A Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), etapa estadual, teve início nesta quarta-feira (28), no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, em Tambauzinho. A competição é organizada pela Secretaria de Educação e Cultura de João Pessoa (Sedec-JP), em parceria com o Governo da Paraíba, e acontece até sexta-feira (30).
Nesta edição, 87 equipes de 27 escolas da Rede Municipal de Ensino de João Pessoa estão participando da etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica.
“Para mim é uma alegria muito grande poder participar desse evento. É um evento esperado durante todo o ano na nossa rede. A Secretaria fica muito feliz em poder fazer parte com 37% das equipes participantes desse evento. E a gente não esquece do resultado do ano passado quando a nossa meninada teve destaque”, dissea secretária da Educação, América Castro.
Em 2023, a Escola Municipal Frei Afonso, a Escola Municipal Ativa Integral (EMAI) Chico Xavier ficaram em 1º e 2º lugar, respectivamente, e a EMAI Professor Paulo Freire em 3º lugar, conquistando os três primeiros lugares no Nível I.
Este ano, a Olimpíada Brasileira de Robótica conta com 236 equipes inscritas, totalizando cerca de 1.200 alunos das redes públicas e privadas de todo o Estado.
Quem também esteve presente na abertura foi o secretário de Ciência e Tecnologia de João Pessoa (Secitec-JP), Guido Lemos, o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior (Secties), Cláudio Furtado, e o representante estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica na Paraíba, Fagner Ribeiro.
Desafios – Durante os três dias de competição, as atenções estarão voltadas para as modalidades de robótica de resgate, já conhecida pelos veteranos, e a novidade deste ano será a modalidade robótica artística, que permitirá que as equipes utilizem robôs de forma inovadora e interativa, criando performances que unem arte e tecnologia.
O professor de robótica da EMAI Frei Afonso veio em busca de mais um título e falou da importância da modernização das escolas. “A expectativa é que a gente consiga repetir o título estadual pelo fato dos alunos já terem experiência numa etapa nacional. E a nova estrutura da nossa escola, a sala Google e Maker, vieram só para somar, agregar muito valor. Antes nós não tínhamos essas infraestruturas nas escolas e agora nós temos uma realidade de primeiro mundo. É semelhante às escolas americanas, às escolas de países de primeiro mundo. Então isso agrega muito valor no ensino”, disse confiante o professor.
O público este ano vai ver robôs que dançam, participam de peças de teatro, interagem com o público e até realizam performances visuais e sonoras.
Por outro lado, a modalidade de robótica de resgate promete trazer muita emoção. Nessa competição, os robôs são programados para enfrentar cenários simulados de desastres, onde precisam andar por terrenos desafiadores, superar obstáculos e, por fim, resgatar vítimas. O público acompanhará de perto cada decisão dos robôs, torcendo para que as equipes solucionem os desafios e realizem os resgates com precisão e eficiência. Todos os robôs da Olimpíada Brasileira de Robótica devem ser autônomos, ou sejam tomam decisões sozinhos, sem controle remoto.
Paulo Henrique, aluno da Escola Municipal Tharcilla Barbosa da Franca, está ansioso para a primeira competição e confiante na equipe ‘TBF Extraordinário’. “Estou mais ou menos nervoso, o coração está a mil. Mas nossa equipe está se preparando desde o início do ano e vamos torcer para nossa equipe se classificar”, destacou o estudante.