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Paraíba

Maior São João do Mundo: público aprova ampliação do PP e integração ao Parque Evaldo Cruz

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A edição 2024 d’O Maior São João do Mundo começou na noite da quarta-feira (29/05) com um novo layout e espaços ampliados, resultado das recentes obras de ampliação do Parque do Povo e integração ao Parque Evaldo Cruz. O evento, conhecido por celebrar o forró e as tradições nordestinas, recebeu aprovação massiva do público pelas melhorias realizadas.

A primeira das 33 noites de muita música no Parque do Povo em Campina Grande ocorreu com um público de milhares de visitantes.

O novo layout proporcionou um espaço mais amplo e confortável para os forrozeiros, que agora contam com mais opções de shows. Além do Palco Principal, onde artistas renomados como Samya Maia, Santanna, Alcymar Monteiro e Flávio José se apresentaram, outros palcos, como a Pirâmide do Parque do Povo e o Palco Cultural, ofereceram uma variedade de bandas e trios de forró, grupos folclóricos e outras manifestações culturais.

O prefeito Bruno Cunha Lima falou com a imprensa antes de subir ao palco, durante o terceiro show da noite, do cantor Alcymar Monteiro. Ele considera a 41ª edição do evento a maior de todos os tempos.

“Esse é o maior Maior São João do Mundo, devido a ampliação da área do Parque do Povo e devido a revitalização do Parque Evaldo Cruz, o Açude Novo. Esse Parque do Povo que teve o seu primeiro layout realizado na década de 1990, com o então prefeito Cássio Cunha Lima, depois recebeu mais incrementos com a prefeita Cozete Barbosa e foi também melhorado na gestão do prefeito Veneziano Vital do Rego. E seguimos mantendo e renovando essa tradição e desenhando uma ótima festa para quem prestigia”, enfatizou.

A primeira atração da noite foi a cantora Samya Maia, que também abriu o evento do Distrito de Galante. “Estou feliz de estar abrindo o São João de Campina, realmente foi uma noite memorável. Essa festa é muito importante para todo o Brasil, especialmente para a Paraíba, porque além de trazer diversão, ela fomenta a economia da cidade, e as pessoas esperam por isso, para participar”, comentou.

Santanna Cantador foi o segundo a subir no palco e falou especificamente sobre a cultura e o povo nordestino. “A gente (nordestinos) é um projeto de vida. Nós simplesmente transmitimos pra vocês o que nós aprendemos com nossos ancestrais. Quando a gente sabe de onde veio, fica mais fácil saber pra onde vai. É uma honra estar aqui. Quando estou no topo da Serra da Borborema, eu estou no topo do mundo. Passa um filme na cabeça, lembrando Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Marinez, Assisão… estão todos aqui, os que partiram, eles sobem com a gente no palco”, disse.

O terceiro show da noite foi o de Alcymar Monteiro, que trouxe bailarinos para representar a cultura popular. “Mais uma vez estamos aqui neste palco que tanto nos emociona. É um prazer imenso estar entre artistas de tanto renome e estar numa cidade que prima pela festa mais tradicional do Nordeste”, comentou. Durante o show de Alcymar aconteceu a tradicional queima de fogos do Maior São João do Mundo.

Flavio José foi o último artista a se apresentar no palco do Maior São João do Mundo. Ele expressou alegria em participar mais um ano das festividades de Campina Grande. “Eu tenho muita coisa em comum com Deus. Eu acho que eu cheguei até aqui trazido pelas mãos Dele, com certeza. É muito importante esse evento para nossa cultura, para nossa festa, tanto que é uma esperança para os artistas que estão começando na carreira. O forró é muito importante para essas pessoas que frequentam o Parque do Povo”, concluiu.

As obras que interligaram o Quartel General do Forró ao Parque Evaldo Cruz foram destacadas como um ponto crucial para a melhoria da experiência dos visitantes. Com essa integração, os frequentadores passaram a ter mais áreas para aproveitar as festividades, favorecendo a circulação e proporcionando maior conforto.

O Maior São João do Mundo, que atrai milhares de turistas e moradores locais todos os anos, fortalece ainda mais sua posição como um dos principais eventos culturais do Brasil. A ampliação dos espaços e a requalificação dos parques são vistos como um marco positivo, garantindo que a celebração continue a crescer e a encantar o público com a riqueza da cultura nordestina.

