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Paraíba

Paraíba inicia a Semana de Vacinação contra Poliomielite nas Escolas e Creches

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Com o objetivo de aumentar as coberturas vacinais contra a pólio que estão muito baixas em vários municípios, o Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES)/Gerência Executiva de Vigilância em Saúde (Gevs)/Gerência Executiva de Atenção à Saúde (Geas), está promovendo a Semana de Vacinação contra a Poliomielite nas Escolas do ensino infantil e creches, até a próxima sexta-feira (14), e vai acompanhar as ações de vacinação nas escolas de todo o estado.

A SES vai promover atividades de vacinação nas escolas durante a Campanha Nacional contra a Poliomielite para garantir que as crianças menores de 5 anos sejam protegidas, por meio de uma ação integrada de vacinação que acontece nas escolas de todo o estado para fortalecer a campanha e para que essas ações surtam o efeito desejado que é aumentar as coberturas vacinais nos municípios.

As escolas e creches do estado consistem em espaços estratégicos para vacinação de crianças, desse modo a SES irá acompanhar as ações da semana de vacinação contra a Poliomielite em todas as escolas do estado. Portanto, a semana de vacinação nas escolas facilitará o acesso do público-alvo à vacinação.

Atualmente, a Paraíba ocupa a 6ª posição do ranking dos estados na vacinação contra a Poliomielite, com 8,73% da cobertura vacinal – percentual muito baixo para o estado que é uma referência em vacinação. Entretanto, o estado apresenta dois municípios que alcançaram a meta de vacinação da campanha contra poliomielite que foram Zabelê com 100,83% da cobertura e São José dos Cordeiros com 100,67%. A meta é vacinar, no mínimo, 95% das crianças de 1 ano a menores de 5 anos de idade. Na Paraíba, são 216.989 mil crianças a serem vacinadas.

Os municípios de Belém do Brejo do Cruz, Brejo dos Santos, Coxixola, Gurjão, Mãe d’Água, Marcação, Nova Floresta, São José de Princesa, Tenório, Triunfo e Vieirópolis estão com coberturas zeradas. Apenas 13 municípios estão com cobertura maior de 50% e menor de 90%; e 208 municípios estão com cobertura menor de 50%.

De acordo com a chefe do Núcleo de Imunização da SES, Márcia Mayara, a Paraíba já foi reconhecida nacionalmente, em 2022, como o primeiro estado a atingir a cobertura vacinal contra a pólio, entretanto a cobertura vacinal deste ano está muito baixa e o objetivo da SES é vacinar todas as crianças do estado para elevar a cobertura vacinal contra a Poliomielite e erradicar a doença por meio da vacinação.

Para isso ela lembra que a comunidade escolar, bem como os pais e responsáveis pelas crianças são peças fundamentais para o sucesso da vacinação nas escolas. “As crianças menores de cinco anos vão ser vacinadas nas unidades escolares e vamos acompanhar de perto a vacinação, entretanto as que não forem vacinadas podem ser levadas, por seus pais e responsáveis, até uma unidade de saúde mais próxima de sua casa para tomar a vacina”, falou.

De acordo com o pediatra e diretor técnico do Complexo Pediátrico Arlinda Marques, Ariano Brilhante, a pólio é uma doença perigosa que foi erradicada há mais de 30 anos no Brasil, mas tem o risco de voltar a acontecer por causa da baixa vacinação. A vacina é a principal forma de prevenção da doença, protegendo não só a pessoa vacinada, mas também a população em geral. É importante garantir que todos se vacinem para evitar a propagação da doença.

“A pólio é uma doença traiçoeira, porque causa danos irreversíveis. O vírus afeta diretamente o sistema nervoso central, e por isso causa paralisia, e por isso o tratamento é tão prolongado e tão custoso. A gente vê que a principal forma de prevenção é a vacina. A vacina tem duas formas: a injetável, que acontece quando a criança é bebezinha, e os reforços que acontecem na forma de gotinha. Por isso que o Zé Gotinha que conhecemos ficou tão famoso, pois motivou tantas campanhas de vacinação contra a pólio, e que hoje em dia é inclusive um símbolo de vacinação. É importante frisar que a vacina é a principal forma de prevenção da doença, tanto de proteção própria como de proteção das outras pessoas da população”, pontuou.

A SES vai fazer o acompanhamento das ações de vacinação nas escolas infantil e creches nas seguintes cidades: João Pessoa (CMEI Rebeca Cristina Alves Simões); Guarabira (Escola Paulo Brandão); Campina Grande (EMEIF Padre Emidio Viana Correia); Cuité (Benedito Venâncio dos Santos); Monteiro (CEI Maria do Socorro); Patos (Creche Dona Nini); Itaporanga (Berçario Mariana); Catolé do Rocha (Creche Municipal Romulo Maia); Cajazeiras (Creche Municipal São José); Sousa (Creche Pré-infatil Idelzuite Pires de Sá); Princesa Isabel (Creche Municipal Unidade VI, Creche Salviana Nunes da Silva e Creche Comunitária Inês Diniz); e Itabaiana (Creche tia Hilda Cardoso Açude das  Pedras).

A poliomielite (paralisia infantil) é uma doença contagiosa aguda grave caracterizada por um quadro de paralisia flácida causada pelo poliovírus selvagem (PVS) tipo 1, 2 ou 3, que, em geral, acomete os membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível.  Para tanto, essa estratégia de vacinação é fundamental para a redução do risco de reintrodução do poliovírus no Brasil, uma vez que a doença se encontra eliminada no País desde 1994.

