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Ministra presenteia Papa Francisco com biojoia produzida pelas ‘Sereias da Penha’, na Paraíba

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Um missão oficial à Europa, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, foi recebida pelo papa Francisco na quinta-feira (18/09), durante audiência pública realizada no Vaticano. Ainda nesta quarta-feira, ela participou de reuniões com autoridades da Santa Sé e de Roma.

No Vaticano, a ministra acompanhou a tradicional audiência pública realizada às quartas na Praça de São Pedro. Nela, o pontífice faz série de leituras, em vários idiomas, inclusive português, ao lado dos cardeais.

Depois da benção final, a ministra saudou o papa e o presenteou com biojoia que representa sustentabilidade e empoderamento feminino. A peça foi produzida pelo Sereias da Penha, grupo formado por mulheres de comunidade de pesca de João Pessoa, na Paraíba. A ministra, por sua vez, recebeu uma medalha pontifícia das mãos do papa Francisco.

“Tive a honra de conversar com o papa Francisco. Vossa Santidade tem demonstrado abertura e sensibilidade com relação à cultura, instrumento único para a promoção da paz, do diálogo e da união entre os povos”, afirmou.

Bicentenário

A comemoração do bicentenário das relações diplomáticas entre Brasil e Santa Sé, em 2026, foi a pauta principal da reunião com o prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, cardeal José Tolentino de Mendonça. Para celebrar a data está prevista a realização de programação cultural em Roma e no Brasil, com exposições, apresentações musicais, seminários acadêmicos, entre outras atividades.

“No ano passado, nós recebemos o embaixador e foi muito positiva a construção dessa ideia de como podemos fazer ações para fortalecer esses 200 anos também lá no Brasil. O Ministério da Cultura está à disposição para fortalecer e fazermos eventos compartilhados também na área do patrimônio, porque a Igreja Católica tem muitos ativos culturais que são reconhecidos, tombados, e nessa retomada do Ministério, inclusive já entregamos algumas obras feitas pelo Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional], de restauro de patrimônio cultural ligado à Igreja Católica. Então, podemos construir muitas coisas nesse sentido”, comentou a ministra.

O cardeal destacou a relevância da ligação com o Brasil. “Para nós é muito importante essa relação. Para a Igreja Católica é um dos países mais representativos, também, por conta de sua dimensão continental. E a história destes 200 anos de relação depois aparece consagrada no texto concordatário que rege a relação entre o Brasil e a Santa Sé. É uma relação de amizade, de respeito mútuo e de colaboração”, declarou.

A ministra salientou o papel da cultura, citando que nos grupos de trabalho (GTs) da Cultura no G20, e também no Brics, na Rússia, foram abordados assuntos relativos ao patrimônio, ao desenvolvimento climático e à economia criativa. “Nessa série de eventos existe a oportunidade de a gente unir forças, unir esse discurso da cultura da paz, acolher as manifestações culturais, a diversidade cultural”, avaliou.

“Eu acredito que a cultura tem um papel na diplomacia da paz. Seja a nível internacional, porque nos permite contactar com todos os povos, porque todos eles têm um patrimônio cultural que pode ser um objeto de troca, de apresentação, do seu passado, das suas aspirações presentes, do seu povo, e pode ter um papel importante num tempo em que as polarizações fragmentam muito as sociedades”, completou Tolentino.

País com a maior população católica do mundo, o Brasil sempre manteve relações próximas com a Santa Sé. O diálogo entre as nações tem propósitos comuns em áreas como o combate à fome e à pobreza, a redução das desigualdades e a promoção do desenvolvimento humano integral.

Colaboração

Em Roma, a titular da Cultura teve reunião com o ministro da Cultura da Itália, Alessandro Giuli. Ele afirmou compartilhar o desejo de reforçar a cooperação com o Brasil, bem como com os países do Brics E mostrou interesse em expandir as colaborações culturais, visto que esse pode ser um importante motor de transformação, especialmente no relacionamento do homem com a natureza.

“Neste momento, a possibilidade de a gente reforçar a colaboração não só com o Brasil, mas com o Brics, é importante demais e também o ponto fundamental é poder levar uma mensagem metapolítica e cultural para o mundo inteiro”, ressaltou Giuli.

Ideia complementada pela ministra. “O Brasil vai capitanear, junto aos países do grupo, a construção de uma plataforma, de um modelo para a economia criativa das indústrias culturais. Uma nova geração está chegando, com novos pensamentos, novas tecnologias, e essa realidade desses novos mecanismos está posta. A humanidade está vivendo um processo de transformação, e a transformação das relações é crucial para a sobrevivência da própria espécie”.

Durante a agenda, Margareth Menezes destacou que o Brasil abriga cerca de 30 milhões de descendentes italianos, a maioria residente no Rio Grande do Sul, e propôs uma união de esforços entre os países para restaurar a cidade de Santa Teresa, marco da imigração italiana no Brasil, inundada durante as enchentes no estado. A cidade, tombada como patrimônio histórico, necessita de um projeto de reconstrução.

Relação

Na conversa com o prefeito da capital italiana, Roberto Gualtieri, a líder da Cultura falou sobre as ações desenvolvidas pelo Ministério e de cooperação cultural em áreas como cinema, música, arquitetura, preservação de bens culturais e economia criativa. “Nós estamos fazendo esse fortalecimento das políticas de colaborações e, para nós, é muito importante reforçar, retomar, reavivar essa relação com a Itália no sentido da nossa convivência cultural”, frisou Margareth Menezes.

