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Paraíba

Atuação da Vigilância Sanitária busca prevenir riscos à saúde da população

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A Gerência de Vigilância Sanitária (GVS) comemora, nesta segunda-feira (17), 33 anos de contribuições à qualidade de vida dos pessoenses através de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.

“Nesta segunda-feira, dia 17 de junho, a Vigilância Sanitária de João Pessoa completa 33 anos de atuação. São 33 anos com a missão de proteger e promover a saúde da população, coordenando, executando e monitorando ações que visam à prevenção e o controle dos riscos sanitários relacionados a produtos e serviços que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde e o meio ambiente”, destaca a diretora de Vigilância em Saúde da Capital, Renata Albuquerque.

Com base no artigo 6° (inciso I) da Lei 8.080 de 19/09/1990, a Prefeitura de João Pessoa instituiu a criação da Gerência de Vigilância Sanitária. O órgão fiscaliza áreas como comércio de alimentos, hotéis, academias, distribuidoras e comércio de medicamentos, clínicas de saúde, comércio de produtos para saúde. Neste sentido, a atuação do órgão acontece de forma preventiva, com ações educativas; normativa (regulamentadora), fiscalizadora e, em última instância, punitiva.

“Todas as ações e fiscalizações da Vigilância são de extrema importância para garantir a saúde pública, pois visa monitorar e fiscalizar produtos, serviços e ambientes que possam representar riscos à saúde da população, contribuindo para prevenir doenças, controlar epidemias, e assegurar a qualidade e segurança dos alimentos, medicamentos, cosméticos e outros itens essenciais para o bem-estar das pessoas”, explica o gerente da Vigilância Sanitária de João Pessoa, Victor Viana.

Este ano, entre os meses de janeiro e maio, o órgão realizou 1.564 inspeções e emitiu 797 licenças sanitárias. Em 2023, foram realizadas 3.148 inspeções e emitidas 1.330 licenças. No primeiro biênio da atual gestão, a Vigilância Sanitária realizou 7.666 inspeções sanitárias e foram emitidos 2.420 licenciamentos.

“Ao longo de sua existência a Vigilância Sanitária da Capital evoluiu e, nos últimos anos temos buscado uma maior modernização, melhorando a assistência prestada e facilitando o acesso ao serviço por parte da população. Tudo isso pode ser observado nos números, quando em 2014 foram emitidas 799 licenças e este ano, entre janeiro e maio, foram 797 emissões”, destaca Victor Viana.

Com as melhorias, a GVS passou a ofertar uma gama de serviços online, sendo possível, por exemplo, a solicitação e emissão da licença sanitária para diversos tipos de comércio. O atendimento virtual acontece através da plataforma Aprova (https://joaopessoa.aprova.com.br/home) e pelo 1Doc (https://joaopessoa.1doc.com.br/). Na opção do 1Doc, deve ser colocado no assunto ‘GVS’ que será direcionado aos serviços disponíveis.

Além de todo o trabalho de orientação e fiscalização desenvolvido pela Vigilância Sanitária, o gerente do órgão reforça que, é importante que o consumidor também fique atendo aos produtos e serviços que está consumindo, observando sempre se há licença sanitária vigente para funcionamento, além da limpeza e higienização do local.

“Em caso de constatação de não conformidades, o consumidor pode formular a denúncia na Vigilância Sanitária de João Pessoa, através do número de telefone 3213-7545; por meio do aplicativo ‘João Pessoa na Palma da Mão’ ou através da Ouvidoria Setorial da Saúde pelo número 160 ou WhatsApp (83) 98845-5002”, orienta Victor.

A Vigilância Sanitária de João Pessoa está localizada na Avenida Epitácio Pessoa, em frente ao Assaí Atacadista. O atendimento presencial é de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, sem intervalo para almoço.