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Paraíba

R$ 85 mi: PB e mais sete Estados serão beneficiados com recursos para regularização fundiária

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (28/11), o decreto que cria o programa Periferia Viva, para promover a melhoria das condições de vida nas comunidades. São mais de 30 políticas pactuadas entre ministérios, para fomentar investimentos nas periferias. Só de recursos do Novo PAC serão mais de R$ 7 bilhões. A Paraíba e mais sete Estados serão beneficiados com valor superior a R$ 85 milhões.

“Hoje é o dia em que a periferia desse país se torna visível para o governo e para a sociedade. Vocês não serão mais invisíveis, nós estaremos enxergando vocês”, enfatizou Lula, durante a cerimônia de lançamento do programa no Palácio do Planalto.

Ele pontuou que as necessidades que os moradores de periferias têm atualmente são resultado do descaso do poder público ao longo de décadas. “Eu digo sempre que os prefeitos que entraram nesse país, a partir dos anos 80, na verdade, não estão governando, estão recuperando o descaso que foi feito nos anos 50, 60, no auge do êxodo rural. Porque as pessoas vinham para a cidade sem nenhum preparo, não tinha nenhum preparo para receber, e as pessoas iam para onde a polícia deixava”, afirmou.

“Nós queremos construir neste país uma sociedade civilizada, onde todos têm direitos, mas todos respeitam os direitos dos outros. Onde a gente possa torcer para times diferentes, sem brigar. Onde a gente pode professar uma religião sem ser inimigo da outra, pode votar no candidato sem precisar virar inimigo do outro. É isso que a gente precisa nesse país, para que a gente possa garantir para vocês um programa como esse, chamado Periferia Viva”, declarou Lula.

EIXOS – O Periferia Viva é um programa de urbanização de favelas com foco em quatro eixos: Infraestrutura urbana; Equipamentos sociais; Fortalecimento social e comunitário; e Inovação, tecnologia e oportunidades.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA — Cerca de 19 mil contratos de regularização fundiária e melhorias habitacionais, em oito estados brasileiros, com investimento federal superior a R$ 85 milhões, também foram anunciados durante o evento. Serão 15.097 unidades (regularização fundiária) e mais 4.285 unidades para Melhoria Habitacional, nos estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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Em Brasília, governadores se reúnem com Lewandowisk e debatem sobre PEC da Segurança Pública

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O governador João Azevêdo (PSB) participou, na quinta-feira (28/11), no Palácio do Buriti, em Brasília, do 10º Fórum Nacional de Governadores. O encontro contou com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, oportunidade em que foi debatida a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

Durante a reunião, o ministro afirmou que o governo federal está à disposição para receber propostas dos governadores à PEC e destacou a importância do intercâmbio de informações com os gestores estaduais.

Um novo encontro com os governadores foi marcado para o início de dezembro, com a apresentação de novas sugestões, com o objetivo de fortalecer o combate ao crime organizado no país.

Dentre os pontos previstos na PEC estão a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública e da Política Penitenciária e a criação de um Conselho Nacional de Segurança Pública, com a presença de estados e municípios.

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Projeto-piloto para promoção da paz nas escolas é implantado em Campina Grande

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O Centro Judiciário de Justiça Restaurativa de Campina Grande (Cejure-CG) e a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação, se uniram para implantar um projeto-piloto que levará ações às escolas no sentido de promover a cultura da paz entre a comunidade escolar. O projeto deve ser iniciado em fevereiro de 2025 e será voltado aos alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental I e do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II.

As definições aconteceram na segunda-feira (25), durante reunião entre a coordenadora do Cejure, juíza Ivna Mozart, o secretário de Educação de Campina Grande, Raimundo Asfora Neto, e a gerente de projetos da prefeitura, Fabíola Alessandra Gomes Gaudêncio, na sede do Centro. A magistrada informou que durante o encontro já foi iniciado o planejamento para logística da operacionalização das ações.

“A escola, como ambiência comunitária primeira de crianças e jovens, mostra-se como um terreno fértil para o desenvolvimento da cultura da não violência. Oferecer práticas restaurativas no ambiente escolar é, sobretudo, realizar um investimento no futuro e no presente. Investimento este que, certamente, impactará positivamente na redução de situações conflitivas remetidas para o Poder Judiciário”, ressaltou a juíza Ivna Mozart.

Durante a reunião, foi apresentado o Projeto: ‘Práticas Restaurativas nas escolas: um olhar coletivo em prol da promoção da cultura de paz e cidadania’, idealizado pelas mediadoras de conflitos, facilitadoras de círculos de construção de paz e advogadas, Joselma Lacerda, Lúcia Queiroz e Tatianne Lacerda. Elas também estavam presentes na reunião, com a servidora do Cejure, Giselda Vidal de Lima.

O projeto consiste na implementação de um programa de práticas restaurativas nas escolas por meio de diagnóstico preliminar do ambiente escolar, realizado através de visitas in loco para identificação dos gargalos mais conflituosos no aparelho educacional, realização de oficinas entre a comunidade escolar e aplicação de um Ciclo de Círculos de Construção de Paz com o intuito de prevenir e resolver conflitos, fortalecer as relações interpessoais e promover um ambiente de respeito mútuo e inclusão.

“Entendendo o conflito como uma condição inerente à condição humana e que precisa ser visto como forma de aprendizagem e transformação, e sendo o ambiente escolar um espaço de convivência social e formação cidadã, o presente projeto pretende, através das práticas restaurativas, promover um ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor como forma de prevenção e redução das formas de violência”, ressaltou Joselma Lacerda.

Ela explicou, ainda, que, o projeto se coaduna com o que já estabelecem os incisos IX e X art. 12  da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), quando apontam que os estabelecimentos de ensino devem promover ações destinadas à cultura de paz e medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, em especial o bullying.

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