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Paraíba

Secretaria de Saúde de João Pessoa inicia ações do ‘Setembro Amarelo’

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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) iniciou, nesta terça-feira (3), a programação alusiva ao Setembro Amarelo. A primeira atividade aconteceu no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) AD III David Capistrano, referência para o atendimento de pessoas com sofrimento mental em decorrência do uso prejudicial de álcool e outras drogas.

“Começamos oficialmente em nossa Capital as ações do Setembro Amarelo, essa campanha tão importante que acontece mundialmente e que busca sensibilizar para as questões relacionadas à saúde mental. Mas, mais do que entender e acolher o outro neste mês, a nossa Rede Municipal de Saúde está estruturada e nossos profissionais qualificados para prestar uma assistência e acolhimento durante todo o ano, independente de campanhas, estando à disposição de todos que queiram e precisem de nosso apoio e, como o tema deste ano reforça, se precisar, peça ajuda”, destaca o secretário de Saúde de João Pessoa, Luis Ferreira.

Na abertura da programação, foi realizada com os pacientes do Caps AD III a dinâmica da árvore da vida, que busca estimular a vontade de viver, por meio de mensagens inspiradoras feitas pelos próprios pacientes.

“Em nosso serviço recebemos muitas pessoas que tentaram o suicídio, então em nossa programação resolvemos focar na vida e não o ato de tirá-la, mas na importância de mantê-la, no como é bom viver, por isso, todas as nossas ações seguem o tema ‘Viver é Vencer’, começando com a dinâmica da árvore da vida, que proporciona uma troca entre os usuários que é fundamental nesse processo de conscientização para valorização da vida, quando eles escutam palavras de apoio deles mesmos e não apenas dos profissionais do serviço”, explica Carol Porto, diretora geral do Caps AD III David Capistrano.

As ações em alusão ao Setembro Amarelo no Caps AD seguem acontecendo até o final do mês, com a realização da ‘Gincana Capistrana’ no dia 20 e uma palestra sobre ‘Mitos e verdades sobre o suicídio’, no dia 30 deste mês.

Programação – Todos os serviços que compõem a Rede Municipal de Saúde contam com ações ao longo do mês de setembro para falar sobre saúde mental. Nas Unidades de Saúde da Família (USFs) e Policlínicas Municipais salas de espera contarão com a realização de rodas de diálogo e palestras acerca do tema.

Hospitais e UPAS também realizarão atividades alusivas e o letreiro ‘João Pessoa’, localizado no Largo de Tambaú, ganhará a iluminação amarela para chamar atenção para a causa.

Já nos serviços que compõem a Rede de Atenção Psicossocial (RAPs) da SMS, a programação se torna mais específica. No Centro de Referência do Cuidado à Vida (CRV), serviço especializado no atendimento de usuários com depressão, as atividades do mês de prevenção ao suicídio acontecerão no dia 15 com a oferta de práticas integrativas para os usuários.

No Caps Gutemberg Botelho, no Bairro dos Estados, a programação começa nesta quinta-feira (5) com apresentação de Canto Coral. No dia 11 haverá a apresentação do grupo ‘Passageiro 22’ e, no dia 17/09 serão realizadas rodas de diálogo e atividade física em praça pública. Já no dia 27 será um momento com o grupo operativo e de relaxamento e, o encerramento será no dia 30/09 com o ‘Chá com Prosa’.

O Caps Onfanto-juvenil Cirandar, no bairro do Roger, levará as ações do Setembro Amarelo a três escolas. No dia 12, a visita será na Escola Municipal Luiz Vaz de Camões; no dia 19, na Escola Municipal Tarsila Barbosa da Franca; e no dia 26, na Escola Municipal Arnaldo de Barros Moreira.

Já no Caps Caminhar III, no Jardim Cidade Universitária, as ações alusivas ao Setembro Amarelo acontecem entre os dias 23 e 27/09, nos turnos da manhã e tarde. O espaço vai promover atividades envolvendo artes, palestras, atividade física, dinâmicas de grupo e música.

Setembro Amarelo – O dia 10 de setembro é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria, em parceria com o Conselho Federal de Medicina, organiza, em território nacional, o Setembro Amarelo, que é a maior campanha antiestigma do mundo. Este ano, o lema permanece sendo ‘Se precisar, peça ajuda!’.

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Paraíba

Novo plano de ação prevê reduzir impactos da dengue e outras arboviroses na Paraíba

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Para diminuir os números de casos e óbitos por denguechikungunyaZika e oropouche no próximo período sazonal no Brasil, o Governo Federal lançou, nesta quarta-feira (18), o plano de ação para redução dos impactos das arboviroses. O documento foi construído com a participação de pesquisadores, gestores e técnicos dos estados e municípios, além de profissionais de saúde que atuam na ponta, em contato direto com as comunidades e que conhecem de perto os desafios em cada região do país, com atenção às regiões de maior vulnerabilidade social.