Assistência – Em caso de infecção por algum alimento contaminado, o usuário pode ser atendido em uma das quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de João Pessoa, que atendem casos de urgência e emergência 24h por dia, todos os dias da semana. As unidades ficam localizadas nos bairros de Manaíra (UPA Oceania), Valentina Figueiredo (UPA Célio Pires de Sá), Cruz das Armas (UPA Augusto Almeida Filho) e Bancários (UPA Dr. Luiz Lindbergh Farias).

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Paraíba

Colégio de Procuradores aprova PL e define reajuste salarial para efetivos e comissionados do MPPB

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O Colégio de Procuradores de Justiça aprovou o Projeto de Lei que fixa em 6% o percentual de reajuste salarial dos cargos efetivos e comissionados do quadro de pessoal dos serviços auxiliares do Ministério Público da Paraíba, a partir de fevereiro de 2025.

A 18ª sessão ordinária do ano, aconteceu de forma virtual na segunda-feira (11/11) e foi presidida pelo procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto, contando ainda com a participação dos procuradores de Justiça Antônio Sarmento (corregedor-geral), Alcides Jansen, Kátia Rejane Lucena, Alvaro Gadelha, Francisco Sagres, Vasti Cléa Lopes, Luciano Maracajá, Herbert Targino, Joaci Juvino, Aristóteles Santana, João Geraldo Barbosa, Francisco Lavor, Sônia Maia, José Guilherme Lemos, Maria Ferreira Lopes Roseno, Ana Lúcia Torres de Oliveira, Nilo Siqueira, Sócrates da Costa Agra, José Farias de Souza Filho, Francisco Glauberto Bezerra, Alexandre César Fernandes Teixeira e Luís Nicomedes de Figueiredo Neto.

O PGJ comunicou que participou, na semana passada, da reunião do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), em Brasília, que contou com a eleição do novo presidente da entidade, o procurador-geral do MPDFT, Georges Seigneur. Ele propôs um voto de aplauso ao novo presidente, tendo sido aprovado por unanimidade.

Antônio Hortêncio também informou que, na próxima semana, a partir do dia 4, terá início o 7º Congresso do Ministério Público da Região Nordeste, em João Pessoa. Nesse período também serão realizadas na capital paraibana reuniões ordinárias do CNPG, do Conselho Nacional de Corregedor-es-Gerais (CNCG), do Conselho Nacional de Ouvidores do MP (Cnomp) e do Colégio de Diretores de Escolas e Centros de Estudos do MP (Cdemp).

Também foi informado pelo procurador-geral que, nesta quarta-feira, será realizada a cerimônia do Prêmio CNMP 2024, em Brasília, e que o projeto do MPPB Pandora Speech é um dis finalistas na categoria “Tecnologias disruptivas ou emergentes”.

O corregedor-geral reforçou que, durante o encontro do CNCG, no dia 5, a promotora de Justiça Fabiana Lobo vai apresentar a atuação do MPPB na fiscalização das comunidades terapêuticas. Além disso, haverá a eleição do novo presidente da entidade.

O ouvidor do MPPB, procurador José Guilherme Lemos, também reiterou a realização da reunião do Cnomp em João Pessoa e informou que dois projetos estratégicos do MPPB serão apresentados aos ouvidores: “Vozes dos Silenciados”, pelos promotores Ricardo Alex Almeida Lins e Rodrigo Pires,  e “Educar para incluir”, pela promotora Liana Espínola. Ele anunciou ainda que o procurador Aristóteles Santana, que esteve à frente da Ouvidoria do MPPB no período 2020-2024, receberá a ordem do mérito pelo Cnomp.

O procurador João Geraldo Barbosa, diretor do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), também reforçou a realização da reunião do Cdemp em João Pessoa e comunicou que a primeira turma do curso sobre inteligência artificial terá início nesta segunda-feira (25/11). Outras turmas do curso já estão sendo planejadas para 2025.

O procurador Alcides Jansen propôs voto de aplauso ao presidente da OAB-PB, Harrison Targino, pela reeleição para o comando da entidade. Já o procurador Luis Nicomedes propôs voto de aplauso aos promotores Octávio Paulo Neto e Alberto Cartaxo, pelo reconhecimento do Prêmio Inovação J.Ex, extensivo a todos os integrantes do Núcleo de Gestão do Conhecimento (NGC). Os votos foram aprovados por unanimidade.

