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Paraíba

Mães de recém-nascidos em recuperação recebem acolhimento na Casa de Apoio do Edson Ramalho

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O nascimento de um filho é um momento de muita alegria, mas pode gerar preocupações e vulnerabilidades, quando o recém-nascido precisa ficar internado para tratamento de saúde. Para amenizar a situação, a Maternidade do Hospital do Servidor General Edson Ramalho (HSGER) disponibiliza às genitoras a Casa de Apoio às Mães, um ambiente de acolhimento, amor e cuidado. A unidade hospitalar, gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde) e integrante da rede estadual, possui o selo Amigo da Criança, concedido por suas práticas de promoção ao aleitamento materno e à saúde integral da criança e da mulher.

Quem reconhece a importância de um acolhimento durante o puerpério são as hóspedes da Casa de Apoio, entre elas, Thalia Bento, mãe de Samuel Gael, que está internado na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal da Maternidade do HSGER. Thalia está em sua quarta gestação, mas as duas primeiras foram ectópicas (condição que ocorre quando o embrião se implanta fora do útero. A gravidez ectópica não pode ser levada até o fim, pois o feto não consegue sobreviver por muito tempo fora do útero). Na terceira, o filho faleceu com um mês de vida por complicações da gestação. Nos últimos dias, ela tem passado por turbulências desde o nascimento de Samuel, com 36 semanas.

Thalia contou que, durante a gestação, ela teve pico de hipertensão e infecção urinária, o que não foi detectado a tempo e comprometeu a saúde do seu filho, que foi acometido por pneumonia. Entre idas e vindas a hospitais na cidade de Queimadas, onde reside, indicaram que ela o levasse para o Edson Ramalho, onde receberia melhor tratamento. “Eu estando forte, ele vai estar forte. Minha força vem de Deus e do meu filho. Quando estou com ele, é um sentimento sem explicação, é o paraíso”, contou emocionada. Thalia ainda não pode colocar Samuel no colo, mas ela o toca com um dedo, que fica envolvido pelas mãozinhas dele.

O pequeno ainda não consegue mamar, mas a cada três horas, a mãe faz a ordenha do leite para alimentá-lo. Enquanto isso, ela tem passado seus dias na Casa de Apoio às Mães e, segundo a hóspede, tem sido uma experiência ótima. “As meninas são maravilhosas. Eu tinha receio porque estou longe de casa, mas aqui foi o lugar que mais se aproximou da minha casa. Acho que o diferencial é o cuidado. A equipe só falta pegar a gente no colo. Quando estamos pra baixo, elas nos acalmam e nos transmitem paz”, contou.

A gestora de Práticas Multiprofissionais do HSGER, Railda Gomes, apontou que a assistência às mães é realizada por equipe multiprofissional, contemplando diversos eixos assistenciais. “As equipes de Psicologia e Assistência Social dão o suporte social e emocional e realizam acolhimento das mães e familiares, neste momento delicado e de fragilidade. Já os profissionais de Fonoaudiologia atuam com orientações e fortalecimento das boas práticas do aleitamento materno, entre outras. Além disso, há os atendimentos em Fisioterapia, Enfermagem e Nutrição para uma assistência global e humanizada”, pontuou.

Todas as refeições das mães são prescritas pelos nutricionistas do hospital. Diariamente, são disponibilizadas seis refeições. Segundo a gestora, o atendimento multiprofissional ainda inclui a realização de atividades interativas, oficinas, momentos de cinema, momentos de beleza, rodas de conversa e passeios. Também há o trabalho de incentivo à doação de leite para os bebês cujas mães não conseguem fazer a ordenha. O Posto de Coleta de Leite Humano do HSGER é vinculado ao Banco de Leite Anita Cabral.

Acompanhamento – A técnica de Enfermagem Paula Lima acompanha as mães em sua rotina diária e dá o seu melhor para fazer com que o nome do alojamento se torne presente na vida delas. “As mães chegam abaladas porque os bebês não estão bem, então, proporcionamos momentos de conversas, dinâmicas e rodas de diálogo, por exemplo. Aqui somos todas iguais, todas mães, e estamos aqui para dar força, abraçar e falar da palavra de Deus”, comentou.

