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Paraíba

Hemocentro comemora Dia Mundial do Doador de Medula Óssea com ação de conscientização

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O Hemocentro da Paraíba, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde, realizou nesta sexta-feira (20), em João Pessoa, um evento alusivo ao Dia Mundial do Doador de Medula Óssea. O Estado é o quarto na região Nordeste em número de doadores de medula óssea, com 101.645 voluntários cadastrados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

Os dados da Hemorrede da Paraíba revelam evolução crescente do número de doadores voluntários de medula óssea, ampliando as chances de encontrar um doador compatível com um paciente. Em 2023, foram realizados 3.876 novos cadastros, enquanto neste ano, apenas entre 1° de janeiro a 17 de setembro, já foram cadastrados 4.495 paraibanos, superando a captação de doadores de todo o ano passado.

O secretário executivo de Gestão de Redes de Unidades de Saúde, Patrick Almeida, destacou a importância do Dia Mundial do Doador de Medula Óssea. “Esse é o momento de conscientizar a população do quão eles podem ser importantes na vida das outras pessoas; o quão eles podem ser esperança na vida de alguém”, afirmou.

A segunda-dama do Estado, Camila Mariz, que também prestigiou o evento, convidou os paraibanos para sairem do comodismo e impulsionados pela solidariedade fazerem o cadastro de doadores de medula óssea no Hemocentro. “Não espere que seja alguém próximo a você que precise dessa doação”, conclamou. Dando exemplo, a segunda-dama fez o cadastro e coletou uma amostra com 5 ml de sangue para os testes necessários de compatibilidade.

A diretora-geral do Hemocentro da Paraíba, Shirlene Gadelha, explicou que o cadastro para doador de medula óssea é realizado no Hemocentro Coordenador de João Pessoa, Regional de Campina Grande e Hemonúcleos de Patos, Cajazeiras, Guarabira, Sousa, Piancó e Itaporanga.

“Para fazer a inscrição é preciso estar saudável, ter de 18 a 35 anos, em seguida preencher uma ficha com informações pessoais e doar 5 ml de sangue para testes de compatibilidade genética. O resultado desse teste fica no Registro Nacional para Doador de Medula Óssea (Redome) e essas informações são cruzadas diariamente com outro banco de dados, o Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme)”, detalhou Shirlene Gadelha.

O aposentado Maykel Garcia Santos Correia contou que desde 2012 é doador de sangue e no ano passado recebeu o convite do Redome para doar medula óssea. “É muito satisfatório poder salvar uma vida, o procedimento foi tranquilo e rápido, feito por aférese (tecnologia médica em que o sangue de uma pessoa passa por um aparelho que separa um determinado constituinte e devolve o restante à circulação)”, relatou.

A jovem Amanda Martins, transplantada há seis anos, contou que, apesar de ter encontrado uma pessoa compatível na família, precisou recorrer ao Redome para encontrar um doador com 100% de compatibilidade. “Fiz o transplante de medula óssea e hoje tenho uma vida normal, graças a minha doadora de medula estou aqui, com uma vida reconstituída”, pontuou.

O motorista Maximiliano Rogério França contou que ao fazer o cadastro de medula óssea não imaginava que iria salvar uma vida. Disposto apenas a saciar a fome, entrou no Hemocentro para doar sangue e conseguir um lanche, apesar de não ter conseguido doar sangue, saiu da instituição alimentado e cadastrado como doador de medula óssea. Dez anos depois foi chamado pelo Redome e disse sim para o chamado. “Sou feliz por ter doado minha medula e saber que salvei uma vida. Hoje tenho uma segunda família, com novos irmãos e uma nova mãe. Isso me traz uma imensa felicidade”, pontuou.

O autônomo Agno Cavalcanti, que fez o transplante há um ano, encontrou na família renovação da esperança de vida. O filho, na época com apenas 14 anos, fez a doação de medula óssea por meio de punção. “A doação de medula óssea cria uma conexão única entre o doador e a pessoa transplantada. Esse é um gesto maravilhoso que salva vidas”, declarou.

Também participaram do evento o saxofonista Arnoud Neto, a apresentadora Thereza Madalena, o jornalista Danilo Alves, o diretor administrativo e a gerente biomédica do Laboratório HLA Diagnóstico, Glauco Henrique e Elizabeth Lima Guimarães, respectivamente, representantes do Sicred Regional e parceiros do evento, Amanda de Morais Lemos e Andrea Cristina Kenns Duarte, a chefe do Núcleo de Biologia Molecular do Hemocentro, Maria Betânia, e convidados.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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