Nascidos a partir de 1995 e considerados “nativos digitais”, a Geração Z valoriza o consumo sustentável e é extremamente exigente na compra de produtos e serviços. Atenta a esse público, a MRV, maior construtora da América Latina, realizou um levantamento interno em 2023 e descobriu que jovens de 18 a 30 anos estão comprando mais imóveis. Esse grupo representa quase 47% dos compradores de imóveis MRV no período, demonstrando uma tendência crescente de investimento em propriedades por parte dessa geração.
“Por nascerem na era digital e se interessarem por buscar novas formas de aumentar a renda, sabemos que esses jovens têm investido em moedas e ativos digitais. No entanto, o sonho da casa própria segue sendo um dos grandes objetivos dessa geração, aliado a fatores como aumento do preço do aluguel e a instabilidade econômica do país têm colaborado na decisão dos jovens de 18 a 30 anos para a aquisição do imóvel”, destaca Thiago Ely, diretor executivo comercial da MRV.
Em sintonia com desejos e comportamento de consumo desse público, os empreendimentos da MRV oferecem localização privilegiada com proximidade aos transportes públicos e diversas opções de serviços e produtos. Os imóveis, em sua grande maioria, podem ser financiados pelo Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), oferecendo assim condições especiais para compra. O Programa oferece facilidades para financiar o apartamento, permitindo que ele seja quitado em até 35 anos, além de oferecer taxas de juros mais atrativas e abaixo dos valores praticados pelo mercado.
Em João Pessoa, Danrley Carvalho, 24 anos, professor do ensino fundamental, adquiriu seu primeiro apartamento, junto com a noiva, através do programa Minha Casa Minha Vida. Danrley compartilhou que não via sentido em alugar um imóvel ao perceber que o valor da parcela seria muito semelhante ao das prestações do financiamento.
“Era basicamente o mesmo valor, ou uma diferença pequena, não valeria a pena. Tem gente que não se importa, ou acha que vai se mudar logo, então não acha que vale a pena investir, mas acredito que para o trabalhador é sempre melhor comprar. Depois, se não quiser mais morar ali, é possível vender por um preço maior ou alugar e ter uma fonte de renda”, destacou o professor.
Danrley explicou que o principal critério na escolha do apartamento foi a localização. Por dependerem de transporte público, tanto ele quanto a noiva queriam morar perto dos seus locais de trabalho. “Tudo depende de onde você quer morar e quanto pode gastar. Em bairros como Valentina e algumas áreas de Mangabeira é mais barato, mas ficava longe do trabalho pra gente”, explicou.
O professor adquiriu um apartamento no empreendimento Jardim dos Corais, localizado na região do Altiplano, uma das localizações mais valorizadas de João Pessoa. A área conta com toda a infraestrutura e facilidades para o dia a dia, como colégios, supermercados, hospitais, shoppings, restaurantes, academias e vários outros tipos de serviços.
Ainda, quem deseja comprar um imóvel por meio do financiamento pode aumentar as possibilidades de conseguir o valor que precisa por meio da composição da renda, ou seja, a associação entre dois ou mais compradores para adquirir um bem de maior valor. Thiago Ely conta que as regras para a composição de renda variam conforme a instituição detentora do crédito, mas é geralmente permitido compor renda com qualquer pessoa, como parentes.
“Ao compor sua renda, você aumenta o valor que será financiado. Por exemplo, se você tem uma renda de R$ 3.000,00, pode comprometer no máximo 30% por mês de sua renda com o financiamento, ou seja, R$ 900,00. Ao compor sua renda com um parente que também possui renda de R$ 3.000,00 mensais, juntos, a margem para financiar um imóvel aumenta para R$ 1.800,00 por mês”, explica o diretor comercial. Mais motivos para os jovens da geração Z apostarem na compra do apê próprio.
De acordo com Ely, os jovens estão buscando cada vez mais cedo sair da casa dos pais para morar sozinhos ou iniciar uma vida a dois. “Além disso, esse público é mais exigente na hora de comprar e busca por imóveis que sejam sustentáveis, seguros e que ofereçam opções de lazer”, explica.