Durante a sessão, os procuradores parabenizaram o PGJ pelo projeto de reajuste dos servidores bem como o diretor e a equipe do Ceaf pelos cursos que estão sendo oferecidos.

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Oposição e situação se unem na Assembleia para aprovar aumento do percentual de Emendas Impositivas

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Os deputados estaduais das bancadas de oposição e da situação decidiram se unir para tentarem garantir um aumento do percentual das Emendas Impositivas que cada um terá direito no orçamento de 2025 na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

Segundo o deputado estadual Anderson Monteiro, a ideia de aprovação já é consenso dentre as alas na Assembleia.

O comentário do parlamentar foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta quarta-feira (27/11).

Confira o áudio:

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TJPB suspende Lei que amplia possibilidade de contratações de prestadores na Paraíba

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O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou, na sessão desta quarta-feira (27/11), a suspensão da eficácia de parte de uma Lei Estadual (12.563/2023), editada pelo governador João Azevêdo (PSB), que regulamenta a contratação temporária de servidores.

De acordo com esta matéria publicada pelo Jornal da Paraíba, a ação foi proposta pelo Ministério Público pelo fato de que a lei cria novas possibilidades de contratações temporárias em situações além do permitido na constituição e por um prazo de quatro anos, o que extrapolaria a razoabilidade da duração do contrato temporário.

O MP também questionou um trecho da lei que traz a expressão “mediante contrato administrativo padrão”, por entender que as contratações deveriam sempre ser feita por meio de processo seletivo.

O que foi derrubado
Na prática, os desembargadores suspenderam a eficácia de alguns dispositivos da lei, com efeito ex-nunc (a partir da decisão em diante) por prazo improrrogável de um ano.

Além da limitação de contratações por até quatro anos, foram suspensos os dispositivos que permitia contratação de prestadores para as áreas de:

  • Promoção de campanhas de saúde pública;
  • Implantação e manutenção de serviços essenciais à população, especialmente à continuidade de obras e a prestação dos serviços de segurança, água, esgoto e energia;
  • Execução de serviços técnicos, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras e serviços.
  • Suprimento de pessoal na área da educação, saúde, segurança e assistência social, nos casos de:

a) licença para repouso à gestante

b) licença para tratamento de saúde

c) licença por motivo de doença em pessoa da família

d) licença para o trato de interesse particular

e) exoneração

f) demissão

g) aposentadoria

h) falecimento

  • Realização de eventos patrocinados pelo Estado, tais como feiras, exposições, congressos e similares
  • Atividades desenvolvidas no âmbito de projetos do sistema de inteligência da Secretária de Estado da Segurança e da Defesa Social

Defesa do Estado
O procurador-geral do Estado, Fábio Brito, durante o julgamento do caso negou as irregularidades apontadas pelo Ministério Público. O advogado disse que as hipóteses se balizam no entendimento do STF.

“Essas circunstâncias se encaixam perfeitamente na disposição do tema 612 da repercussão geral do Supremo Tribunal Federal, de modo que todas essas situações tratadas têm por objetivo a contratação em circunstâncias específicas, voltadas a evitar a descontinuidade de serviços públicos essenciais e especialmente em áreas sensíveis como são as da educação, saúde e segurança”, defendeu.

Fábio Brito também disse que a suspensão da norma pode causar reflexos negativos para o funcionamento da administração pública. “não tem como substituir imediatamente esses contratados por servidores efetivos, uma vez que a realização de concurso público e a nomeação de servidores, todos sabem, demanda tempo. Pode trazer colapso na prestação de serviços essenciais e também provocará uma desorganização administrativa impactando diretamente a população”, afirmou.

O Estado ainda pode recorrer da decisão. (Clique aqui e leia a íntegra da matéria)

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