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Imprensa nacional já aponta Hugo Motta como “favorito” para ocupar a presidência da Câmara

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Uma reportagem publicada pelo Estadão já aponta o deputado federal paraibano Hugo Motta, líder do Republicanos na Câmara, como “favorito para ocupar a presidência da Câmara”.

Clique aqui e confira a íntegra da matéria no link original ou leia o texto abaixo:

Hugo Motta foi pupilo de Eduardo Cunha e ‘subiu degraus da Câmara’ de forma silenciosa

Conheça o favorito para ocupar a presidência da Câmara, cargo ocupado hoje por Arthur Lira; Motta é próximo ao governo Lula e um dos principais interlocutores do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Legislativo

O deputado Hugo Motta (PB), líder do Republicanos, conseguiu “subir os degraus” da Câmara e ganhar influência aos poucos, na avaliação de lideranças do Congresso. Aliados dizem que ele sempre procurou aprender com os políticos mais experientes. Foi “pupilo” do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e soube atuar nos bastidores, até se tornar o favorito do atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para a sucessão.

Depois de ter integrado a base dos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, Motta hoje é próximo ao governo Lula e um dos principais interlocutores do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Legislativo.

De atuação discreta, longe dos holofotes, Motta é considerado o “braço direito” de Lira. Os dois costumam fazer caminhadas juntos, na Península dos Ministros, em Brasília, área verde próxima à Residência Oficial da Presidência da Câmara.

O líder do Republicanos é mais próximo de Lira e do presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), do que do dirigente de seu próprio partido, o deputado Marcos Pereira (SP). Segundo aliados, ele é firme quando se posiciona, não abaixa a cabeça, mas acaba fazendo o que Lira quer.

Na primeira eleição de Lira para a presidência da Câmara, em 2021, Motta foi o “anfitrião” na Paraíba. O deputado alagoano contava com um “chefe de campanha” em cada Estado. A relação entre os dois, segundo interlocutores, é de “respeito” e “amizade”.

O nome de Motta aparecia desde o ano passado, nos bastidores, como uma opção para a presidência da Câmara. No entanto, ele não estava entre os principais cotados para a sucessão porque o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, tinha a preferência no partido.

A eleição ocorrerá em fevereiro de 2025, mas as negociações têm sido feitas há meses. Após Pereira desistir de concorrer para apoiar Motta no último dia 4, os outros dois principais nomes na disputa, o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), e o líder do PSD, Antonio Brito (BA), decidiram manter as candidaturas, o que dificulta a busca de Lira por um consenso na disputa.

Nas últimas semanas, líderes da Câmara haviam aumentado a articulação para que Motta fosse o escolhido de Lira. O desafio foi convencer Marcos Pereira a desistir da disputa e abrir caminho para o correligionário. O presidente do partido resistiu até o último minuto a deixar a competição e só tomou a decisão após avaliar que sem o apoio do PSD, presidido por Gilberto Kassab, não teria chances de vencer.

Como mostrou o Estadão/Broadcast Político em julho, apesar de Elmar ter sido apresentado desde o começo das discussões como o favorito de Lira, havia crescido nos últimos meses a percepção entre deputados de que o presidente da Câmara, na verdade, estudava uma forma de viabilizar o nome de Motta para a sucessão.

Alguns sinais da articulação por Motta foram dados em junho, durante o Fórum Jurídico de Lisboa, evento realizado na capital de Portugal pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conhecido como “Gilmarpalooza”. Lira e os líderes do Centrão estavam por lá.

Além de fazer parte do que os deputados chamam de “confraria”, um grupo de lideranças do Centrão que orbita em torno de Lira, Motta também foi apontado como alguém que poderia unir os dois grandes blocos da Casa. Ele integra a aliança que reúne Republicanos, MDB, PSD e Podemos, mas é aliado próximo de Lira e tem trânsito com PP e União, as duas maiores legendas do “blocão”.

Relação com Haddad e governo Lula

Motta tem boa relação com Haddad e é considerado ainda uma figura próxima ao governo Lula na Paraíba. Em janeiro, ele recebeu elogios do chefe da equipe econômica, em público, durante uma cerimônia de divulgação do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto), cujo projeto de lei ele relatou na Câmara.

“Eu agradeço muito, Hugo, tudo que você tem feito no Parlamento. Você e o Cezinha (de Madureira, que presidiu a Comissão de Viação e Transporte durante a tramitação da proposta) são deputados comprometidos com o Brasil, que não se deixam levar por fake news, por notícias falsas, por intriga. Muito pelo contrário”, disse Haddad.

No mesmo evento, Motta foi exaltado pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, adversário político de Lira. “Eu dizia para o Haddad, quando a gente saía do elevador para cá, que toda vez que o Hugo Motta for relator de uma matéria, a imprensa, a sociedade brasileira terão a certeza que aquela matéria será aprovada”, afirmou o emedebista.

Aliados de Motta dizem que ele é “correto”, “competente” e tem “palavra”, ou seja, cumpre o que promete, é atencioso com os deputados, não apenas com os líderes, mas também com o chamado “baixo clero”, parlamentares de pouca expressão política na Câmara.

Apesar de ser hoje próximo ao governo petista, Motta votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. Na época, ele era do mesmo partido e aliado de Eduardo Cunha, algoz de Dilma.

Ele fazia parte de um grupo de deputados conhecidos como a “tropa de choque de Cunha”. Esse time incluía também Lira, Carlos Marun (MDB-MS), Wellington Roberto (PL-PB) e Cacá Leão (PP-BA).