Retorno – A jovem Rayssa Bezerra, de 22 anos, é a mais antiga da Casa de Apoio às Mães, hospedada há um mês e 15 dias. Seu bebê, Adrian Rafael, nasceu de 29 semanas e ficou internado na UTI, mas já foi transferido para a unidade de cuidados intermediários (Ucin). Esta é a segunda vez que Rayssa é acolhida na Casa de Apoio, já que em sua primeira gestação seu filho também nasceu prematuro, no mesmo local. Naquela ocasião, foram 27 dias à espera de ir para casa com seu filho.

“Desta vez, está sendo menos difícil porque já tenho experiência. Nesse período de um mês e meio, muitas mães já saíram e outras chegaram, então, meu maior desejo é poder levar meu filho para casa. Mas enquanto o dia não chega, as profissionais são muito amorosas”, contou Rayssa. Segundo ela, há uma troca de histórias de vida entre as mães. Inclusive, ela busca acolher quem chega. “Aqui, uma sabe da história da outra, e uma vai dando força à outra”, destacou.

Quem também acompanha de perto o dia a dia na Casa de Apoio às Mães é a copeira Geovana Aparecida. Ela tem bem clara sua missão: “servir com excelência e, através do amor, curar a alma”. Geovana está sempre fazendo um agrado, seja servindo um cafezinho, penteando o cabelo das mães ou contando histórias. “É emocionante vê-las chegando, precisando do colo da mãe, apesar de serem mães. Aqui nós fazemos um ambiente maternal porque quando a gente passa por aflições, a gente quer ir para casa da mãe. Então, o nome do alojamento é muito propício”.

A Casa de Apoio às Mães tem dois quartos com seis camas, cada um. O local dispõe de sala de estar, sala de jantar, banheiro e recepção. Nesta semana, cinco mães estão hospedadas, enquanto esperam a recuperação dos seus filhos.

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Presa pela Operação Território Livre irá cumprir prisão domiciliar, determina Justiça; confira

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A juíza Virgínia Gaudêncio de Novais, da 76ª Zona Eleitoral, concedeu nesta sexta-feira (20/09) prisão domiciliar a Pollyanna Monteiro Dantas dos Santos, presa nesta quinta pela Polícia Federal acusada de aliciamento violento de eleitores em João Pessoa.

De acordo com o inquérito, Pollyanna usava a influência para determinar quem poderia ser votado no Bairro São José.

A medida cautelar foi concedida após a defesa da investigada entrar com pedido “pela revogação da prisão preventiva ou pela substituição desta em qualquer das medidas cautelares diversas da prisão”. No pedido, é citada “a necessidade de oferecimento de cuidados exclusivos da investigada com a sua mãe, a qual fora interditada mediante demanda judicial”.

Ao deferir o pedido e decidir pela prisão preventiva domiciliar, a juíza definiu outras medidas:

  • Fica proibido qualquer contato da investigada, por qualquer meio de comunicação, ou até mesmo, por intermédio de terceiros, com os demais investigados no caso, cujo descumprimento poderá ensejar revogação da prisão domiciliar;
  • Monitoração eletrônica, devendo a investigada permanecer em sua residência (o endereço detalhado deverá ser informado, com comprovante, e somente após a referida comprovação será expedida a respectiva ordem de
    liberação) e ficar monitorada 24 horas por dia a partir da instalação da tornozeleira eletrônica;

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Servidores do INSS retomam atividades na PB e acusam Governo Federal de tirar salários durante greve

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Os servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) na Paraíba decidiram, por maioria, em assembleia híbrida realizada nesta quinta-feira (19/09), pela suspensão da paralisação que ocorria desde o dia 16 de julho. A decisão foi oficialmente comunicada ao Ministério da Previdência Social (MPS) e ao INSS.

O Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Previdência e Trabalho do Estado da Paraíba (SindsprevPB) determinou a retomada das atividades após reunião que também foi realizada em Brasília. De acordo com a entidade, a decisão ocorreu após ameaça do Governo Federal em cortar os salários dos profissionais durante a greve.