Até o momento, em 2024, o país contabiliza 6,5 milhões de casos prováveis de dengue e 5,3 mil óbitos. A Paraíba registrou 13,3 mil casos e 10 mortes no período. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, que também aponta 6,5 mil casos prováveis de Zika, 256,2 mil de chikungunya e mais de 8 mil casos confirmados de oropouche em todo o país. Na Paraíba, foram 99 casos prováveis de Zika, 1,5 mil de chikungunya e um caso de oropouche confirmado.

O anúncio do plano de ação aconteceu no Palácio do Planalto com a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e da ministra da Saúde, Nísia Trindade. O documento está baseado nas evidências científicas mais atualizadas, novas tecnologias e representa um pacto nacional para o enfrentamento a essas doenças. O objetivo é apresentar ações que serão coordenadas pelo Ministério da Saúde em estreita parceria com estados e municípios e colaboração de instituições públicas e privadas, bem como de organizações sociais.

Desde 2023, o Ministério da Saúde está em constante acompanhamento do cenário epidemiológico das arboviroses, preparando estados e municípios para atuar nos diferentes cenários que se apresentaram, emitindo alertas sobre a possibilidade de alta no número de casos e liberando recursos para ações de prevenção e controle. Para 2024, o investimento é de cerca de R$ 1,5 bilhão.

Nesse cenário, o programa de redução dos impactos das arboviroses trabalha em seis eixos de atuação com foco para implementação no segundo semestre do ano – quando todas as condições climáticas são favoráveis ao aumento de casos. São eles:

  • Prevenção;
  • Vigilância;
  • Controle vetorial;
  • Organização da rede assistencial e manejo clínico;
  • Preparação e resposta às emergências;
  • Comunicação e participação comunitária.

Durante o período intersazonal, ou seja, no intervalo entre os picos de casos, serão intensificadas as ações preventivas, com retirada de criadouros do ambiente e a implementação das novas tecnologias de controle vetorial. Também será feita uma força-tarefa de sensibilização da rede de vigilância para a investigação oportuna de casos, coleta de amostras para diagnóstico laboratorial e identificação de sorotipos circulantes.

Está prevista, ainda, a organização de fluxos da rede assistencial, revisão dos planos de contingência locais, capacitação dos profissionais de saúde para manejo clínico, gestão dos estoques de inseticidas, insumos para diagnóstico laboratorial e assistência ao doente.

Para o período sazonal, caso ocorra nova alta sensível de casos, estão previstas medidas estabelecidas no plano de contingência, focadas sobretudo no fortalecimento da rede assistencial para redução das hospitalizações e óbitos evitáveis. São prioritárias as ações relacionadas ao manejo clínico adequado, seguro e executado em tempo oportuno, além da organização dos serviços. Nesse período, as ações de vigilância devem priorizar a coletiva de amostras para exames específicos com foco em casos graves e investigação oportuna de óbitos.

Atuação nas periferias e regiões de maior vulnerabilidade social

O Ministério da Saúde vai expandir o uso de Estações Disseminadoras de Larvicida para controle do Aedes aegypti, transmissor da dengue, nas periferias brasileiras. A estratégia, desenvolvida e coordenada por pesquisadores da Fiocruz Amazônia, foi testada e aprovada com resultados comprovados em 14 cidades brasileiras, de diferentes regiões, nas quais foi aplicada entre 2017 e 2020.

A armadilha atrai as fêmeas do mosquito que, ao pousarem no recipiente para colocar seus ovos, são impregnadas com o larvicida. Quando visitam os criadouros, os contaminam com o inseticida. O resultado final é a redução no desenvolvimento de larvas. A lista preliminar tem 17 municípios de todas as regiões do país.

Acompanhamento constante desde 2023

O Ministério da Saúde está em constante alerta quanto ao cenário epidemiológico dessas doenças no país, mantendo de forma ininterrupta o monitoramento da dengue e das outras arboviroses no Brasil.

A atual gestão expandiu o método Wolbachia, uma bactéria presente em cerca de 60% dos insetos. No entanto, não é encontrada naturalmente no Aedes aegypti. Quando presente neste mosquito, a bactéria impede que os vírus da dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela se desenvolvam dentro dele, contribuindo para redução das doenças. O método funciona assim: mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia são liberados para que se reproduzam com os Aedes aegypti locais estabelecendo, aos poucos, uma nova população dos mosquitos, todos com Wolbachia.

A pasta fez o repasse de R$ 30 milhões para ampliar a tecnologia em seis municípios: Natal (RN), Uberlândia (MG), Presidente Prudente (SP), Londrina (PR), Foz do Iguaçu (PR) e Joinville (SC), além das cidades já incluídas na fase de pesquisa.

Centro de Operações de Emergência (COE) para dengue e outras arboviroses, que funcionou entre fevereiro e julho, também foi uma das estratégias para oferecer resposta coordenada e eficiente às situações epidemiológicas relacionadas a essas doenças. Atualmente, a vigilância é de responsabilidade da Sala Nacional de Arboviroses.