Motta tem 34 anos e é médico. Foi filiado ao MDB até 2018, quando migrou para o Republicanos. Depois de atuar como deputado estadual na Paraíba, foi eleito deputado federal em 2010, aos 21 anos. Está, atualmente, no quarto mandato como deputado federal.

Foi relator, em 2021, da chamada “PEC emergencial”, que permitiu ao governo Bolsonaro pagar auxílios na pandemia de covid-19, e também da PEC dos Precatórios. Em 2015, presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou suspeitas de corrupção na Petrobras.”

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Hugo Motta procurará todos os deputados individualmente por apoio na sucessão de Lira

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Redação do Portal da Capital

O líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), afirmou a lideranças da Câmara que procurará individualmente todos os deputados para consolidar apoio ao seu nome na disputa pela sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Casa.

De acordo com as informações publicadas pela coluna Painel, da Folha, um interlocutor do parlamentar afirma que a campanha de Motta não será feita de viagens por apoio nos estados, mas de gabinete em gabinete na Casa. A expectativa é que isso ocorra após as eleições municipais, quando a Câmara retomará as atividades.

Num segundo momento, ele deverá se reunir com as bancadas temáticas da Casa.

Na semana passada, Lira anunciou a líderes que apoiará o nome do líder do Republicanos. Na quarta (11/09), Motta almoçou com o presidente da Câmara e lideranças de sete partidos, numa sinalização de apoio a sua candidatura.

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Paraíba está na lista de Estados que enviaram militares para combater queimadas no país

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Redação do Portal da Capital

A Paraíba está na lista dos cinco Estados brasileiros que atenderam ao pedido do Ministério da Justiça para envio de militares para combater queimadas que atingem o Pantanal e a Amazônia.

A medida busca cumprir a determinação do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que pediu reforço no contingente de brigadistas da Força Nacional para lidar com as queimadas.

De acordo com as informações publicadas pelo Estadão, os pedidos foram enviados pelo Secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubo, que estipulou o último domingo, 15, como data-limite para as respostas.

Além da Paraíba, os Estados do Rio Grande do Sul, da Bahia, do Piauí e de Alagoas responderam ao pedido confirmando o envio de militares.

Leia também: Paraíba envia bombeiros militares para atuarem junto à Força Nacional contra incêndios florestais

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que está em “tratativas com a Secretaria Nacional de Segurança Pública”, mas não disse quantos homens podem ser empregados na missão. O Maranhão, que já enviou 31 brigadistas, negou o envio de mais homens alegando que também enfrenta focos de incêndio.

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Levantamento revela que 50% de cidades da PB relatam desabastecimento de vacinas por parte do MS

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Redação do Portal da Capital

O abastecimento de vacinas realizado pelo Ministério da Saúde (MS) está sendo falho em, pelo menos, 50% das cidades localizadas em território paraibano. A informação foi revelada através de um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) na sexta-feira (13/09).

De acordo com o levantamento, os Municípios estão enfrentando uma realidade desafiadora, marcada pela escassez de vacinas e pela distribuição irregular de doses, o que tem comprometido gravemente a capacidade dos Entes públicos locais de atender à demanda da sua comunidade.

Dados da pesquisa conduzida pela CNM apontam que 64,7% (1.563) dos Municípios participantes relataram falta de vacinas para imunizar, principalmente as crianças brasileiras, devido à não distribuição pelo Ministério da Saúde. Alguns Municípios sinalizaram a falta de determinadas vacinas há mais de 30 dias, outros há mais de 90 dias.

A vacina contra a varicela protege crianças de quatro anos da catapora, pois nesta idade é aplicado o reforço. O imunizante falta em 1.210 Municípios respondentes, com uma média de desabastecimento superior a 90 dias. A vacina contra a Covid-19 para crianças também apresenta escassez, afetando 770 Municípios que responderam à pesquisa, com uma média de 30 dias sem o imunizante.

Além disso, a vacina Meningocócica C, que protege contra infecções graves e fatais, como a meningite, está indisponível em 546 Municípios, com um período médio de 90 dias. Outras vacinas também foram registradas em falta nos Municípios participantes da pesquisa, como: a Tetraviral, que combate o sarampo, a caxumba e a rubéola, em 447 Municípios; a Hepatite A, em 307 Municípios; e a DTP, que combate a difteria, o tétano e a coqueluche, em 288 Municípios.

O recorte por região feito pelo levantamento apontou que o percentual de Municípios com falta de vacinas alcançou 68,5% no Sudeste (595), 65,1% no Sul (395) e Nordeste (370), 63% no Centro-Oeste (136), e 42,9% no Norte (67).

A vacinação em tempo oportuno protege as crianças de doenças que podem causar incapacidade e levar à morte. Isso traz consequências graves e imediatas para a saúde pública, comprometendo o controle de doenças preveníveis e aumentando as internações hospitalares.

Por fim, é importante ressaltar que outro estudo da CNM, realizado no início de 2024, demonstrou que, nos últimos cinco anos, as metas de coberturas vacinais de rotina não foram alcançadas no país, exceto a BCG em 2022. Em 2023, justamente, a vacina contra a Meningocócica C teve cobertura de 82,5%, abaixo da meta de pelo menos 95%.

A CNM, preocupada com a proteção da população brasileira, alerta que é grave a falta de vacinas nos Municípios e há uma urgência de o Ministério da Saúde disponibilizar os imunizantes para vacinar as crianças e suas famílias.

Clique aqui e confira a íntegra do levantamento.

Confira o infográfico:

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