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Paraíba

Agentes de saúde atuam como ponte entre serviços da rede pública e população

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Exercer atividades para prevenção de doenças e promoção à saúde. Essa é a atribuição dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) dentro da rede pública. Na Capital, os ACS fazem visitas domiciliares reforçando as ações e serviços que estão sendo desenvolvidas pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), além de captar informações sobre a situação que aquela família se encontra para que as devidas providências sejam tomadas.

“Os agentes de saúde desenvolvem um papel fundamental para a saúde pública da cidade e na manutenção da saúde individual de cada cidadão, levando orientações e também captando informações durante as visitas como, por exemplo, identificar uma criança que está com alguma vacina atrasada ou um homem com mais de 40 anos que ainda não realizou um exame de próstata, além de outras situações que possam ser encontradas, e faz a ponte com a unidade de saúde ou o serviço de referência para que providências sejam tomadas em relação ao problema identificado”, explica o secretário de saúde de João Pessoa, Luis Ferreira.

Atualmente, a rede municipal de saúde possui mais de 1.280 Agentes Comunitários de Saúde e um novo concurso estará ampliando esse quadro funcional com a contratação de aproximadamente 300 novos profissionais. Entre as atribuições deles estão: colher dados, fazer o cadastro domiciliar e individual dos usuários, realizar promoção à saúde e prevenção de doenças, trabalhando em conjunto com os profissionais que formam a equipe de saúde da família.

Entre os ACS que atuam na Capital, está Diva Margot, uma das profissionais responsáveis pela área do bairro da Torre. Para ela, ser agente de saúde é um chamado. “Sou agente de saúde há 21 anos e foi nessa profissão que me redescobri e me moldei. Foi sendo ACS que me tornei mais humana e aprendi a lidar com o próximo. Na época, ser agente de saúde foi a oportunidade de ter uma vida melhor e sou extremamente realizada com tudo que construi ao longo dos anos e pude criar meus dois filhos, o mais velho, inclusive, pretende prestar o próximo concurso para também ser ACS”, relata a profissional.

Moradora do bairro da Torre desde criança, Margot acredita que ser ACS na mesma região em que mora é um diferencial. “Morar e trabalhar no mesmo bairro faz toda a diferença. Aqui eu cresci e me criei, então conheço as pessoas que aqui também moram, isso nos dá uma maior liberdade e facilidade em nosso trabalho, pois os demais moradores nos aceitam, abrem as portas com facilidade, nos conhecem e sabem que não estamos ali brincando. Muitos deles têm tanta confiança em nós que confidenciam situações que não querem que a família saiba e fazemos um trabalho multiprofissional, que vai além de uma visita às casas para saber se tem algum exame para fazer”, conclui a ACS da Unidade de Saúde da Família (USF) Torre Integrada.

Uma das casas visitadas na Torre é a de Roseane Carneiro. Para ela, receber o ACS de forma rotineira garante mais confiança na assistência recebida pelos serviços de saúde. “Sou muito feliz em ter uma agente de saúde dedicada e que verdadeiramente se preocupa, e isso é algo que vemos que não é apenas ela, mas todos os agentes da unidade. É unânime quando conversamos com outras pessoas do bairro, todos são só elogios aos agentes e a todos que trabalham na nossa unidade. O fato da ACS ser moradora no bairro e conhecer as pessoas como vizinhos e não apenas com uma relação de trabalho faz muita diferença e nos dá ainda mais confiança na assistência que recebemos”, relata a dona de casa.

Concurso – Para ampliar a assistência prestada por esses profissionais, a Prefeitura abriu concurso para Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Endemias. Estão sendo ofertadas 432 vagas e salários no valor de R$ 2.424,00. Todas as informações acerca do certame estão disponíveis no edital, que pode ser acessando clicando no link:  https://www.joaopessoa.pb.gov.br/wp-content/uploads/2024/08/2024_Diario_585_06-08.pdf

Para o cargo de agente comunitário de saúde estão disponíveis 282 vagas, sendo 14 para Pessoa com Deficiência (PcD) e 268 para ampla concorrência. Para disputar a vaga, é necessário o candidato ter o ensino médio completo e residir na área de atendimento. Já no cargo de Agente de Combate às Endemias, são ofertadas 150 vagas, sendo oito PcD e 142 para ampla concorrência. Também é exigido o nível médio de escolaridade.

As inscrições seguem acontecendo até o próximo sábado, dia 16 de setembro e as provas objetivas, com 50 questões, serão aplicadas no dia 1º de dezembro, das 8h às 12h para o cargo de Agente de Endemias e, das 15h às 19h para o cargo de Agente Comunitário de Saúde.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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