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Veterinário dá dicas essenciais para agir em emergências e proteger a vida do seu pet

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Quando uma emergência médica envolve um pet, saber como agir rapidamente pode fazer toda a diferença. Manter a calma é essencial, bem como buscar atendimento especializado o mais rápido possível. O veterinário Natanael Filho, sócio do Hospital Vida, que, em breve, abre as portas em João Pessoa, traz orientações para que tutores estejam preparados para lidar com situações críticas. “Algumas ações imediatas podem amenizar a dor do animal e estabilizá-lo, proporcionando mais segurança até a chegada ao hospital”, destaca.
A primeira recomendação de Natanael é manter a calma e observar o estado do animal. “É perceber, olhar e monitorar. Verificar se as vias respiratórias estão desobstruídas, se não há nenhum objeto na boca impedindo a oxigenação”, explica. Em seguida, ele enfatiza a importância de procurar imediatamente um hospital veterinário de urgência.
No caso de envenenamento ou intoxicação, a rapidez é fundamental. Natanael orienta que, dependendo da substância ingerida, como plantas ou alimentos tóxicos, o tutor pode oferecer carvão ativado. “Oriento aos tutores para terem sempre em casa, pois ele ajuda a absorver as toxinas e impedir que elas entrem na corrente sanguínea”, explica. No entanto, o veterinário destaca que essa é uma medida temporária, e a busca por atendimento veterinário deve ser imediata.
Engasgo e fraturas/ferimentos — Em situações como essa, o veterinário sugere técnicas semelhantes às usadas em humanos, como aplicar pequenos socos nas costas ou compressões na região do esterno, enquanto se verifica se há algo obstruindo a respiração do animal. Já em casos de fraturas ou luxações, o ideal é manter o pet imobilizado e evitar qualquer tentativa de reposicionar o osso ou a articulação, encaminhando-o diretamente para a emergência. “É importante reduzir ao máximo o movimento, tentar manter nos braços ou imobilizar com uma manta, ou pano. Nada de tentar recolocar, apenas no pronto-socorro é que os veterinários vão fazer exames complementares, como radiografia, e então adotar a melhor conduta, se reposicionar ou se é caso cirúrgico”, destaca.
Já para queimaduras ou ferimentos graves, a orientação é lavar a área afetada com água fria e corrente, evitando aplicar pomadas ou ataduras, e procurar ajuda veterinária imediatamente. “Se houver sangramento, é importante fazer uma compressão com um pano limpo até chegar ao hospital, mas sem colocar nenhum produto químico”, complementa.
Principais erros — Natanael alerta sobre os erros comuns que os tutores cometem ao tentar prestar primeiros socorros, como administrar medicações humanas, que podem ser altamente tóxicas para os pets. “Nunca dê leite ou remédios como paracetamol, tylenol ou diclofenaco. Utilizamos na medicina humana, mas eles são perigosos para animais e podem trazer malefícios irreversíveis”, enfatiza. O ideal, segundo ele, é agir com calma e buscar ajuda profissional o quanto antes.
Em emergências, agir com calma e conhecimento pode fazer toda a diferença para a saúde do pet. Ao seguir as orientações e procurar ajuda veterinária o mais rápido possível, os tutores podem garantir que seus animais recebam o cuidado necessário para superar momentos críticos.
Sobre o Hospital Vida – Primeira estrutura hospitalar veterinária do Nordeste que reúne atendimentos clínicos de diferentes especialidades, laboratórios de análises e imagem, blocos cirúrgicos e terapias para animais de estimação. A unidade oferece serviços de Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgia, Dermatologia, Diagnóstico por imagem, Diagnóstico Laboratorial, Endocrinologia, Especialista em Felinos, Fisiatria, Gastroenterologia, Geriatria, Neurologia / Neurocirurgia, Nefrologia e Urologia, Nutrição, Oftalmologia, Ortopedia e Clínica Médica Geral. A estrutura do Vida conta com Terapia Semi-Intensiva canina e felina, em espaços separados; UTI 24 horas; apartamentos humanizados; diagnóstico laboratorial e de imagens 24 horas; com tomografia computadorizada; consultório especializado para felinos; hemodiálise; endoscopia; sala de imunoterapia; blocos cirúrgicos e setor de fisioterapia. O Hospital Vida está localizado na Rua Miriam Barreto Rabelo, 160, no Jardim Oceania, em João Pessoa.

