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Paraíba

Protocolos adotados no Hospital Edson Ramalho controlam índice de infecção hospitalar

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O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital do Servidor General Edson Ramalho (HSGER) está realizando visitas técnicas nos setores da unidade para manutenção do baixo índice de infecções dentro dos parâmetros definidos pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), que gerencia a instituição. Outras medidas de controle para oferecer um ambiente mais seguro à saúde dos pacientes são o acompanhamento da inserção de dispositivos invasivos e avaliação do uso racional de antimicrobianos.

Conforme a presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Wanja Lima, a equipe iniciou recentemente as visitas técnicas nos setores para avaliar os riscos e os índices de infecção, com posterior elaboração de relatórios. “Cada setor receberá um relatório mensal dos indicadores das infecções relacionadas à assistência à saúde. Nós montamos, neste ano, um programa de controle com metas a serem alcançadas, mas, caso necessário, podemos criar novos protocolos de prevenção de infecções”, explicou.

Para o coordenador médico da Cirurgia-Geral, Thyago Ferrer, o trabalho de acompanhamento da CCIH reflete diretamente no resultado final das cirurgias. “As ações permanentes da Comissão contribuem muito na segurança do paciente. Considerando que nosso hospital é referência em cirurgia, é importante essa verificação por outro setor. São verificados, por exemplo, o uso de adornos, como relógios, anéis, brincos e correntes, itens que não podem ser utilizados pelos profissionais na unidade hospitalar”, opinou.

Mesmo com o aumento do número de cirurgias no bloco cirúrgico do HSGER, a rotina de limpeza das salas de cirurgia segue critérios de segurança, de acordo com o grau de possível contaminação de cada procedimento, pontuou Wanja Lima. “Além disso, os materiais cirúrgicos passam pelo processo de limpeza e esterilização preconizados pelas normas. O controle de infecção de sítio cirúrgico é feito pela CCIH através de fichas de notificação distribuídas nos setores de egressos, como ambulatórios, maternidade e sala de sutura, bem como nas alas de internação”, afirmou a médica.

Segundo a coordenadora do SCIH, Luana Abrantes, o desafio do setor é prevenir danos aos pacientes, no que se refere às infecções relacionadas à assistência à saúde, bem como os prejuízos associados aos cuidados decorrentes dos processos de assistência. “Trabalhamos para termos um ambiente seguro, livre de infecção para os pacientes, seus acompanhantes e os nossos colaboradores”, comentou.

A inserção de dispositivos invasivos, a exemplo de cateteres, sondas e tubos podem acarretar infecções ao paciente, caso não haja um bom manejo e técnica adequada, apontou Luana Abrantes. “Adotamos medidas de boas práticas para inserção dos dispositivos (check list) e a otimização das práticas de manutenção (bundles)”, reforçou a coordenadora do SCIH.

Antimicrobianos – A CCIH também executa a política de controle e estímulo ao uso racional de antimicrobianos. “A equipe de infectologistas do HSGER realiza diariamente uma auditoria dos antimicrobianos prescritos, verificando a adequação da medicação à patologia e ao sítio de infecção, além do ajuste de dose e tempo de tratamento, quando necessário. Esse cuidado previne o uso inadequado de antibióticos e reduz a incidência de resistência antimicrobiana”, detalhou a médica Wanja Lima.

Luana Abrantes destacou que medidas simples como a higienização das mãos com água e sabão e o uso de máscara contribuem muito para que não haja infecções no ambiente hospitalar, assim como a abstenção do uso de adornos. O HSGER realiza a Campanha Adorno Zero, orientando sobre não usar acessórios.

As ações para o controle de infecções são desenvolvidas pela CCIH, com o engajamento de outros setores como o Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) e Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), além de setores como de higienização, laboratório, assistenciais e administrativos.

