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Paraíba

Prêmio Artesanato Vivo publica resultado preliminar da etapa de objeto com 120 artesãos

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O resultado preliminar da etapa de objeto do Prêmio Artesanato Vivo foi publicado na tarde desta terça-feira (20) com a avaliação de todos os 207 projetos inscritos que haviam sido habilitados na fase anterior. Esses projetos receberam notas de 0 a 10 e os 120 melhores avaliados foram selecionados para receber a premiação prevista em edital. De toda forma, trata-se ainda de um resultado preliminar, uma vez que quem discordar da nota recebida tem até as 18h de sexta-feira (23) para apresentar recurso.

A ação é do Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult-PB), e os R$ 600 mil em recursos destinados ao prêmio são provenientes da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab) de Fomento à Cultura. O objetivo é contemplar 120 trabalhadores do artesanato paraibano com um valor de R$ 5 mil cada. O resultado final está previsto para sair em 3 de setembro.

Dentro de uma política de descentralização de recursos e de acessibilidade a diferentes perfis de artesãs e artesãos, foram definidas cotas para pessoas negras, indígenas e com deficiência. Assim, dos 120 selecionados, 72 vêm da ampla ocorrência, 33 são pessoas negras, 13 são indígenas e dois são pessoas com deficiência.

O prêmio é destinado para artesãs e artesãos, mestras e mestres do artesanato, que tenham no currículo uma trajetória artística que contribua com a disseminação e a preservação da cultura na Paraíba. Ao todo, 272 projetos se inscreveram para no fim chegar aos 120 selecionados. A lista dos selecionados pode ser conferida no link  https://paraiba.pb.gov.br/diretas/secretaria-da-cultura/copy_of__RESULTADOPRELIMINARDAETAPADEANLISEDEOBJETOARTESANATOVIVO.docx.pdf

Na etapa de análise de objeto, foram observadas questões como tempo de ofício, moradia em área de favela, comunidade periférica ou zona rural, ações práticas que contribuam para a transmissão do conhecimento do artesanato, reconhecimento da comunidade em que vive como mestra ou mestre do artesanato, participação em feiras de artesanatos e declaração de reconhecimento do trabalho exercido emitidas por instituições públicas ou privadas.

Uma equipe de avaliadores externos, de fora da Paraíba, atribuiu notas de 0 a 10 para cada proposta. Compuseram a comissão Adson Rodrigo Silva Pinheiro, Guilherme Laureano Coelho de Moura,  Maria do Livramento de Aguiar, Paula Gotelip de Souza Correa, Samara Taiana de Lima Silva, Sandro Juliati, Vanéssia Gomes dos Santos e Williams Wilson de Santana. A contratação de avaliadores de fora do estado foi tomada como medida para aumentar a transparência e a isenção da avaliação.

Confira o perfil dos avaliadores

Adson Rodrigo Silva Pinheiro

Doutorando em História Social pela UFF, é licenciado e mestre em História, com especializações em História do Brasil, Gestão e Políticas Culturais, Gestão Cultural, Arqueologia Social Inclusiva e Políticas Culturais de Base Comunitária. Ganhador do Prêmio Luiz de Castro Faria, concedido pelo Iphan, atua como diretor de comunicação do Icomos Brasil. Sua formação inclui colaborações internacionais como a especialização em Políticas Culturais na Flacso, Argentina, e em Gestão Cultural pela Universidade de Girona, Espanha.

Guilherme Laureano Coelho de Moura

Graduado em Produção Cultural na UniAeso (2010), começou a trabalhar com cultura nos anos 1990, produzindo encontros de estudantes como membro do boi de maracatu Boizinho Alinhado. Em 2003, criou o site RecifeRock sobre a cena cultural pernambucana. Trabalhou na produção executiva e curadoria do festival de artes integradas Abril Pro Rock por 13 anos e participou de dezenas de curadorias. Atua como parecerista de projetos culturais, já tendo atuado em mais de 110 editais.

