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Dia Nacional do Diabetes: saiba identificar a doença que atinge cerca de 20 milhões de brasileiros

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O Brasil tem, atualmente, o quinto maior número de pessoas com diabetes no mundo. Projeção da Sociedade Brasileira de Diabetes indica que o país deve subir para a quarta posição nos próximos anos

No Brasil, o dia 26 de junho é reservado para conscientizar a população sobre o diabetes, uma doença comum, que atinge cerca de 20 milhões de brasileiros de todas as idades, mas que ainda assim pode ser objeto de uma série de dúvidas que atrapalham o seu diagnóstico, seu tratamento ou até mesmo podem fazer com que ela passe despercebida por quem a tem.

De acordo com o último levantamento da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), por exemplo, cerca de 40% da população adulta brasileira possui pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT) – algo em torno de 57,4 milhões de pessoas. Desse total, aproximadamente um milhão de pessoas possuem diabetes tipo 1 (DM1), enquanto 16 milhões têm diabetes tipo 2 (DM2).

Karine Risério Schvinger, endocrinologista pediátrica e gerente-médica do Glic/Afya, o primeiro aplicativo voltado para o tratamento do diabetes no Brasil, explica que o diabetes tipo 1 é uma condição autoimune em que a produção de insulina, realizada no pâncreas, é atacada e destruída pelo próprio sistema imunológico dos pacientes. “Nestes casos, há uma deficiência total deste hormônio no corpo, fundamental por ser o responsável por controlar o nível de glicose no sangue”, indica a médica.

“Já o diabetes tipo 2, por sua vez, está mais associado a questões como sobrepeso, obesidade e sedentarismo, mesmo que também possua ligação com antecedentes familiares de diabetes”. Ainda segundo Schvinger, diferentemente do DM1, mais presente em crianças e adolescentes, o DM2 é mais comum entre adultos e idosos.

Além desses dois tipos de diabetes mais conhecidos, há outras formas da doença, como o diabetes gestacional, que apesar de temporário, ocorrendo durante a gravidez, pode evoluir para um diabetes de tipo 2, e exemplos mais raros como o diabetes tipo LADA, parecido com o DM1, mas de evolução mais lenta, e o diabetes secundário, resultante de doenças pancreáticas, fibrose cística, uso de medicações ou outras condições endócrinas.

Principais sintomas

Seja qual for o tipo do diabetes, há sintomas gerais que devem ligar o sinal de alerta do paciente. “Os sintomas mais comuns do diabetes são a perda de peso não explicada por dieta ou mudança no estilo de vida, assim como o aumento da sede e da vontade de fazer xixi, a fome excessiva, sensação de fraqueza e visão turva”, indica Karine. Em bebês, indícios de diabetes podem incluir assaduras de fraldas, enquanto em crianças menores, voltar a fazer xixi na cama e irritabilidade e sonolência excessivas são alertas que devem ser vigiados com atenção.

No caso do DM2, existe ainda um sinal característico chamado acantose nigricans, que indica uma resistência à ação da insulina no corpo. Ele é caracterizado pela presença de manchas escurecidas, espessas e de textura aveludada em regiões do pescoço, axilas, virilhas e outras articulações e dobras de pele.

A médica salienta, no entanto, que tão importantes quanto os sintomas “visíveis” do diabetes, há também sintomas silenciosos que devem ser monitorados. Schvinger afirma que o início do diabetes tipo 1 geralmente se manifesta com muitos dos sintomas já elencados, mas na maioria dos casos de diabetes tipo 2 os sinais podem passar despercebidos.

“É recomendado que toda pessoa que apresenta histórico de DM2 na família, além de outros fatores como obesidade ou sobrepeso, realize avaliações laboratoriais rotineiras da glicemia de jejum e da hemoglobina glicada (HbA1c). Infelizmente, não é raro que a pessoa com diabetes tipo 2 faça o diagnóstico da doença quando já apresenta complicações como retinopatia diabética, uma importante causa de cegueira, ou então doenças nos rins (nefropatia diabética) ou cardiovasculares, como AVC e infarto”, comenta.

