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Paraíba

Estação Cabo Branco abre exposição fotográfica ‘Do Rio ao Mar’ neste sábado

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A Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes lança, neste sábado (31), a partir das 16h, a exposição fotográfica ‘Do Rio ao Mar’, do grupo Paraibando. São 38 fotografias que retratam importantes pontos da cidade de João Pessoa com um roteiro a partir do seu local de nascimento. A Estação conta ainda com a mostra individual de aquarela do artista Luiz Neto, do Rio Grande do Norte e com os acervos permanentes. A visitação é gratuita de segunda à sexta-feira, das 9h às 12h e 13h às 17h.

A curadora do projeto, Amanda Costa, explica que a exposição “Do Rio ao Mar” faz um passeio poético e consciente pelos pontos mais importantes da cidade de João Pessoa. “Faremos uma imersão no percurso que deu origem a cidade, que nasceu do Rio para o Mar. Do rio Sanhauá até a praia do Cabo Branco, temos 38 fotografias, em diferentes tamanhos e composições para guiar esse nascimento da cidade de João Pessoa”, explica.

Segundo ela, o grupo Paraibando, que completa uma década de existência este ano, é formado por fotógrafos amadores e profissionais que desbravam a Paraíba através da fotografia. “Todos os municípios da Paraíba já foram fotografados pelo grupo, registros que compõem um acervo gigantesco que eles denominam autoria coletiva. Todos os participantes doam suas fotos para o acervo do grupo. São 16 pessoas de diversas áreas e olhares, compondo esse acervo documental de cada pedacinho do estado da Paraíba”.

Na Estação Ciência os visitantes poderão apreciar, também, a mostra individual de aquarela do artista Luiz Neto, do Rio Grande do Norte (RN), que reúne 14 obras inspiradas na beleza da região Nordeste do Brasil, especialmente da Paraíba, Rio Grande do Norte e da Bahia. As criações exploram a temática do mar – ondas, barcos, faróis, e da religiosidade do povo nordestino. Seu trabalho tem reconhecimento internacional.

O artista, que também é antropólogo e psicólogo social, já participou de eventos como festivais e bienais de aquarela na Itália, Emirados Árabes, Paquistão, Turquia, Hungria, Honduras, México, Alexandria, Índia, Bolívia, Portugal e vários estados do Brasil.

As obras do ‘Acervo Permanente’ do artista paraibano Flávio Tavares também estão em exposição na Estação. Ele descobriu as artes aos 18 anos guiado pelo pintor Hermano José. Aos 20 anos já estava expondo em capitais como Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Estudou pintura nos EUA e na Guiana Francesa, e posteriormente ingressou no mercado de artes alemão, além de participar de exposições no Brasil e no exterior.

Flávio Tavares é o autor do painel ‘O Reinado do Sol’, que faz parte do acervo permanente, exposto na entrada do auditório da Estação Ciência. O trabalho é feito em óleo sobre tela, possui nove metros de comprimento por três de largura e retrata, em ricas alegorias, a história da fundação da cidade de João Pessoa, a conquista da Paraíba e sua identidade cultural. Também compõem o acervo permanente: ‘Obra Vida’ (Eulâmpio Neto); as obras de Abelardo da Hora e ‘O Mar de Grisi’ (Luciano Grisi).

Prédio da Estação Ciência – O prédio da Estação é uma atração a parte para os visitantes. A obra do renomado arquiteto Oscar Niemeyer foi inaugurada em 03 de julho de 2008. É composta pela torre mirante, auditório, anfiteatro, lanchonete. Da torre o visitante tem uma vista privilegiada da faixa litorânea de João Pessoa.

Serviço

Exposição Do Rio ao Mar
Exposição Individual Luis Neto (RN)
Mostra permanente de Flávio Tavares (PB)
Acervo da Estação Ciência
Local – Estação Cabo Branco (Av. João Cirilo – Altiplano Cabo Branco).
Visitação – 9h às 12h, e 13h às 17h –
segunda a sexta (exceto feriado).
Acesso – gratuito

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Paraíba

Servidores do INSS retomam atividades na PB e acusam Governo Federal de tirar salários durante greve

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Os servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) na Paraíba decidiram, por maioria, em assembleia híbrida realizada nesta quinta-feira (19/09), pela suspensão da paralisação que ocorria desde o dia 16 de julho. A decisão foi oficialmente comunicada ao Ministério da Previdência Social (MPS) e ao INSS.

O Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Previdência e Trabalho do Estado da Paraíba (SindsprevPB) determinou a retomada das atividades após reunião que também foi realizada em Brasília. De acordo com a entidade, a decisão ocorreu após ameaça do Governo Federal em cortar os salários dos profissionais durante a greve.

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM desta sexta-feira (20/09), o diretor do Sindsprev, Sérgio Araújo Fonseca, deu mais detalhes do encontro.

“O governo tem nos ameaçado constantemente. Tirou o nosso salário do mês de julho e ameaçava tirar o salário de agosto também. Essa foi uma das causas que fez com que a gente retornasse ao trabalho para não ficarmos sem a nossa subsistência”, explicou.

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Sudene confirma incentivos fiscais para aeroportos de Bayeux e Campina Grande; confira

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Redação do Portal da Capital

Novas 20 demandas por incentivos fiscais da Sudene foram aprovadas pela Diretoria Colegiada nesta quinta-feira (19). Os empreendimentos declararam investimentos de R$ 683,2 milhões e somaram 11.672 empregos diretos e indiretos, dos quais 1.326 são novos postos de trabalho relacionados aos pleitos de implantação.