Maria do Livramento de Aguiar

Psicóloga, produtora cultural e mestra do artesanato. Atua como parecerista cultural na linguagem. Conselheira de cultura e membro da comissão setorial de artesanato. Atualmente, integra a pesquisa Ação como Agente Democrático da Cultura, que acontece em conjunto entre a UFBA e o MinC.

Paula Gotelip de Souza Correa

Doutora em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-Graduação em Teatro da Universidade do Estado de Santa Catarina, é produtora, gestora, artista e arte-educadora com uma ampla e diversificada trajetória profissional. Além de seus estudos acadêmicos, desempenha papel como membro suplente, representando a região sul, no Grupo de Trabalho de Acessibilidade da Funarte. A sua expertise abrange produção e gestão cultural.

Samara Taiana de Lima Silva

Doutora em Direito Econômico (UFPB), mestra em Políticas Públicas (UFRN), pesquisadora do campo de leis de incentivo à cultura, com quatorze anos de experiência acadêmica na área. Parecerista de projetos culturais credenciada pela Ancine (2023) e Ministério da Cultura (2024), já tendo participado de mais de trinta bancas de avaliação em todo o país. Assessora jurídica com passagens pelas principais empresas de gestão de leis de incentivo do país, atuando nas equipes de grandes projetos de renome nacional incentivados pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura.

Sandro Juliati

Antropólogo, produtor e analista cultural em audiovisual, música e cultura popular. Atua como especialista em gestão e análise de projetos, sendo parecerista em dezenas de secretarias municipais e estaduais de cultura, turismo e afins. Atualmente habilitado como analista cultural técnico da Secretária de Economia Criativa e Fomento Cultural do Ministério da Cultura. Atua também como agente democrático da cultura em pesquisa conjunta entre  UFBA e UFRB.

Vanéssia Gomes Dos Santos

Doutoranda em Artes Cênicas (Udesc), mestra em Artes (IFCE), com especialização em Gestão e Políticas Culturais em Girona, Espanha. Cientista social (UECE), obteve o reconhecimento público da Câmara Municipal de Fortaleza pela colaboração ao Teatro e ao Circo em 2013. Como pesquisadora de manifestações tradicionais populares, integrou processos de mapeamento dos reisados de caretas do Ceará, e realizou investigações sobre as máscaras presentes em festas do Nordeste brasileiro.

Williams Wilson de Santana

Ator, encenador, artista circense, bailarino e brincante da cultura popular, com 40 anos de atividades artísticas. Historiador, especialista em Gestão Cultural e mestre em Cultura e Sociedade. Além de artista, atua como pesquisador, parecerista cultural, professor, produtor e gestor cultural. Integrou diversas comissões avaliadoras e bancas de jurados de festivais de artes integradas, de teatro, circo, agremiações carnavalescas e quadrilhas juninas em diversas cidades brasileiras.

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Eleição para nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa acontece nesta terça-feira

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) deve acontecer nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

No entanto, o parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

 

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Maior evento religioso da PB, Romaria da Penha ocorre neste sábado e deve reunir milhares de fiéis

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Redação do Portal da Capital

A tradicional Romaria da Penha, maior evento religioso do Estado, acontece neste sábado (23/11) em João Pessoa. Em um percurso de caminha com extensão de 14 quilômetros, milhares de fiéis participarão da 261ª edição da festa, que tem como tema “Senhora da Penha, porque ‘somos todos irmãos’, ajudai-nos a viver a fraternidade e a amizade social”.

Programação

Os eventos começam às 16h30, com a Carreata de Nossa Senhora da Penha. A imagem da santa será conduzida do Santuário da Penha, localizado no bairro da Penha, até a Igreja Nossa Senhora de Lourdes*, no Centro da cidade.

A Romaria tem início às 22h, partindo da Igreja de Lourdes em direção ao Santuário da Penha. A caminhada, que atrai devotos de diversas cidades e estados, deve terminar por volta das 3h30, com a celebração de uma missa campal presidida pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson.