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Medicinando: os avanços da tecnologia na melhoria dos procedimentos de saúde

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O médico e presidente da Cooperativa Unimed João Pessoa, Doutor Gualter Ramalho, publicou nesta segunda-feira (16/09), mais um episódio do projeto ‘Medicinando’. Com um formato de vídeos curtos compartilhados no seu perfil das redes sociais, o anestesiologista aborda temas como gestão, inovação e liderança.

Desta vez, Gualter falou sobre os avanços da tecnologia e o impacto na melhoria dos procedimentos de saúde. Ferramentas como Inteligência Artificial, telemedicina, Wearables e dispositivos vestíveis, impressoras 3D, equipamentos de realidade virtual e o BigData, são alguns dos exemplos de novas tecnologias citadas pelo gestor que otimizam as técnicas aplicadas na medicina moderna.

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Setembro Amarelo: a importância de quebrar tabus e falar sobre a saúde mental

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Realizada anualmente desde 2015, o Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização e prevenção ao suicídio no Brasil, um problema de saúde pública que ainda enfrenta muitos estigmas. De acordo com o psiquiatra e professor da Afya Educação Médica, Caio Uehara, o suicídio é a quarta principal causa de morte entre indivíduos de 15 e 29 anos. “Esse dado alarmante reforça a necessidade de abordarmos o tema de forma adequada e sem preconceitos”, destaca.

A campanha criada com o apoio da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e busca oferecer informações e recursos para que a população saiba como agir diante de situações de crise. Para Caio Uehara, a maior barreira ainda é o desconhecimento. “Existe aquele medo que congela e faz com que a pessoa pare diante de um indivíduo que está pedindo ajuda, e assim, por falta de informação, acaba não agindo”, afirma.

Fatores de risco e sinais de alerta — Entre os fatores que podem aumentar o risco de suicídio estão doenças físicas, como dores crônicas, transtornos mentais e situações de sofrimento intenso. Entretanto, Caio alerta que, embora relevantes, esses fatores não são determinantes isolados. “Não é porque eu sou homem, por exemplo, que vou cometer suícidio, mas o sexo masculino é um fator de risco”, explica o psiquiatra. Segundo ele, o sofrimento pode ser manifestado por meio de sentimentos de desesperança e desespero, muitas vezes disfarçados em comportamentos sutis.

Sinais como isolamento, falas sobre ser um peso para os outros e perda de interesse pela vida são alguns dos principais alertas. “Essas são frases que no dia a dia acabamos não valorizando, mas são pequenos pedidos de ajuda que as pessoas fazem”, destaca Uehara. Mais de 90% dos suicídios têm alguma correlação com transtornos mentais. “É importante que a gente reconheça quando um indivíduo faz uma fala de desesperança e comecemos a olhar para ele como alguém que precisa de uma conversa, que pode ser bem efetiva”, ressalta.

Sociedade e amigos — A forma como o suicídio é tratado na mídia também é fundamental para evitar o efeito de propagação. O psiquiatra destaca que a abordagem deve ser cuidadosa e focada em informações que ajudem a prevenir o problema. “A mídia tem um grande papel em trazer os fatores que podem ajudar a gente a proteger as pessoas”, afirma o médico.

Além disso, Uehara enfatiza a importância do apoio de amigos e familiares: “A maioria das pessoas que pensam ou chegam ao ato em si busca ajuda de alguma forma. E o que pode chamar a nossa atenção é a mudança de comportamento. Muitas vezes, na boa intenção, incentivamos a pessoa a sair de casa, fazer alguma atividade física, porém, ela já queria estar fazendo isso e não faz devido ao processo de adoecimento. É preciso ter cuidado nas falas. Reconhecer, ouvir sem julgar, acolher e, em seguida, buscar auxílio especializado são os passos fundamentais”. Ele também recomenda que em casos de emergência, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) deve ser acionado para intervenção imediata.

Desafios e avanços — Nos últimos anos, o aumento de fatores estressores, como a pressão das redes sociais e o impacto da crise financeira, tem afetado a saúde mental de jovens e adultos. “O Brasil está entre os primeiros colocados em transtornos ansiosos e depressivos, atrás apenas de países em situação de guerra e regimes repressivos”, aponta o psiquiatra. Contudo, ele reforça que, com tratamento adequado e apoio especializado, é possível reverter esse cenário e salvar vidas.

