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Paraíba

Nova variante da mpox tem maior transmissibilidade e mortalidade, explica infectologista

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Doença do grupo das varíolas, a Mpox, transmitida pelo vírus Monkeypox, foi classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma emergência de saúde pública de importância internacional. O alerta se deve a uma nova variante, a Clado 1B, já com muitos casos registrados, principalmente na África.

O médico infectologista e professor da Afya Faculdade de Ciências Médicas, de Porto Nacional, no Tocantins, Jandrei Rogério Markus, destaca que a doença tem potencial para se espalhar rapidamente se medidas preventivas não forem adotadas. “Estamos diante de um desafio de saúde pública que não pode ser subestimado”, alerta ele, enfatizando a importância de vigilância.

No Brasil, ainda não há registro de transmissão da nova variante, Clado 1B, mas alguns estados ainda têm casos da cepa Clado 2. Segundo o médico, a variante que circula no país apresenta um baixo risco de transmissão e mortalidade e é transmitida principalmente pelo contato com lesões. “Durante o surto global em 2022/2023, a infecção se espalhou, sobretudo, por via sexual”, explica. O Brasil não registra óbito por Mpox desde abril de 2023.

Já a nova cepa 1B tem apresentado características diferentes, como maior transmissibilidade e mortalidade, mesmo sem contato prolongado, como acontece nas relações sexuais. Além disso, pelo grande número de casos em crianças, acredita-se que há um fator de transmissão por gotículas da saliva mais relevante do que a outra cepa. “A preocupação da comunidade médica local é com o risco da nova cepa se espalhar”, destaca. Pessoas portadoras de imunodeficiência e crianças podem ser mais vulneráveis à nova cepa.

De acordo com Jandrei Rogério, a Mpox é um vírus que causa uma infecção sistêmica, ou seja, o corpo todo é atingido. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, apatia e gânglios inchados. Além disso, a doença tem uma característica específica que são as erupções na pele, semelhantes a bolhas ou feridas. “É importante destacar que, enquanto as lesões na pele não estiverem totalmente curadas, o paciente continua transmitindo. Normalmente, o quadro de Mpox dura entre duas e quatro semanas. Um ponto a favor é que, de maneira geral, as varíolas são doenças únicas, ou seja, a pessoa que teve, adquire imunidade duradoura”, frisa.

O médico acrescenta ainda que as lesões na pele podem ser encontradas na boca, na região genital/anal, virilha e palma das mãos,principalmente nas contaminações pela cepa Clado2. O número de feridas pode variar de uma a milhares.

Em relação à prevenção, o médico esclarece que a maneira mais eficiente é evitar o contato com pessoas infectadas, principalmente se apresentarem lesões de pele sugestivas de Mpox. Ele alerta para que os profissionais de saúde fiquem atentos, pois podem adquirir a doença de maneira involuntária durante o exame clínico no paciente. “Importante reforçar a importância do uso de equipamentos de segurança, como luva e máscara. Afinal, nem sempre o paciente se lembra de relatar todos os sintomas”, alerta.

O tratamento consiste basicamente em oferecer alívio nas dores ocasionadas pelas lesões de pele, higienização das feridas para evitar infecções bacterianas secundárias e manutenção da hidratação do paciente. “Há um antiviral, o Tecovirimat, aprovado para uso pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mas que só é permitido em casos graves tratados em ambiente hospitalar. Portanto, o ideal mesmo é evitar o contato com pessoas doentes”, reforça.

 

Sobre a Afya

A Afya, líder em educação e soluções para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 32 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.583 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 20 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2023) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em www.afya.com.br e ir.afya.com.br.

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Eleição para nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa acontece nesta terça-feira

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) deve acontecer nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

No entanto, o parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

 

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Maior evento religioso da PB, Romaria da Penha ocorre neste sábado e deve reunir milhares de fiéis

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A tradicional Romaria da Penha, maior evento religioso do Estado, acontece neste sábado (23/11) em João Pessoa. Em um percurso de caminha com extensão de 14 quilômetros, milhares de fiéis participarão da 261ª edição da festa, que tem como tema “Senhora da Penha, porque ‘somos todos irmãos’, ajudai-nos a viver a fraternidade e a amizade social”.

