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Paraíba

Sarau AFROntamento leva celebração da cultura negra ao Parque Parahyba 2, em João Pessoa

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No próximo domingo, 20 de outubro, João Pessoa será palco de um encontro marcante de arte, música e empoderamento no projeto “Festival AFROntamento – O Sarau”. A partir das 15h30, o anfiteatro do Parque Parahyba 02, no Bessa, se transformará em um espaço de celebração da riqueza da cultura afro-brasileira, em um evento que promete reunir grandes nomes da cena cultural paraibana. Com entrada gratuita, o sarau é uma oportunidade de vivenciar a força das expressões artísticas negras em um ambiente familiar de troca e inclusão.
O AFROntamento, idealizado pela produtora e artista Carol Terra, foi pensado como uma plataforma para dar visibilidade à diversidade e ao talento da cultura negra. O público poderá conferir apresentações de música, dança e artes visuais, com um line-up de peso que inclui grandes representantes da música negra paraibana como Kevin Ndjana, Sarah Soul, Nathália Bellar, Laiz de Oyá, Coletivo Blakoutt, Instituto Afro Aurora Dance e Ceiça Farias que trazem vozes potentes e musicalidade enraizada na ancestralidade afro. Nas artes plásticas,  o evento conta com os artistas plásticos Hicor e Hay Borges, que adicionam uma dimensão visual à tarde cultural com exposições de suas artes.
A dança também terá seu espaço com o Coletivo Alegria, que trará toda a força do Hip Hop para o evento, e uma apresentação especial da professora e dançarina Nick, do estúdio de dança k17, que vai celebrar a tradição e resistência da cultura afro-brasileira. O DJ ParaJeau também estará presente trazendo ritmo e conexão para o evento. Teremos também a roda de capoeira e o stand de tranças e pintura corporal com Instituto Afro Dance.
Inclusão social e ambiental – Um dos diferenciais do Sarau AFROntamento é um forte compromisso com a acessibilidade e a inclusão. O evento contará com o intérprete de Libras Evaristo Júnior e o espaço escolhido é adaptado para receber pessoas com mobilidade reduzida, garantindo que todos possam participar desse momento. Além disso, a equipe está alinhada para garantir um ambiente acolhedor, diverso e livre de qualquer tipo de preconceito.
O AFROntamento também leva a sério a questão ambiental e por isso firmou uma parceria com a SEMEAR, que é especialista em gestão e reciclagem de resíduos. Haverá lixeiras personalizadas no evento, para a separação e coleta do lixo. Será feita a doação do material orgânico prauma cooperativa de catadores e ainda o balanço de todo o lixo gerado. Separando e destinando os resíduos do jeito certo, o evento não só evita desperdícios e diminui a poluição, mas também ajuda a conscientizar a população e apoia o trabalho essencial dos catadores na reciclagem. Esse compromisso é a cara do sarau: uma experiência cultural que também se preocupa com a sociedade e o meio ambiente.
Idealização e produção por Carol Terra, com direção de Sarah Soul, produção de Beta Avelar, coordenação geral Péricles Sobrinho. O AFROntamento tem apoio de H- station construtora e incorporadora, JD elétrica, BET nacional, Semear sustentabilidade e Vivass Assessoria e Comunicação.
O evento conta com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura da Paraíba, do Governo da Paraíba, e é financiado pela Lei Paulo Gustavo e pelo Ministério da Cultura.
AFROntamento:
Data: 20 de outubro de 2024 (domingo)
Horário: 15h30 às 22h
Local: Parque Parahyba 2, Anfiteatro – Bessa, João Pessoa/PB
Entrada: Gratuita
Informações: @oafrontamento

 

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Paraíba

MP, TJ e Executivo discutem ações para acompanhar e evitar falhas em medidas protetivas de urgência

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Redação do Portal da Capital

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) realizou uma reunião híbrida com representantes do Tribunal de Justiça da Paraíba e de órgãos do governo do Estado e do Município de João Pessoa, para tratar da institucionalização de política de acompanhamento das medidas protetivas de urgência aplicadas em favor de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, no Estado.

Esse já é o segundo encontro promovido pelo MPPB com o objetivo de criar um mecanismo que viabilize o acompanhamento das medidas protetivas de urgência, após o seu deferimento pelo Judiciário. O trabalho integra o Procedimento Administrativo 001.2024.073002, instaurado na instituição em razão da proposta feita pela Corregedoria Nacional do Ministério Público sobre o assunto. Uma das questões que preocupa a instituição ministerial diz respeito à fixação de prazo dessas medidas na proteção das vítimas, já que se acredita que tal limitação impacta negativamente na proteção eficiente dos direitos humanos das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

Participaram da reunião, na quarta-feira (16/10), o coordenador do Centro de Apoio Operacional em matéria criminal (CAOCrim) e do Núcleo de Apoio às Vítimas de Crimes (Navic), do MPPB, o promotor de Justiça Ricardo Lins; a coordenadora do Centro de Apoio Operacional em matéria de defesa da cidadania e direitos fundamentais e coordenadora do Núcleo de Gênero, Diversidade e Igualdade Racial (Gedir), a promotora de Justiça Liana Carvalho; a juíza de direito coordenadora adjunta da Mulher do TJPB, Caroline Silvestrini; representantes da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana, da Secretaria Municipal de Mulheres e da Secretaria Municipal da Segurança Pública e Cidadania, ambas do Município de João Pessoa, da Guarda Civil do Município de João Pessoa, a coordenação do Centro de Referência das Mulheres e promotores de Justiça que atuam na defesa da mulher, em diversas promotorias do Estado da Paraíba: Clístenes Holanda, Ivete Arruda, Rafael Bandeira, Rhomeika Porto, Izabella de Barros, Diogo Galvão, Pedro de Freitas, Thomaz dos Santos, Ernani  Menezes, Leonardo Cunha Lima, Herbert Vitório Serafim, Luiz William Aires Urquisa e Ana Grazielle Araújo.