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Paraíba

Sistema Pardal registra 106 denúncias de supostas irregularidades eleitorais em CG e apenas 6 em JP

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Redação do Portal da Capital

O sistema Pardal, desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já recebeu até esta terça-feira (22/09) um total de 112 (cento e doze) denúncias de propagandas eleitorais supostamente irregulares na Paraíba. Delas, 106 (cento e seis) oriundas de Campina Grande e, apenas, 06 (seis), de João Pessoa, cidades onde haverá segundo turno nas Eleições 2024 em território paraibano.

Em Campina Grande, disputam o comando da Prefeitura local o atual prefeito Bruno Cunha Lima (União) e Jhnony Bezerra (PSB). Já em João Pessoa estão na disputa Cícero Lucena (PP), para reeleição à frente da administração municipal e, Marcelo Queiroga (PL),

As denúncias são encaminhadas inicialmente para a Ouvidoria Eleitoral paraibana que, por sua vez, faz uma triagem inicial e direciona as supostas propagandas eleitorais irregulares ou proibidas para o cartório eleitoral do município para que o juiz Eleitoral julgue a procedência dos fatos.

Outras irregularidades são encaminhadas diretamente ao Ministério Público Eleitoral (MPE), como denúncias referentes à propaganda eleitoral veiculada em rádio, TV ou internet, e outras irregularidades eleitorais relacionadas às Eleições.

Pardal

O sistema Pardal – Denúncias Eleitorais permite o envio de denúncias com indícios de práticas indevidas ou ilegais no âmbito da Justiça Eleitoral. Tais denúncias devem conter informações e evidências que ajudem a Justiça Eleitoral no combate às ilegalidades. A principal novidade para este ano é o uso da ferramenta para denunciar desvios nas campanhas eleitorais na internet. A versão atualizada do aplicativo pode ser baixada gratuitamente nas lojas de dispositivos móveis (faça o download no Google Play ou na App Store). As denúncias podem ser feitas apenas pelo aplicativo Pardal, disponível nos endereços abaixo:

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Paraíba

Avanço do Programa Mais Médicos beneficia população da Paraíba com 469 profissionais em atuação

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Redação do Portal da Capital

Em 2023, o Governo Federal retomou o Mais Médicos para responder ao desafio da presença de profissionais nos municípios distantes dos grandes centros e nas periferias das cidades. Menos de dois anos depois, o programa já alcança cerca de 80% dos 4,9 mil municípios com menos de 52 mil habitantes. Hoje, o Mais Médicos está presente em 3.901 dessas cidades, garantindo atendimento, principalmente nas regiões de vazio assistencial. O Ministério da Saúde calcula 26,9 milhões de pessoas com acesso à saúde. Na Paraíba, há 469 profissionais em atuação.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, vê o crescimento do programa como uma conquista. “É essencial, para o SUS, chegar a todo o país. O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, haviam menos 13 mil profissionais em atividade. Hoje, já ultrapassamos 25 mil médicos atuando no Brasil e queremos alcançar os 28 mil daqui pra frente”, defende.

O Mais Médicos avançou, sobretudo, entre os municípios de maior vulnerabilidade social: 60% dos médicos estão nessas localidades. Pela primeira vez na história do programa, o Ministério da Saúde abriu vagas para a Amazônia Legal. Nessa região, municípios de muito alta vulnerabilidade passaram a ter médicos pela primeira vez em 2023, como Amapá do Maranhão (MA), Anori (AM), Calcoene (AP), Lizarda (TO), Nhamunda (AM), Paranã (TO), Quaticuru (AM), Santa Isabel do Rio Negro (AM), Santa Luiza do Pará (PA), Joselandia (MA), Pium (TO), Rapousa (MA) e Senador Alexandre Costa (MA).

O Mais Médicos também cresceu na assistência à saúde indígena. Ainda no primeiro semestre de 2024, um edital do Mais Médicos abriu novas oportunidades para assistência aos povos tradicionais nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, os DSEIs. Foram ofertadas 196 vagas. Desde o início da atual gestão, a quantidade de médicos nos territórios indígenas mais do que dobrou, passando de 242 em 2022 para 570 profissionais atualmente, o que representa crescimento de 135%. Com o novo chamamento, a expectativa é ultrapassar 700 médicos em atuação nos territórios.