O passo mais importante, segundo o especialista, é buscar auxílio especializado de psicólogos e psiquiatras. “Esses profissionais vão trabalhar uma forma de solucionar esse trauma e com isso reduzir o sofrimento. Se o suicídio é uma forma desesperada de acabar com o sofrimento, quando tratamos, a vontade do indivíduo tirar sua vida também desaparece”, aponta.

Para quem precisa de apoio emocional, o Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece atendimento gratuito e sigiloso 24 horas por dia, todos os dias da semana, pelo telefone 188, chat ou e-mail. A iniciativa é um recurso importante para aqueles que buscam ajuda em momentos difíceis, reforçando a importância do diálogo e da escuta ativa na prevenção ao suicídio. Além disso, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) também oferece suporte fundamental para quem enfrenta crises emocionais ou transtornos mentais. Os CAPS oferecem acompanhamento especializado, tratamento contínuo e apoio psicológico gratuito para quem necessita.

Caio Uehara acrescenta que o tabu é uma das maiores barreiras. “É a chamada psicofobia, por isso o Setembro Amarelo é importante. É importante. É preciso não ter vergonha e encorajar as pessoas a conversar abertamente, buscando auxílio especializado o mais rápido possível”, conclui.

Sobre a Afya Educação Médica –  A Afya, líder em educação e soluções para a prática médica no Brasil, reúne 32 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 30 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada com mais de 70 cursos em diversas áreas. Com mais de 20 mil alunos formados nos últimos 25 anos, a instituição é pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina. Mantemos parcerias com as mais importantes sociedades médicas e centenas de hospitais em mais de 40 municípios compreendidos por nossas 20 unidades, entre clínicas, laboratórios e demais espaços especializados para práticas de formação médica, e aulas com turmas reduzidas, concentradas em menos dias da semana para facilitar a rotina do médico. A Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2023) como a melhor empresa de educação. Na Paraíba, a Afya está localizada na BR-230 Km 9 – Amazônia Park, Cabedelo – PB. Para mais informações, acesse www.afya.com.br  e https://ir.afya.com.br/ .

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Especialistas dão dicas para diagnóstico e prevenção da anemia, doença comum no mundo todo

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Palidez, cansaço, dificuldade para realizar atividades habituais, coração acelerado, queda de cabelo e unhas quebradiças. Estes são alguns sintomas da anemia, um problema de saúde comum em todo o mundo. Apesar de acometer também adolescentes, homens e idosos, a anemia afeta principalmente crianças até 2 anos de idade e mulheres adultas. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, mais de 20% das crianças abaixo de 5 anos e cerca de 29% das mulheres adultas apresentam a doença.

anemia e doenças da medula óssea é o tema do videocast “Sem Contraindicação” desta semana. A apresentadora Linda Carvalho recebeu os hematologistas Roberto Matias e Thaís Benevides, que trazem várias informações sobre as causas e como evitar ou tratar a anemia.

Classificada em diferentes tipos, essa doença ocorre quando a quantidade de hemoglobina no sangue está abaixo do normal em consequência da carência de um ou mais nutrientes essenciais. As crianças estão entre os grupos mais afetados por causa de questões específicas dessa faixa etária, como baixa ingesta de carne e folhas verdes escuras, além das parasitoses e verminoses comuns na infância. No caso da mulher, a perda de sangue com a menstruação e também alguns distúrbios gastrintestinais estão entre as principais causas.

Sobre as doenças que afetam a medula óssea, a mais comum é a leucemia. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, até o final do ano, 11 mil novos casos de leucemia devem surgir no Brasil.

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O episódio completo do “Sem Contraindicação” sobre anemia e doenças da medula óssea está disponível no canal da Unimed João Pessoa no YouTube, no Spotify e no Portal Unimed João Pessoa, que tem uma seção exclusiva sobre o programa.

Produzido pela Unimed João Pessoa, o “Sem Contraindicação” tem como foco divulgar informações sobre saúde, qualidade de vida e bem-estar, além de novidades na medicina e no plano de saúde. Toda quinta-feira, um novo episódio é publicado. Esta semana, o videocast chegou à 47ª edição.

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