Patrulha Maria da Penha e Centros de Referência

Conforme explicou o promotor de Justiça Ricardo Lins, já na primeira reunião de trabalho, foram definidas várias frentes de atuação: uma relacionada à aproximação dos membros do Ministério Público do programa “Patrulha Maria da Penha” nos municípios paraibanos; outra relacionada ao fomento de criação de rondas municipais, conduzidas pelas respectivas guardas municipais e outra visando à criação e à padronização dos Centros de Referência em Atendimento à Mulher (Cram).

Na ocasião, a Secretaria de Estado da Mulher informou que o Programa Integrado Patrulha Maria da Penha atende, atualmente, a 130 municípios, divididos em núcleos polarizados nos municípios de João Pessoa, Campina Grande, Guarabira e Cajazeiras.

Nos cinco anos do programa, já foram realizados mais de 56 mil atendimentos (psicológicos, sociais, jurídicos, triagens etc) e mais de 187 mil rondas de monitoramento, resultando na inexistência de feminicídio dentre as mulheres atendidas pelo programa, que foi instituído por meio do Decreto 39.343/2019, por intermédio de Termo de Cooperação Técnica entre o Tribunal de Justiça da Paraíba e o Governo do Estado. As ações são desenvolvidas pela Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana em parceria com a Secretaria de Segurança e Defesa Social, por meio das Polícias Militar e Civil, Coordenação das Delegacias Especializadas no atendimento às Mulheres e o TJPB.

Encaminhamentos

Na reunião, a promotora de Justiça Liana Carvalho propôs a construção de um guia para padronização da atuação dos plantões judiciários, no que se refere à manifestação do Ministério Público sobre os casos de violência doméstica e familiar contra mulheres ou pedidos de medidas protetivas de urgência.

A ideia é que essas medidas sejam deferidas sem fixação de prazo. “A sugestão do Gedir é que todos os promotores de Justiça e todas as promotoras de Justiça estreitem o diálogo com a rede de apoio às mulheres vítimas de violência, através de reuniões periódicas, com atuação tanto na esfera criminal quanto na tutela cível da mulher, para fomentar a instalação de rondas capitaneadas pelas guardas municipais, notadamente onde a Patrulha Maria da Penha ainda não tiver alcance pleno. Outra ação de grande impacto será o fomento à criação de Centros de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência”, disse.

Ficou deliberado ainda que o Navic buscará interlocução com a Escola Superior da Magistratura (Esma), sugerindo que sejam difundidos, entre os magistrados paraibanos, os princípios da Resolução CNJ 254/2018, que institui a Política Judiciária Nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres, no que diz respeito aos impactos negativos da fixação de prazo nas medidas protetivas de urgência para a proteção eficiente dos direitos humanos das mulheres em situação de violência doméstica e familiar, posição também resultante da XVIII Jornada Lei Maria da Penha.

O Gedir também elaborará um kit de atuação para fomento da criação de Centros de Referência em Atendimento à Mulher pelos promotores e promotoras de Justiça com atribuição na tutela coletiva de defesa da mulher e fará o levantamento de quantos municípios possuem Guarda Municipal, em quais deles já há a Ronda Maria da Penha, em quais ela funciona efetivamente e em quais é necessária a intervenção ministerial para seu funcionamento a contento.

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Justiça Eleitoral determina remoção de publicações de Queiroga contra Cícero e Lauremília

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Redação do Portal da Capital

A Justiça Eleitoral, através de uma decisão liminar proferida pela 1ª Zona Eleitoral de João Pessoa, o juiz Adilson Fabrício Gomes Filho determinou a remoção de publicações do candidato Marcelo Queiroga consideradas ofensivas à honra do candidato à reeleição para prefeito, Cícero Lucena (Progressistas), e sua esposa, Lauremília Lucena. A liminar foi deferida nesta sexta-feira (18).

A defesa da “Coligação João Pessoa no Caminho Certo” alegou que Queiroga publicou em sua conta pessoal do Instagram uma série de postagens que continham informações inverídicas e difamatórias. Entre os conteúdos ofensivos destacam-se afirmações de que a esposa de Lucena estaria envolvida em um esquema de compra de votos e que pacientes estariam sendo favorecidos em troca de apoio à campanha.

Na decisão, o juíz ressaltou que as postagens ultrapassaram os limites da crítica política, configurando propaganda negativa e ofensa à honra do candidato. Adilson Fabrício ainda enfatizou a importância de manter um debate civilizado e respeitoso durante o período eleitoral, e a necessidade de proteger a integridade dos candidatos de informações prejudiciais e não verificadas.

Com a concessão da liminar, a Justiça Eleitoral determinou a remoção imediata dos conteúdos ofensivos por parte de Queiroga, sem a necessidade de ouvir a parte contrária, em virtude do potencial dano à imagem do ofendido. A decisão foi publicada e as partes foram intimadas a cumprir a ordem judicial.

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“Confio plenamente na Justiça, ficará evidenciada nossa inocência”, diz Dinho a eleitores e amigos

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O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), vereador Dinho Dowsley, se manifestou acerca da operação da Polícia Federal (PF) que o transformou em alvo de mandado de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (18/10), em João Pessoa.

Segundo Dinho, o pronunciamento é em respeito e para tranquilizar os eleitores e amigos que acompanham a sua vida parlamentar que, em 20 anos de vida pública, nunca foi alvo de um processo sequer, mas sim, de dedicação à Capital paraibana.

Leia também: Polícia Federal realiza nova fase da Operação Território Livre na Grande João Pessoa

Confira o vídeo:

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