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Ronda Maria da Penha garante proteção para mulheres vítimas de violência em João Pessoa

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Recuperar o brilho no olhar, a autoestima, a autoconfiança e, especialmente, a liberdade de viver podendo ir e vir em segurança. Obviamente, nada disso consegue traduzir o que sente uma mulher vítima de violência doméstica e familiar, mas evidencia a necessidade de garantir a elas proteção. E é isso que faz a Ronda Maria da Penha, um programa da Prefeitura de João Pessoa coordenado pelas Secretarias de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb) e Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres (SEPPM).

Todo o trabalho da Ronda Maria da Penha só é possível por conta da Lei Maria da Penha, que completa 18 anos nesta quarta-feira (7). Atualmente, 40 mulheres estão sob o cuidado de uma equipe multidisciplinar disponibilizada pela Prefeitura Municipal.

“É um trabalho primordial. A gente vê a mudança nesses 3 anos e 7 meses do trabalho que é realizado através da equipe da Secretaria da Mulher e da Secretaria de Segurança do Município, através da Guarda Civil Metropolitana. E a gente percebe que essas mulheres têm tido um estilo de vida diferenciado, saindo do ciclo de violência, com a segurança que a Ronda Maria da Penha tem passado para essas mulheres, através de assistência e também dessas visitas, com a questão de deixá-las mais tranquilas, se sentindo cada vez mais seguras”, assegura a secretária de Políticas Públicas para as Mulheres da Capital, Nena Martins.

E o trabalho não se limita à proteção, pois para recuperar tudo o que perdeu, as mulheres também precisam de apoio para recomeçar. E isso elas também encontram nas políticas executadas na Capital. “Nós temos realizado um trabalho muito importante em prol dessas mulheres. A gente ajuda, contribui para que elas saiam do ciclo da violência. Inclusive, a Secretaria da Mulher realiza cursos de capacitação na área de empreendedorismo feminino, para que essas mulheres possam ser capacitadas para ajudar no sustento da família, no próprio sustento, e sair desse ciclo de violência”, explicou Nena Martins.

Como ser incluída – Para mudar esse ciclo de violência a informação também faz diferença. Por isso, a chefe de ações da Ronda Maria da Penha, Érika Ramalho, explica como se faz a inclusão no programa de proteção com toda segurança necessária para atender os casos, por meio da atuação da Guarda Civil Metropolitana de João Pessoa.

“Quando a mulher sofre violência doméstica, ela tem o direito a pedir a medida protetiva de urgência e o Tribunal de Justiça, deferindo esse pedido, o próprio Tribunal de Justiça libera o acesso em que a equipe técnica composta pela coordenação técnica da Ronda e de advogadas, que acessam os processos, tomam conhecimento de todas as medidas protetivas na cidade de João Pessoa, e aquelas mulheres que têm endereço aqui, a equipe técnica, no caso a advogada, consegue ter conhecimento do deferimento dessa medida. A partir daí, a equipe técnica, através das assistentes sociais e da assistente administrativa, entra em contato com essa mulher através dos números que têm no processo, e oferece o programa a ela”, detalhou.

Mas, essa não é a única maneira de ser incluída no sistema de proteção. “Outra forma de ser inserida no programa é a própria mulher, que já tem medida protetiva, procurar indo na Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres ou entrando em contato por telefone. E aí, a partir do momento que essa mulher é inserida no programa, o que acontece? Ela passa a ter um acompanhamento integral da equipe técnica, através de advogadas, assistentes sociais, é ofertado a esta mulher uma psicóloga para atendê-la e, além de todo esse atendimento técnico, ela pode ter atendimentos constantes, atendimentos uma vez por semana, porque a equipe que acompanha o processo, acompanha também a saúde mental dela”, completou Erika Ramalho.

E onde entra de fato a ação da Ronda Maria da Penha, que não ganhou esse nome à toa? Como os agentes de Segurança da Prefeitura Municipal de João Pessoa fazem essa proteção às mulheres?

