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Paraíba é destaque em evento que discutiu principais projetos de infraestrutura científica do país

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m encontro para discutir os principais projetos de infraestrutura científica do Brasil lotou a sessão “Grandes infraestruturas e projetos estratégicos de P&D: financiamento e institucionalidade”, nesta quinta-feira, 1º de agosto, último dia da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (5CNCTI).

O painel contou representantes do radiotelescópio Bingo, que será construído no sertão da Paraíba; do Sirius/Orion, em Campinas (SP); do Telescópio Gigante de Magalhães, a ser construído no Chile; do Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello, da Petrobras, no Rio de Janeiro; toda a rede de infraestrutura da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), e o supercomputador Santos Dumont, do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), no Rio de Janeiro. Os especialistas destacaram como essas grandes infraestruturas são fundamentais para o país e apontaram as dificuldades de planejamento e execução.

Na coordenação do debate, Amilcar Queiroz, professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e um dos responsáveis pelo projeto do maior radiotelescópio da América Latina, o Bingo. Ele afirmou que esses projetos são de longo prazo e precisam de muitos recursos. “São projetos diferentes, mas com dificuldades semelhantes”, afirmou Queiroz.

Entre as dificuldades encontradas, segundo o professor, está a busca de fontes alternativas de recursos, além do Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Amilcar Queiroz enfatizou que os investimentos nessas infraestruturas colocam o Brasil em um patamar de destaque perante a comunidade científica mundial.

O diretor-geral do CNPEM, José Roque, alertou sobre a dificuldade para o planejamento. Segundo ele, alguns países têm órgãos institucionais que cuidam somente das questões das grandes infraestruturas. “Boa parte das atividades aqui batem na porta do MCTI pedindo dinheiro do FNDCT”, disse. O diretor lembrou que, atualmente, o FNDCT tem os recursos para a construção da infraestrutura, mas para a operacionalização são necessárias outras fontes de recursos.

Roque enfatizou que é preciso ter no Brasil um mecanismo diferenciado para o tratamento desses grandes projetos. “É preciso ter esse mecanismo. Se vai ser uma secretaria, não sabemos. Mas muitos desses projetos são transversais e envolvem também outros ministérios”, disse.

Recursos Humanos 

Além do planejamento e do financiamento, também foram discutidas a atração e a permanência de mão de obra qualificada para esses grandes desafios.

De acordo com a integrante do conselho diretor do Telescópio Gigante Magalhães (GMT) e professora titular do Instituto de Astronomia da Universidade de São Paulo (USP), Cláudia Oliveira, os grandes projetos são fontes inesgotáveis de conhecimento e os pesquisadores financiados muitas vezes perdem a fonte de recursos durante o projeto. “A gente tem que cuidar com muito carinho dessas pessoas. Elas que fazem o projeto caminhar,” disse.

Por outro lado, o diretor-geral da RNP, Nelson Simões, pontuou que esses grandes projetos têm a capacidade de promover a gestão de pessoas, competências e talentos. Segundo ele, o valor oferecido para os pesquisadores muitas vezes não está dentro do que é oferecido no mercado, mas essas infraestruturas têm a capacidade de reter muitos talentos no país.  “Se eu construo um ambiente atraente, certamente muitas pessoas vão querer ficar ali pelo propósito, pelas alianças e pelo valor que aquilo gera”, acrescentou Simões.

Também participaram da sessão o representante do Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello da Petrobras, Julio Leite, e o diretor do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC),  Fábio Borges de Oliveira. A relatoria ficou a cargo de Nilson Dias, do Ipen.

Confira a sessão na íntegra em https://www.youtube.com/live/bjmqCWffezc?si=VNVREJP3YkJOteo6

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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