Caminhada de fé

A Romaria da Penha é uma manifestação de fé que atrai pessoas de todas as idades, reunindo famílias, grupos de oração e comunidades paroquiais. Os fiéis caminham em oração e cânticos, muitos carregando velas ou imagens da santa, criando um ambiente de emoção e devoção.

O evento, que acontece há décadas, é considerado uma das maiores expressões de religiosidade popular do país e celebra a intercessão de Nossa Senhora da Penha, padroeira do Santuário e símbolo de proteção para os fiéis.

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Sudene aprova liberação de recursos do FDNE para parques eólicos da PB e RN

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Redação do Portal da Capital

A Sudene autorizou o pagamento de novas parcelas de financiamento, através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), para os parques eólicos Ventos de Santa Tereza 01 e Serra do Seridó II, IV, VI, VII e IX.

No total, a Diretoria Colegiada da autarquia aprovou o desembolso de R$ 70,8 milhões do fundo regional para estes empreendimentos que estão instalados no Rio Grande do Norte e na Paraíba.

“O FDNE é um dos principais instrumentos de financiamento para a energia renovável na nossa área de atuação, atraindo investimentos para o setor. Nos últimos anos, quase que a totalidade dos recursos do fundo foi destinada ao financiamento de implantação de parques de energia solar e eólica, contribuindo para o papel de destaque que o Nordeste tem na transição energética”, afirmou o superintendente Danilo Cabral. Ele frisou que o Fundo é administrado pela Sudene e operado por instituições financeiras parceiras.

A empresa Ventos de Santa Tereza 01 investiu R$ 249,4 milhões no parque eólico de geração de energia no município de Pedro Avelino (RN). Desse valor, R$ 143,1 milhões foram financiados pelo FDNE, com projeto aprovado em 2022, dos quais já haviam sido liberados R$ 67,7 milhões.

A última aprovação foi referente à segunda parcela do financiamento. O projeto tem potência instalada de 41,3 MW de energia e vai gerar 90 empregos diretos e indiretos quando estiver em operação plena.

Os cinco parques eólicos Serra do Seridó, localizados no município de Junco do Seridó (PB), somam um investimento total de R$ 832,5 milhões, dos quais R$ 239 milhões são do FDNE.

Os valores liberados na última reunião da Diretoria Colegiada correspondem à quarta parcela do financiamento – no total, serão R$ 15,7 milhões. Essas unidades são da multinacional EDF Renewables e fazem parte do Complexo do Seridó, composto por 12 parques eólicos, que entraram em operação em julho do ano passado e têm capacidade total instalada de 480 MW.

O agente operador desses financiamentos é o Banco do Brasil. A Sudene conta com quatro instituições financeiras como agentes operadores do FDNE, além do BB. São elas Caixa Econômica Federal , Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Sicredi Evolução, Banco do Nordeste (BNB) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destaca a importância do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste para a região e reforça que a contratação de novos agentes operadores “fortalece a política de democratização de acesso ao crédito e contribui para uma maior interação com o setor produtivo, uma vez que essas instituições estão mais próximas da realidade local. “Essa ação está em sintonia com a aposta da Sudene em um diálogo mais efetivo que tenha, como consequência, a atração de novos negócios e a geração de emprego e renda”, afirmou.

Em fevereiro, foi assinado um protocolo de intenções para que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) também passe a operar os recursos do FDNE. Para o diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire, esse é um caminho para “democratizar os fundos regionais, que é uma orientação do Governo Federal, contribuindo para uma maior divulgação desse importante instrumento de ação, que é o fundo, e ampliando o acesso ao crédito”.

Heitor Freire falou sobre a importância do FDNE para o desenvolvimento regional. “Esse é um importante instrumento para a atração de investimentos para os 11 estados da área de atuação da instituição, com taxas bastante atrativas. Para 2024, há a disponibilidade de R$ 1,1 bilhão”, disse o gestor.

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