Programação

Os eventos começam às 16h30, com a Carreata de Nossa Senhora da Penha. A imagem da santa será conduzida do Santuário da Penha, localizado no bairro da Penha, até a Igreja Nossa Senhora de Lourdes*, no Centro da cidade.

A Romaria tem início às 22h, partindo da Igreja de Lourdes em direção ao Santuário da Penha. A caminhada, que atrai devotos de diversas cidades e estados, deve terminar por volta das 3h30, com a celebração de uma missa campal presidida pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson.

Caminhada de fé

A Romaria da Penha é uma manifestação de fé que atrai pessoas de todas as idades, reunindo famílias, grupos de oração e comunidades paroquiais. Os fiéis caminham em oração e cânticos, muitos carregando velas ou imagens da santa, criando um ambiente de emoção e devoção.

O evento, que acontece há décadas, é considerado uma das maiores expressões de religiosidade popular do país e celebra a intercessão de Nossa Senhora da Penha, padroeira do Santuário e símbolo de proteção para os fiéis.

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Sudene aprova liberação de recursos do FDNE para parques eólicos da PB e RN

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A Sudene autorizou o pagamento de novas parcelas de financiamento, através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), para os parques eólicos Ventos de Santa Tereza 01 e Serra do Seridó II, IV, VI, VII e IX.

No total, a Diretoria Colegiada da autarquia aprovou o desembolso de R$ 70,8 milhões do fundo regional para estes empreendimentos que estão instalados no Rio Grande do Norte e na Paraíba.

“O FDNE é um dos principais instrumentos de financiamento para a energia renovável na nossa área de atuação, atraindo investimentos para o setor. Nos últimos anos, quase que a totalidade dos recursos do fundo foi destinada ao financiamento de implantação de parques de energia solar e eólica, contribuindo para o papel de destaque que o Nordeste tem na transição energética”, afirmou o superintendente Danilo Cabral. Ele frisou que o Fundo é administrado pela Sudene e operado por instituições financeiras parceiras.

A empresa Ventos de Santa Tereza 01 investiu R$ 249,4 milhões no parque eólico de geração de energia no município de Pedro Avelino (RN). Desse valor, R$ 143,1 milhões foram financiados pelo FDNE, com projeto aprovado em 2022, dos quais já haviam sido liberados R$ 67,7 milhões.

A última aprovação foi referente à segunda parcela do financiamento. O projeto tem potência instalada de 41,3 MW de energia e vai gerar 90 empregos diretos e indiretos quando estiver em operação plena.

Os cinco parques eólicos Serra do Seridó, localizados no município de Junco do Seridó (PB), somam um investimento total de R$ 832,5 milhões, dos quais R$ 239 milhões são do FDNE.

Os valores liberados na última reunião da Diretoria Colegiada correspondem à quarta parcela do financiamento – no total, serão R$ 15,7 milhões. Essas unidades são da multinacional EDF Renewables e fazem parte do Complexo do Seridó, composto por 12 parques eólicos, que entraram em operação em julho do ano passado e têm capacidade total instalada de 480 MW.

O agente operador desses financiamentos é o Banco do Brasil. A Sudene conta com quatro instituições financeiras como agentes operadores do FDNE, além do BB. São elas Caixa Econômica Federal , Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Sicredi Evolução, Banco do Nordeste (BNB) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destaca a importância do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste para a região e reforça que a contratação de novos agentes operadores “fortalece a política de democratização de acesso ao crédito e contribui para uma maior interação com o setor produtivo, uma vez que essas instituições estão mais próximas da realidade local. “Essa ação está em sintonia com a aposta da Sudene em um diálogo mais efetivo que tenha, como consequência, a atração de novos negócios e a geração de emprego e renda”, afirmou.

Em fevereiro, foi assinado um protocolo de intenções para que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) também passe a operar os recursos do FDNE. Para o diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire, esse é um caminho para “democratizar os fundos regionais, que é uma orientação do Governo Federal, contribuindo para uma maior divulgação desse importante instrumento de ação, que é o fundo, e ampliando o acesso ao crédito”.

Heitor Freire falou sobre a importância do FDNE para o desenvolvimento regional. “Esse é um importante instrumento para a atração de investimentos para os 11 estados da área de atuação da instituição, com taxas bastante atrativas. Para 2024, há a disponibilidade de R$ 1,1 bilhão”, disse o gestor.

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