Como se cuidar

Diante destes riscos, Karine Schvinger destaca um conjunto de medidas simples que pode ser tomado para reduzir as chances de que a doença se desenvolva até seus estágios mais críticos.

“A alimentação deve ser saudável e equilibrada, rica em fibras, evitando o excesso de alimentos ultraprocessados e adoçados, dando preferência a carnes magras e gorduras saudáveis. Somado a isso, a prática regular de atividade física auxilia na perda de peso, melhora a sensibilidade à insulina e auxilia na manutenção de glicemias dentro da faixa de normalidade, devendo ser sempre incentivada. Recomenda-se ainda evitar o tabagismo e o consumo de álcool, gerenciando o estresse com uma rede de apoio de cuidado mais leve e eficaz”, diz.

Por fim, Schvinger aponta que o automonitoramento da glicose no sangue auxilia na tomada de decisões sobre a alimentação, a prática de atividade física e o uso de medicações para manter a glicemia dentro do alvo.

“O rastreio ativo de complicações faz parte desse cuidado, com a realização regular de exames e avaliação multidisciplinar com equipe de saúde. O uso correto das medicações, sejam os antidiabéticos orais ou injetáveis, também é vital para garantir o melhor controle da doença”, conclui.

Sobre a Afya
A Afya, líder em educação e soluções para a prática médica no Brasil, reúne 32 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 30 delas com cursos de medicina e 16 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde.

São 3.203 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 20 mil alunos formados nos últimos 25 anos. A instituição é pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina: um a cada três médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers.

Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2023) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em www.afya.com.br e ir.afya.com.br.

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Paraíba conquista prêmios e é destaque nacional por gestão previdenciária adotada na PBPrev

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Redação do Portal da Capital

A Previdência Paraíba (PBPrev) conquistou o 6° lugar no Prêmio Destaque Brasil em Governança Previdenciária, concedido pela Associação Brasileira de Instituições de Previdência Estaduais e Municipais (Abipem) durante a realização do 57° Congresso Nacional da entidade, realizado em Belém (PA), no último dia 27. Pela primeira vez, em 20 anos, a Paraíba preencheu os requisitos para concorrer aos prêmios da Abipem, conquistando, ainda, a 22ª colocação no Prêmio Brasil de Investimentos.

O objetivo da premiação promovida pela Abipem é, entre outros, incentivar e reconhecer instituições que sirvam de referência de gestão e governança previdenciária, com as melhores práticas em responsabilidade previdenciária, garantindo a sustentabilidade do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e tranquilidade aos segurados da PBPrev. A PBPrev disputou a premiação com mais de 2 mil RPPS em todo o País, dentro do grupo especial, que congrega os regimes previdenciários de grande porte.

O presidente da PBPrev, José Antônio Cavalcanti, afirmou que essas conquistas se devem a um conjunto de ações adotadas sob a orientação do governador João Azevêdo. “Os prêmios obtidos pela PBPrev traduzem o salto alcançado pelo estado da Paraíba na Gestão Previdenciária e Governança Corporativa. Outra grande conquista que foi fundamental para que a PBPrev conquistasse essas premiações foi a obtenção do Certificado de Regularidade Previdenciária, concedido pelo Ministério da Previdência Social (MPS), que avalia 25 critérios exigidos pela Legislação Previdenciária e a elevação da nota da Paraíba no Índice de Situação Previdenciária”, destacou.

Para a concessão do ISP, o MPS tem critérios de avaliação distribuídos em três grupos: Conformidade: cumprimento das normas gerais de organização e funcionamento; Equilíbrio: avaliação da situação dos RPPS quanto a Endividamento, Solvência Financeira, Solvência Atuarial, Relação entre Ativos/Inativos e comprometimento da Receita Corrente Líquida; e Transparência: prestação de informações à SPREV, para disponibilização em consulta pública.

