A indústria da construção civil aumentou substancialmente os investimentos em segurança do trabalho. No último ano, foram R$296 milhões destinados para garantir a segurança de quem trabalha em canteiros de obra, um número 72% maior que o ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC).
Na Paraíba, as mudanças podem ser vistas na prática nos canteiros de obras do Vila Jardim, projeto da 3RDelta. Na última sexta-feira (28), representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), e da Superintendência Regional do Trabalho,visitaram as obras do empreendimento para anunciar a criação de um Canteiro Modelo no local.
O empreendimento é atualmente o maior canteiro de obras da Paraíba, com 2800 apartamentos, divididos em nove condomínios, cada um com 320 apartamentos. A celeridade das obras é garantida por uma técnica construtiva inovadora, utilizando formas metálicas que potencializam a qualidade e a segurança dos operários.
“Hoje estamos vivendo um momento muito especial com esta visita. A 3RDelta, junto com o MPT, Sinduscon e Superintendência Regional do Trabalho, para lançarmos juntos um projeto chamado Canteiro Modelo. Vamos abrir nossas instalações para mostrar o que vem sendo feito no Vila Jardim, que tem 250 trabalhadores diretos e gera cerca de 700 empregos indiretos, e também mostrar o que será feito futuramente,” explica Cida Medeiros, CEO da 3RDelta.
O Vila Jardim trouxe para o mercado paraibano um modelo de construção inovador, similar a linhas de montagem. O resultado é uma obra com maior qualidade, rapidez, limpeza e segurança para os operários. A 3RDelta implementou fôrmas metálicas, utilizadas para moldar o concreto, especialmente na construção de paredes, vigas e colunas. A técnica garante celeridade, produzindo cerca de dois apartamentos por dia.
“Aqui nós vimos uma obra que oferece condições importantes para segurança do trabalho e para o morador que vai chegar. Um modelo novo que vale a pena ser apresentado para a sociedade paraibana; é uma tentativa de mudar a percepção de que a construção civil é um espaço de desorganização. Hoje vimos que é possível fazer algo que ofereça dignidade,” finaliza Paulo de Lima, Superintendente Regional do Trabalho.