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM desta sexta-feira (20/09), o diretor do Sindsprev, Sérgio Araújo Fonseca, deu mais detalhes do encontro.

“O governo tem nos ameaçado constantemente. Tirou o nosso salário do mês de julho e ameaçava tirar o salário de agosto também. Essa foi uma das causas que fez com que a gente retornasse ao trabalho para não ficarmos sem a nossa subsistência”, explicou.

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Sudene confirma incentivos fiscais para aeroportos de Bayeux e Campina Grande; confira

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Novas 20 demandas por incentivos fiscais da Sudene foram aprovadas pela Diretoria Colegiada nesta quinta-feira (19). Os empreendimentos declararam investimentos de R$ 683,2 milhões e somaram 11.672 empregos diretos e indiretos, dos quais 1.326 são novos postos de trabalho relacionados aos pleitos de implantação.

Na lista, estão quatro aeroportos administrados pela Aena Brasil, subsidiária da espanhola Aena Desarrollo, na área de atuação da Sudene. São os de Bayeux e Campina Grande, na Paraíba, que registraram investimentos de R$ 105,5 milhões e R$ 72,5 milhões, respectivamente; o de Aracaju, em Sergipe, com R$ R$ 75,3 milhões; e de Maceió, em Alagoas, com R$ 69,1 milhões. Desde 2019, a empresa tem a concessão do chamado Bloco Nordeste, com seis aeroportos. Já em 2022, venceu o leilão da concessão do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e outros dez.

Durante a reunião, o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destacou a importância da política de incentivos fiscais para a atração e permanência de empresas na área de atuação da Autarquia, especialmente no Nordeste. Segundo ele, há desigualdades na competitividade da Região em relação a outras do país. “Logo, esse mecanismo é estratégico para a geração de oportunidades e renda para a população e promover o desenvolvimento regional”, afirmou.

O diretor de Gestão de Fundos e Incentivos Fiscais da Sudene, Heitor Freire, ressaltou que foram 12 pleitos de Redução de 75% do IRPJ, oito de Reinvestimento de 30% do IRPJ para a complementação de equipamentos e um de Transferência de Laudo, da Petroeconcavo, localizada no município de Mata de São João, na Bahia.

Considerando a distribuição dos empreendimentos, foram três pleitos para cada estado do Ceará, do Espírito Santo, do Maranhão e do Piauí.  A Bahia teve dois pleitos aprovados e Alagoas, Minas Gerais, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe um cada. Já na distribuição por setores prioritários foram cinco de infraestrutura, quatro da indústria de transformação (químicos), três da agroindústria, dois da indústria de alimentos, dois de petroquímica. Já as áreas de papel e papelão, móveis, metalurgia e minerais não metálicos receberam uma demanda cada.

Também foram contempladas a Kablin, com investimentos informados de R$ 168,6 milhões; a Carnaúba do Brasil (R$ 2 milhões) e a Fortex Indústria Química (R$ 250,5 mil), instaladas no Ceará. Do Piauí, foram aprovados os pleitos da Carvalho Indústria de Cereais (R$ 12,5 milhões), da Ipê Indústria de Móveis (R$ 3,5 milhões) e da MRA da Cruz Indústria de Alimentos ( R$ 3,4 milhões).

Do Maranhão, foram contempladas as empresas Maity Agrícola, que relatou investimentos de R$ 111,2 milhões; a Maity Bioenergia (R$ 32,2 milhões) e a Ferrovia Norte-Sul (R$ 8,3 milhões). Já da Bahia, foram aprovados os pleitos da Bahiana Distribuidora de Gás (R$ 10,5 milhões)  e a Borrachas Vipal Nordeste (R$ 6,3 milhões). Do Espírito Santo, estão contempladas as empresas Sacconi Agroindustrial Comércio e Exportação (R$ 588,6 mil), Corcovado Granitos (R$ 287,8 mil) e a AGC Comércio de Frutas (R$ 112,2 mil). Além da Saga Metais (R$ 240,5 mil), de Minas Gerais.

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