Na lista, estão quatro aeroportos administrados pela Aena Brasil, subsidiária da espanhola Aena Desarrollo, na área de atuação da Sudene. São os de Bayeux e Campina Grande, na Paraíba, que registraram investimentos de R$ 105,5 milhões e R$ 72,5 milhões, respectivamente; o de Aracaju, em Sergipe, com R$ R$ 75,3 milhões; e de Maceió, em Alagoas, com R$ 69,1 milhões. Desde 2019, a empresa tem a concessão do chamado Bloco Nordeste, com seis aeroportos. Já em 2022, venceu o leilão da concessão do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e outros dez.

Durante a reunião, o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destacou a importância da política de incentivos fiscais para a atração e permanência de empresas na área de atuação da Autarquia, especialmente no Nordeste. Segundo ele, há desigualdades na competitividade da Região em relação a outras do país. “Logo, esse mecanismo é estratégico para a geração de oportunidades e renda para a população e promover o desenvolvimento regional”, afirmou.

O diretor de Gestão de Fundos e Incentivos Fiscais da Sudene, Heitor Freire, ressaltou que foram 12 pleitos de Redução de 75% do IRPJ, oito de Reinvestimento de 30% do IRPJ para a complementação de equipamentos e um de Transferência de Laudo, da Petroeconcavo, localizada no município de Mata de São João, na Bahia.

Considerando a distribuição dos empreendimentos, foram três pleitos para cada estado do Ceará, do Espírito Santo, do Maranhão e do Piauí.  A Bahia teve dois pleitos aprovados e Alagoas, Minas Gerais, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe um cada. Já na distribuição por setores prioritários foram cinco de infraestrutura, quatro da indústria de transformação (químicos), três da agroindústria, dois da indústria de alimentos, dois de petroquímica. Já as áreas de papel e papelão, móveis, metalurgia e minerais não metálicos receberam uma demanda cada.

Também foram contempladas a Kablin, com investimentos informados de R$ 168,6 milhões; a Carnaúba do Brasil (R$ 2 milhões) e a Fortex Indústria Química (R$ 250,5 mil), instaladas no Ceará. Do Piauí, foram aprovados os pleitos da Carvalho Indústria de Cereais (R$ 12,5 milhões), da Ipê Indústria de Móveis (R$ 3,5 milhões) e da MRA da Cruz Indústria de Alimentos ( R$ 3,4 milhões).

Do Maranhão, foram contempladas as empresas Maity Agrícola, que relatou investimentos de R$ 111,2 milhões; a Maity Bioenergia (R$ 32,2 milhões) e a Ferrovia Norte-Sul (R$ 8,3 milhões). Já da Bahia, foram aprovados os pleitos da Bahiana Distribuidora de Gás (R$ 10,5 milhões)  e a Borrachas Vipal Nordeste (R$ 6,3 milhões). Do Espírito Santo, estão contempladas as empresas Sacconi Agroindustrial Comércio e Exportação (R$ 588,6 mil), Corcovado Granitos (R$ 287,8 mil) e a AGC Comércio de Frutas (R$ 112,2 mil). Além da Saga Metais (R$ 240,5 mil), de Minas Gerais.

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Paraíba

MPF denuncia suspeitos de fraude em licitação para construção de escola

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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou quatro pessoas por fraude à licitação destinada a construção de uma escola no município de Pedra Branca, na Paraíba. A denúncia, apresentada à 14ª Vara Federal da Seção Judiciária da Paraíba, na quarta-feira (18), acusa três empresários do ramo da construção civil e o funcionário de uma das empresas de se associarem criminalmente para fraudar licitação que envolvia recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Os acusados teriam manipulado o processo licitatório para beneficiar a empresa DEL Engenharia, resultando em prejuízos ao caráter competitivo da licitação.

Conforme a acusação, os demandados formaram um conluio para fraudar a Tomada de Preços destinada à construção de uma escola com seis salas de aula e quadra no referido município. Dois dos empresários denunciados organizaram um esquema para pagar outras empresas para que desistissem da licitação. O objetivo era garantir que a DEL Engenharia fosse a vencedora. Os outros dois denunciados são o próprio dono da DEL Engenharia e um funcionário dele.

A denúncia relata que foram realizados pagamentos a várias empresas para que desistissem da licitação. Esses pagamentos foram feitos de forma a não serem identificados, utilizando contas de terceiros. Também foi fornecido documento vencido para gerar a desclassificação de empresa, tudo para garantir que a empresa DEL Engenharia fosse beneficiada na licitação.

Apesar dos esforços, a DEL Engenharia não conseguiu ser habilitada, mas o esquema retirou várias empresas da competição, prejudicando o caráter competitivo da licitação.

Na denúncia, o MPF pede a condenação dos quatro envolvidos pelos crimes de associação criminosa, cuja pena é reclusão de 1 a 3 anos; frustração do caráter competitivo da licitação, com pena de reclusão de 4 a 8 anos e multa; além do crime de lavagem de dinheiro, por terem ocultado e dissimulado a origem de valores provenientes da infração penal, utilizando a conta bancária de terceiros. A pena para esse crime é reclusão de 3 a 10 anos e multa.

O MPF também considerou inadequado qualquer acordo de não persecução penal, argumentando que essa medida não é suficiente para a reprovação e prevenção do crime, conforme estabelece o artigo 28-A do Código de Processo Penal. Além disso, a denúncia ressalta que um dos empresários já foi denunciado em várias ações penais na esfera federal, sendo considerado um criminoso habitual.

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