“Nós, como cidade de Roma, naturalmente estamos à disposição e prontos a participar ou a promover projetos específicos, tanto com o governo do Brasil, quanto com outras cidades ou outros estados. Os âmbitos são inúmeros, sobre os quais se pode trabalhar, a partir, naturalmente, do cinema e da música, mas não só”, adiantou Gualtieri.

A série de compromissos da ministra Margareth Menezes nesta quarta-feira terminou com jantar oferecido pelo embaixador do Brasil no Vaticano, Everton Vargas.

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Eleição para nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa acontece nesta terça-feira

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) deve acontecer nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

No entanto, o parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

 

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Maior evento religioso da PB, Romaria da Penha ocorre neste sábado e deve reunir milhares de fiéis

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A tradicional Romaria da Penha, maior evento religioso do Estado, acontece neste sábado (23/11) em João Pessoa. Em um percurso de caminha com extensão de 14 quilômetros, milhares de fiéis participarão da 261ª edição da festa, que tem como tema “Senhora da Penha, porque ‘somos todos irmãos’, ajudai-nos a viver a fraternidade e a amizade social”.

Programação

Os eventos começam às 16h30, com a Carreata de Nossa Senhora da Penha. A imagem da santa será conduzida do Santuário da Penha, localizado no bairro da Penha, até a Igreja Nossa Senhora de Lourdes*, no Centro da cidade.

A Romaria tem início às 22h, partindo da Igreja de Lourdes em direção ao Santuário da Penha. A caminhada, que atrai devotos de diversas cidades e estados, deve terminar por volta das 3h30, com a celebração de uma missa campal presidida pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson.

Caminhada de fé

A Romaria da Penha é uma manifestação de fé que atrai pessoas de todas as idades, reunindo famílias, grupos de oração e comunidades paroquiais. Os fiéis caminham em oração e cânticos, muitos carregando velas ou imagens da santa, criando um ambiente de emoção e devoção.

O evento, que acontece há décadas, é considerado uma das maiores expressões de religiosidade popular do país e celebra a intercessão de Nossa Senhora da Penha, padroeira do Santuário e símbolo de proteção para os fiéis.

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Sudene aprova liberação de recursos do FDNE para parques eólicos da PB e RN

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A Sudene autorizou o pagamento de novas parcelas de financiamento, através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), para os parques eólicos Ventos de Santa Tereza 01 e Serra do Seridó II, IV, VI, VII e IX.

No total, a Diretoria Colegiada da autarquia aprovou o desembolso de R$ 70,8 milhões do fundo regional para estes empreendimentos que estão instalados no Rio Grande do Norte e na Paraíba.

“O FDNE é um dos principais instrumentos de financiamento para a energia renovável na nossa área de atuação, atraindo investimentos para o setor. Nos últimos anos, quase que a totalidade dos recursos do fundo foi destinada ao financiamento de implantação de parques de energia solar e eólica, contribuindo para o papel de destaque que o Nordeste tem na transição energética”, afirmou o superintendente Danilo Cabral. Ele frisou que o Fundo é administrado pela Sudene e operado por instituições financeiras parceiras.

A empresa Ventos de Santa Tereza 01 investiu R$ 249,4 milhões no parque eólico de geração de energia no município de Pedro Avelino (RN). Desse valor, R$ 143,1 milhões foram financiados pelo FDNE, com projeto aprovado em 2022, dos quais já haviam sido liberados R$ 67,7 milhões.

A última aprovação foi referente à segunda parcela do financiamento. O projeto tem potência instalada de 41,3 MW de energia e vai gerar 90 empregos diretos e indiretos quando estiver em operação plena.

Os cinco parques eólicos Serra do Seridó, localizados no município de Junco do Seridó (PB), somam um investimento total de R$ 832,5 milhões, dos quais R$ 239 milhões são do FDNE.

Os valores liberados na última reunião da Diretoria Colegiada correspondem à quarta parcela do financiamento – no total, serão R$ 15,7 milhões. Essas unidades são da multinacional EDF Renewables e fazem parte do Complexo do Seridó, composto por 12 parques eólicos, que entraram em operação em julho do ano passado e têm capacidade total instalada de 480 MW.

O agente operador desses financiamentos é o Banco do Brasil. A Sudene conta com quatro instituições financeiras como agentes operadores do FDNE, além do BB. São elas Caixa Econômica Federal , Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Sicredi Evolução, Banco do Nordeste (BNB) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destaca a importância do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste para a região e reforça que a contratação de novos agentes operadores “fortalece a política de democratização de acesso ao crédito e contribui para uma maior interação com o setor produtivo, uma vez que essas instituições estão mais próximas da realidade local. “Essa ação está em sintonia com a aposta da Sudene em um diálogo mais efetivo que tenha, como consequência, a atração de novos negócios e a geração de emprego e renda”, afirmou.

Em fevereiro, foi assinado um protocolo de intenções para que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) também passe a operar os recursos do FDNE. Para o diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire, esse é um caminho para “democratizar os fundos regionais, que é uma orientação do Governo Federal, contribuindo para uma maior divulgação desse importante instrumento de ação, que é o fundo, e ampliando o acesso ao crédito”.

Heitor Freire falou sobre a importância do FDNE para o desenvolvimento regional. “Esse é um importante instrumento para a atração de investimentos para os 11 estados da área de atuação da instituição, com taxas bastante atrativas. Para 2024, há a disponibilidade de R$ 1,1 bilhão”, disse o gestor.

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