Incentivos para o programa

Um dos principais desafios no atendimento às regiões de difícil acesso, que historicamente sofrem com a falta de médicos, é a permanência dos profissionais. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde aponta que 41% dos participantes do programa desistem em busca de qualificação.

No Dia do Médico (18), o Ministério da Saúde reforça que a retomada do programa Mais Médicos trouxe aos profissionais oportunidade de aperfeiçoamento em saúde da família e comunidade, com incentivos e benefícios para atuação em áreas de maior vulnerabilidade social. Desde 2023, eles têm a possibilidade de fazer especialização e mestrado por meio da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, que integra os programas de formação, provimento e educação pelo trabalho no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Para apoiar a continuidade das médicas mulheres, também foi feita uma compensação para atingir o mesmo valor da bolsa durante o período de seis meses de licença maternidade, complementando o auxílio do INSS. Para os participantes do programa que se tornarem pais, está garantida licença com manutenção de 20 dias.

Ainda de forma inédita, neste ano, o programa ofertou vagas afirmativas, no regime de cotas, para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas. Com o incremento de profissionais na rede pública de saúde, 10 milhões de brasileiros serão beneficiados. Esse edital apresentou recorde de inscrições por vaga. Foram 33 mil inscrições no total, um índice de concorrência de 10,4 profissionais por vaga.

Saiba mais sobre o programa Mais Médicos

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Taxa de apreensão de armas na PB supera índice nacional; fuzil já é destaque nas capturas no Estado

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Redação do Portal da Capital

A Polícia da Paraíba apreendeu um total de 13 mil armas em quatro anos de atuação e a taxa de apreensão, que é de 80 por 100 mil habitantes, supera o índice nacional que é de 50 por 100 mil habitantes. Os números estão em um relatório elaborado pelo Instituto Sou da Paz em parceria com o Governo do Estado e apresentado nesta terça-feira (22/10).

Ainda segundo o mesmo relatório, especialistas observaram  uma alteração no perfil de armas apreendidas nos últimos dois anos, com a pistola tomando o lugar da velha espingarda. O revólver, mostra o relatório, segue no topo das apreensões, respondendo por cerca de 50% do total localizado em 2023 (3.197 armas).

Se em 2020 a quantidade de pistolas apreendidas representou 12% do total, no ano passado o montante passou para 28%. Situação contrária das espingardas, que no último ano representou 18% do total ante 33% naquele primeiro ano.

Em 2022 as espingardas representaram 21% das apreensões contra 22% das pistolas.

O fuzil, armamento visto em grande escala no Sudeste, como no Rio de Janeiro e em São Paulo, representou menos de 1% das capturas na Paraíba, assim como as metralhadoras.

Diretora de projetos do Instituto Sou da Paz, Natália Pollachi, vê dois movimentos simultâneos para o crescimento de uma e a queda de outra. “Um é a modernização geral do mercado de armas, porque as espingardas são armas mais antigas, mais presentes em ambientes rurais, armas mais difíceis de serem ocultadas pela roupa. Então, para um uso criminal, de fato, elas fazem menos sentido.”

“O aumento das pistolas vem tanto nesse movimento de modernização do mercado, mas também porque foram as armas mais compradas nos anos de flexibilização do acesso às armas de fogo no Brasil entre 2019 e 2022”, explica.

Pollachi afirmou existir uma conexão entro o mercado legal e o ilegal, no que chamou a atenção para a acesso facilitado de compra para as categorias que têm acesso aos calibres chamados de uso permitido e especialmente para as categorias que têm acesso aos calibres chamados de uso restrito, como os CACs.

Clique aqui e confira a íntegra das informações no seite da Folha.

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