A vacinação contra a dengue segue sendo uma importante estratégia, com público e locais restritos devido ao quantitativo limitado de doses fornecidas pelo laboratório. Nesse sentido, o mais importante é intensificar e unir esforços de toda a sociedade e poder público para redução dos focos do mosquito e preparação dos serviços de saúde.

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Paraíba

Novos procuradores de Justiça serão empossados em sessão solene do CPJ, no dia 30

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O procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto, reuniu-se, na tarde desta quinta-feira (19/09), com os oito promotores de Justiça promovidos aos cargos de procurador de Justiça da instituição para tratar da sessão de posse, que será feita pelo Colégio de Procuradores de Justiça (CPJ). Ficou definido que a solenidade será realizada no próximo dia 30, às 16h, no Auditório Procurador de Justiça Edgardo Ferreira Soares, localizado no andar térreo do edifício-sede do MPPB, em João Pessoa.

Participaram da reunião a 1ª subprocuradora-geral de Justiça, Vasti Clea Marinho da Costa Lopes; o corregedor-geral do MPPB, Francisco Antônio de Sarmento Vieira; o ouvidor do MPPB, José Guilherme Soares Lemos; o secretário-geral, Rodrigo Marques da Nóbrega; o presidente da Associação Paraibana do Ministério Público, o promotor de Justiça Leonardo Quintans, e os oito futuros procuradores de Justiça, Alexandre César Fernandes Teixeira, Maria Ferreira Lopes Roseno, José Farias de Souza Filho, Ana Lúcia Torres de Oliveira, Luís Nicomedes de Figueiredo Neto, Nilo de Siqueira Costa Filho, Francisco Glauberto Bezerra e Sócrates da Costa Agra.

Também estiveram presentes os servidores da instituição, Jonatha Vieira (diretor administrativo), Aldo Schueller (assessor do Cerimonial) e Célia Maria Bezerra, assessora do Colégio de Procuradores.

O procurador-geral de Justiça iniciou a reunião agradecendo a presença de todos e parabenizando os promovidos aos cargos de procurador de Justiça. Também agradeceu à APMP pelo apoio e ao corregedor-geral pela presteza da Corregedoria na elaboração dos relatórios dos candidatos que disputaram as oito vagas de procuradores de Justiça, viabilizando a realização da sessão histórica do Conselho Superior do Ministério Público ocorrida na terça-feira (17/09) para a escolha dos novos ocupantes dos 20º, 21º, 22º, 23º, 24º, 25, 8º e 9º cargos procuradores de Justiça. “Fico muito feliz em poder participar de todo esse processo. Parabenizo a todos por terem chegado ao cargo máximo da carreira, cargo almejado por todos e alcançado por poucos. Nossa intenção é fazer uma posse coletiva, histórica, e resolver em conjunto situações referentes à solenidade”, disse.

Dentre as deliberações, ficou definido que quatro empossandos discursarão na sessão solene (sendo dois promovidos pelo critério da antiguidade e dois, pelo critério de merecimento), representando os demais promovidos. Também foram discutidas questões como o rito e a organização do evento.

Na sequência, o procurador-geral de Justiça e todos os presentes foram conhecer os novos gabinetes, construídos no segundo andar do prédio anexo da Procuradoria-Geral de Justiça.

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Paraíba

Sistema Sagres mostra aumento progressivo de contratação de não concursados no Município de Lucena

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Os registros da administração pública municipal de Lucena, cidade localizada no Litoral Norte paraibano, tem chamado atenção dos populares, principalmente neste ano de eleição pelo aumento dos valores gastos pela Prefeitura com contratos de servidores comissionados e contratados por excepcional interesse público.

De acordo com o sistema Sagres Online, do Tribunal de Cotas do Estado da Paraíba (TCE-PB), a Prefeitura Municipal de Lucena, comandada pelo prefeito Leomax da Costa Bandeira (MDB), mais conhecido como Leo Bandeira, teria aumentado significativamente os gastos com contratação de pessoal não concursado.

O Sagres mostra que no primeiro ano da gestão do atual prefeito, a quantidade de contratos comissionados somada a de contratação por excepcional interesse público, era de 473 pessoas; no segundo ano (2022), de  539; no terceiro ano (2023), de 578; e até o dia 20 de setembro do quarto ano (2024), de 541.

Já em se tratando de gastos em reais, o Sagres mostra que o valor gasto pela Prefeitura com pessoal (comissionados, contratação por excepcional interesse público, efetivos, pensionistas e com benefícios previdenciários temporários) no primeiro ano (2021) foi de R$ 20.202.813,36; no segundo ano (2022), de R$ 24.194.730,70; no terceiro ano (2023), de R$ 24.545.841,88; e até o dia 20 de setembro do quarto ano (2024), já é de R$ 15.292.974,43.

Especialistas afirmam que o valor gasto com contratados daria para adquirir mais de 150 (cento e cinquenta) unidades de ambulâncias do Samu, que custam cerca de R$ 324 mil cada e, segundo populares, não existem disponíveis na cidade.

Confira imagens:

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