A PBPrev – A Previdência Paraíba (PBPrev) é uma autarquia criada pela Lei Estadual nº 7.517, de 30 de dezembro de 2003. Por força do art. 7º da Lei nº 7.721/2005, a PBPrev é vinculada à Secretaria de Estado do Governo.

Compete à PBPrev a relevante missão de gerir o regime próprio de previdência dos servidores públicos efetivos do Estado da Paraíba, conforme as regras e os princípios jurídicos emanados do art. 40 da Constituição do Brasil, das Emendas Constitucionais nº 20/1998, nº 41/2003 e nº 47/2005, bem como das Leis Federais nº 9.717/1998 e nº 10.887/2004.

A gestão previdenciária envolve as atividades de controle e de arrecadação das contribuições patronal e dos servidores, tendo-se em vista a concessão, o pagamento e a manutenção das aposentadorias, reformas e pensões por morte devidas aos segurados do regime de previdência.

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Música, livros, homenagens, debate, feira e exposição marcam Pôr do Sol Literário na FCJA

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Redação do Portal da Capital

Duas homenagens, lançamento de três livros, exposição, feira, música e debate vão marcar a 95ª edição do Pôr do Sol Literário, nesta quinta-feira (4), a partir das 17h30, na Fundação Casa de José Américo (FCJA), localizada na Avenida Cabo Branco, 3336, na orla da capital paraibana. O evento é promovido pela Confraria Sol das Letras e tem o apoio cultural da FCJA.

Além da Fundação Casa de José Américo, o Pôr do Sol Literário ainda tem apoio da Prefeitura de João Pessoa (PMJP), por meio da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope); da Academia Paraibana de Letras (APL); da Livraria do Luiz; do Divulga Escritor; e do Grupo São Braz.

Na abertura, logo após a performance do músico Davi Franca, ocorrerá duas homenagens: ao acadêmico Manoel Batista Medeiros, que será saudado por seu filho, Emmanoel Medeiros; e à jornalista Rosa Aguiar, pelo acadêmico Sérgio de Castro Pinto.

Haverá também o lançamento de três livros: ‘Política e Poder em Araruna (1976-2022)’, de Wellington Rafael, com apresentação do presidente da APL, Ramalho Leite; ‘Memórias Indecentes’, de Luís Augusto Paiva, com apresentação do acadêmico Eitel Santiago; e ‘O Paradigma do Direito Ambiental’, de Liliane Targino, apresentado pelo presidente da Academia Paraibana de Direito (APD), Boisbaudran Imperiano.

O evento na FCJA também recebe a Feira da Livraria do Luiz e a exposição da artista plástica Maria das Graças Santiago, além do debate ‘Vida e Obras de Zé Limeira’, com o acadêmico Helder Moura, com declamação do cordelista Merlônio Maia.

O projeto Pôr do Sol Literário foi criado pela Confraria Sol das Letras, em dezembro de 2013 e, ao longo de uma década, já se consolidou como um dos eventos mais longevos da cena literária na Paraíba. O grupo Sol das Letras foi criado para estimular a produção, criação, divulgação e debate sobre a literatura paraibana, nos cenários regional e nacional.

A confraria se propõe a protagonizar, além do Pôr do Sol das Letras, outras iniciativas, como a realização da I Festa Literária do Extremo Oriental (Flor), a premiação das melhores obras do ano, que terá a segunda edição em 2024, e ainda um concurso público, com o objetivo de projetar a literatura paraibana.

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33 dias: ‘Maior São João do Mundo’ 2024 encerra e contabiliza público de 2,93 mi de pessoas

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Redação do Portal da Capital

Muita emoção e saudosismo invadiu o Parque do Povo neste domingo (30), na última noite d’O Maior São João do Mundo 2024. O encerramento desta edição contou com shows de drones e pirotécnico, além das apresentações do pernambucano Manim Vaqueiro, do paraibano Japãozim, da cearense Mari Fernandes e da baiana Simone Mendes. O público geral do evento foi de 2,93 milhões de pessoas, com aumento de 17,2% em relação a 2023.

