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Prefeitura de João Pessoa oferece assistência humanizada para pessoas com deficiência

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O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é celebrado neste sábado (21). A data é dedicada à conscientização sobre os direitos, os desafios e as conquistas das pessoas com deficiência no Brasil. A Prefeitura de João Pessoa, por meio de diversas secretarias municipais, vem trabalhando para oferecer cada vez mais inclusão e acessibilidade a esta população.

A rede municipal de Saúde oferece atendimento acompanhado por intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para pessoas surdas. As calçadas pavimentadas seguem a NBR 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para garantir que pessoas com mobilidade reduzida possam se deslocar com segurança e autonomia. Já o projeto ‘Esporte Sem Limites’ oferece handebol, futsal e voleibol para pessoas com restrições motoras.

Crianças e adolescentes com deficiência contam com a assistência multidisciplinar e humanizada do Centro de Referência Municipal de Inclusão para Pessoas com Deficiência e do Centro de Referência Multiprofissional de Doenças Raras. Nas escolas municipais, alunos surdos ganham autonomia com o apoio pedagógico de professores que ensinam através da Libras.

“Respeito, empatia e inclusão. É esse olhar que nós, enquanto sociedade, devemos ter para com as pessoas com deficiência e seus familiares. Essas pessoas têm suas lutas diárias e precisam do nosso apoio. Mas esse suporte tem que ser oferecido sem melindre e sem aquele olhar de pena, porque o preconceito também faz morada nesse sentimento”, destaca a diretora do Centro de Referência Multiprofissional de Doenças Raras, Saionara Araújo.

O espaço atende pacientes com doenças raras e/ou que ainda estão em processo de fechamento de diagnóstico. E 80% dos usuários possuem alguma deficiência. Por ser um serviço de referência no Nordeste e um dos poucos do Brasil, o Centro de Doenças Raras atende, além dos pacientes que moram em João Pessoa, usuários regulados de outras cidades.

Segundo Saionara Araújo, o trabalho no Centro de Doenças Raras é orientado para um atendimento acolhedor, humanizado, que funciona, por vezes, como a rede de apoio da família durante o diagnóstico. Foi isso que a cuidadora de idosos Maria dos Santos – mãe de Samuel, de 6 anos – encontrou ao procurar o espaço.

O filho dela foi diagnosticado, logo após o nascimento, com Síndrome de Sotos Like, que é caracterizada pelo super crescimento e idade óssea avançada, macrocefalia, face característica e atraso neuropsicomotor.

Para Maria dos Santos, a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade só vai acontecer quando as pessoas entenderem as particularidades deste público e tratá-lo sem julgamento. “Eu quero chegar num lugar e as pessoas não olharem para Samuel com preconceito. ‘Ah, porque ele é muito agitado, porque ele não deixa nada quieto’. Esse é meu filho, e eu não quero que ele seja tratado de maneira diferente por causa disso”, ressalta.

“Aqui no Centro de Doenças Raras, todos querem bem ao meu filho, desde o rapaz da portaria até a moça da limpeza. Todos se preocupam com Samuel, todos manifestam alegria ao vê-lo, tratam Samuel com carinho e respeito. É isso que a gente espera da sociedade de uma forma geral”, acrescenta Maria dos Santos.

O Centro de Doenças Raras também é a rede de apoio da dona de casa Yasmin Laurentino e de sua filha, Maria Ysys, de 9 anos. Elas são da cidade de Patos, no sertão paraibano, mas estão morando em João Pessoa para facilitar os cuidados e o tratamento de Maria Ysys, que nasceu com microcefalia e paralisia cerebral.

“Eu procuro ter uma rotina mais normal possível com Maria Ysys. A gente sai para passear, não gosto de ficar em casa direto com ela. A gente vai para Lagoa, para o shopping, viaja para fazer os tratamentos”, conta Yasmin Laurentino.

“Como somos somente ela e eu, porque o pai dela faleceu há alguns anos, eu encontrei uma família aqui no Centro de Doenças Raras. Dentre todos os cuidados que Maria Ysys vem recebendo, o mais importante até agora foi com a fonoaudióloga. Porque ela tem reduzido consideravelmente os engasgos e eu aprendi a como agir caso ela venha a engasgar”, conta.

Para a enfermeira aposentada Glória Sousa, a inclusão de pessoas com deficiência se faz com educação e orientação dentro de casa. É preciso ensinar as crianças, desde muito pequenas, sobre o respeito à limitação de cada pessoa e à diversidade de se viver em sociedade.

“Considere as raças, as condições sociais, as personalidades, a forma de falar. Todos nós somos diferentes. Isso é o que faz o mundo ser fantástico, é a convivência com essa diversidade. Então, não há porque tratar de forma diferente as pessoas com deficiência”, ressalta Glória Sousa. Ela é mãe de Larissa Sousa, de 9 anos, que está sendo acompanhada pelo Centro de Doenças Raras para investigação de hipotrofia muscular e Síndrome de Larsen.

A dona de casa Andrea Oliveira – mãe de Geovana Oliveira Cazé, de 9 anos, que também é acompanhada pelo Centro de Doenças Raras – deseja que a sociedade tenha um olhar de empatia para com as pessoas com deficiência.

“Parece um absurdo, mas tem gente que olha para minha filha com um olhar de afastamento, como se fosse uma doença contagiosa. Isso não é para acontecer. Para que a gente possa viver um ambiente social melhor, é preciso acolhimento, carinho, respeito, porque isso, inclusive, ajuda na evolução da própria criança”, destaca.

Calçadas mais acessíveis – A empatia para com as pessoas com deficiência também está no respeito às normas de trânsito. O estudante Maicon Junior dos Santos Mendes, 24 anos, que é deficiente visual, conta que as calçadas táteis o ajudam a se locomover com segurança e confiança, mas, por vezes, os espaços são bloqueados com carros e motos.

“É preciso ter consciência de que, além de ser errado, ser uma infração de trânsito, quando um motorista estaciona em cima de uma calçada ele tira a locomoção do pedestre. Quando ele bloqueia uma rampa, ele tira a acessibilidade de pessoas em cadeira de rodas. É preciso ter esse olhar de respeito para com o próximo”, destaca Maicon Junior.

A Prefeitura de João Pessoa está pavimentando mais de 1.500 ruas da cidade seguindo a norma NBR 9050, da ABNT. Com esta abordagem universal, as calçadas são construídas para serem acessíveis a todas as pessoas, independentemente de suas condições físicas, sensoriais ou cognitivas.

A calçada do Instituto dos Cegos, no Bairro dos Estados, foi um dos espaços que recebeu a sinalização e o dimensionamento adequados para a circulação segura de qualquer pessoa, incluindo idosos, gestantes, crianças e pessoas com deficiência. “Com a calçada, eu tenho autonomia e segurança para chegar em casa, já que eu moro aqui perto do Instituto dos Cegos”, destaca Maicon Junior.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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