inelegibilidade ante a gravidade das ilegalidades cometidas”, pede a coligação.

Como forma de melhor comprovar a gravidade da situação, a Coligação anexou aos autos um relatório detalhado por temas das propagandas de Queiroga e Sérgio Queiroz já judicialmente reconhecidas irregulares e ilegais pela Justiça Eleitoral.

São mais de 50 processos, “nos quais foram deferidas 30 Tutelas Provisórias, já existindo 17 sentenças de méritos, das quais 11 já confirmadas pelo TRE/PB”, detalha a ação.

“Dos fatos e provas apresentados, é inconteste que os investigados incorreram tanto em Abuso de Poder, uma vez que se utilizaram do programa eleitoral gratuito para disseminar desinformação, como também em uso indevido dos meios de comunicação. Na verdade, os investigados e seu grupo político se utilizam reiteradamente da rede social para a veiculação de informações inverídicas e caluniosas contra o prefeito Cícero, o que já seria suficiente para a configuração do abuso de poder e utilização indevida de meio de comunicação, na esteira do que decidiu o TSE”, acrescenta a assessoria jurídica do progressista.

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