O prefeito Bruno Cunha Lima esteve no camarim das coletivas e falou sobre essa edição histórica, dos 160 anos de Campina Grande. “Estamos chegando ao final da edição dos 160 anos de Campina e o que eu posso dizer é que o coração é só gratidão. Não consegui expressar outra coisa que não seja agradecimento. A cada artista, a cada sanfoneiro, a cada pessoa que trabalhou aqui no Parque do Povo. A cada forrozeiro que saiu de casa e que se somou a um número de mais de dois milhões de pessoas que ajudaram a fazer a edição desse ano a maior edição de todos os tempos”, exclamou.

De acordo com pesquisa realizada pela Datavox, 98,8% do público avaliou O Maior São João do Mundo 2024 como bom ou ótimo. Já em relação a grade de apresentações, 95,4% do público achou boa ou ótima. A nota geral para a edição deste ano foi de 9,3. A transmissão do evento pelo canal Sua Música foi assistida por 5,2 milhões de pessoas e teve um alcance de 18 milhões de telespectadores. Os atrativos culturais foram muitos, com mais de 10 mil artistas, entre quadrilheiros, dançarinos folclóricos e outros brincantes.

A noite começou com Manim Vaqueiro, que cantou para uma área de show lotada. O cantor falou com a imprensa após o show. “Eu quero só agradecer a Deus, primeiramente, por tudo isso que está acontecendo na minha vida. Eu quero agradecer a toda a galera que curte meu trabalho e que veio aqui hoje para me assistir. Para o ano, eu quero voltar aqui melhor que este ano, para levar essa alegria que eu carrego dentro do meu coração”, falou.

Japãozim foi o artista que subiu ao palco em seguida a Manim Vaqueiro. Por ser de Campina Grande, ele teve um grande público o esperando na frente do palco. Os irmãos Rogério e Rodolfo Medeiros, do bairro de José Pinheiro em Campina Grande, estavam encantados cantando as músicas e dançando no show de Japãozim. “Nós viemos só para ver esse brother que é parceiro nosso, desde a época que ele vendia gelo aqui nesses camarotes. O show dele hoje vai ser o melhor”, comentou Rodolfo.

Aos jornalistas, Japãozim falou da época em que trabalhava no Parque do Povo e sonhava em cantar no palco principal. “Eu saí de casa hoje com o sentimento de trazer só alegria para cá. Cheguei aqui hoje à tarde e tinha muita criança, muita gente me esperando para fazer uma passagem de som. Espero poder retribuir todo esse carinho para minha cidade e com muita responsabilidade encerrar os 33 dias de São João. Pela terceira vez estou cantando em casa e espero fazer um show inesquecível”, disse.

Por volta das 22h50 houve o show pirotécnico. Milhares de pessoas cantaram “Olha pro céu meu amor” durante os minutos de queima de fogos.

Uma das atrações mais aguardadas da noite, a artista Simone Mendes apareceu no palco vestindo um look que remetia ao couro, simulando uma cangaceira, com uma tiara. O público acompanhou muitos dos seus sucessos.

O show de drones foi realizado por volta das 00h30, encantando a todos com mensagens sobre o São João e o aniversário de 160 anos de Campina.

A artista Mari Fernandes foi a última a se apresentar na noite de encerramento do evento. Antes, ela falou sobre essa emoção de fechar O Maior São João do Mundo. “Com certeza será um show inesquecível, como foram todos os meus momentos aqui em Campina Grande. Eu não escondo que essa cidade é especial para mim. Desde a primeira vez que eu vim em 2022, foi uma emoção que não senti em palco nenhum, porque foi a primeira vez que eu subi num palco grande e de tamanha importância”, concluiu.

Confira imagens:

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