Da administração de empresa familiar até a abertura da própria companhia em um ramo totalmente diferente do que costumava atuar, George Henriques Crispim, CEO da GHC Incorporações, é um exemplo de sucesso empresarial. A história da GHC Incorporações é um reflexo direto da dedicação, compromisso com a excelência e inovação de George, mas também, dos valores que herdou do pai. Por isso, o nome GHC – com as iniciais da família, Grupo Henriques Crispim.
Empreendedor por vocação, é formado em Administração de Empresas e iniciou sua trajetória profissional aos 16 anos no grupo Elizabeth, onde atuou em todos os setores. George se tornou co-presidente da empresa, que foi considerada a maior produtora de cerâmica, porcelanatos e revestimentos do Brasil, até fevereiro de 2023. No mesmo ano, movido pelo propósito de protagonizar a transformação, elevar as experiências e ampliar os mercados no segmento imobiliário, George fundou a GHC Incorporações, onde continua a inovar e liderar com a mesma paixão e dedicação que marcam sua trajetória.
Nesta entrevista, ele conta um pouco de sua história, desde as origens e desafios até os vislumbres do futuro que ele constrói para si e para a GHC Incorporações. Confira:
O senhor sempre atrela sua vida profissional à influência da família na sua história empreendedora. Como é esse processo e os principais desafios?
Aos 16 anos, meu pai me intimou a trabalhar (risos). Na época, a Elizabeth ainda era uma empresa pequena, fundada por meu pai e meu irmão. Então transferi os estudos para o turno da noite e comecei a trabalhar com eles. Acredito que essa foi a decisão mais acertada, porque desde então eu dei ainda mais valor ao trabalho e entendi que ele dignifica o ser humano. Foram anos de intensa convivência com o meu pai, que nenhuma faculdade ou escola no mundo teria como me transmitir esses valores que ele passou para mim. O grupo Elizabeth começou, de fato, como uma empresa familiar, que se tornou o maior grupo produtor de porcelanato do Brasil. E toda história de muito trabalho e sucesso, também exige renúncias pessoais.
Como foi a decisão de vender a empresa Elizabeth?
Foi uma decisão muito difícil de ser tomada, mas eu queria novos horizontes em minha vida. Em 2019, fomos procurados por um grupo americano que tinha interesse em comprar nossa operação e se tornar a maior empresa do setor em nível Brasil. A pandemia adiou um pouco a decisão, mas em fevereiro de 2023, nós vendemos a empresa. Minha experiência com a cerâmica Elizabeth é experiência de vida, de trabalho e valores. Vendi a empresa, mas é uma coisa inerente a mim, na minha essência e vou implantar na empresa que estamos constituindo, essa experiência enriquecedora que tive na minha vida, está comigo e faz parte do que sou.
Como foi a decisão de investir em outro setor econômico?
Eu já havia sido procurado outras vezes por corretores para oferecer o terreno, onde futuramente será o nosso primeiro empreendimento. Mas foi um amigo corretor que me apresentou além do terreno, uma oportunidade de negócio. Chamei um engenheiro de confiança, que hoje é nosso consultor de Engenharia, para analisar a proposta comigo e o que foi apresentado fazia muito sentido. Então, comprei o terreno e dei o primeiro passo para a GHC Incorporações. Hoje, já temos outras áreas compradas para continuar no setor e crescer. Fico muito feliz com essa luz que Deus colocou em minha vida e o começo de uma nova jornada de sucesso.
Como o mercado viu a chegada da GHC?
Fui muito bem recebido, grande parte do mercado já me conhecia como fornecedor, e se colocaram à disposição para me ajudar. Vamos procurar sempre oferecer produtos de altíssima qualidade. O Artus Vivence é nosso primeiro empreendimento apresentado ao mercado e ele vem com uma proposta arrojada. Com alto padrão localizado à beira mar de Cabo Branco, o Artus Vivence une conceitos como minimalismo e design biofílico, conta com três torres, 76 unidades, sete elevadores e 1.500 m2 de área comum. O Artus foi assinado pelo renomado arquiteto paraibano Ricardo Nogueira, em parceria com o arquiteto paisagista Júlio Ono, do escritório de paisagismo Burle Marx, e João Armentano, responsável pelo projeto de Interiores. Para nossos próximos lançamentos, vamos manter esse padrão.
Quais são os planos para o futuro do Grupo Henriques Crispim?
Este ano, também montamos a GHC Imports, com a qual vamos trabalhar com importação de materiais de construção, atendendo o varejo por meio dos grandes lojistas, outras construtoras e e-commerce. Apesar da empresa [Elizabeth] ter sido vendida, meu know how e networking me dão acesso a grandes players no ramo de material de construção, é algo que veio comigo. Isso vai ajudar nessa nova empreitada. Neste momento, a GHC Imports está em fase inicial de operação, mas com time de gestão e operação já contratados e mercadorias chegando ao nosso depósito nos próximos 30 dias.
Além da incorporadora e a importadora, também iniciamos nossa atuação no segmento de logística, com a GHC LOG. Um complexo de logística localizado na cidade do Conde. As obras estão em fase avançada com 60% do complexo pronto e nosso intuito é que esteja concluído até o final de 2024.
Como empreendedor, quais são os principais desafios que o senhor enfrenta?
Desafios sempre acontecem, mas sou muito confiante em minha capacidade de superá-los, o maior desafio da minha vida foi a perda dos meus pais. Foi um período extremamente difícil, porém acredito muito na perseverança. Tenho muita confiança no que eu faço e não tenho dúvidas de que vai dar certo. O grande desafio que estou vencendo é formar um time vencedor e estou muito feliz com minhas escolhas. Uma vez que esse time esteja completo, tenho certeza que o resultado do trabalho será de excelência.