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Paraíba

Paraíba recebe R$ 17,1 milhões para avançar no Programa Mais Acesso a Especialistas

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Redação do Portal da Capital

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, apresentou na terça-feira (10/12), durante a XVI Reunião do Fórum Nacional dos Governadores, em Brasília, os avanços da nova fase do Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE). A iniciativa marca a modernização do Sistema Único de Saúde (SUS) com foco na redução de filas, maior eficiência no atendimento e integração entre as atenções primária e especializada.

Na reunião foram assinados os Planos de Ação Regional (PARs) propostos por entes federados e aprovados pelo Ministério da Saúde. Até o momento, foram enviados 136 planos de ação regionais, abrangendo 167,9 milhões de habitantes.

Depois da aprovação dos Planos, vem a etapa seguinte para a concretização do programa: a implantação dos Núcleos de Gestão e Regulação, que têm como objetivo apoiar a implementação dos dispositivos que estruturarão o programa nas localidades, a da telessaúde, que vai tornar o atendimento mais eficiente, integrado e digital. Para 2024, a Paraíba receberá R$ 17,1 milhões, parte dos R$ 557,8 milhões que serão repassados aos gestores para a implementação dos Núcleos e 30% do valor dos planos de ação aprovados

O PMAE traz inovações como a incorporação de um modelo de remuneração baseado no cuidado integral, que prioriza o paciente. Para isso, estão sendo investidos R$ 2,4 bilhões nas áreas de oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia. A nova etapa também aproveita a experiência bem-sucedida do Programa Nacional de Redução de Filas (PNRF) e conta com um investimento de R$ 1,2 bilhão para as cirurgias eletivas.

“O Programa Mais Acesso a Especialistas busca reduzir o tempo de espera e melhorar o atendimento à população. Essa é uma construção coletiva, fruto da parceria com secretários de saúde estaduais e municipais, governadores e gestores do SUS. É um trabalho integrado que reflete a dedicação de toda a equipe do Ministério da Saúde”, destacou Nísia Trindade.

Integração digital e prazos mais curtos

Outro destaque mencionado é a transformação digital do SUS, com o uso intensivo de telessaúde e teleinterconsultas para conectar a atenção primária à especializada. “Estamos trabalhando para integrar os dados de saúde em uma rede nacional. Essa transição tecnológica vai permitir um monitoramento mais eficiente e reduzir problemas como o absenteísmo nas consultas, garantindo um sistema mais ágil e acessível”, explicou Nísia.

O PMAE foca em especialidades que historicamente enfrentam gargalos no sistema de saúde, como a oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia. O objetivo é oferecer prazos mais curtos para diagnóstico e tratamento. “Na oncologia, por exemplo, a oferta integrada incluirá consulta médica, biópsias e exames necessários, garantindo a continuidade do cuidado e integrando o programa de redução de filas para cirurgias eletivas”, destacou Nísia. 

Adesão em todo o país

Mais Acesso a Especialistas já alcançou adesão de 100% dos estados e do Distrito Federal, além de 97,9% dos municípios.

Conforme lembrou a ministra, o programa é inspirado em modelos internacionais, como os do Canadá e da Espanha, e representa um avanço significativo na oferta de cuidados de saúde especializados, promovendo qualidade, acessibilidade e eficiência para a população brasileira.

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Paraíba

MEC confirma: Estado da Paraíba pactuou 17,2 mil matrículas de tempo integral

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Redação do Portal da Capital

O Estado da Paraíba pactuou 17,2 mil matrículas de tempo integral, após o período de redistribuição de matrículas do segundo ciclo do Programa Escola em Tempo Integral do Ministério da Educação (MEC). Além da rede estadual, 215 redes municipais planejaram as matrículas para o período de 2024-2025. Isso corresponde a 96,4% das secretarias de educação municipais.

Na rede estadual, foram pactuadas 3.381 matrículas de tempo integral e os municípios paraibanos pactuaram 13,8 mil.