“Tem a equipe da Guarda Civil Metropolitana, que é o que faz o monitoramento da segurança dela. Ela sinaliza para a gente quais são os endereços que ela se sente em risco, geralmente é a residência dela, dos pais, a escola dos filhos, a gente mapeia a área de risco e passa a monitorar aquela área 24 horas por dia. Ela recebe dois números que são sigilosos, só quem tem acesso a esses números são as mulheres que estão no programa, que é de contato direto com a equipe da Guarda que está na rua. Essa equipe tem um aparelho institucional que fica 24 horas por dia ativo e essa mulher, se sentindo em risco, pode acionar a qualquer momento e a equipe vai se deslocar o mais rápido possível para o local onde ela estiver”, pontuou a chefe de ações da Ronda Maria da Penha.

Ronda Maria da Penha em números – Atualmente, 40 mulheres estão sob a proteção da Ronda Maria da Penha. No entanto, como o atendimento segue de acordo com a duração da medida protetiva, o número está sempre sofrendo alterações. Quinze agentes da Guarda Civil Metropolitana se revezam no cuidado a essas mulheres vítimas de violência.

Leia Maria da Penha – Estabelece que todo o caso de violência doméstica e intrafamiliar é crime, e deve ser apurado através de inquérito policial e ser remetido ao Ministério Público. Esses crimes são julgados nos Juizados Especializados de Violência Doméstica contra a Mulher, criados a partir dessa legislação, ou, nas cidades em que ainda não existem, nas Varas Criminais.

A lei também tipifica as situações de violência doméstica, proíbe a aplicação de penas pecuniárias aos agressores, amplia a pena de um para até três anos de prisão e determina o encaminhamento das mulheres em situação de violência, assim como de seus dependentes, a programas e serviços de proteção e de assistência social.

A Lei n. 11.340, sancionada em 7 de agosto de 2006, passou a ser chamada Lei Maria da Penha em homenagem à mulher cujo marido tentou matá-la duas vezes e que, desde então, se dedica à causa do combate à violência contra as mulheres.

Como entrar em contato? – A mulher vítima de violência doméstica e familiar que desejar entrar em contato com a Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres indo até a sede ou ligando para o número disponibilizado abaixo.

A Ronda Maria da Penha (Lei Municipal n° 13.772/2019) está situada na sede da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres de João Pessoa – localizada no Paço Municipal, Praça Pedro Américo, nº 70, 1º Andar, com atendimentos de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h.

Telefone da SEPPM: (83) 3213-7355

Para denunciar, ligue:

180 – Central de Atendimento à Mulher

190 – Polícia Militar

197 – Polícia Civil

153 – Ronda Maria da Penha

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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Sessão virtual da 2ª Câmara do TCE-PB tem processos de dez órgãos do Estado e Municípios

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Uma Inspeção Especial de Licitação e Contratos na Prefeitura Municipal de Santa Rita e outra de Acompanhamento de Contrato na Secretaria de Estado da Administração (exercício de 2024) compõem a pauta da 13ª Sessão Virtual da 2ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba aberta, às 10 horas, desta segunda-feira (25/11).

Até ao meio-dia da próxima sexta-feira, quando será encerrada, essa Sessão terá ocasionado o julgamento de um total de 16 novos processos, em meio aos quais, também, concorrências, contratos e seus termos aditivos, denúncias, atos de gestão de pessoal e um recurso de reconsideração oriundos, caso a caso, das Prefeituras de Itatuba, Caaporã, e, ainda, dos Institutos de Previdência de Bananeiras, Patos, Lagoa Seca, Campina Grande, Santa Rita, João Pessoa e PBPrev.

SÚMULA – Chegam a 1.855 os processos julgados pela 2ª Câmara do TCE desde 1º de janeiro deste ano até o último dia18. A relação inclui 64 contas de Câmaras de Vereadores, sete de Secretarias Municipais, 44 de órgãos da administração indireta dos municípios, seis inspeções em obras públicas, 47 inspeções especiais, 220 licitações e contratos, 120 denúncias e representações, 1.429 aos de pessoal, dois concursos, 22 recursos, 41 verificações de cumprimento de decisão e três outros processos de natureza diversa.

Integram a 1ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado os conselheiros André Carl Torres Pontes (presidente), Arnóbio Viana e Marcus Vinicius Carvalho Farias (substituto). O Ministério Público de Contas está aí representado pelo subprocurador geral Manoel Antonio Soares dos Santos. A TV TCE-PB, Canal no YouTube, exibe os julgamentos presenciais e remotos.

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