Em toda a região Nordeste, foram planejadas 293.938 matrículas de tempo integral. Nas redes estaduais foram pactuadas 113.620 e nas municipais foram 180.318. Ao todo, 1.753 redes municipais da região Nordeste planejaram matrículas de tempo integral para o ciclo 2024-2025, o que corresponde a 97,8% das redes da região

No Brasil, foram pactuadas 943.248 matrículas por 5.097 municípios, pelos 26 Estados e pelo Distrito Federal. O número corresponde a 92,8% das vagas ofertadas.

Tempo integral – O Programa Escola em Tempo Integral é uma estratégia para induzir a criação de matrículas em tempo integral em todas as etapas e modalidades da educação básica. Coordenado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, o programa busca viabilizar o cumprimento da Meta 6 do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024 (Lei nº 13.005/2014), política de Estado construída pela sociedade e aprovada pelo parlamento brasileiro.

No primeiro ciclo do Escola em Tempo Integral, executado entre 2023 e 2024, os municípios, os estados e o Distrito Federal declararam 965.121 matrículas de tempo integral. Até 2026, o governo federal apoiará a criação de 3,2 milhões de novas matrículas de tempo integral em todas as etapas e modalidades.

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MTE retira 111 crianças e adolescentes de trabalho infantil na Paraíba

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O Ministério do Trabalho realizou, entre os dias 27 de novembro e 1º de dezembro, uma ampla operação de combate ao trabalho infantil nas feiras livres e mercados públicos das cidades de João Pessoa, Campina Grande e Bayeux, na Paraíba, esultando na retirada de 111 crianças e adolescentes de situações graves de exploração de trabalho infantil.

Durante a operação, os auditores-fiscais do Trabalho identificaram crianças e adolescentes, com idades entre 7 e 17 anos, desempenhando atividades classificadas como algumas das piores formas de trabalho infantil, conforme o Decreto nº 6.481/2008. Em muitos casos, essas crianças e adolescentes enfrentavam jornadas de trabalho exaustivas que começavam ainda de madrugada.

De acordo com a equipe de fiscalização, as crianças e adolescentes estavam envolvidos em atividades como a venda de produtos ao ar livre, carregamento de mercadorias e manuseio de instrumentos perfurocortantes. Eles estavam expostos a condições extremas, como a radiação solar e a chuva, além de realizar esforços físicos intensos, o que aumentava os riscos de acidentes graves, como ferimentos, mutilações e atropelamentos.

No Mercado Público de Bayeux, foram encontrados uma menina de sete anos vendendo verduras e outra de onze anos, envolvida no corte e venda de frangos. Ambas estavam executando atividades classificadas entre as piores formas de trabalho infantil, conforme os itens 73 e 81 da Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil (Decreto nº 6.481/2008), que proíbem o trabalho infantil em logradouros públicos e o manuseio de instrumentos cortantes.

No intuito de garantir os direitos fundamentais de crianças e adolescentes, a auditoria-fiscal do Trabalho encaminhou os dados dessas crianças à rede de proteção, para que sejam incluídas em políticas públicas voltadas para a assistência social, saúde e educação. Já os adolescentes a partir de 14 anos serão direcionados a programas de aprendizagem profissional, os quais oferecem qualificação, experiência prática em ambientes de trabalho seguros e protegidos, além de assegurar o cumprimento de todos os direitos trabalhistas e previdenciários.

O auditor-fiscal do Trabalho, Eugênio Marques, membro da Coordenação Nacional de Fiscalização do Trabalho Infantil, destacou que a situação observada nas feiras fiscalizadas é recorrente, com muitas crianças e adolescentes envolvidos em atividades como o carregamento de mercadorias em carros de mão, trabalho em açougues públicos e venda de produtos em barracas, frequentemente sem a presença dos pais. Além disso, foi constatado que vários adolescentes estavam fora da escola, o que agrava ainda mais os danos ao seu desenvolvimento pessoal e educacional.

“A Auditoria Fiscal do Trabalho busca, por meio de ações planejadas e de uma atuação articulada, construir soluções permanentes e sustentáveis, evitando o retorno das crianças e adolescentes a situações de exploração do trabalho infantil”, explica Eugênio Marques.

Como denunciar?

Dados oficiais sobre ações de combate ao trabalho análogo à escravidão no Brasil estão disponíveis no Painel de Informações e Estatísticas da Inspeção do Trabalho no Brasil. Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo Sistema Ipê.

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